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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Botafogo anuncia a contratação de Luís Oyama, ex-Mirassol


Meio-campista foi um dos destaques do último Campeonato Paulista e chega por empréstimo até o fim da temporada 2021





Luís Oyama com a camisa do Botafogo (Foto: Divulgação/Botafogo)


Reforço oficializado. O Botafogo anunciou, no começo da tarde desta segunda-feira, a contratação de Luís Oyama. O meio-campista chega por empréstimo até o final da temporada 2021 vindo do Mirassol, de onde se destacou no último Campeonato Paulista.


+ Saída de bola, primeiro volante e decepção na Ponte Preta: quem é Luís Oyama, possível reforço do Botafogo

O meio-campista é a terceira contratação oficializada visando a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Antes, Daniel Borges, que também estava no Mirassol, e Chay, ex-Portuguesa, foram anunciados.

Luís Oyama pode atuar tanto como primeiro ou segundo volante e tem como principal qualidade a saída de bola e a troca de passes. O acordo estava encaminhado desde a semana passada.


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Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Justiça libera R$ 800 mil para Botafogo pagar rescisões de demitidos



Decisão favorável ao clube saiu na tarde desta segunda-feira; Bota demitiu 77 funcionários, mas também dispensou atletas bolsistas, fornecedores e outros prestadores de serviços



A Justiça do Trabalho autorizou, na tarde desta segunda-feira, a liberação de quase R$ 800 mil para o Botafogo realizar o pagamento das rescisões dos funcionários demitidos no início deste mês. A decisão é da juíza Cissa de Almeida Biasoli, da 75ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.


Segundo o documento, a Justiça "determina à Caixa Econômica Federal que efetue o pagamento ao Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes) a importância de R$ 790.692,28".


Nesta manhã, o ge publicou que o Botafogo conversava com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com o sindicato da categoria para liberar o valor, que integra o fundo judicial separado para pagar salários.


+ Botafogo negocia contratação de Diego Gonçalves


No último dia 4, o Botafogo comunicou demissões e cortes que impactaram todos os setores do clube. Setenta e sete pessoas com contrato de trabalho foram atingidas. O número sobe ao contabilizar atletas que recebiam bolsas, fornecedores e outros prestadores de serviços que foram dispensados.



Além dos funcionários, todos os contratos foram revistos, e alguns também foram encerrados. Internamente, a projeção é de que os cortes resultem em economia de cerca de R$ 600 mil por mês.





Justiça libera R$ 800 mil para Botafogo pagar rescisões de demitidos — Foto: Infoesporte


Para quem ficou no clube, a promessa é de estabilidade. O recado passado é que os cortes necessários já foram feitos. Quem ficou, a princípio, não corre mais risco. Mas tudo vai depender dos desafios financeiros que vão se apresentar durante o ano, além do resultado no campo. A volta à Série A é essencial.



Em crise financeira, Botafogo demite funcionários (https://globoplay.globo.com/v/9490055/)



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Barreto chega ao Rio de Janeiro, inicia exames e se aproxima de acerto com o Botafogo


Meio-campista, que atuou pela Ponte Preta na última temporada, desembarcou na Cidade Maravilhosa na manhã desta segunda-feira; assinatura com o clube é iminente





Barreto em ação pela Ponte Preta (Foto: Foto: Álvaro Jr./PontePress)



O Botafogo se aproxima de mais uma contratação. Sondado durante a última semana, o volante Barreto, que pertence ao Criciúma, chegou ao Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira para iniciar os exames e, assim, começar a parte burocrática para assinar com o Alvinegro. Ele chegará por empréstimo até o fim do ano, com opção de compra.


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Barreto desembarcou na Cidade Maravilhosa e já está conhecendo as instalações do Estádio Nilton Santos. Os representantes do jogador devem chegar mais tarde e o contrato será assinado e oficializado, no máximo, até esta terça-feira.

O acordo, portanto, está praticamente selado. O Botafogo buscava mais um volante para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro - Luís Oyama também está perto de um acerto. Vale lembrar que Luiz Otávio, atleta da posição, está de saída. A informação foi dada primeiramente pelo "Jornal O Dia" e confirmada pelo LANCE!.


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Barreto pertence ao Criciúma, mas atuou pela Ponte Preta na última temporada, também por empréstimo. Nos últimos anos, o meio-campista também acumulou passagens por Red Bull Bragantino e Chapecoense.

O jogador de 25 anos atuou pela Macaca no Campeonato Paulista e, portanto, já possui condições de jogo. Ele estará à disposição do treinador Marcelo Chamusca para os treinamentos durante a semana.



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Com dinheiro separado na Justiça, Botafogo tenta liberar R$ 800 mil para rescisões de demitidos


Clube demitiu 77 funcionários, mas também dispensou atletas bolsistas, fornecedores e outros prestadores de serviços. Economia é projetada em R$ 600 mil por mês após cortes



O Botafogo conversa com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com o sindicato da categoria para liberar cerca de R$ 800 mil que serão usados para pagar as rescisões dos funcionários demitidos no início desse mês. O desejo é de quitar a dívida com parte do fundo judicial separado para pagar salários.


Há otimismo para fechar a operação, que precisa do crivo da Justiça do Trabalho. Clube, MPT e o Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes) já se reuniram nas últimas semanas e tentam alinhar o acordo para acionar o poder judiciário.


No último dia 4, o Botafogo comunicou demissões e cortes que impactaram todos os setores do clube. Na ocasião, o ge informou que mais de 90 funcionários foram demitidos. Na verdade, 77 pessoas com contrato de trabalho foram atingidas. O número sobe ao contabilizar atletas que recebiam bolsas, fornecedores e outros prestadores de serviços que foram dispensados.




Clube conversa com poder público para pagar dívida — Foto: Davi Barros


Com a chegada da nova gestão e do CEO Jorge Braga, o Botafogo viu a necessidade de cortar 30% dos gastos, com grande impacto no quadro de funcionários. Em negociação com o Sindeclubes, a diretoria tentou reduzir salários e jornadas por alguns meses com a justificativa de conseguir fôlego e tentar outra saída. A proposta não foi aceita pelos trabalhadores, e o clube optou pelas demissões.



Além dos funcionários, todos os contratos foram revistos, e alguns também foram encerrados. Internamente, a projeção é de que os cortes resultem em economia de cerca de R$ 600 mil por mês. Para isso, o clube precisa pagar o que deve aos funcionários, o que vai evitar o aumento da fila de processos trabalhistas, que já é longa.




Voz da torcida - Pedro Dep diz que Botafogo decepcionou em estreia: "Vamos ficar remoendo" (https://globoplay.globo.com/v/9556866/)


A proposta do Bota é tirar parte do fundo separado para manter os salários em dia, em acordo judicial que vigora desde outubro e recentemente renovado. Como o objetivo é usar o dinheiro para quitar dívidas trabalhistas, o clube não espera ter problemas com o tribunal. A postura de diálogo com o sindicato e com o MPT também é vista internamente como trunfo na solicitação.


Para quem ficou no clube, a promessa é de estabilidade. O recado passado é que os cortes necessários já foram feitos. Quem ficou, a princípio, não corre mais risco. Mas tudo vai depender dos desafios financeiros que vão se apresentar durante o ano, além do resultado no campo. A volta à Série A é essencial.



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Ao L!, fundador do Footure comemora acerto com Botafogo e explica metodologia, visão e dados utilizados


Eduardo Dias explica que empresa auxiliará o Alvinegro a contratar, valorizar jogadores e buscar melhores acordos financeiros, mas ressalta: não faz contratações de atletas





Botafogo fechou com o Footure (Foto: Reprodução)



O Botafogo fechou um acordo na última semana, mas este necessariamente não terá uma relação com mais gols ou assistências. Indiretamente, contudo a tendência é que estes aspectos acabem melhorando: trata-se do Footure, empresa de scout e análise de mercado.



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Esses termos significam analisar números, dados de dentro e fora de campo e passar para o Botafogo. De possíveis jogadores a serem contratados a análises de adversários do Alvinegro durante a temporada, o Footure é um departamento de inteligência contratado pelo clube. Quem explica como a plataforma surgiu é o próprio fundador, Eduardo Dias:

– O Footure surgiu da minha inconformidade com a forma que o futebol era tratado dentro e fora dos clubes. A gente começou a gerar conteúdo, falando de maneira séria sobre tática, mercado. Essa abordagem acabou criando uma comunidade que se juntou a nós e notou que tinha muita ineficiência na indústria do futebol. Para a nossa surpresa, ela começou a atrair muitos profissionais de dentro dos clubes. Começamos a conectar pessoas e a gente conseguiu se estabelecer como uma referência e unir muitas pessoas que se sentiam perdidas sobre futebol - afirmou, em entrevista exclusiva ao LANCE!.


