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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Ramírez Cachito treina pela primeira vez no campo com o elenco do Bota


No treino à tarde realizado no Engenhão, Vagner Mancini comanda atividades e peruano participa; Cachito deve ser apresentado antes do fim de semana



Rámirez em treino do Botafogo no Engenhão nesta
 terça-feira (Foto: Sofia Miranda)
Após dois dias de folga, o elenco alvinegro se reapresentou nesta terça-feira, no Engenhão. Na parte da manhã, os jogadores realizaram uma atividade física na academia. Apenas Emerson, Edilson e Bolívar correram no gramado. Durante a tarde, o grupo subiu para o campo anexo e fez um treinamento sob o comando de Vagner Mancini. A novidade foi a presença do peruano Ramírez, conhecido como Cachito, que treinou pela primeira vez com bola, junto aos novos companheiros.

O elenco foi dividido em três grupos por Mancini, e uma atividade de dois toques foi realizada. Um time atacava, enquanto o outro tentava se defender. O treino foi animado, e os jogadores mostraram vontade, pedindo a bola e cobrando uns aos outros. Em diversos momentos, Bolívar incentivou o novo companheiro Ramírez, quando o peruano fazia um bom passe ou interrompia a jogada dos adversários. Cachito chegou a dar um chapéu em Gegê, comemorado pelos atletas.

Emerson foi poupado do treinamento da tarde, mas esteve nas dependências do Engenhão. O atacante Zeballos também foi ausência, por causa de uma viagem para o Paraguai, seu país.

O próximo compromisso do Botafogo pelo Campeonato Brasileiro será domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. O jogo, às 16 horas (de Brasília), será realizado com os portões fechados. O Furacão cumpre punição pela briga generalizada entre sua torcida e a do Vasco na última rodada do Brasileiro do ano passado. O Alvinegro ocupa 16ª colocação da tabela, uma acima da zona de rebaixamento, com 13 pontos.


Por GloboEsporte.com*Rio de Janeiro*Por Sofia Mirana, estagiária, sob supervisão de Cauê Rademaker

Investida do Bom Senso consegue adiar votação da Lei de Responsabilidade



Jogadores conseguem que negociação do teor do projeto com governo seja estendido




Bom Senso F.C. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Bom Senso F.C. foi a Brasília (Foto: Reprodução/ Facebook)

Insatisfeito com o teor atual da Lei de Responsabilidade do Esporte, o Bom Senso F.C. enviou uma "força-tarefa" à Brasília e conseguiu o objetivo de evitar a votação na Câmara - a toque de caixa, como queriam a bancada da bola e os clubes - do projeto que parcela as dívidas das agremiações com a União. Agora, a apreciação deve ocorrer só em setembro.

Se um grupo de jogadores passou cerca de três horas com os deputados Romário (PSB-RJ) e Otávio Leite (PSDB-RJ) para apresentá-los as emendas requisitadas ao texto, outra parte sentou-se com o secretário de Futebol do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento, além de representantes da Casa Civil, Advocacia-Geral da União e presidência, para negociar a inclusão de pontos defendidos pelos atletas, a fim de evitar que entre em vigor uma lei que na visão do Bom Senso é frouxa no controle do compromisso dos clubes em manter as contas em dia durante o ano todo.

O governo entrou em acordo com o Bom Senso para avaliar a viabilidade das propostas e enviar um parecer sobre elas no começo da próxima semana. A partir de então, em cerca de 15 dias, a análise será repassada ao clubes.

- Vamos dizer a eles o que é mais simples ou inteligente a se fazer. No fim da outra semana vamos sentar - governo, clubes e Bom Senso - para achar um denominador comum - explicou ao LANCE!Net Toninho Nascimento.

Mesmo com a ida do Bom Senso a Brasília, a expectativa é que as lideranças dos partidos entrem em acordo para que os deputados aprovem na sessão desta terça-feira, que ainda está em curso, a urgência da aprovação da Lei de Responsabilidade para que, com as arestas aparadas entre as partes interessadas, o projeto possa ser votado antes da eleição.

