Páginas

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Nova cara: com Tomas, Bota terá oito reforços entre titulares neste sábado


Meia ganha posição de Gegê e aumenta o número de contratações na equipe principal. Marcelo Mattos e Jefferson são os únicos que estavam no clube em 2014




Com a entrada de Tomas Bastos na equipe contra o Bonsucesso, o Botafogo terá oito reforços entre os titulares neste sábado. Após estrear por alguns minutos contra o Volta Redonda, o meia, que ganhou a posição de Gegê, terá sua primeira oportunidade como titular.

De acordo com a comissão técnica, o aproveitamento de Tomas como titular já era previsto e só não ocorreu antes porque o jogador se apresentou depois do elenco e não participou dos treinos em Várzea das Moças.

- Essa não é uma opção apenas para o jogo contra o Bonsucesso. O Tomas é uma opção na montagem de equipe. Ele é um jogador que acompanhamos e contratamos com essa ideia – revelou o técnico René Simões. 
 
Tomas Bastos ganhou a vaga de Gegê no treino desta sexta-feira (Foto: Marcelo Baltar)
Dos 14 reforços para a temporada, oito serão titulares: Roger Carvalho, Renan Fonseca, Carleto, Willian Arão, Diego Jardel, Tomas Bastos, Rodrigo Pimpão e Bill. Além deles, Gilberto não estava no clube no ano passado, uma vez que foi emprestado ao Internacional. Jefferson e Marcelo Mattos são os únicos titulares que participaram do rebaixamento para a Série B.

Três contratações para a temporada ainda estão sem condições legais de jogo. Tássio, Luis Ricardo e Pimentinha. A situação mais complicada é a do lateral. Por conta de um imblóglio judicial envolvendo o acerto de Daniel com o São Paulo, o Tricolor está revendo o contrato de empréstimo. Enquanto isso, o jogador segue treinando normalmente.

Último reforço a se apresentar, Pimentinha também deve demorar a estrear. O técnico René Simões revelou que o atacante não está em boas condições físicas e está bem abaixo do restante do grupo. O jogador foi a campo pela primeira vez nesta sexta.

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Bota lança novo programa de sócio: "Precisamos que a torcida abrace"


Preços vão de R$ 14,90 a R$ 119,80, e alguns planos fornecem entrada para jogos:
"É uma convocação ao botafoguense para que ele se junte ao clube", diz presidente




O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, anunciou o novo formato do programa de sócio-torcedor Sou Botafogo em entrevista coletiva na sala de imprensa de General Severiano, onde também tratou da reabertura do Engenhão. Os preços vão de R$ 14,90 a R$ 119,80, e alguns planos fornecem ingressos para os jogos que o clube mandar no Engenhão.

- O que o clube precisa é buscar novas receitas. A última gestão adotou a praxe de sempre adiantar receitas, e nós já sabíamos onde isso iria dar. Infelizmente o clube chegou a essa situação no fim de 2014. Precisamos que a torcida abrace o clube. Esse programa não é para novas cadeiras, reformas de banheiros. É uma convocação ao botafoguense para que ele se junte ao Botafogo na campanha de Carioca e, principalmente, Copa do Brasil e Série B do Brasileirão. Todos os recursos serão direcionados ao futebol. Para retornarmos ao nosso lugar de direito, precisamos contar com o apoio da nossa torcida. Essa não será uma promessa vazia.

Carlos Eduardo Pereira apresenta novos planos de sócio-torcedor no Botafogo (Foto: Vicente Seda)

Ao todo, foram apresentados sete planos. Os dois mais baratos oferecem apenas carteirinha personalizada, descontos e promoções. A partir do terceiro, de R$ 24,80, os torcedores pagam meia-entrada para adquirir os ingressos. Já o quarto, no valor de R$ 34,80, garante entrada apenas para o Setor Norte. Outros planos dão acesso a outros setores, como Leste Inferior e Oeste Superior.

Preços dos novos programas lançados pelo Botafogo (Foto: Vicente Seda)

- Já sabíamos que o evento iria influenciar, então temos de nos adaptar. Talvez em dezembro já tenhamos de entregar ao COI, mas o mais importante é podermos voltar a utilizar o espaço e fazer com que o Botafogo não vire um sem-teto, andando pelos estádio sem ter a sua casa.

Ao lado de Carlos Eduardo Pereira, estiveram reunidos o goleiro Jefferson, além de Anderson Simões, Marcio Padilha e Antonio Carlos Mantuano, vice administrativo, vice de comunicação e vice de futebol do Botafogo, respectivamente. Na coletiva, o presidente explicou a razão pela qual decidiu passar a chamar o estádio de Nilton Santos.