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O Footure surgiu em 2016 como um site para a divulgação de matérias e podcasts sobre futebol. O portal ainda existe e tem novas publicações semanalmente, mas eles deram um passo à frente, partindo para uma abordagem mais profissional visando os clubes de futebol. O Botafogo é o segundo cliente com um "contrato grande" com a empresa.

– No começo, a gente nunca quis apenas um criador de conteúdo. Nós queríamos colaborar, fazer a indústria crescer. Tem sido uma jornada incrível. A evolução para chegar aos clubes foi super natural, mas não foi rápida. Estamos nisso há cinco anos. Da maneira como a gente abordava, as pessoas que a gente sempre trouxe para conversar com a gente, profissionais de fora de país, scouts, analistas de mercado... Isso foi atraindo cada vez mais pessoas e o nosso primeiro passo fora de conteúdo foi produzir cursos online, sobre inovação, tecnologia, análise de desempenho - explicou.

– A partir daí, quem despertou essa fagulha foi o Bolívar Silveira, que logo depois foi para o Athetico Paranaense e hoje está no exterior. Pensamos que a indústria do futebol é ineficiente e isso que a gente faz aqui dificilmente é abordado nos clubes. Começamos a fazer puramente scouts, usando dados e muita observação nas janelas, mas conseguimos fazer contratos mais longos com alguns clubes. O Ceará é o nosso primeiro cliente de temporada inteira e estamos muito felizes de trabalhar com o Botafogo. Somos um departamento de inteligência dentro do clube. Trabalhamos visando melhorar a análise esportiva e financeira com muitos dados - completou Eduardo.



Eduardo Dias é o fundador do Footure (Foto: Reprodução)


A METODOLOGIA FOOTURE

Números fazem parte do dia a dia dos analistas do Footure. São plataformas, análises e leituras que geram interpretações que visam ajudar o Botafogo. O Footure, vale ressaltar, não ajudará o Alvinegro apenas no sentido de reforços: também faz análises de adversários e das atuações da equipe.

– Ninguém usa mais dados do que nós. Usamos uma abordagem de anaylitcs e BigData para identificar a valuation de jogadores, precificação para poder ajudar o clube se o valor do salário de um jogador é caro ou barato, depende de performance, posição, histórico... A gente consegue dar um norte para o departamento financeiro do clube para não ficar naquele achismo. Ajudamos a renovar salários, contratar jogadores e a abordagem financeira. Também usamos dados a favor do clube. Fazer comparativos dos adversários e identificar necessidades e jogadores para preenchê-las - afirmou.


Eduardo Dias nega que o Footure tenha "complexo de Moneyball" ("O Homem Que Mudou O Jogo", no Brasil), famoso filme. Nele, Billy Beane (Brad Pitt) faz uma revolução em um time de futebol americano e, após perder vários jogadores, contrata os substituitos utilizando apenas os números e dados feitos a partir dos cálculos do jovem Peter Brand (Jonah Hill), indo na contramão dos olheiros da equipe.

– Uma ressalva: nós não caímos no "Paradoxo Moneyball", de ou dados ou observação. Aqui nós somos os dois, temos muitas ferramentas, profissionais analistas de dados, mas também gastamos muitas horas assistindo jogos, tudo que envolve o jogador dentro e fora de campo, para que a gente diminua muito o risco de erro na contratação. Nossa metodologia é dados mais observação, conhecimento total do nosso negócio. Temos tudo mapeado, inclusive qual é o melhor destino para o jogador de um clube atuar, em qual que ele se encaixa mais pela biotipia. Nós entregamos tudo isso para o clube e isso potencializa muito o atleta. É inteligência de mercado, não é só compra. É também venda, toda a questão financeira - finalizou.


MAIS DA ENTREVISTA COM EDUARDO DIAS


L!: O Footure contrata jogadores?

​– É importante essa pergunta. O Footure não contrata jogadores, não toma decisão. O Footure abastece os tomadores de decisão de muita e muita informação, todas as informações necessárias para que ele tome a melhor decisão possível. Nós prestamos nosso serviço de consultoria para potencializar a tomada de decisão. Quem toma a decisão são os diretores, executivos, os profissionais dos clubes que são nossos clientes. Não contratamos jogadores, e sim aportamos uma camada de informação mais profunda para dar eficiência na tomada de decisão.


L!: O Footure participou das contratações de Daniel Borges e Chay, além dos acertos com Rafael Moura e Luís Oyama?

​– Um ponto muito importante do nosso trabalho é a sigilosidade. No momento que a gente está em um clube, estamos dentro do processo de inteligência de mercado do clube e nós formamos um time. Todos em um time precisam estar remando sempre para o mesmo lado. Nós fazemos parte do departamento de inteligência do Botafogo e nós fizemos do time do Botafogo e, com muito orgulho, do mundo Botafogo.


L!: Como é a relação com Eduardo Freeland?

​– O contato é online e presencial contínuo, o tempo inteiro. O Freeland é o executivo de futebol e nós somos o departamento de inteligência à disposição dele para tudo que ele precisar. Estamos ao lado dele para dar suporte, aportar informação em absolutamente tudo que ele precisar. Freeland é um grande cara, já o conhecia, tive o prazer de reencontrar com ele agora. O contato é o tempo inteiro.


Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Em busca de velocidade: Botafogo tem interesse em Bruno Rodrigues, do São Paulo


Alvinegro monitora e faz sondagem ao atacante, que está emprestado ao Tricolor pela Tombense e não tem espaço com o treinador Hernán Crespo





Atacante foi contratado pelo São Paulo nesta temporada (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)



O Botafogo tem um novo alvo para reforçar o elenco e a posição é o ataque, mais especificamente um atleta de velocidade. Trata-se de Bruno Rodrigues, atacante que foi contratado pelo São Paulo na atual temporada, mas não tem tido muito tempo de jogo com o treinador Hernán Crespo.



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O atacante pertence à Tombense e está emprestado ao Tricolor até o final da temporada. Recentemente, o Botafogo sondou a situação do jogador, perguntando e monitorando sobre a situação de uma possível contratação.


Um ponta de velocidade é uma das prioridades do Alvinegro para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. O clube entende que necessita de mais um atleta com tais características e, diante do pouco tempo de jogo de Bruno Rodrigues no São Paulo, enxergou a possibilidade de buscar a contratação.


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Os primeiros contatos, contudo, mostraram que a negociação, até aqui, não será fácil. O Botafogo tenta convencer o São Paulo em liberar o jogador sem custos - ainda há um terceiro envolvido, a própria Tombense, que precisa estar ciente e concordar com qualquer mudança de clube do atacante.


Bruno Rodrigues tem 24 anos e foi um dos destaques da Ponte Preta na última Série B, marcando, em toda a temporada, 11 gols em 47 partidas. Pelo São Paulo, são seis jogos feitos, sem nenhum gol marcado.



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 30 de maio de 2021

Com Oyama e Rafael Moura próximos, Botafogo mira mais reforços, mas freia busca por camisa 10


Clube tem duas contratações encaminhadas e tenta outros dois atletas para encorpar o elenco que busca o acesso na Série B. Barreto, volante, e um atacante de velocidade estão na mira



A Série B já começou, mas o Botafogo ainda trabalha para fechar o elenco que vai buscar o acesso à elite do futebol brasileiro. Depois de uma semana com o anúncio de dois reforços e o acerto iminente com outros dois, a diretoria continua as buscas e definiu novas prioridades no mercado.


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Rafael Moura está próximo de acerto com o Botafogo — Foto: O Popular


Luís Oyama, do Mirassol-SP, não deve ser o único volante a chegar para o segundo semestre. O clube negocia com mais um jogador com característica de marcação, Barreto, do Criciúma, e tem otimismo para fechar o negócio. O jogador de 25 anos tem experiência na Série B e conta com um acesso no currículo, com o Bragantino, em 2019.


No ataque, a tendência é que Rafael Moura também não seja o único recém-chegado. Além de Chay, destaque do Campeonato Carioca, o Bota pensa em mais um jogador para dar opção de velocidade pelos lados, mas ainda avalia as condições financeira do clube e também do que o mercado vai apresentar. Se as investidas forem bem-sucedidas, o clube pode ter até seis reforços após o fim do Estadual. Antes, foram mais 12.


