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segunda-feira, 18 de abril de 2016

"Sabe tchururu"... A "conquista" de Buchecha na fila para subir no Bota


Fã do cantor e um dos heróis do título alvinegro na Taça GB Sub-20, volante cobrador de pênaltis espera sua vez de ter experiência no profissional: "Minha hora vai chegar"









O título do Botafogo na Taça Guanabara Sub-20 teve o goleiro Victor Hugo, autor de duas defesas na disputa por pênaltis, como o herói. Mas o protagonismo pode ser dividido com o volante Bucheca, dono de um gol no primeiro jogo da decisão e quem correu para o abraço após converter a cobrança decisiva na marca da cal (veja no vídeo acima). A "conquista" - nome de uma famosa música do cantor que é xará do jovem alvinegro - coroa a dedicação do garoto de 19 anos, morador de Maricá e que viaja todo dia cerca de 50km de ônibus para os treinos. Entretanto, o momento mais aguardado ainda está por vir: ter a sua primeira experiência entre os profissionais.


O Botafogo, que vem apostando alto na garotada e conta com metade de seu plantel principal de pratas da casa, também tem feito uma espécie de transição puxando jogadores do sub-20 para períodos de treinos com os profissionais. Do elenco de juniores, o zagueiro Marcelo, o lateral-esquerdo Victor Lindenberg e o volante Matheus Fernandes, além dos goleiros Victor Hugo, Matheus Cabral, Diego Terra e Lucão, já tiveram essa fase de experiência. Em sua último ano de base, Buchecha sabe (tchururu) que logo pode ser a sua vez na fila para subir.


- Se Deus quiser, a minha hora vai chegar. A ansiedade é cada dia maior - admitiu o jovem, que tem contrato até o junho de 2017 e é amigo de Ribamar, Leandrinho e Diego no profissional.


Buchecha corre para o abraço após cobrança do título: jovem é destaque nos pênaltis (Foto:Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Buchecha chegou ao Alvinegro em agosto de 2014, mas o apelido é mais antigo. Foi dado pelo amigo Hiago, com quem jogava em 2010 no São Cristóvão. O motivo? As "bochechas realçadas" e a fisionomia do cantor de funk e pop, de quem é fã. Em campo, a semelhança é com Fernandes, segundo o próprio volante apontou ao ser questionado com quem mais se parecia no time principal.

Sou mais um segundo volante,
que sai para o jogo. Meu estilo é parecido com o do Fernandes: técnico, marcação e finalização"
Buchecha, volante do sub-20 do Botafogo


- Sou mais um segundo volante, que sai para o jogo. Meu estilo é parecido com o do Fernandes: técnico, marcação e finalização.


Mas se fosse comparar só os pênaltis, a semelhança passa a ser com Rodrigo Lindoso. Assim como o volante profissional, o jovem é o cobrador oficial em sua categoria e também tem três gols na temporada, todos saindo da marca da cal. As duas cobranças na final contra o Fluminense foram perfeitas, na altura do ângulo esquerdo do goleiro, sem chances de defesa.


- Eu treino muito pênalti e sempre era o cobrador por onde passei. Pessoal brinca comigo falando que pareço até o Nenê, do Vasco, por causa dos gols de pênalti. Eu tenho um conto em que costumo ter mais confiança e bato sempre alto - explicou o garoto, que completa 20 anos em junho.


Subir para o profissional é um sonho, mas não é algo que tire o sono de Buchecha. Tanto que ele teve a oportunidade de disputar a Série B do Carioca emprestado ao time principal do Gonçalense - parceria que acabou desfeita recentemente pelo Botafogo -, mas preferiu seguir no Alvinegro. Enquanto espera sua vez na fila, o volante garante empenho total para conquistar também a Taça Rio e faturar o título estadual sem a necessidade de finais com o campeão de cada turno.


Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

Ricardo admite ter que evoluir ataque e lamenta: "Queria vantagem na semi"


Técnico do Botafogo fala em "melhorar parte ofensiva para conseguir a classificação" à final do Carioca, mas mostra otimismo: "Estou bastante confiante na nossa equipe"








Com a derrota do Fluminense para o Vasco, o Botafogo precisava golear o Boavista por no mínimo 4 a 0 para passar o rival no saldo de gols e terminasse a Taça Guanabara em segundo lugar, posto que permitiria ao Alvinegro jogar pelo empate na semifinal do Campeonato Carioca contra o próprio Tricolor. O time de Ricardo Gomes até ganhou, mas a vitória foi magra: 1 a 0 na tarde deste domingo, em Bacaxá (veja os melhores momentos no vídeo acima). O treinador admitiu a necessidade de evoluir a parte ofensiva de sua equipe e lamentou não ter conquistado a vantagem na disputa por uma vaga na decisão do estadual.