- Isso traz, além do retorno, uma grande motivação: reencontrar o nome de Nilton Santos. Um dos maiores atletas do futebol mundial. O Botafogo adota o nome independentemente de todo a formalidade, de aprovação de Câmara ou de outros meios. Um nome tão especial não precisa de autorização formal. O prefeito (Eduardo Paes) foi informado, não gostaria de fazer uma troca formal, não passamos por cima de ninguém. Ele colocou que por parte da Prefeitura não haverá nenhum empecilho - explicou o presidente.

Nova carteirinha de sócio-torcedor do Botafogo (Foto: Vicente Seda)

Engenho pode ser do COI em dezembro


A coletiva foi marcada para a véspera do retorno alvinegro ao estádio, interditado deste março de 2013 por problemas estruturais. Neste sábado, o Botafogo volta a sua casa para receber o Bonsucesso, pela terceira rodada do Campeonato Carioca, ainda sem sua capacidade máxima, com 17.444 ingressos à venda. A previsão é que novos 5 mil lugares sejam disponibilizados em abril e que até julho o estádio possa operar com 100% de sua capacidade. Por ora, ele garante que o torcedor que for ao Engenhão neste fim de semana não encontrará problemas.


- O Botafogo está fazendo por ter todas as garantias de segurança para o público e conforto. Bilheteria, estacionamento, acesso para pessoas com necessidades especiais, ou seja, tudo estará em perfeitas condições com seu anel inferior funcionando - completou.

O presidente explicou, no entanto, explicou que Botafogo pode ficar sem o Engenhão após dezembro. Isso porque o estádio ainda passará por reformas para receber as competições de atletismo nos Jogos de 2016.

- Já sabíamos que o evento iria influenciar, então temos de nos adaptar. Talvez em dezembro já tenhamos de entregar ao COI, mas o mais importante é podermos voltar a utilizar o espaço e fazer com que o Botafogo não vire um sem-teto, andando pelos estádio sem ter a sua casa.

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Carlos Eduardo Pereira, sobre evento volta ao Engenhão neste sábado:

- Uma nova logomarca, simbolizando o desenho do estádio, nossas cores, com o nome Nilton Santos. Faremos amanhã (sábado, contra o Bonsucesso) uma série de homenagens, e vou pedir ao Márcio Padilha um resumo das atividades. O evento não começa do estádio. Às 14h, com a família do Nilton, o hasteamento do novo bandeirão aqui na sede, doado por um grupo de botafoguenses de São Paulo, porque o antigo já estava encardido. Teremos a presença da ex-esposa do Nilton Santos, dos filhos dele e de uma neta. Também aguardamos confirmação de alguns ex-jogadores que tiveram relação com o Nilton.

Carlos Eduardo Pereira, sobre sentimento com a volta ao estádio:

- É mais um passo que damos no sentido de resgatar a autoestima do botafoguense, que foi duramente castigada em 2014. Nada melhor do que esse reencontro ser num estádio desse porte, e com o nome do Nilton Santos.

Carlos Eduardo Pereira, sobre a crise financeira do clube:
- Tenho repetido até a exaustão que 2015 será extremamente difícil para o Botafogo. Conseguimos entrar no Ato Trabalhista, mas ainda temos muita dificuldade na parte fiscal. Ainda falta um caminho, que está um pouco dificultado pela pouca disponibilidade de novas receitas que nos permitam fazer novos pagamentos.

Carlos Eduardo Pereira, sobre a importância do programa de sócio-torcedor:

- O que o clube precisa é buscar novas receitas. A última gestão adotou a praxe de sempre adiantar receitas, e nós já sabíamos onde isso iria dar. Infelizmente o clube chegou a essa situação no fim de 2014. Precisamos que a torcida abrace o clube. Esse programa não é para novas cadeiras, reformas de banheiros. É uma convocação ao botafoguense para que ele se junte ao Botafogo na campanha de Carioca e, principalmente, Copa do Brasil e Série B do Brasileirão. Todos os recursos serão direcionados ao futebol. Para retornarmos ao nosso lugar de direito, precisamos contar com o apoio da nossa torcida. Essa não será uma promessa vazia.