- A ideia é aprovar logo a urgência, porque o futebol brasileiro precisa - completou Toninho.
Quem não gostou do adiamento foi o deputado Otávio Leite, autor do substitutivo ao projeto original do Proforte.

- Isso vai permitir que os clubes saiam de uma situação caótica do ponto de vista financeiro. O 7 a 1 parece que não funcionou para o governo brasileiro. Era hora de colocarmos em votação, apresentar o projeto em plenário e os deputados colocassem emendas. Debatemos hoje mesmo com o Bom Senso durante três horas, várias ideias apareceram. Com a soberania do plenário, colocaríamos um ponto final em um tema que a sociedade clama. Vamos permanecer com essa estratégia de organização futebolística que nos levou ao fracasso? A equação sugerida do ponto de vista financeiro e tributário é perfeita. Falta o governo colocar sua base para debater e discutir. Como relator, lamento, porque é fruto de profunda discussões. Se não conseguirmos votar agora, vamos votar o mais breve possível - afirmou o parlamentar, durante a sessão da Câmara desta terça.


Igor Siqueira -  LANCENET! 

Jogadores do Botafogo voltam a treinar e partida contra Cruzeiro se torna referência


Para zagueiro Bolívar, diante do time mineiro, no último sábado, equipe alvinegra mostrou bom futebol e este deve ser um padrão daqui por diante



Para Bolívar, jogo contra o Cruzeiro é exemplo
(Foto: Vitor Silva/SSPress)
Após dois dias de folga, o elenco do Botafogo se reapresentou nesta terça-feira, no Engenhão. A maioria jogadores realizaram treinos físicos na academia do estádio. Já Emerson, Bolívar e Edilson correm no campo anexo. Os goleiros Jefferson, Andrey, Helton Leite e Renan trabalharam normalmente com o preparador Victor Hugo.

O peruano Ramírez, contratado por empréstimo até o fim do ano, treinou com os colegas esta manhã. À tarde, às 15h, o técnico Vagner Mancini comandará uma atividade com bola. O time se prepara para enfrentar o Atlético-PR, domingo, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Vagner Mancini espera contar com o Ramírez no jogo em Curitiba.

Com 13 pontos ganhos, o Botafogo ocupa a 16ª colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Mesmo estando perto da zona de rebaixamento, o zagueiro Bolívar ficou muito satisfeito com o futebol e, principalmente, com a dedicação do time diante do Cruzeiro, sábado passado, no Maracanã. Para o defensor, esta a partida contra o líder co campeonato deve servir de referência para o time daqui por diante.

- Todos viram a qualidade que mostramos contra o líder. Sabíamos que seria complicado, um jogo para termos concentração durante os 90 minutos. O Cruzeiro mostrou suas qualidades, é um dos candidatos ao título. Sai um jogador e entra outro, e o nível se mantém. Fizemos uma grande partida, temos que manter esta regularidade para subirmos na tabela de classificação - afirmou Bolívar, nesta terça-feira, em entrevista coletiva, no Engenhão.

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Bebeto de Freitas: "Seu estivesse no Bota, teria pago 100% de sua dívida"


Ex-presidente chama atual gestão de irresponsável e afirma que deixou o clube pronto para sanar a questão trabalhista e reduzir o montante fiscal




O ex-presidente do Botafogo Bebeto de Freitas voltou a criticar a atual gestão do mandato de Maurício Assumpção. À frente do Alvinegro entre 2003 e 2008, o ex-mandatário disse que a situação do clube seria diferente caso ainda estivesse no comando da administração.

Bebeto disse que Assumpção foi irresponsável ao permitir que o Bota deixasse o acordo trabalhista com o Tribunal Regional do Trabalho, que lhe permitia contar com um orçamento maior, já que quase todas as receitas estão penhoras em função de dívidas trabalhistas não pagas.