- Acho que não vamos mudar a postura. Fizemos bons jogos contra o Fluminense, mas agora está diferente com o Levir (Culpi). Nós com certeza temos que melhorar a parte ofensiva para conseguir a classificação. Perdemos essa diferença no último minuto daquele jogo, essa foi a diferença de pontuação (com um ponto a mais, Botafogo teria terminado em segundo lugar). Vamos ver essa forma de disputa. Uma coisa é o Flu no primeiro, no segundo, com outro treinador, e agora é uma decisão. Estou bastante confiante na nossa equipe, mas queria a vantagem (na semifinal) - lamentou o comandante.

Mesmo sem vantagem, Ricardo Gomes disse estar confiante em chegar à final (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Após ter tido a melhor campanha na primeira fase do Carioca, o Botafogo terminou a Taça Guanabara em terceiro lugar com 14 pontos, empatado com o Fluminense, mas atrás no saldo de gols. O Alvinegro vai enfrentar o Tricolor em jogo único no próximo final de semana, ainda sem local definido, valendo uma vaga na decisão do campeonato estadual.


Confira outros trechos da entrevista coletiva de Ricardo Gomes:


VANTAGEM PERDIDA
Era nossa ideia. Mas não conseguimos fazer o placar nem de longe. Mesmo porque no primeiro tempo foi bem equilibrado, com o Boavista até um pouco melhor. Mas depois, no segundo tempo, foi bem melhor, dominamos o jogo. O gramado não é dos melhores. Eu não estava vendo o Jefferson pela iluminação no fim do jogo. Coisas que em 2016 a gente ainda está passando. É uma pena. Pensando já no Fluminense para conseguirmos a classificação para a final.


ESCOLHA NO ATAQUE
Tínhamos o Ribamar, que estava em recuperação a semana toda. O Luís Henrique estava com cartão e não estava muito bem. Temos que ter a semana boa para fazer um bom jogo. Tivemos 0 a 0 em um jogo só, contra o Vasco. Tínhamos um ótimo padrão de jogo definido, mas temos que melhorar, não é de agora. Melhorar a parte ofensiva e já aconteceu isso no segundo tempo. No primeiro tiveram poucas chances, com o time desequilibrado. No segundo tempo, já era um time equilibrado e com chances de gol.


LEANDRINHO
Teve a sua oportunidade. Não é primeira vez que entra bem. Hoje entrou bem, marcou e deu a vitória. Pela pouca idade, é eufórico e merecido.


FORMAÇÃO PARA SEMIFINAL
Nós tínhamos Airton, defensivo, Fernandes e Lindoso que são jogadores com possibilidades de armar diferente. Temos um bom elenco, equilibrado. Não vou decidir agora, claro. Mas tenho essas duas possibilidades, que nos dois últimos jogos foram dois ofensivos. Mas agora é decisão.


ILUMINAÇÃO
Acho que não passou pela minha cabeça encerrar o jogo, mas deve ter passado pela do juiz. Na verdade, o jogo foi parado por um drone, não foi? Não é fácil .Ninguém está robusto financeiramente, mas temos que melhorar nosso campeonato.

ALEX
Isso foi citado na reunião da diretoria. É uma possibilidade, só isso, mas as coisas não ocorreram tão bem. Ele tem qualidades, mas tenho um elenco. O Leandrinho com 19 anos está precisando de um lugar ao sol e vai conseguir. Sem Alex, estamos com o Leandrinho. Não estou triste, não. A formação do Botafogo é muito boa. Vamos apostar num bom ano com uma boa formação.


FONTE: GE/Por GloboEsporte.com/Saquarema, RJ

Botafogo adia Caio Martins para 2017 e ainda busca casa para o Brasileirão


Reforma no estádio de Niterói deve começar ainda esse ano para liberar palco no próximo Carioca. Plano por Juiz de Fora ainda depende de liberação de aeroporto




O Botafogo ainda não sabe onde jogará a semifinal do Campeonato Carioca e nem onde mandará suas partidas no Brasileirão. No último sábado, torcedores alvinegros tiveram a experiência de voltar ao Caio Martins para acompanhar a final da Taça Guanabara Sub-20. Mas não vai ser este ano que eles poderão matar a saudade de um duelo dos profissionais no local. A diretoria não conseguiu recursos para fazer a reforma necessária no estádio para ampliar sua capacidade a tempo de fazer dele sua casa na competição nacional. Porém, não desistiu da utilização do palco, só precisou adiar a ideia para 2017. O clube planeja usar parte das próximas cotas de televisão para iniciar a obra nesta temporada e já ter o estádio no estadual seguinte. A informação foi divulgada pela "Rádio Tupi" e confirmada pelo GloboEsporte.com.