+ Contratações 2021: veja quem chega e quem vai embora




Voz da torcida - Pedro Dep diz que Botafogo decepcionou em estreia: "Vamos ficar remoendo" (https://globoplay.globo.com/v/9556866/)


As novas investidas deixam em segundo plano, ao menos por enquanto, a chegada de um novo camisa 10. Reforçar a posição estava nos planos da diretoria, mas a dificuldade no mercado contribuiu para a mudança de postura. A comissão técnica entende, também, que Pedro Castro, Ricardinho e Felipe Ferreira podem contribuir. Marcinho, que também já jogou por ali, é outra opção.


Os anúncios de Rafael Moura e Luís Oyama estão por detalhes. Os dois já têm bases acertadas com o clube. O atacante está livre, enquanto o volante será emprestado pelo Mirassol. Além deles, o clube apresentou na última semana o lateral-direito Daniel Borges e o atacante Chay. Os dois fizeram a estreia no empate com Vila Nova, pela primeira rodada da Série B.



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan — Rio de Janeiro

sábado, 29 de maio de 2021

Gatito mostra confiança com retorno ao Botafogo: 'Em breve voltarei a fazer o que mais gosto, jogar futebol'


Goleiro, que não atua pelo Alvinegro desde setembro, passou por artroscopia durante a semana; em rede social, paraguaio agradece apoio da família em recuperação





Gatito Fernández em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Sem atuar pelo Botafogo há oito meses, Gatito Fernández deu um fio de esperança ao torcedor sobre um possível retorno aos gramados. Neste sábado, o goleiro compartilhou uma mensagem no Instagram agradecendo ao apoio recebido pela família durante este período e afirmando que em breve voltará a estar nas quatro linhas.


+ Jorge Braga explica que investidor da Botafogo S/A terá que respeitar nome e cores do clube e ganhar títulos

O goleiro, que possui uma lesão na coxa, realizou uma artroscopia durante a semana. O Botafogo informou que o processo foi bem sucedido. O paraguaio, inclusive, acompanhou o empate em 1 a 1 diante do Vila Nova, pela estreia do Brasileiro, no hospital.

O último jogo de Gatito pelo Botafogo foi o empate sem gols com o Vasco, no dia 23 de setembro do ano passado, pela terceira fase da Copa do Brasil. Depois disto, o goleiro sentiu dores na coxa, mas mesmo assim se apresentou à Seleção Paraguaia.

O Botafogo recomendou aos médicos da seleção que o goleiro não entrasse em campo pelas Eliminatórias, mas de nada adiantou: Gatito foi titular no empate em 2 a 2 com o Peru, no dia 8 de novembro. Desde então, a lesão no local foi agravada.


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MENSAGEM DE GATITO FERNÁNDEZ:

"Muito obrigado, meu Deus! Também muito obrigado à minha família, em especial à Sílvia, que é o meu amor, e à minha filha Rafaella (que em alguns anos entenderá) por me dar alegria e força no momento mais difícil da minha vida

À todas as pessoas que Deus colocou na minha vida pra ajudar-me e também obrigado sempre à todos que estiveram ao meu lado acreditando em mim.

Confiante de que tudo dará certo e que em breve voltarei a fazer o que mais gosto, que é jogar futebol."


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)



Análise: melhor e com um a mais, Botafogo perde chance de vencer e frustra na estreia da Série B


Sensação é que Botafogo perdeu dois pontos e não ganhou um, mas resultado não é de todo ruim tendo em vista que time ainda está em processo de evolução e reformulação do elenco



Em processo de evolução e ainda reformulando o elenco para a temporada, o Botafogo estreou na Série B com empate em 1 a 1 contra o Vila Nova, em Goiânia, na última sexta-feira. O resultado não é de todo ruim. As circunstâncias do jogo até possibilitaram uma vitória ao clube alvinegro, mas, pelo histórico de 2021, o ponto fora de casa dá espaço para o crescimento da equipe.


+ Relembre outras estreias do Botafogo na Série B





Ronald e Rafael Navarro em Vila Nova x Botafogo — Foto: Heber Gomes/AGIF



Botafogo toma as rédeas, mas não agride


Agressividade, ou a falta dela, é assunto em praticamente todas as análises do Botafogo. Desde os minutos iniciais em Goiânia, o time jogou com intensidade e pressionou o adversário no seu campo de defesa, impedindo que o Vila Nova saísse para o jogo. Teve mais volume.


A boa vontade do Botafogo foi notável, mas não fez dele um time brilhante. E isso é algo que a torcida alvinegra terá que se adaptar. As expectativas não podem ser por uma máquina. No primeiro tempo, as tentativas foram mais intensas nas jogadas aéreas. Foram 14 cruzamentos, de onde saíram as chances mais claras, principalmente pelo lado direito.


+ Chamusca avalia empate do Botafogo



Melhores momentos de Vila Nova 1 x 1 Botafogo pela 1º rodada do Campeonato Brasileiro da Série B



Foi com Ronald que o Botafogo insistiu nas jogadas ofensivas. Teve um cruzamento para Rafael Navarro, aos 8 minutos, e uma bola excelente para Marco Antonio, aos 33. Esse último, inclusive, chegou a balançar as redes, mas estava em posição irregular. O ponta-direita foi a melhor notícia da estreia alvinegra na segunda divisão.


Depois dos 20 minutos, o Bota ainda perdeu intensidade e deu mais a bola ao time da casa, que igualou o número de finalizações. A primeira etapa terminou com três chutes para cada equipe.


O lance que poderia ter deixado o Botafogo na boa aconteceu aos 40 minutos. Deivid, volante do Vila Nova, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. O time de Marcelo Chamusca jogou a etapa final inteira com um homem a mais.



Frustração pelo homem a mais


O Botafogo não soube aproveitar a superioridade. Fato. Faltaram alternativas para forçar o jogo e abrir a defesa do Vila Nova, que chegou a abrir o placar, aos 7 minutos do segundo tempo em cobrança de escanteio. A defesa dormiu, e a bola sobrou para Willian Formiga chutar forte e marcar.


- Houve, de fato, um erro defensivo. Porque não pode o adversário, com um jogador a menos, ter um atleta livre na entrada da área para finalizar da forma que ele finalizou - admitiu Chamusca.


+ Rafael Navarro: "A gente sai triste daqui"




Pedro Castro não foi bem na estreia do Botafogo na Série B — Foto: Carlos Costa/Futura Press



Nas poucas vezes que o Botafogo trabalhou a bola por dentro e jogou mais aproximado, conseguiu igualar o resultado. O estreante Chay, que substituiu o apagado Ricardinho, deu passe para Rafael Navarro finalizar no canto direito e empatar.


As substituições seguintes não surtiram efeito e foram pouco proveitosas para o Bota buscar a virada. Os cariocas até tentaram, mas, sem a agressividade e intensidade necessárias, não levou perigo ao gol de Georgemy. As opções de Chamusca não ajudaram, e o time perdeu profundidade.


- As substituições foram feitas levando em consideração o aspecto físico. Tanto Ronald como o Marco Antônio já acusavam uma queda de performance, principalmente o Ronald - justificou o técnico.


O Botafogo até foi melhor e mais voluntarioso em comparação com a maioria dos jogos que fez em 2021, mas continua com problemas sérios de criação e conclusão. Na estreia, o distanciamento entre os jogadores também dificultou a construção do jogo, e as condições do gramado também não eram das melhores.


A frustração pelo resultado está no homem a mais. Quando o Botafogo teve a chance de se impor e acuar o adversário, ficou mais longe de sair com os três pontos de Goiânia e perdeu a chance de começar a Série B com a moral elevada.


A sensação é que o Botafogo perdeu dois pontos e não ganhou um. Ainda sem time-base, a expectativa é por uma melhora com a chegada de mais reforços nos próximos dias. O time volta a campo no dia 5 de junho, às 21h, no Nilton Santos, pela segunda rodada da Série B.




Voz da torcida - Pedro Dep diz que Botafogo decepcionou em estreia: "Vamos ficar remoendo" (https://globoplay.globo.com/v/9556866/)



Pontos positivos

Intensidade inicial. O Botafogo manteve a postura inicial do clássico com o Vasco, com boa intensidade, e pressão sobre a saída de bola do Vila Nova.

Ronald. Foi o principal nome do Botafogo. O ponta-direita dominou as ações ofensivas do time e fez o que quis em cima da marcação goiana.

