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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

B. Aguiar desperta interesse de Bota e Galo e tem futuro indefinido no JEC


Zagueiro e capitão do Joinville, atualmente lesionado, tem continuidade no clube catarinense incerta, e pode deixar o clube ao final do Campeonato Brasileiro




Bruno Aguiar desperta interesse de Atlético
-MG e Botafogo (Foto: João Lucas Cardoso)
O fim do Campeonato Brasileiro será determinante para o futuro do zagueiro Bruno Aguiar. Não apenas por estar em recuperação de lesão no joelho ou pelo resultado da luta do Joinville contra o rebaixamento. É que o término da Série A vai refletir no próximo ano de sua carreira. O JEC tem interesse em continuar com seu capitão, mas depende muito do orçamento para a temporada seguinte. Além disso, pelo menos dois clubes demonstraram interesse no defensor: Atlético-MG e Botafogo.


O Atlético-MG chegou a obter mais informações quando do encontro entre os times na 28ª rodada, em Joinville, no empate em 2 a 2. O Galo pensou no defensor como uma alternativa para substituir futuramente Leonardo Silva, hoje com 36 anos. Bruno Aguiar deu a um empresário a autorização para negociar com o time mineiro em seu nome. No entanto, a procuração termina neste domingo e não há uma proposta formalizada até o momento.


Outro que tem interesse no defensor do Joinville é o Botafogo. O clube carioca também procurou a agremiação joinvilense para saber da situação. Com passagem por Santos e Sport em edições da primeira divisão nacional, Bruno Aguiar poderia reforçar o plantel alvinegro na volta da equipe à Série A.


No momento, o zagueiro trata de contusão no joelho esquerdo. Em duelo pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, ele sofreu um estiramento em ligamento e está em recuperação. Espera estar em ação até antes do término da competição.

Bruno Aguiar tem 35 jogos na temporada e três gols marcados.


O fim do Brasileirão influi no plano do Joinville em relação ao jogador que está no Norte de Santa Catarina desde a temporada passada. Há pouco mais de um mês o JEC chegou a encaminhar o acordo para renovar o vínculo com ele até o fim de 2017. No entanto, ele não assinou e ficaria livre ao final deste ano, ao término do contrato. Seguir em solo catarinense depende muito da situação da equipe para o próximo ano.


Se o Joinville for rebaixado à Série B, o orçamento tricolor encolhe e faz da continuidade de Bruno Aguiar improvável. Até pela valorização que teria em decorrência da procura de outros clubes, o departamento de futebol do JEC julga complicada a renovação do contrato com o defensor caso o Joinville venha a disputar a segunda divisão nacional. Para seguir, o time teria de safar do rebaixamento nas quatro jogos que restam e entrar em acordo com o zagueiro.


Por João Lucas Cardoso Joinville, SC/GE

Com novas faixas salariais e 24 atletas em fim de contrato, Bota planeja 2016


Aumento de cotas de TV e expectativa de patrocínios fazem clube buscar nomes de peso. Do atual elenco, apenas dez têm vínculo para o próximo ano



Em seu primeiro dia de trabalho no Botafogo, em dezembro passado, Antônio Lopes encontrou uma situação assustadora. O clube tinha não mais do que 10 jogadores para a disputa do Campeonato Carioca, que começaria em um mês. Com orçamento apertado, mas carta branca da presidência, o gerente de futebol foi ao mercado e comprou por atacado. Ao longo do ano, foram mais de 20 atletas trazidos na maioria sem custos ao clube que ajudaram o Alvinegro a cumprir o objetivo de retornar à elite do Brasileirão. Com a meta alcançada após a vitória sobre o Luverdense, o planejamento passa a ser outro. A ideia da diretoria é formar um elenco competitivo, que possa disputar o título da Série A e, para isso, de certa forma, vai abandonar a política do teto salarial. 

Renan Fonseca, Arão e Navarro. Com proposta do Flamengo, situação do volante é a mais complicada (Foto: infoesporte)

Beneficiado pelo aumento de cotas de televisão e empenhado em fechar contratos de patrocínio que não foram possíveis em 2015, o Botafogo tem planejado formar um elenco dividido em quatro faixas salariais. Por exemplo, quatro deles - incluindo o capitão Jefferson -, vão receber cerca de R$ 300 mil. Há ainda valores de aproximadamente R$ 150 mil, de R$ 80 mil a R$ 100 mil e até R$ 50 mil. Muitos deles, entretanto, não chegarão de cara. O clube pretende observar alguns nomes no Campeonato Carioca e buscar outros para o Brasileirão, de acordo com as necessidades técnicas e possibilidades econômicas. O argentino Emiliano Vecchio, do Colo-Colo, é um dos principais alvos para comandar o meio-campo alvinegro na próxima temporada.