Cerca de 1.500 alvinegros foram ao Caio Martins e viram o título do Bota no sub-20 (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Sem ter mais a opção do Caio Martins, o Botafogo segue à procura de uma casa para o Campeonato Brasileiro. A possibilidade mais forte segue sendo o Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, em Juiz de Fora (MG), região com grande número de botafoguenses - são os segundos maiores nas redes sociais do município, de acordo com o "mapa de curtidas", parceria do GloboEsporte.com com o "Facebook". Apesar dos 184km de distância do Rio de Janeiro, a viagem de aproximadamente duas horas não é considerada longa pelo Alvinegro. Mas para se tornar viável para a chegada dos adversários de outros estados, é preciso liberar o pequeno aeroporto da cidade para receber esses voos.


A diretoria do Botafogo está convencida de que Juiz de Fora é uma boa opção, menos para clássicos. Após o jogo contra o Flamengo, no dia 2 de abril, os dois times precisaram esperar por aproximadamente uma hora e meia para saírem do estádio. A polícia segurou os ônibus por causa de tumultos envolvendo as duas torcidas nas ruas de acesso. Também houve relatos de confusão do lado de fora com organizadas quando o jogo já havia começado. E a Polícia Militar registrou um furto de R$ 11.500 na bilheteria 2 do portão 8.


Outra possibilidade é São Januário. A utilização da casa do Vasco, por sua vez, depende da inauguração do campo anexo, a fim de não sobrecarregar o gramado de São Januário. O local está em fase de construção, com previsão para ficar pronto no meio do ano. Independentemente da escolha do estádio, são grandes as chances de o Botafogo levar jogos, ao longo do campeonato, para outras praças, como Cariacica (ES) e Manaus. A cidade capixaba vem recebendo o Alvinegro desde a pré-temporada, e representantes da Arena da Amazônia já procuraram a diretoria para propor partidas no palco.

Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro

Jefferson é fundamental para a tática "modesta" do Botafogo, diz Capita


Carlos Alberto Torres afirma que, sem o goleiro, estratégia de não sofrer gols seria impossível. Raphael Rezende critica Salgueiro como meia diante do Boavista




Já classificado para a semifinal do Campeonato Carioca, o Botafogo venceu o Boavista por 1 a 0, neste domingo, e terá pela frente o Fluminense, em busca de uma vaga na decisão do estadual (assista aos melhores momentos). Para o comentarista Carlos Alberto Torres, o Alvinegro tem um elenco modesto e, por isso, tem conseguido bons resultados na competição. No entanto, nada daria certo sem o goleiro Jefferson, na sua opinião.





- O Botafogo joga dentro daquela modéstia. Todo mundo sabe que não é um timaço, todo mundo no Botafogo sabe disso. Tenho certeza de que os jogadores estão conscientes desta modéstia técnica do time. Então, tem que seguir a orientação do Ricardo (Gomes, técnico). E o Ricardo armou o time contando com o goleiro. Se não tivesse um grande goleiro, como o Botafogo tem, não adiantaria montar aquele esqueminha para tomar um gol no máximo por partida. O Botafogo, dentro dessa sua modéstia, está conseguindo os resultados. O Botafogo tem consciência de que, para o Campeonato Brasileiro, tem que melhorar muito para não ser surpreendido de novo - disse o comentarista.


Jefferson é fundamental para esquema tático do Botafogo, diz Carlos Alberto Torres (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)


Na opinião do comentarista Raphael Rezende, Ricardo Gomes cometeu um erro, ao escalar o uruguaio Salgueiro como meia, desmontando o sistema. No entanto, acredita que esta formação foi apenas um teste.


- O Ricardo Gomes cometeu um erro, e dava para falar em erro até previamente, e se confirmou em campo. Ele colocou o Salgueiro atrás de uma dupla de atacantes, para que o Salgueiro atuasse como armador e tivesse opções de passe. Só que ele perdeu a linha de quatro no meio de campo. E isso fez toda a diferença, na simplicidade e na segurança ao longo da temporada. O Botafogo não foi seguro, o Jefferson foi o melhor em campo. Mas, tudo bem, já estava classificado e estava buscando alguns testes. Só que foi um jogo abaixo do que o Botafogo já fez contra outros pequenos. O Botafogo, contra os pequenos, venceu todo mundo, mas em alguns jogos rendeu muito pouco. Quando tem que mandar no jogo, sofre bastante e, desta vez, desencaixou um pouco o sistema original do restante da temporada.


Botafogo e Fluminense já se enfrentaram duas vezes neste ano. O Alvinegro venceu a primeira por 2 a 0 e a segunda terminou em empate por 1 a 1.


Fonte: SporTV.com/Rio de Janeiro