Rafael Navarro. O centroavante é boa opção para Chamusca. Deu trabalho à marcação, se movimentou bem e, na única boa bola que recebeu, fez o gol.

Chay. Demorou um pouco a encaixar, mas logo passou a contribuir com os companheiros. Foi participativo e deu passe para o gol de Navarro.



Pontos negativos

Falta de agressividade. Assim como aconteceu na primeira parte da temporada, o Botafogo foi pouco agressivo e quase não incomodou o goleiro adversário, apesar de ser superior nos 90 minutos.

Mudanças sem efeito. Com um homem a mais, o Botafogo não foi cirúrgico para aproveitar a superioridade sobre o Vila Nova. Faltou abrir o adversário e aumentar a profundidade.

Criação. Problema crônico do Botafogo, o time até teve melhora no quesito e criou mais, porém poucas oportunidades claras de gol. O distanciamento da equipe pesou, e o meio-campo não encaixou.

Finalizações. Embora tenha aumentado o número de chutes a gol - foram 14 em Goiânia -, faltou ser mais efetivo. Nove finalizações foram para fora.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Em jogo movimentado e com uma expulsão, Vila Nova e Botafogo empatam na estreia da Série B



Mesmo com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o clube de General Severiano não conseguiu vencer o Tigre no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga




Vila Nova e Botafogo empataram na estreia da Série B (Foto: Douglas Monteiro / Vila Nova F.C.)



Não foi a estreia que o Alvinegro Carioca esperava. Na noite desta sexta-feira, Vila Nova e Botafogo empataram em 1 a 1, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em partida válida pela primeira rodada da Série B. Apesar de ter um jogador a menos durante todo o segundo tempo, o Tigre saiu na frente com Willian Formiga. Contudo, minutos depois, Rafael Navarro igualou o marcador e salvou o Glorioso da derrota.


O Vila Nova volta a campo na próxima terça-feira, quando recebe o Bahia no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, às 16h30, em partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil. Já o Botafogo encara o Coritiba, no próximo sábado, no estádio Nilton Santos, às 21h, em jogo válido pela segunda rodada da Série B.


> Nova camisa lançada! Relembre os últimos uniformes II do Botafogo


COMEÇO MORNO

Os primeiros 20 minutos de Botafogo e Vila Nova na Série B não tiveram muita criatividade ou emoção. Até este o momento, a partida estava truncada e as duas equipes pouco chegavam ao gol adversário. Assim, o confronto ficou mais presente no meio de campo.

A única boa chance surgiu com Ronald, pela lado direita. Aos oito minutos de partida, o camisa 31 do Alvinegro fez boa jogada e conseguiu descolar cruzamento para a pequena área. O centroavante Rafael Navarro conseguiu a finalização, e a bola foi para fora, mas com perigo ao gol de Georgemy.​


GOL ANULADO

Depois dos 20 minutos iniciais, o Botafogo começou a se encontrar na partida e criar boas chances. Aos 22, Romildo cruzou na área, Pedro Castro conseguiu a cabeçada, que desviou em Rafael Navarro e sobrou para Marco Antônio estufar as redes. No entanto, o camisa 70 estava à frente do último defensor do Tigre, e a arbitragem anulou corretamente o gol.


O CIRÚRGICO PAULO VICTOR

Apesar do Botafogo começar a ditar o ritmo da partida, o Vila Nova conseguiu responder. Pedro Junior fez boa jogada, passou pela marcação e avançava em direção ao gol alvinegro. Contudo, Paulo Victor conseguiu um carrinho por trás preciso na bola. Caso tivesse errado o bote, poderia ter cometido pênalti ou deixado o camisa 7 do Tigre cara a cara com Douglas Borges.

A outra boa chance surgiu aos 30 minutos, quando Kelvin puxou contra-ataque, carregou até a intermediária e bateu de esquerda. A finalização obrigou Douglas Borges a mandar para escanteio.


BOTAFOGO DESPERDIÇA CHANCES

Depois das oportunidades citadas acima, o Vila Nova pouco fez, mas o Botafogo não conseguiu aproveitar as chances criadas. A primeira veio com Gilvan. Após cobrança de falta de Ricardinho, Georgemy saiu mal e a bola sobrou para o zagueiro do Alvinegro. Como ele não esperava a falha do goleiro, não conseguiu concluir ao gol.

A outra boa chance veio com Marco Antônio. O atacante Ronald fez mais uma boa jogada pela direita e encontrou o camisa 70 livre dentro da área. No entanto, Marco Antônio se afobou e finalizou muito mal. O ponta ainda tinha tempo e liberdade para finalizar com mais qualidade.
 

FESTIVAL DE FALTAS E EXPULSÃO

No primeiro tempo, o Vila Nova cometeu 14 faltas e foi para os vestiários com um jogador a menos. Aos 40 minutos, Marco Antônio puxou contra-ataque e foi derrubado por Deivid. Assim, o árbitro Paulo Cesar Zanovelli sinalizou a falta e mostrou o segundo cartão amarelo para Deivid.


QUEM NÃO FAZ, LEVA

Mesmo com um jogador a mais em campo, o Botafogo não conseguiu aproveitar, e a máxima "quem não faz, leva" se fez presente. Após cobrança de escanteio, a bola foi lançada para a entrada da área, mas a defesa do Alvinegro Carioca deu bobeira e esqueceu de colocar um jogador ali. Willian Formiga não perdoou, encheu o pé e colocou o Tigre em vantagem no OBA.


BOTAFOGO RESPONDE

O Alvinegro Carioca não perdeu tempo e rapidamente deu a resposta. Chay recebeu passe de Marco Antônio na entrada da área e, mesmo pressionado, conseguiu encontrar ótimo passe para Rafael Navarro, que dominou e bateu de chapa no canto do goleiro para deixar o jogo empatado.

Vila Nova 1 x 1 Botafogo

Data/Hora: 28/05/2021, às 21h30
Local: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO)
Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli (MG)
Assistentes: Celso Luiz da Silva (MG) e Leonardo Henrique Pereira (MG)

Cartões amarelos: Deivid e Kelvin (VIL) Ronald e Ricardinho (BOT)
Cartões vermelhos: Deivid (VIL)
Gols: Willian Formiga (0-1)(13'/2ºT), Rafael Navarro (1-1)(13'/2ºT)

> Veja a tabela do Brasileirão Série B

VILA NOVA: Georgemy; Pedro Bambu, Rafael Donato (Renato 46'/1ºT), Wallison Maia, Willian Formiga; Deivid, Dudu, Arthur Rezende (Ikaro 41'/2ºT); Pedro Júnior (Danilo Belão 41'/2ºT), Henan (Cardoso 19'/2ºT), Kelvin. Técnico: Wagner Lopes.

BOTAFOGO: Douglas Borges; Warley (Daniel Borges 24'/2ºT), Kanu, Gilvan, Paulo Victor; Romildo (Guilherme Santos 24'/2ºT), Ricardinho (Chay 01'/2ºT), Pedro Castro; Ronald (Felipe Ferreira 32'/2ºT), Rafael Navarro, Marco Antônio (Marcinho 32'/2ºT). Técnico: Marcelo Chamusca


Fonte: LANCE/João Alexandre Borges/Goiânia (GO)

Jorge Braga explica que investidor da Botafogo S/A terá que respeitar nome e cores do clube e ganhar títulos


CEO do Alvinegro comemorou a aprovação da continuidade do projeto de clube-empresa por parte do Conselho Deliberativo e afirmou que conversas com investidores aumentarão





Jorge Braga é o CEO do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Um dia para ficar lembrado. É assim que pelo menos Jorge Braga, CEO do Botafogo, encarou a reunião do Conselho Deliberativo, realizada nesta quinta-feira, que autorizou que o projeto da S/A, que pretende implementar um clube-empresa, fosse para frente.


Com a aprovação dos conselheiros, os envolvidos no projeto podem, de forma oficial, iniciar negociações com investidores interessados na profissionalização do departamento de futebol do Botafogo. Jorge Braga comemorou.


- Por esmagadora maioria, aprovamos o primeiro passo da Botafogo S/A. É a autorização para começar a prospectar investidores para o Botafogo. Na prática, nós recebemos autorização para começar a namorar com os investidores. Esse não é um processo que vai acontecer de repente, é importante deixar claro que ninguém assina um cheque desse tamanho, faz um investimento, apesar de o Botafogo ser glorioso de repente - afirmou, em entrevista à "BotafogoTV".