- O caso do Botafogo é diferente. Está claro na ação que perdeu. Foi excluído por sonegação. O grande problema é o trabalhista. Passamos seis anos, o que o Bandeira (presidente do Flamengo) fez foi pagar R$ 70 milhões para receber as certidões negativas. Quando assinamos a Timemania, em 2008, tínhamos as certidões e estávamos dentro do ato trabalhista. Quando se refinancia dívida, tem que pagar o que foi refinanciado. Isso foi sufocando o Botafogo. O que se paga ao REFIS por mês, vai aumentando. O Bota de 2009 a 2013, como foi constatado pelo Tribunal de Justiça trabalhista do Rio, não teve falta de recurso, pois faturou R$ 627 milhões. Não sou melhor do que ninguém, mas se eu estivesse no Botafogo, com o trabalho de antes, o clube teria pago 100% de sua dívida trabalhista e teria diminuído a limites mínimos a sua dívida fiscal. Teria condição de ter estádio, centro de treinamento, Caio Martins preparado para ser o CT, além de uma série de outras coisas - disse no "Redação SporTV".

Por SporTV.comRio de Janeiro

Presidente do Galatasaray lamenta não ter dinheiro para contratar Dória


Unal Aysal confirma interesse no zagueiro brasileiro, mas afirma que clube não pode gastar R$ 30 milhões em um só jogador. Colombiano Balanta deve ser a opção



Em busca de um zagueiro no mercado, o Galatasaray tinha como prioridade a contratação de Dória - já manifestada anteriormente -, mas parece ter aberto mão do brasileiro. O presidente do clube turco, Unal Aysal, afirmou que sua equipe não tem condições de pagar o preço pedido pelo Botafogo e, por isso, deve buscar outra solução.

- Estamos interessados em Dória, mas não temos € 10 milhões (R$ 30 milhões) para gastar em um único jogador - disse à agência "DHA".

Dória era o alvo prioritário do Galatasaray (Foto: Vitor Silva / SS Press)

Aysal também confirmou que a opção do clube turco deve vir do futebol argentino: o colombiano Éder Balanta, que pertence ao River Plate e estava perto de fechar com o Valencia. O jovem de 21 anos chegaria por empréstimo de uma temporada.

- Estamos tentando fechar com o mais experiente Balanta, mas precisamos reduzir o número de estrangeiros no elenco - completou.

Até o momento, o Galatasaray acertou cinco reforços para a disputa da atual temporada: o goleiro Sinan Bolat (Porto), o meia Kaan Baysal (PSV) e os atacantes Sinan Gumus (Stuttgart), Endogan Adili (Basel) e Olcan Adin (Trabzonspor).

Por GloboEsporte.com Istambul

Quinta-feira será o 'Dia D' para o Bota: atrasados, Ato Trabalhista e reunião



Clube tem pouco tempo para resolver pendências que vão definir o futuro do Alvinegro





 Presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
Presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção: clube terá
 semana agitada (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
A crise financeira no Botafogo, que já atingiu níveis impensáveis, pode ter novos capítulos na quinta-feira, que será o 'Dia D' para o futuro do clube.

Neste dia, será completado o terceiro mês de atrasos de salários na Carteira de Trabalho dos jogadores, além de seis meses de direito de imagem atrasados. O fato possibilita que os atletas peçam liberação na Justiça para assinar com outros clubes.

Representantes de jogadores alvinegros ouvidos pela reportagem do LANCE! – que antes rechaçavam esta hipótese –, agora já veem nela um meio de darem um novo rumo à vida dos atletas. Dentro do elenco, o fato de muitos já terem completado sete partidas pelo clube no Campeonato Brasileiro – que os impede de se transferirem para outro clube da Série A –, é visto como o principal dificultador para possíveis saídas.

No mesmo dia, o departamento jurídico do Glorioso espera voltar ao Ato Trabalhista. A expectativa no clube é a de que com o acordo, que evita penhoras na Justiça, o Glorioso passe a ter condições de pagar os salários atrasados dos seus atletas.