Carlos Eduardo Pereira, sobre permanência de Jefferson:

- Quero fazer um agradecimento especial ao Jefferson. Nosso plantel sofreu muito em 2014, um ano de muitas privações e problemas. Desde que chegamos sempre encontramos disposição, hombridade e um compromisso com o clube surpreendentes. Não esperávamos. Foram grandes batalhadores e procuramos em momento nenhum deixar que aqueles atletas que continuaram conosco tivessem qualquer responsabilidade negativa pelos resultados em 2014. Procuramos valorizar, e valorizar muito. Especialmente o Jefferson, jogador de seleção brasileira. Se levarmos em conta a condição que chegamos no fim do ano, a possibilidade que tivemos de permanente diálogo com Jefferson e seus empresários, culminando na sua permanência e na extensão do compromisso, foi uma prova de confiança, respeito e amor ao Botafogo. Então queria fazer mais uma vez esse agradecimento público ao Jefferson. Tenho certeza de que no fim do ano estaremos de volta à Série A.

Marcio Padilha, vice de Comunicação Social, explica benefícios do novo programa:

- Já está no ar o bolão de apostas. O sócio-torcedor pode dar seu palpite, e quem acertar mais receberá prêmios. Estamos lançando um projeto similar das embaixadas, que chamamos de estrelas. Quisemos dissociar o sócio-torcedor do acesso ao estádio. Ser sócio-torcedor começa pelo Botafogo no coração. Quem gosta de mais conforto, na região central, coloca o plano Vip. Futuramente estaremos colocando nesse modelo até o camarote, com um compartilhado para sócios-torcedores.Teremos uma revista, que custará metade para o sócio-torcedor. Futuramente a carteirinha dará acesso ao estacionamento. E até participar das eleições. O sócio-torcedor terá de pagar um determinado valor, mas assim poderá participar. Há outros produtos ainda sendo negociados. A partir do momento que estiver no programa, o torcedor poderá agregar uma série de benefícios, conforme seu gosto.

Por Vicente Seda Rio de Janeiro/GE

Tomas ganha vaga, e Pimentinha vai a campo pela primeira vez no Botafogo


Meia treina entre os titulares no lugar de Gegê e vai começar a partida contra o Bonsucesso, neste sábado, no Engenhão. Jobson não treina e continua fora




Tomas fará sua segunda partida com a camisa do Botafogo,
 a primeira como titular (Foto: Marcelo Baltar)
O Botafogo terá uma novidade neste sábado, contra o Bonsucesso. Tomas Bastos ganhou a posição de Gegê e terá sua primeira oportunidade entre os titulares. O técnico René Simões promoveu a mudança na manhã desta sexta-feira, em treino no campo anexo do Engenhão.

Com isso, o Botafogo vai a campo neste sábado com Jefferson, Gilberto, Roger Carvalho, Renan Fonseca, Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Diego Jardel, Tomas; Rodrigo Pimpão e Bill.

Com um edema na coxa esquerda, Jobson mais uma vez não foi a campo e está fora da partida. A novidade na atividade foi a presença de Pimentinha. O atacante, que chegou ao clube nesta semana, foi a campo pela primeira vez com o restante do elenco, mas treinou à parte e fez apenas trabalhos físicos. Durante a atividade, René Simões comandou um treino técnico-tático em campo reduzido.

Com quatro pontos, o Botafogo enfrenta o Bonsucesso, neste sábado, às 17h, no Engenhão. A partida marcará o reencontro da torcida com o estádio. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real. 

Pimentinha treina com o elenco alvinegro no campo anexo do Engenhão (Foto: Marcelo Baltar)

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

Bota nega penhora e se diz incapaz de cumprir exigência de patrocinador


Presidente Carlos Eduardo Pereira afirma que clube não pode interferir em imbróglio de empresa e diz que não vai desistir de lutar no caso Daniel




Carlos Eduardo Pereira explicou situação envolvendo renovação
 com patrocinador (Foto: Luciano Belford/SSPress)
Botafogo e Viton 44 chegaram a anunciar a renovação do contrato de patrocínio em dezembro do ano passado. Mas a falta de discordância entre as partes fez o contrato ainda não ser assinado. Depois de Neville Proa, presidente da empresa de bebidas, afirmar que o vínculo não será formalizado até que o clube esteja livre de penhoras, o presidente alvinegro Carlos Eduardo Pereira fez questão de esclarecer a situação. Segundo ele, os novos contratos do Botafogo estão livres de questões judiciais.

Ainda de acordo com Carlos Eduardo Pereira, a assinatura do contrato de patrocínio - válido por um ano e estimado em R$ 9 milhões - ainda não foi assinado porque o Botafogo não tem condição de cumprir uma exigência da Viton 44, que estamparia a marca Guaraviton no peito do uniforme alvinegro.