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O executivo explicou alguns dos moldes das negociações com os investidores. Quem quer que seja, terá que respeitar as tradições do Botafogo: cores, nome, hino etc, além de ganhar títulos a médio prazo.

- Vai ser um processo de muito cuidado de transparência. As condições que foram aprovadas hoje protegem o Botafogo, o seu pavilhão, as suas cores, o nome, dá muita segurança jurídica e financeira para o Botafogo. Também exige que o futuro investidor traga os títulos que a torcida botafoguense merece. É com muita alegria que conto com vocês, precisamos da torcida nos apoiando - completou o CEO.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Vila Nova x Botafogo: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem



Tudo o que você precisa saber sobre a primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro






Vai começar a Série B 2021 para Vila Nova e Botafogo. Goianos e cariocas se enfrentam nesta sexta-feira, às 21h30, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia, pela primeira rodada da segunda divisão nacional.


+ Acompanhe a partida em tempo real


Após a inesperada perda do título goiano para o modesto Grêmio Anápolis, o Vila tenta se reanimar para começar bem sua campanha na Série B e também ganhar moral para o confronto da terceira fase da Copa do Brasil contra o Bahia. Resta saber como o time vai se comportar após a saída de Alan Mineiro, que deixou o clube.


O Botafogo, por sua vez, tem todas as atenções voltadas para a Série B. Acabou o Campeonato Carioca, o time deu adeus à Copa do Brasil na segunda fase e tentará reverter a impressão ruim do primeiro semestre com uma vitória na estreia do campeonato nacional.


Por conta da pandemia da Covid-19, o jogo acontece com portões fechados para o público.


+ Confira a tabela completa da Série B


Transmissão: Premiere transmite ao vivo, com narração de Júlio Oliveira e comentários de Lédio Carmona, PC Oliveira e Paulo Nunes.





Vila Nova - técnico Wagner Lopes


O técnico Wagner Lopes mantém a base do time vice-campeão goiano. Sem o lateral-direito Celsinho, que deixou o clube, o treinador colorado pode escalar o recém-contratado Danilo Belão ou recuar Pedro Bambu. Alan Mineiro, que também deixou o clube, já estava fora da equipe por conta de uma lesão.


O provável Vila Nova tem: Georgemy; Danilo Belão, Rafael Donato, Saimon e Willian Formiga; Dudu, Arthur Rezende e João Pedro; Pedro Bambu, Pedro Júnior (Henan) e Kelvin.


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Provável Vila Nova para enfrentar o Botafogo — Foto: ge


Quem está fora: o meia Alan Mineiro e o lateral-direito Celsinho deixaram o clube antes da estreia do Brasileirão.


Pendurados: ninguém.


Botafogo - técnico Marcelo Chamusca


Depois dos resultados criticados do primeiro semestre, o Bota inicia a caminhada na Série B tentando aproveitar o embalo da vitória no clássico contra o Vasco. Por isso, o time será o mesmo que bateu o rival por 1 a 0 no último domingo, na despedida do Campeonato Carioca.


Chamusca mantém o zagueiro Gilvan ao lado de Kanu e monta o meio de campo com Romildo, Ricardinho e Pedro Castro. As novidades estarão no banco de reservas, com a presenças dos reforços Chay e Daniel Borges. Por outro lado, Matheus Nascimento está fora.



O provável Botafogo tem: Douglas Borges; Warley, Kanu, Gilvan e PV; Romildo, Ricardinho e Pedro Castro; Ronald, Marco Antônio e Navarro.



+ Mais notícias do Botafogo


Provável Botafogo contra o Vila Nova — Foto: ge


Quem está fora: Diego Cavalieri (lesão no pé direito), Gatito (edema ósseo no joelho), Jonathan (desconforto muscular) e Kayque (lesão na coxa).


Pendurados: ninguém.






Árbitro: Paulo Cesar Zanovelli (MG)
Assistente 1: Celso Luiz da Silva (MG)
Assistente 2: Leonardo Henrique Pereira (MG)
Quarto árbitro: Jean Carlos da Silva Narciso (GO)
Não há VAR no Brasileirão da Série B



Fonte: Por Redação do ge — Goiânia

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Escalação do Botafogo: com reforços no banco, Chamusca deve manter time que venceu o Vasco


Chay e Daniel Borges ficarão no banco na primeira rodada da Série B, contra o Vila Nova, fora de casa. Matheus Nascimento é cortado, e Gilvan ganha espaço após gol no clássico



O Botafogo deve iniciar a caminhada na Série B sem novidades no time. Para enfrentar o Vila Nova, na próxima sexta-feira, às 21h30, em Goiânia, pela 1ª rodada, o técnico Marcelo Chamusca deve escalar os mesmos titulares que venceram o Vasco, na despedida do Estadual.



O provável Botafogo tem: Douglas Borges; Warley, Kanu, Gilvan e PV; Romildo, Ricardinho e Pedro Castro; Ronald, Marco Antônio e Navarro.




Após gol, Gilvan segue no time para a estreia na Série B — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF


De novidade, apenas no banco de reservas. Recentemente anunciados, os reforços Chay e Daniel Borges estão na delegação. O atacante e o lateral viajam com o grupo e podem fazer a estreia. Por outro lado, o atacante Matheus Nascimento não está na lista porque desceu para jogar pelo sub-20.



No departamento médico, seguem os goleiros Diego Cavalieri e Gatito, o lateral-direito Jonathan e o volante Kayque. Todos estão em tratamento e fora de combate.



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Dia D: Conselho do Botafogo vota por continuidade do projeto da S/A


Reunião em forma virtual sacramentará se projeto de clube-empresa poderá, de fato, conversar com possíveis investidores; Assembleia não terá transmissão





Durcesio Mello é o presidente do Botafogo (Vítor Silva/Botafogo)


A bola da vez é dos conselheiros. Nesta quinta-feira, haverá uma Assembleia Extraordinária entre o Conselho Deliberativo do Botafogo para uma votação sobre a continuação do projeto da S/A. A reunião está marcada para às 19h e será realizada de forma virtual, por conta da pandemia do novo coronavírus.


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Há duas semanas, Durcesio Mello, presidente do Botafogo, enviou um ofício ao Conselho Deliberativo solicitando a reunião extraordinária. Praticamente duas semanas depois, os conselheiros vão se encontrar. A pauta é a votação de que as pessoas envolvidas no projeto da S/A possam, de fato, avançar na captação de investidores.

Os conselheiros terão acesso ao projeto que visa profissionalizar o departamento de futebol do Botafogo, às apresentações voltadas aos possíveis investidores e, após explicações das pessoas envolvidas, terão que votar se concordam ou não com a continuidade do exposto para uma fase avançada.


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Por questões de confiabilidade envolvendo contratos e números apresentados nos projetos do Botafogo, a reunião não terá transmissão nos canais oficiais do clube. O Alvinegro garante, contudo, que vai informar torcedores e imprensa sobre a decisão do encontro "o quanto antes".

O "Projeto 2", como é intitulado a atual apresentação, busca atrair a participação de, ao mesmo tempo, investidores e pessoas físicas. Os números foram revisados nos últimos 45 dias por pessoas de dentro do Botafogo.


DEPOIS DA REUNIÃO

O atual projeto da Botafogo S/A é liderado por Gustavo Magalhães, que assumiu a pasta após o fracasso da primeira tentativa, com Laércio Paiva. Ele apresentou o plano de investimento a Durcesio Mello e aguarda apenas o clube dar um "sinal verde" para uma possível continuidade nas conversas.

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Jorge Braga, CEO contratado por Durcesio há dois meses, teve acesso ao plano de investimento e estudou as nuances do projeto. Após revisão, o executivo liberou a convocação do Conselho Deliberativo para a votação.

O atual modelo prevê a entrada de um Fundo de Investimento Privado (FIP), que seria este plano debatido em um futuro próximo pelo Conselho Deliberativo e, ao mesmo tempo, a participação da torcida, com o aporte de pessoas físicas por meio de um Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento de Mercado (FIC-FIM).



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

“Quero fazer esse clube voltar a sorrir”


Depois de temporada de destaque, Kanu cresce como referência e acredita na volta do Botafogo à elite do futebol brasileiro; zagueiro conta as experiências que mudaram a vida pessoal e profissional



Vitor Silva/Botafogo


Aos 24 anos, Kanu carrega o peso de ser não só o titular absoluto da defesa do Botafogo. Cria de General Severiano, o zagueiro precisa ser, também, o grande líder dentro de campo de um clube em reconstrução. Na véspera da Série B que é tratada como vida ou morte, o camisa 2 conversou com o ge sobre as alegrias e as responsabilidades de vestir a camisa alvinegra.