- Não vamos falar em nomes porque ainda não tem nada definido, seja em relação a jogadores ou posições. Mas estamos contactando atletas de fora para que possamos trazê-los ao elenco - disse o gerente Antônio Lopes, que será mais um vez responsável por formar o elenco do Botafogo.

O argentino Emiliano Vecchio é um dos alvos para o meio de campo em 2016 (Foto: Pedro Vilela / Stringer)
Com teto salarial de R$ 60 mil, a estratégia de 2015 deu certo. Não foi um ano de brilho, mas o Botafogo chegou à decisão do Carioca e passou, sem sustos, pela Série B. Porém, se o elenco fez bem ao Bota, o clube fez ainda mais pelos jogadores. De desconhecido e apontado por muitos como "indigente" - como não se cansam de repetir os atletas -, o grupo ganhou projeção. Em alguns casos, valorização. E como 24 jogadores ficarão sem contrato até o fim do ano, a situação preocupa.

Do elenco atual, apenas Jefferson, Helton Leite, Octávio e Sassá têm contratos longos, além de Fernandes, Luís Henrique, Diego, Diérson, Emerson e Saulo - jovens que subiram neste ano para o elenco profissional.




O caso de Willian Arão é emblemático. Após passar sem sucesso por cinco clubes em quatro anos, o volante chegou sem alarde, e hoje desperta o interesse do mercado. O Flamengo fez proposta robusta, mas o Botafogo quer mantê-lo. Para isso, trabalha com uma cláusula contratual que permite a renovação automática por dois anos mediante o pagamento de R$ 400 mil. Cláusula existente na maioria dos contratos do elenco.

Willian Arão é um dos três jogadores tratados como prioridade no Botafogo. Além dele, Renan Fonseca e Navarro estão nos planos para 2016. As negociações estão em andamento e, embora despertem interesse do mercado, os dois têm mais chances de ficar do que o volante.

Outro caso complicado é o de Neilton. Com gols decisivos, o jovem caiu nas graças dos alvinegros, mas dificilmente permanecerá. O atacante recebe R$ 50 mil mensais do Botafogo, e os R$ 180 mil restantes cabem ao Cruzeiro. O clube mineiro diz que Neilton pode ficar somente se o Alvinegro pagar os R$ 230 mil, o que, por ora, está fora de cogitação. Além disso, existe a chance de o técnico Mano Menezes aproveitar o atleta em 2016. Pesa a favor do Botafogo o desejo do atleta, que pretende permanecer no Rio de Janeiro. 

Neilton agradou, mas alto salário e vontade do Cruzeiro em contar com o atacante dificulta a permanência (Foto: Vitor Silva / SSPress)

Outros nomes como Luis Ricardo, Diego Giaretta, Roger Carvalho e Rodrigo Lindoso devem ficar, provavelmente para compor o elenco, inicialmente sem status de titulares. O Botafogo já iniciou conversas com o São Paulo para manter o lateral-direito. A comissão técnica ainda avalia alguns nomes como Tomas, Elvis e Daniel Carvalho. Carleto, apesar de certas restrições da torcida, conta com a simpatia de Ricardo Gomes. Para mantê-lo, no entanto, o Botafogo teria de passar a arcar com o salário do atleta, hoje, pago integralmente pelo São Paulo. Nomes pouco aproveitados como Alisson, Pedro Rosa, Airton, Bazallo e Diego Jardel devem encabeçar a barca de saída.

As categorias de base serão olhadas com carinho. Casos de sucesso como os de Fernandes e Luís Henrique inspiram a comissão técnica a integrar novas promessas. Matheus Fernandes, volante do sub-17, deve ganhar oportunidade ao lado de outros destaques do time sub-20, principalmente no Campeonato Carioca. Por outro lado, alguns atletas revelados pelo clube há algum tempo estão de saída. Com contratos no fim, Gegê, Cidinho e Renan dificilmente permanecerão. Afastado, Andreazzi deve ser emprestado.


Por Gustavo Rotstein e Marcelo Balta rRio de Janeiro/GE

Herói inesperado, Ronaldo revela desejo de renovar com o Botafogo


Atacante que fez o gol do acesso pertence ao Yokohama, do Japão, e tem empréstimo somente até o final do ano: "Se depender de mim, farei tudo para ficar"







Ronaldo tornou-se o herói inesperado do acesso do Botafogo à Série A do Campeonato Brasileiro. Com apenas três jogos com a camisa do Alvinegro, o atacante fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Luverdense, na última terça-feira, que decretou o retorno à elite. Em participação no"Seleção SporTV", o jogador afirmou que seu objetivo é continuar no Glorioso - ele pertence ao Yokohama, do Japão, e tem contrato por empréstimo até o final do ano.