- O problema judicial ocorreu na gestão do Maurício Assumpção e do Neville Proa. O ex-presidente do Botafogo descontou o patrocínio, recebendo de uma vez o valor anual por meio de um banco, já que o dinheiro estava penhorado. A Viton, ao fazer esse pagamento, depositou o valor em juízo e, como o banco não recebeu de volta o valor que havia adiantado, acionou a Viton na Justiça. Agora, o advogado da empresa de bebidas quer do Botafogo a garantia de que o banco não vai acioná-la novamente. Mas o clube não pode dar uma garantia que cabe a terceiros. Nós não temos como interferir nisso. Por esse motivo o contrato não foi assinado - explicou.

Carlos Eduardo Pereira voltou a destacar que o Botafogo não está mais sujeito a penhoras. Dessa forma, o clube poderá utilizar os recursos de futuros patrocínios e cotas de transmissão da televisão a partir do momento que acordos forem firmados e que a readmissão no Ato Trabalhista for consumada.

O advogado da empresa de bebidas quer do Botafogo a garantia de que o banco não vai acioná-la novamente. Mas o clube não pode dar uma garantia que cabe a terceiros. Nós não temos como interferir nisso. Por esse motivo o contrato não foi assinado
Carlos Eduardo Pereira

- Não existem novas penhoras. Tanto é que estamos perto de conseguir desbloquear recursos da TV. Em relação a outras penhoras, estamos negociando. Posso garantir que não vamos descontar de uma vez o contrato de patrocínio. Ele será pago mês a mês. Há uma conta disponível para receber a nossa parte, então não existe dificuldade nesse sentido. Não há nada a acertar com a Justiça nesse aspecto - frisou.

Sem acordo no caso Daniel/Luis Ricardo


O presidente do Botafogo também foi enfático ao falar sobre o caso Luis Ricardo. O lateral-direito vem treinando no clube, com quem tem um acordo. Mas a liberação dos documentos depende do São Paulo. O Tricolor recentemente contratou o meia Daniel, que conseguiu na Justiça o rompimento de seu contrato com o Alvinegro por conta de atraso de salários.

- No caso do Daniel, mesmo que tenha havido ruptura de contrato por falta de pagamento, o Botafogo não pode ser penalizado três vezes: perde o jogador, fica com a dívida e perde os direitos econômicos do atleta. Notificamos o São Paulo, assim como fizemos com Palmeiras, no caso do Gabriel, e Botafogo de Ribeirão Preto, no caso do Andrey. O Botafogo vai se defender e lutar por seus direitos. Se o São Paulo quiser condicionar a vinda do Luis Ricardo a alguma coisa, acabou o negócio, o jogador volta sem problema algum. O Botafogo não abre mão de seus direitos, isso é definitivo. Acabou o tempo da passividade - afirmou.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Botafogo mira Rodrigo Souza e espera salários pagos pelo Cruzeiro


Alvinegro tenta empréstimo de volante que começou 2015 reintegrado ao elenco mineiro após atuar pelo Criciúma na última temporada




Rodrigo Souza voltou ao Cruzeiro mas é alvo do Botafogo
 (Foto: Tarcisio Badaró)
O Botafogo ainda está em busca de mais uma peça para fechar seu elenco no primeiro semestre. O alvo do momento é Rodrigo Souza, do Cruzeiro. No entanto, como enfrenta uma grave crise financeira, o Alvinegro tenta que o clube mineiro continue a ser o responsável pelo pagamento dos salários do volante de 27 anos, que terminou a última temporada emprestado ao Criciúma e tem contrato com a Raposa até dezembro de 2017.

Rodrigo Souza foi contratado pelo Cruzeiro no início do ano passado, quando também era disputado pelo Flamengo. Mas depois de fazer parte do elenco que conquistou o Campeonato Mineiro, o volante perdeu espaço e foi emprestado ao Criciúma. Pelo clube catarinense ele disputou 24 partidas no Brasileiro, sendo titular em 23, e marcando três gols. Mesmo assim não conseguiu evitar o rebaixamento.

Integrado ao elenco principal do Cruzeiro no início de 2015, Rodrigo Souza sofreu uma lesão muscular na pré-temporada, quando deixou clara sua vontade de buscar novamente seu espaço na Toca da Raposa. Mas o Botafogo deseja contar com o jogador que é nascido em São Gonçalo, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e já atuou por Duque de Caxias, Madureira e Nova Iguaçu.

Em 2015 o Botafogo contratou 14 jogadores para formar a equipe que tentará voltar à Série B. Dos reforços, apenas Willian Arão é volante. Entretanto, o técnico René Simões conta com Andreazzi, que teve contrato renovado, e Fernandes, recém-promovido dos juniores, além do remanescente Marcelo Mattos. Airton, outro que está desde o ano passado, tem contrato válido somente até junho.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE