Contra a LDU, Botafogo tem maior público no Nilton Santos em 2023

Duelo pela 3ª rodada da Sul-Americana reuniu 25.018 torcedores



Apesar do empate sem gols contra a LDU e de deixar escapar a liderança do grupo A na Sul-Americana, o Botafogo tem algo a comemorar. O estádio recebeu o maior público em 2023, entre os quatro jogos disputados no Nilton Santos. Foram 25.018 torcedores presentes, superando o jogo contra o César Vallejo, que marcou o retorno do time ao estádio depois da instalação da grama sintética.

"Vou te apoiar até o final": Torcida do Botafogo faz a festa antes do jogo contra o Racing — Foto: André Durão


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A obra tirou o Botafogo do estádio de janeiro a abril. Na primeira partida em casa, antes da parada, 4.327 torcedores assistiram a derrota do Alvinegro para o Audax-Rio por 1 a 0. A volta pra casa foi na estreia do Brasileirão, na vitória sobre o São Paulo por 2 a 1, com 11.708 de público presente. Na mesma semana, outra estreia e goleada sobre o César Vallejo na Sul-Americana, diante de 19.486 torcedores.


Jogos no Nilton Santos:

15/01: Botafogo 0 x 1 Audax Rio - 4.327 público total

15/04: Botafogo 2 x 1 São Paulo - 11.708 público total

24/04: Botafogo 4 x 0 César Vallejo - 19.486 público total

04/05: Botafogo 0 x 0 LDU - 25.018 público total


O Botafogo tem dois jogos na sequência no Nilton Santos. No próximo domingo, recebe o Atlético-MG, às 18h30, pra defender o primeiro lugar na tabela. Depois, enfrenta o Corinthians, dia 11/05, às 19h.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Análise: Botafogo não sai das armadilhas da LDU, e cenário é de possível decisão na altitude

Equatorianos amarram o jogo e conseguem empate que os deixam com mais tranquilidade na liderança do grupo. Glorioso teve dificuldades de criação



Na matemática para lutar pela primeira posição do grupo, vencer a LDU era fundamental para o Botafogo. O empate em 0 a 0, quinta-feira, no Nilton Santos, deixa o duelo na altitude de Quito com um peso ainda maior para as pretensões alvinegras na Sul-Americana. Em casa, o time não conseguiu se soltar das amarras impostas pelos equatorianos.


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Tiquinho Soares disputa bola em LDU x Botafogo na Sul-Americana — Foto: André Durão


A LDU complicou o setor de criação de jogadas do Botafogo com uma marcação forte e povoando o meio de campo. E a reclamação de "antijogo" de Luís Castro se justifica: a equipe equatoriana usou as faltas como artifício para deixar a partir mais lenta - fez quase o triplo do Botafogo: 20 contra 7.


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O treinador português mais uma vez fez mudanças nas pontas, e desta vez Luis Henrique e Sauer iniciaram a partida. Não deu muito certo. A LDU bloqueou bem as alas, mas talvez o maior problema tenha sido a pouquíssima construção pela faixa central em uma noite com Eduardo pouco inspirado.


Tiquinho apareceu mais na armação das jogadas do que propriamente como um atacante finalizador. As entradas de Lucas Fernandes, Junior Santos e Victor Sá tiveram um efeito positivo, mas não o suficiente para o Botafogo vencer a defesa equatoriana, que, no geral, também levou ampla vantagem nas 32 vezes que o Glorioso fez cruzamentos para a área.


- O jogo fica marcado por não termos a oportunidade de fazer gols, eles (LDU) com uma linha de cinco (defensores). Tudo muito amarrado. E não deixaram fluir nosso jogo e isso foi fatal para nossas pretensões. O que se deve fazer nessas situações era um ataque mais paciente. Um ataque com mais bola no último terço, com paciência para furar a última linha deles. Muitas vezes ter na cabeça que queremos ganhar o jogo, nos perturba a paciência. Hoje fomos perturbados por aquilo que queríamos do jogo: que era ganhar de forma rápida - analisou Luís Castro.

Luís Castro orienta o Botafogo contra a LDU na Sul-Americana — Foto: André Durão


Nota positiva na partida foi a dupla Adryelson e Cuesta, que controlou muito bem os avanços da LDU. Nas poucas vezes em que a bola foi para o gol alvinegro, Lucas Perri fez novamente seu papel com destaque.


O resultado deixa a LDU com sete pontos, dois a mais do que o Botafogo, que agora tem dois jogos em sequência fora de casa, contra César Vallejo e LDU. Na última rodada, o time recebe o Magallanes no Nilton Santos.


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Neste cenário, a tendência é de que o confronto nos 2.800 metros de Quito seja a "decisão" do grupo, e o Botafogo terá de fazer mais do que o visto em casa. A LDU ainda tem dois jogos em casa e um fora.


E que falta faz ao Botafogo os pontos do empate com o Magallanes na estreia...

"Estou decepcionado porque esperava a vitória do Botafogo", diz Pedro Dep | Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/estou-decepcionado-porque-esperava-a-vitoria-do-botafogo-diz-pedro-dep-voz-da-torcida-11591238.ghtml)


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Fonte: GE/Por Fred Huber — Rio de Janeiro

Luís Castro fica na bronca com arbitragem por "antijogo" após empate do Botafogo

Treinador destacou dificuldade de atacar diante da quantidade de defensores dos adversários



O Botafogo ficou no zero com a LDU na noite desta quinta-feira no Estádio Nilton Santos. O empate manteve o Alvinegro na 2ª posição do Grupo A da Copa Sul-Americana - a liderança é ocupada justamente pelos equatorianos. Após a partida, Luís Castro fez uma análise da atuação.


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Luís Castro orienta o Botafogo contra a LDU na Sul-Americana — Foto: André Durão


- Tenho uma opinião muito clara sobre isso. O árbitro é quem dirige o jogo e deve ter suas preocupações decisivas: Fair-play do primeiro ao último minuto de jogo, e não permitir o antijogo. Todo árbitro que não garante essas duas premissas cumpridas, eu não nunca estarei de acordo. O adversário optou claramente por uma essa estratégia a fazer mais faltas e passar muito tempo com o jogo parado.


- Jogo fica marcado por não termos a oportunidade de fazer gols, eles (LDU) com uma linha de cinco (defensores). Tudo muito amarrado. E não deixaram fluir nosso jogo e isso foi fatal para nossas pretensões.


A LDU está na liderança na chave com 7 pontos, enquanto o Botafogo vem atrás com 5. As equipes ainda vão se enfrentar no Equador na última rodada. O primeiro colocado da chave vai direto para as oitavas de final.


- É um torneio com seis jogos e o fundamental é estar tudo em aberto até o fim, se não conseguirmos fechar antes. Vai ser apertado, o primeiro lugar vai ser e vamos atrás até o limite da nossa capacidade. Vamos lutar pra que isso aconteça até o final - afirmou Luís Castro.


Mais declarações de Luís Castro


Atlético-MG, no domingo

- É uma verdade que o Atlético-MG tem um jogo que privilegia a posse. E o Botafogo tem uma identidade com ela. E isso não quer dizer que nós não tenhamos sucesso com a nossa identidade. Todos nós temos direito de viver e ter ambições na vida, é assim com os times. Temos que perceber o que temos na mão e adaptar rapidamente, é fazer com que os jogadores se adaptem também. É papel do treinador achar um equilíbrio, dentro das características dos seus jogadores. Assim, ter uma equipe com sucesso. Espero que isso nos leve ao sucesso.


Estilo de jogo

- O que me incomoda é não ganhar jogos (risadas). Agora, cada equipe tem as suas características. Nós sabemos que o nosso ataque rápido e nosso contra-ataque é um bom contra-ataque. Sabemos que quando temos que quando aparece pela frente equipes com (blocos) muito baixos, temos de ter paciência na circulação de bola e sente-se os jogadores menos confortáveis. Nós temos diferentes propostas de jogo para diferentes equipes. Estudamos, avaliamos e percebemos quais são os espaços que as outras equipes nos dão e procuramos ir conquistá-los. Sabíamos hoje que era uma equipe que fechava com uma linha de cinco, nós precisaríamos de paciência para procurar passes em profundidade para romper essa linha. Só que a linha deles baixou realmente muito, nos retirou esse pouco espaço que havia. Só poderíamos fazer com finalizações de fora da área ou com serviço vindo da linha de fundo, mas para entrada da área. Procuramos fazer, mas não tivemos a capacidade de fazer 100% porque o adversário nos complicou muito.

O que deveria ter feito de diferente contra a LDU

- O que se deve fazer nessas situações era fazer um ataque mais paciente. Um ataque com mais bola no último terço, com paciência para furar a última linha deles. Muitas vezes ter na cabeça que queremos ganhar o jogo, nos perturba a paciência. Hoje fomos perturbados por aquilo que queríamos do jogo: que era ganhar de forma rápida. Tenho a convicção que se o jogo tivesse um gol no primeiro tempo ou nos minutos iniciais, seria um jogo totalmente diferente. Infelizmente o zero foi até o final. O adversário se sentiu confortável com o empate. Portanto, é um resultado que a equipe adversária procurou e foi a estratégia deles. Vamos com tudo com aquilo que temos até o fim e tentar o apuramento de forma direta.


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Fonte: GE/Por Fred Huber — Rio de Janeiro