Há pouco mais de um ano, Kanu nem sequer constava entre as principais opções do elenco do Botafogo. No início de 2020, o zagueiro deixou a pré-temporada mais cedo em Domingos Martins para disputar as primeiras rodadas do Estadual com outros garotos do clube. Só que, aos poucos, não só ganhou espaço no time como virou incontestável. No meio de uma equipe que se mostrou cheia de instabilidades, foi ele o grande ponto de segurança para a torcida e para os companheiros.

Tanto que a braçadeira de capitão veio em questão de tempo, mesmo ao lado de atletas mais experientes. Em 2021, o jovem tomou a frente na ausência de Gatito Fernández, lesionado, e com a reserva de Joel Carli, que voltou ao clube, mas ainda não ganhou minutos em campo.

"Batalhei muito para poder jogar aqui no Botafogo. Tenho quatro anos de profissional. Dois eu fiquei trabalhando, trabalhando quietinho. Fui para a Cabofriense, voltei. E hoje eu assumo esse papel, uma liderança, sim, mas com o foco principal de ajudar".

"De ajudar os garotos da base, os que chegam a esse clube, a entender o quão grande é e o quão prazeroso é jogar para esse clube. Então, eu tenho esse papel, que eu tento transmitir aqui pra todos".


Kanu é o líder do Botafogo nesta temporada - Vitor Silva/Botafogo


DIVISOR DE ÁGUAS


Kanu chegou à base do Botafogo em 2014, passou de atacante a zagueiro e tem a história como profissional praticamente toda escrita com preto e branco. Só que pouca gente sabe que o divisor de águas na carreira não aconteceu no clube que o revelou, mas sim no interior do Rio de Janeiro.

O zagueiro conta que foi na passagem pela Cabofriense que veio a mudança de atitude para chegar ao estágio de hoje na carreira. Dentro e fora de campo. Nos jogos, nos treinos e também na rotina pessoal. Dos hábitos alimentares às experiências de vida no meio de uma realidade bem menos privilegiada do que nos anos anteriores, em um clube grande.

- Eu vivi o que eu nunca tinha passado. Eu fiz base em três grandes clubes do Rio e nunca tinha passado por um clube com estrutura inferior. Então, eu cheguei lá, vi coisas diferentes. Vi seres humanos espetaculares, vi profissionais que trabalhavam para ganhar menos que um salário mínimo. Talvez nem recebessem ou recebessem a cada dois meses, e estavam sempre sorrindo. Eu vi aquilo e pensei que eu tinha tudo e eu estava ali podendo ajudar, podendo ser uma referência pra eles, por ter uma "carcaça" em clube grande - lembrou.
"Foi um momento muito marcante para mim, em que eu falei que, se eu voltasse para o Botafogo, tudo seria diferente, eu mudaria meus hábitos, seria um atleta de verdade e foi o que aconteceu".

- Logo que eu voltei, eu voltei para minha esposa, fiquei com a minha filha, elas mudaram minha vida. A gente entende o sentido da vida depois que tem uma família. Eu passei a acordar cedo todos os dias para poder tomar café, porque meu corpo demora a ganhar massa. Então eu tinha que tomar café, eu tinha que fazer as refeições todas certinhas. Eu passei a dormir oito horas de sono, larguei o álcool. Tudo o que o atleta tem que fazer dentro de campo e extracampo eu fiz para poder estar vivendo esse momento - completou.

Isso aconteceu em 2019. Ainda naquele ano, Kanu voltou ao Botafogo, foi reintegrado ao elenco profissional e jogou três partidas. No ano seguinte, veio a grande temporada da carreira, apesar do rebaixamento do clube no Brasileirão.


Kanu se apegou a família na volta por cima na carreira - Reprodução/Instagram


UMA FAMÍLIA À PARTE

Se a esposa e a filha foram fundamentais para a virada de chave de Kanu, outra família ajudou o zagueiro a se desenvolver como atleta. Família esta que teve início nas categorias de base do Botafogo. Trio titular em 2020, Kanu, Marcelo Benevenuto e Caio Alexandre eram inseparáveis no clube. Amigos além das quatro linhas, se apoiaram um nos outros para ganhar destaque com a camisa alvinegra. Mas o que o futebol uniu, ele também separou, pelo menos fisicamente.

Nesta temporada, Caio Alexandre e Marcelo deixaram o Botafogo. O volante saiu em alta vendido para o Vancouver Whitecaps, do Canadá, enquanto o zagueiro foi emprestado ao Fortaleza para respirar novos ares após queda no rendimento. A distância não é relevante para os amigos, crias do clube, que se comunicam diariamente.

- Falar do Marcelo é clichê, porque é um cara que eu respeito e admiro muito, a personalidade e vontade que ele tem em campo são de se orgulhar. Teve algumas turbulências aqui e acabou indo para o Fortaleza, foi campeão lá e eu estou muito feliz por ele, a gente ainda se fala quase todos os dias. O filho dele liga pra minha filha, falam que vão namorar, mas já cortei essa brincadeira (risos). Nossa relação é muito boa, eu continuo torcendo por ele, pelo Caio, são meus irmãos. Falo com o Caio todo dia também, tenho muita saudade deles.


Kanu, Marcelo e Caio tiram foto com Honda em treino do Botafogo - Vitor Silva/Botafogo


Sem Marcelo e Caio, Kanu encontrou outro parceiro de clube e de vida em 2021. Este é um fã incontestável, desde os tempos que o defensor foi campeão brasileiro sub-20 pelo Botafogo em 2016. Cinco anos mais jovem, Sousa se inspira no colega de zaga e foi abraçado por Kanu no Botafogo.

- Como a gente vem da base, a sintonia fica um pouco melhor e o Sousa é um cara que, hoje, eu me aproximei ainda mais por conta de o Marcelo ter saído e ele ter ganhado mais espaço. A gente se entende muito bem, cada um com suas características. Eu fico muito feliz pelo que ele está conquistando. É só início do que vem plantando e o que ele vai colher é gigantesco. Agora eu tenho que abraçar o Sousão pra gente crescer junto aqui no elenco. Sousa vai dar muito dinheiro para o Botafogo, é um grande profissional.


Kanu adota Sousa no Botafogo - Vitor Silva/Botafogo



Enquanto fortalece a amizado com Sousa, Kanu também se espelha em companheiros de clube para se tornar um jogador melhor. Os experientes Joel Carli e Diego Cavalieri são as referências do zagueiro, que garante:
"Carli e Cavalieri vão ter na minha casa suas camisas num quadro, porque são pessoas que eu me espelho muito, tenho total admiração e respeito".


O CAPITÃO KANU

ge: No primeiro semestre do ano passado você ainda tinha pouco espaço no elenco. Em pouco tempo, virou titular absoluto e uma das referências do time. O que explica essa ascensão tão rápida?

Kanu: Na verdade, não foi pouco tempo. Eu comecei a plantar desde quando eu subi para o profissional, mudando minhas atitudes, meus comportamentos e me preparando para esse momento. Eu vim para o Rio antes de terminar a pré-temporada em 2020, nós jogamos contra Volta Redonda e Madureira e para alguns jogadores era a principal oportunidade para mostrar seu trabalho e dar confiança ao treinador. Ali era a minha chance, eu tinha me preparado para aquele momento e nos dois jogos eu fui bem.

A equipe no geral não teve um bom resultado, não teve uma boa apresentação, mas eu consegui mostrar ao treinador, que na época era o Alberto Valentim, que eu estava preparado para a temporada e que eu podia ajudar o Botafogo dentro de campo. Estou muito feliz com esse momento e agora é continuar com os pés chão, com muita humildade, crescendo e evoluindo para ajudar o Botafogo.


O Botafogo tem outros jogadores experientes e até ídolos, como Gatito e Carli, mas você é o capitão hoje. Como se deu o processo para você virar um dos líderes do time?

Foi um processo natural. Na minha vida eu sempre fui de me posicionar. E quando eu vi, a braçadeira estava no meu braço e eu me sinto muito honrado porque grandes jogadores usaram essa braçadeira. Hoje eu posso mostrar para a minha filha, para toda a minha família que eu sou capitão do Botafogo. Eu fico muito feliz e tento ajudar, acho que a braçadeira em si é muito importante, mas o meu principal objetivo aqui, com a braçadeira ou sem, é ajudar a ver o Botafogo em seu devido lugar, conquistando grandes coisas, com a torcida feliz.