O problema é que o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) decidiu excluir o clube do acordo em julho do ano passado. A decisão foi baseada na constatação de ocultação de receitas da Companhia Botafogo. Dois meses depois, o clube voltou ao acordo. O Ato, porém, expirou em dezembro. Desde então, o Glorioso sofre com muitas penhoras. A situação se agravou com as dívidas com a União. Sem condições de pagar os credores, o clube sofre com 100% das receitas penhoradas.

Por fim, a quinta agitada terminará em General Severiano, já que o Conselho Deliberativo do Botafogo fará uma reunião extraordinária. O motivo do encontro é a grave crise financeira que assola o clube. A oposição pede que os conselheiros interfiram e tirem Mauricio Assumpção do poder. Para eles, o clube dificilmente volta ao Ato Trabalhista enquanto o mandatário estiver no comando, devido à ocultação de receitas da Companhia Botafogo.


Alexandre Braz -  LANCENET! 

Engenhão: reforma da cobertura entra na reta final e obras no entorno iniciam


Trabalho para corrigir erro de projeto que interditou estádio em março de 2013 está previsto para ser concluído em novembro. Reurbanização vai melhorar acesso





Palco do atletismo dos Jogos Olímpicos de 2016, daqui a exatos dois anos, o Engenhão está interditado desde março de 2013, quando um laudo alertou para o perigo da queda da cobertura em caso de ventos acima de 63km/h. Os arcos de sustentação haviam se deslocado 50% além do previsto. As obras para corrigir o erro do projeto começaram quatro meses depois, em julho, e a previsão de conclusão é novembro deste ano, 20 meses após o início.

Em julho deste ano, 34 torres foram instaladas para aliviar o peso da cobertura para colocação dos mastros e tirantes que reforçarão os arcos superiores. A cobertura será retensionada, e as torres de escoramento, retiradas. A reforma do estádio do Botafogo conta com cerca de 500 operários, sendo 30 alpinistas, um guindaste de 500 toneladas e outros dois menores. As obras de reurbanização no entorno começaram em junho. A principal mudança será a criação da Praça do Trem, que vai aproveitar antigos galpões para se transformar na maior área de lazer do Grande Méier e no maior acesso ao Engenhão. A iluminação será reforçada, uma ciclovia criada e galerias fluviais vão ajudar a eliminar pontos críticos de alagamento nos dias de chuva.






Um projeto inicial para recuperar a cobertura do Engenhão chegou a ser divulgado pela imprensa, mas foi descartado pelas dificuldades. Consistia em “pinçar” e cobertura com dois cabos estaiados instalados do lado de fora do estádio para distribuir a carga das estruturas comprometidas. A construção do estádio foi iniciada pelo Consórcio RDR, das empreiteiras Racional, Delta e Recoma, que assumiu não ter capacidade para construir a cobertura quando ela já estava 25% feita. O Consórcio Engenhão (OAS e Odebrecht) assumiu e terminou a obra em um prazo apertado. As duas empreiteiras bancam o reparo, cujo custo não foi divulgado, e buscam na Justiça o ressarcimento dos valores investidos.

Obras no entorno do Engenhão vão melhorar acesso ao estádio (Foto: Divulgação)

Fora o imprevisto na cobertura, outras ações já estavam previstas para os Jogos Olímpicos. As principais são a instalação de 15 mil cadeiras, que aumentarão a capacidade de 45 mil para 60 mi lugares, e de uma nova pista, principal e de aquecimento. Haverá implantação de rede de média tensão, instalação de novo sistema de som, infraestrutura para cabeamento de telecomunicações, aumento do número de câmeras de segurança, adaptação da rampa externa, aumento do número de projetores e melhorias na iluminação da pista. Não será preciso interromper a realização das partidas de futebol entre o período de março de 2015 e fevereiro de 2016.

Por Leonardo Filipo Rio de Janeiro/GE