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sábado, 19 de março de 2016

Comparado a Aldair, Emerson seria uma boa aposta para a seleção olímpica


por Pedro Venancio


Zagueiro Emerson do Botafogo
A zaga da seleção olímpica parece estar definida na cabeça do técnico Dunga. Marquinhos, do PSG, é um nome, e Miranda, do Internazionale, é o outro, mas, como é um dos jogadores acima de 23 anos, precisa ser liberado pelo clube. Resta uma vaga, e cabe a pergunta, ou ao menos uma sugestão: por que não observar com atenção Emerson, do Botafogo?

A aposta parece audaciosa à primeira vista, e improvável. Afinal, Emerson tem menos de 20 jogos como profissional, número bem inferior ao de outros concorrentes pela vaga, como Rodrigo Caio, Luan, Marlon, Samir, Rodrigo Ely, Dória e Wallace. Mas em campo, nenhum dos citados está jogando mais do que o botafoguense.





Wallace, que um dia foi favorito para a vaga, é reserva no Monaco. Rodrigo Caio, muito bem visto internamente por jogar também como volante, perdeu a posição para Maicon no São Paulo. Samir, após surgir bem em 2013, oscilou muito no Flamengo e atualmente é reserva no Verona, da Itália, assim como Dória, do Granada da Espanha.

Sobram, portanto, três titulares nos times brasileiros: Luan, do Vasco, deixou boa impressão no Pan de 2015, mas preocupa pela falta de velocidade, assim como Gustavo Henrique, do Santos, e Marlon, do Fluminense, que não teve um bom início de temporada. Em um time que será contra-atacado durante os Jogos Olímpicos, talvez seja algo que pese.

Emerson não tem essa característica. É rápido, técnico, tem ótima saída de bola e pode jogar também como volante, além do ótimo aproveitamento nas cobranças de falta. O ex-técnico do Botafogo, René Simões, chegou a compará-lo a Aldair e Mauro Galvão, e Ricardo Gomes, atual comandante alvinegro, é só elogios ao novo comandado.

A baixa estatura (1,80m), a falta de experiência profissional e o fato da seleção não fazer mais amistosos até as Olimpíadas jogam contra Emerson, que realmente precisa mostrar esse potencial também na Série A. Mas o futebol vive de apostas, e uma delas, em 2000, foi Lúcio, que chegou na reta final da preparação da seleção olímpica, virou titular durante as Olimpíadas de Sidney e dali rapidamente decolou na carreira rumo à seleção principal. E em relação à altura, vale lembrar que Dunga apostou em Juan, de 1,79m, como titular na Copa do Mundo de 2010.

O histórico dos jogadores com vários anos no profissional precisa, obviamente, ser respeitado, mas é necessário também o olho vivo para compreender o momento e não perder nenhuma oportunidade boa. A base da seleção olímpica deve ter como base as convocações recentes de Dunga, mas é sempre importante estar atento a tudo o que acontece. E Emerson é uma das boas novidades do futebol brasileiro em 2016.

Fonte: BLOG NA BASE DA BOLA/GE

Botafogo ostenta marca de 100% de aproveitamento atuando no Los Larios


Estádio recebe o duelo contra o Madureira, neste domingo, pela segunda rodada da Taça Guanabara. Em quatro jogos, Alvinegro sofreu apenas dois gols e marcou nove




Gervásio "Yaca" Núñez marca para o Botafogo
Apesar de pouco visitado pelo Botafogo na história, o Estádio de Los Larios, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, funciona como uma espécie de amuleto para o Alvinegro. O clube jamais perdeu pontos atuando no estádio que fica na terra de Zeca Pagodinho - botafoguense ilustre, diga-se de passagem. São quatro jogos, quatro vitórias. E vai justamente ser lá o palco do jogo contra o Madureira, neste domingo, pela segunda rodada da Taça Guanabara. Dados interessantes para um clube que carrega uma alma carregada de superstição.


Agarrar-se ao bom retrospecto no estádio também é um elemento a mais de motivação. Vale lembrar que o empate na estreia do segundo turno do Carioca transformou a vitória neste domingo em elemento importante nesta fase de tiro curto do estadual. As vítimas do Botafogo atuando em Los Larios foram o Mesquita (2009), Tigres - dono da casa (2009), Bangu (2015) e Macaé (2016).





Ao todo, o Botafogo marcou nove vezes e sofreu apenas dois gols, ambos na partida contra o Tigres. Os artilheiros alvinegros em Los Larios são duas figuras folclóricas do passado recente: Victor Simões e Bill, com dois gols cada. A lista também tem Reinaldo, Juninho - com uma bomba, para variar - Gabriel, Jobson e, mais recentemente, Gervásio "Yaca" Núñez.


Embora já conheça o local, esta será a primeira vez que o Botafogo vai atuar como mandante no estádio. Distante 48km da capital carioca, Los Larios é uma opção interessante em jogos contra o pequenos por poupar o elenco de uma viagem desgastante. A bola rola para o confronto contra o Madureira neste domingo, às 18h30 (horário de Brasília). O Alvinegro é o quarto colocado da Taça Guanabara.


Por Chandy Teixeira/Rio de Janeiro/GE