O meu principal objetivo aqui é ajudar esses companheiros que sobem, ajudar quem chega, ver esse clube feliz e radiante como ele sempre foi. De uns anos pra cá, passou por algumas turbulências, mas eu tenho como principal objetivo fazer esse clube voltar a sorrir, porque esse clube me fez sorrir, me fez ajudar minha família, então eu tenho total gratidão e consciência do que eu devo fazer pra ajudar esse clube a estar no seu devido patamar.


Repercutiu muito o seu desabafo com torcedores depois da eliminação na Copa do Brasil. Como foi aquele momento?

A gente sai de cabeça quente do jogo, né? Foi um momento difícil, dos mais difíceis que eu passei aqui por conta dessa reestruturação que estava bem no início. Eu acreditava que tudo seria um mar de rosas, mas a gente sabe que no futebol não é do dia para a noite. Acabou o jogo, a gente estava no vestiário, eles estavam gritando e o vestiário era na beira da rua Dava para escutar tudo. E dói, cara, ficar escutando um monte de coisa.

E aí, eu falei, pô, eu vou, vou conversar com eles. Porque eles têm que entender também o nosso lado, que dói para gente. Não é fácil passar tudo que a gente passa dentro de campo. Mas, ainda assim, a gente está no nosso limite, trabalhando diariamente. E o Botafogo hoje está pronto pra disputar uma Série B e conquistar o acesso. Eu sinto que esse clube mudou muito. E eu faço parte desse projeto, que é trazer o Botafogo de volta à série A. Estamos focados diariamente nisso.


O que vocês conversaram exatamente? Por que você achou importante falar com aqueles torcedores?


Algumas coisas que eu falei, uns exemplos que eu dei, como do Real Madrid, eu até me equivoquei. A gente está de cabeça quente, a gente também erra, a gente às vezes fala algo que é impróprio no momento. Mas eu quis passar o sentimento daqui dentro, é que nós estamos trabalhando, está todo mundo se empenhando. Era nossa obrigação classificar. A gente é time grande, o ABC estava num momento difícil... Mas esse percalço que passamos serviu de aprendizado. A gente não queria, mas aconteceu. Tem a Série B agora e a gente não pode mais passar por essa turbulência. Então, se aconteceu antes, menos mal, porque agora é o nosso principal objetivo, que começa nessa sexta-feira.




No vestiário, Kanu é referência para os companheiros (https://globoplay.globo.com/v/9549967/)


PASSADO, FUTURO E PROPOSTAS
 

A sua ida para o São Paulo parecia próxima, mas acabou não acontecendo. Teve também proposta do Cruz Azul, do México, e a torcida ficou um pouco apreensiva com sua saída. Como foi a negociação?

Foi uma decisão do clube e já falei que vou sempre respeitar, acho que o Kanu é muito grato ao clube. Então, eu tenho que ter gratidão porque o Botafogo me apoiou quando eu mais precisei. Hoje o clube entendeu que não era o melhor momento de sair. Eu respeitei, respeito o Freeland (diretor de futebol), respeito o presidente (Durcesio Mello). E aqui eu vou continuar muito feliz, pleno totalmente para poder ajudar o Botafogo.


Daqui para frente, como você planeja a sua carreira? Onde se vê daqui a alguns anos?


Não sei responder essa pergunta, o Caio Alexandre falava que minha autoestima é muito boa, mas é pé no chão mesmo. Eu consigo me ver trabalhando muito aqui com o Botafogo na Série A até o final da temporada. Acredito que as coisas acontecem naturalmente e estão nas mãos de Deus. Eu tenho que pensar no presente e trabalhar para que o futuro seja melhor e é o que eu faço.


Quando ainda era do Sub-20 você treinou um período com a seleção brasileira, em 2017 e tirou fotos com o Neymar. Vai chegar a hora dos garotos pedirem para tirar foto com o Kanu na Granja Comary?

Todo jogador profissional tem o objetivo da Seleção. Hoje, os jogadores que estão lá são sem comentários, a seleção olímpica também que tem grandes jogadores. É um objetivo meu, mas é um passo de cada vez. Meu principal e único objetivo hoje é botar o Botafogo na Série A.


Você começou a carreira como atacante, na base, e foi recuado até chegar à zaga. Essa experiência te ajuda como defensor?

O Kanu atacante me ajuda bastante na leitura, acho que é o principal fator pra eu ter conseguido me adaptar rápido, que é a leitura, porque eu consigo muitas vezes antecipar o que o atacante vai fazer e foi a melhor coisa que fizeram na minha vida. Maurício, que hoje está no Flamengo, teve essa visão. Na época eu relutei, mas eu tinha que ter aceitado na hora, porque como atacante não dá não.



Kanu, zagueiro do Botafogo - Vitor Silva/Botafogo



E o primeiro gol, finalmente vai sair na Série B?


Ele tem que sair, esse gol está no talo, tem pressão aqui, pressão em casa, todo mundo me falando desse gol. Estou me cobrando, tenho feito complemento quase todos os dias até pra me sossegar, estou obcecado em fazer esse gol. O Souza tirou um, teve outro em cima da linha, outro batendo na trave, mas agora nessa série B vão vir uns golzinhos se Deus quiser.


Que erro do ano passado o Botafogo não pode voltar a cometer nesse ano?


Acho que tudo começa lá de cima, com uma diretoria estruturada, que entende o futebol e entende que a desorganização fora de campo atrapalha dentro de campo. Nós não conseguimos em nenhum momento ter estabilidade, nós tivemos treinador mandado embora com 15 dias. Um com 15 e outro com 30 dias. Fomos eliminados da Copa do Brasil com o Flavio Tênius, que é preparador de goleiros. A gente vai querer mágica de chegar no campo e apresentar o melhor futebol? Tínhamos grandes jogadores, se você ver todos pegaram clube de Série A ou foram pra fora do Brasil. Quando a casa não está organizada, ninguém consegue render da melhor maneira e acabou tendo o que não queríamos que foi a queda.
MISSÃO SÉRIE B


Qual é a expectativa para a primeira rodada? Bate ansiedade por ser a estreia?


A estreia, por si só, deixa um pouco mais ansioso. A gente está trabalhando muito forte, para começar com o pé direito. É fundamental na competição. A gente precisa pontuar fora. Um campeonato que a maioria conhece, mas eu mesmo e alguns não participaram. Nós estamos totalmente empenhados pra fazer um belo campeonato e conquistar esse acesso.


O que significa esse campeonato para o Botafogo?

Tudo. Tudo. A Série B é o principal foco do Botafogo no geral. Ele é tudo porque nós temos que conseguir esse acesso. Nós temos que fazer bons jogos e ter uma boa campanha. E para isso a gente precisa estar unido com a diretoria, jogadores e torcedores. Num só propósito. Em um só objetivo, que é levar o Botafogo ao seu lugar, que é a Série A.


A última impressão foi boa, contra o Vasco. É esse o time que vai começar a Série B?

Exatamente, é aquela imagem que nós devemos passar pro torcedor todos os jogos de luta e de determinação. Isso não pode faltar pra quem veste a camisa do Botafogo. Nós fizemos um bom jogo, o último antes da estreia, que é muito bom pra fortalecer o nosso elenco, a nossa confiança e o trabalho do treinador. Eu tenho certeza que com esse espírito, com essa vontade e qualidade nós iremos conseguir o acesso.


Por que o Botafogo não conseguiu o encaixe esperado na primeira parte da temporada? O que falta para o time conseguir uma sequência boa?

Chegaram muitos jogadores. Muitos quando chegam demoram a se adaptar, outros se adaptam rapidamente. Junto com os jogadores da base, tudo isso gera uma confiança. É preciso que o grupo se conheça, o próprio treinador acabou de chegar. Para isso tudo se encaixar, demora um tempo. Há exceções? Há exceções. A gente tem que render melhor? A gente tem que render melhor. Mas eu acho que, no geral, a gente chega pronto para a Série B, com uma expectativa muito boa de melhorar nossa performance, de criar mais oportunidades ofensivas, de continuar bem consistente defensivamente.

Hoje a gente chega preparado e consciente de que poderíamos ter feito melhor, mas que agora nós estamos criando essa casca e consequentemente isso vai ajudar dentro de campo, tendo as vitórias, tendo chances criadas e com boa performance.


Kanu é uma das referências do Botafogo na temporada - Vitor Silva/Botafogo



Parte da torcida já pede a cabeça do técnico Marcelo Chamusca. Como é o dia a dia de trabalho e como vocês lidam com essa pressão?