- Tenho vontade de ficar. Botafogo é uma equipe muito grande. Tenho vontade de jogar a Série A pelo Botafogo. Se depender de mim, farei tudo para ficar. Espero que eles possam se acertar - disse.


Ronaldo comemora gol heroico do acesso
 do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Com o acesso garantido, as atenções se voltam para a conquista do título da Série B. O troféu pode ser garantido já no próximo sábado, quando o Alvinegro enfrenta o Santa Cruz, às 17h30, no Engenhão. Caso saia vitorioso e conte com um tropeço do América-MG diante do Paraná, o time carioca pode soltar o grito.


- Creio que o torcedor quer muito esse título. O acesso é o principal objetivo. Eles querem o título, e nós também queremos, vamos fazer de tudo. A comemoração acabou ontem. Estamos focados no jogo contra o Santa Cruz – afirma Ronaldo.


O atacante recordou que chegou ao clube para ajudar, tentando balançar a rede nos momentos em que tinha chance de estar em campo.


- Quando eu vim para cá, tive outras propostas. Mas o Botafogo é um time muito grande, a visibilidade que dá é imensa. Eu sabia que tinha outros atacantes. Navarro estava fazendo gols, Sassá também. Eu tinha vontade de ajudar, não sabia como. Como era um curto período, vim para fazer os gols o máximo possível.

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Com contrato no fim, Neilton fala em relação intensa e amor pelo Botafogo


Emprestado pelo Cruzeiro até o fim de novembro, atacante quer o título da Série B para coroar passagem pelo clube. Permanência, por ora, é improvável




São apenas três meses de relação, mas a identificação com o Botafogo impressiona. No clube desde agosto, Neilton marcou gols, conquistou o carinho da torcida e teve, pela primeira vez, uma sequência como titular. O Alvinegro já é o time pelo qual o atacante entrou mais vezes em campo: foram seis gols em 15 jogos.

- Minha relação com o Botafogo é muito intensa e espero que assim seja sempre, pois adquiri um carinho, carinho não, um amor enorme por esse clube. O mínimo que poderia prometer na minha chegada seria colocar o Botafogo no seu devido lugar, e, pude dar a minha parcela de contribuição. Agora é continuar trabalhando para coroar o ano com o título - escreveu Neiton.

Neilton se declarou ao Botafogo em sua página oficial (Foto: Reprodução / Facebook)


Apesar de todo o carinho pelo clube, a situação de Neilton é complicada, e o atacante, que tem contrato até o fim do mês, dificilmente permanecerá. Neilton recebe R$ 50 mil mensais do Botafogo, e os R$ 180 mil restantes cabem ao Cruzeiro. O clube mineiro diz que jogador pode ficar somente se o Alvinegro pagar os R$ 230 mil, o que, por ora, está fora de cogitação.

Além disso, existe a chance de o técnico Mano Menezes aproveitar o atleta em 2016. Pesa a favor do Botafogo o desejo do atleta, que pretende permanecer no Rio de Janeiro.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

'Vão investir, mas não muito', diz Ricardo Gomes, sobre planejamento do Botafogo para 2016




Falta de dinheiro não desanima Ricardo Gomes Foto: Vitor Silva / SSPress

Carimbado o passaporte para a elite do futebol brasileiro, o Botafogo mantém um pé na grama, atrás do título da Segundona, e outro fora, no mercado, onde começa a ser rascunhado o time da temporada 2016. Não se deve esperar muito. O técnico Ricardo Gomes já ouviu do presidente Carlos Eduardo Pereira que o orçamento será modesto.

- O investimento não vai ser muito importante. Foi a palavra do presidente. Vão investir, mas não muito. Quando não se pode comprar os melhores, é preciso observar e buscar boas alternativas. A ideia é reforçar, o que é diferente de mudar. Concordo. É difícil sair do zero. É difícil fazer de novo - diz o treinador, que renovará o vínculo com o clube por mais um ano.

A falta de dinheiro não deixa Ricardo pessimista. Ele pede a permanência de Willian Arão, em negociação com o Flamengo, e acredita que é possível fazer um time bom.

- Se não trabalharmos bem, vamos sofrer. É preciso ter atenção (no mercado).

Além de treinar o time e planejar o elenco do próximo ano, Ricardo Gomes consulta especialistas sobre um dilema que o incomoda: não sabe se deve implantar uma prótese no joelho direito, baleado desde os tempos de jogador e agravado com o excesso de musculação após o AVC de 2011.


Por: Marluci Martins
Fonte: Leia mais: http://extra.globo.com/esporte