De um certo modo, eu até entendo a torcida, porque precisávamos performar melhor. Ninguém queria que o Botafogo ganhasse todos os jogos, a gente também tem essa ciência, mas a gente poderia ter apresentado um futebol melhor, criado mais chances ofensivas, ter sido uma equipe mais consistente nessa primeira parte. A gente oscilou muito. Quanto ao trabalho, você também não pode jogar tudo por água abaixo porque oscilou durante nem a metade da temporada, não pode falar que ninguém presta, que o treinador, que tem uma história de acesso que vai ajudar muito a gente, não presta. Não pode jogar isso fora.

A gente tem que pegar essas turbulências, continuar firme, trabalhando, acreditando no processo, dando confiança a cada jogador para ele jogar o seu melhor futebol, porque todos que chegaram têm um currículo e tem futebol pra apresentar da melhor maneira. Pode ser melhor e todos temos ciência disso. Então, é isso que a gente faz diariamente. Eu acredito que mostramos no sábado que nós vamos para a Série B com aquele espírito, com aquela vontade e com uma eficiência melhor pra conseguir as vitórias e, consequentemente, o acesso.

No ano passado, uma das maiores críticas foi às muitas trocas de treinadores. Nesse ano, a diretoria segurou o treinador mesmo sob pressão. Você acha que jogadores como você também têm uma parcela na hora de manter um trabalho? Há essa liberdade internamente?

Nós, jogadores e diretoria, temos que ver o trabalho no dia a dia, nas ideias do treinador, no que ele faz diariamente para que o nosso grupo jogue melhor, para que o Botafogo cresça. Essa decisão de ficar ou não ficar tem que ser pautada nisso, ela não pode ser pautada em apenas jogar bem, jogar mal. Isso é relativo. Se o cara acabou de chegar, continua trabalhando, faz tudo que tem que fazer e o resultado não vem, as coisas vão acontecer. Se estamos aqui diariamente e vemos que não tem autoestima, que o treinador não tem a total capacidade de conseguir o objetivo do clube, ele vai ser mandado embora.

Acho que não é ficar treinador ou mandar embora, é tomar a decisão em cima de evidências e não por paixão. Perdeu um jogo e o treinador não presta. Ganhou, ele é o melhor do mundo. Não, as coisas têm que ser pautadas em todo um trabalho. Tem que trabalhar com razão e isso a gente vê aqui, até porque nós tivemos momentos de turbulência em que a razão falou mais alto, porque tivemos exemplo do ano passado, que trocar por trocar não vai adiantar.



Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras – Rio de Janeiro

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Conversas entre Botafogo e Rafael Moura avançam, e acordo fica por detalhes de ser fechado


Atacante de 38 anos atuou pelo Goiás na última temporada e marcou 12 gols em 41 jogos



Depois de muitos anos desde o primeiro rumor de negociação entre Botafogo e Rafael Moura, finalmente parece que as partes estão próximas de um final feliz. Clube e jogador avançaram nas conversas e estão por detalhes de acertar um vínculo. Internamente, a expectativa é de que a negociação seja concretizada e que o jogador chegue ao Rio na sexta-feira para exames.


O centroavante se encaixa no desejo da diretoria de contar com um atacante mais experiente para a Série B e o fato de He-Man estar livre no mercado pesa a favor. Esse interesse vem desde antes da saída de Matheus Babi. Na opinião do departamento de futebol, colocar toda a esperança de gols nos garotos Matheus Nascimento e Rafael Navarro poderia atrapalhar no desenvolvimento dos jovens.




Rafael Moura marcou um dos gols do Goiás na vitória em cima do Botafogo no Campeonato Brasileiro — Foto: Rosiron Rodrigues



Se confirmada a negociação, o Botafogo será o 13º time de Rafael Moura. O jogador de 38 anos fez parte do elenco do Fluminense campeão da Copa do Brasil de 2007 e também do Brasileirão de 2012. Além do rival carioca, o centroavante também acumula títulos estaduais pelo próprio Flu, Internacional, Vitória, Atlhetico-PR, Paysandu e Atlético-MG. Na temporada passada esteve no Goiás, onde marcou 12 gols em 41 jogos.


Até agora, o Botafogo já anunciou 14 jogadores para esta temporada e está bem próximo de confirmar o acerto com o volante Luís Oyama, do Mirassol. Com a possível chegada de Rafael Moura, o clube passaria a concentrar os esforços em um meia de criação para ajudar na armação do time, setor tão criticado na equipe de Marcelo Chamusca.


Contratações do Botafogo em 2021:



Goleiro: Douglas Borges
Zagueiros: Gilvan e Joel Carli
Laterais: Jonathan, Rafael Carioca e Daniel Borges
Meias: Matheus Frizzo, Pedro Castro, Ricardinho, Marco Antonio, Chay e Felipe Ferreira
Atacantes: Ronald e Marcinho




Botafogo contrata Chay, destaque da Portuguesa no Carioca


O Botafogo estreia na Série B contra o Vila Nova, fora de casa, às 21h30 (de Brasília) da próxima sexta-feira. Os quatro primeiros colocados conquistam o acesso para a primeira divisão em 2022.



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Fonte: Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Botafogo anuncia contratação de Daniel Borges, lateral-direito que estava no Mirassol


Jogador chega por empréstimo da equipe paulista até o fim do ano; jogador de 28 anos trabalhou com Marcelo Chamusca no CRB em 2019




O Botafogo anunciou nesta quarta-feira a contratação do lateral-direito Daniel Borges. O jogador, que estava no Mirassol, chega por empréstimo até o fim do ano. Pela equipe paulista, com a qual tem contrato até julho de 2022, Daniel tem 14 jogos e um gol.



Lateral-direito na área! ☑️ 📝 Seja bem-vindo ao Glorioso Botafogo, Daniel Borges! 🤝  #VamosBOTAFOGO ⭐️🔥




Aos 28 anos, o lateral-direito foi revelado pelo Botafogo-SP e acumula passagens por Vitória, Ponte Preta, Athletico-PR, Atlético-GO, Oeste, CRB e América-MG. Pelo CRB foi comandado por Marcelo Chamusca, em 2019, e fez 36 jogos com a equipe alagoana. Além disso, participou da campanha que recolocou o América-MG na primeira divisão, atuando em 30 partidas.


Daniel chega para reforçar o elenco na posição que foi mais carente na temporada passada. Atualmente no elenco, Marcelo Chamusca conta com Jonathan (também contratado nesta temporada) e Warley, que atua também como ponta. Além deles, o Botafogo ainda tem Kevin e Barrandeguy no grupo, mas eles não fazem parte dos planos do treinador.


A estreia do Botafogo na Série B está marcada para o dia 28 de maio, às 21h30, contra o Vila Nova, fora de casa.


Contratações do Botafogo em 2021:



Goleiro: Douglas Borges
Zagueiros: Gilvan e Joel Carli
Laterais: Jonathan, Rafael Carioca e Daniel Borges
Meias: Matheus Frizzo, Pedro Castro, Ricardinho, Marco Antonio e Felipe Ferreira
Atacantes: Chay, Ronald e Marcinho


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Fonte:Por Redação do ge — Rio de Janeiro

terça-feira, 25 de maio de 2021

Regularizado, Chay está liberado para jogar pelo Botafogo


Nome do atacante aparece no BID da CBF e atleta pode atuar na estreia da Série B





Chay já treinou no campo anexo do Estádio Nilton Santos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



O Botafogo sabe que poderá contar com, pelo menos, um reforço para a estreia da Série B. O nome de Chay apareceu no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF na tarde desta terça-feira e o atacante está liberado para estrear pelo Alvinegro.


LEIA MAIS: CONHEÇA CHAY, O NOVO JOGADOR DO BOTAFOGO


O atacante foi anunciado oficialmente na última segunda-feira, mas o acordo estava sacramentado desde a semana passada. É provável que Chay fique pelo menos no banco de reservas diante do Vila Nova, na próxima sexta-feira, às 21h, no Estádio OBA, em Goiânia.


Chay já começou a treinar com o grupo do Botafogo e está à disposição do treinador Marcelo Chamusca. O atacante foi um dos destaques do último Campeonato Carioca, com cinco gols marcados.


O Botafogo possui outras situações de contratações encaminhadas: tratam-se do meio-campista Luís Oyama e do lateral-direito Daniel Borges, ambos vindo do Mirassol. A dupla também deve ser oficializada nessa semana.


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Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)