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sexta-feira, 29 de março de 2013

Seedorf minimiza dores e mostra confiança no Botafogo para clássico



Apoiador deixou o treino desta sexta-feira com dores no músculo adutor das duas coxas e afirmou que o Glorioso não depende apenas dele 



O apoiador Seedorf deu um grande susto em quem acompanhava o treino desta sexta-feira, no Engenhão. Ele pôs a mão na coxa direita e deixou o campo ao lado do médico Gustavo Magliocca. Mas na entrevista após o jogo, ele tratou de minimizar o problema.

Fora do próximo compromisso do Glorioso por conta de suspensão automática, ele brincou e disse que terá tempo para se cuidar. Além disso, elogiou o elenco do Botafogo que, segundo ele, não sentirá a sua falta.

 - O time não vai sofrer porque está muito bem. O time não depende só do Seedorf. Quando o time está bem é porque o grupo está funcionando e, assim, os jogadores aparecem mais de forma individual. O Botafogo não está assim só porque estou jogando bem.

E o Vasco tem muito mais problemas que nós. Eles vão ter muita motivação, mas temos confiança em nosso time - disse o camisa 10 alvinegro.

Jogador mais experiente do elenco, ele apontou o que o Botafogo necessita para seguir na briga pelo título da Taça Rio e conquistar o Campeonato Estadual de forma direta:

 - A gente não fica olhando os outros para ser campeão. Temos que olhar para nós mesmos, jogo por jogo.

O Vasco está em situação difícil, mas por isso temos que ficar atentos. Na dificuldade surgem forças que nós, jogadores, entendemos bem pois já passamos por isso. Não podemos relaxar.


Milan quer tirar Bruno Mendes do Botafogo, revela site italiano



O Milan quer Bruno Mendes, informou nesta sexta-feira o site italiano “Tuttomercato”. Segundo a publicação, o valor pedido ao clube italiano pelo jogador de 18 anos, emprestado até o fim do ano ao Botafogo e que tem o passe ligado a empresários, é de 10 milhões de euros (R$ 26 milhões).

Após brilhar em seu início pelo clube carioca, com seis gols em oito partidas, Bruno Mendes teve seu passe penhorado no final do ano passado por conta de uma ação movida pelo ex-jogador Andrei contra o Guarani, dono dos direitos do atacante na época. Por conta dessa situação, o jogador ficou fora das últimas rodadas do Brasileiro.

O impasse só foi solucionado após um grupo de empresários acertar a compra dos direitos de Bruno junto ao Guarani e, assim, o liberar para defender o Botafogo até o final de 2013.

Apesar da solução jurídica, Bruno perdeu espaço na equipe titular do Botafogo após ter defendido a seleção brasileira no sul-americano sub-20 em janeiro e, após algumas atuações apagadas na equipe de Osvaldo de Oliveira, viu Rafael Marques ser promovido na equipe titular.

Se fechar mesmo com o Milan, Bruno Mendes vai ter a concorrência de Balotelli, El Shaarawy, Robinho, Pazzini, Niang e Bojan no ataque rossonero.

Fonte: Extra

Seedorf quebra o silêncio, faz duras críticas e se defende da expulsão


Meia nega ter ofendido o árbitro, repudia os atletas do Madureira e lembra que não é embaixador do Fair Play da Uefa por acaso: 'Tenho currículo'



Nesta sexta-feira, Seedorf resolveu dar sua versão sobre a expulsão na partida contra o Madureira, vencida pelo Botafogo por 2 a 1, no último domingo. Por 20 minutos, o craque holandês falou ininterruptamente sobre o lance e se defendeu. O camisa 10 alvinegro afirmou que não ofendeu o árbitro Philip Bennett e se mostrou contrariado com tamanha repercussão do caso. Ele foi denunciado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) e corre o risco de pegar até 12 partidas de suspensão.

Seedorf disse que sentiu desrespeitado pelo árbitro. Ele acredita que seu histórico de bom comportamento poderia ter sido levado em conta na ocasião.

- Eu durmo bem, como bem, estou relaxado. Parece até que aconteceu um desastre natural com muitas mortes. O que aconteceu foi uma situação de jogo. Estou assustado com a repercussão. Uma decepção pela pouca sensibilidade. Em toda minha carreira, mais de 900 jogos, dificilmente fui punido por falar mal com o árbitro. Significa que sei falar com o juiz com respeito. Sei o papel deles no jogo. Eu em nenhum momento fiz pressão. Durante os 90 minutos fui correto. Viram minha ação como um crime. Sei que não estou acima da lei, e sempre a respeitei. Mas sou diferente sim, tenho um currículo. Tenho respeito pelo juiz, e ele não teve consideração pela minha carreira. Tenho minha história, e ela vale. Já fui substituído várias vezes, em todas saí pelo "portão grande". Faz parte do entretenimento. Eu era o jogador que tinha decidido o jogo. Os torcedores também queriam o contato.

Seedorf falou por 20 minutos sem ser interrompido (Foto: Marcelo Cortes / Agência Estado)
Na súmula, Philip Bennett relatou que Seedorf teria falado que ele "estava de palhaçada". O jogador negou e acredita que ele pode ter se confundido com as palavras de algum jogador do Madureira. O craque holandês lembrou que não por acaso conquistou durante sua carreira o título de embaixador do Fair Play pela Uefa e que não precisa fazer cera retardando o andamento do jogo.

- Essa palavra "palhaçada" eu não usei, mas não acho que seria uma ofensa pessoal. Talvez os jogadores do Madureira tenham falado e ele pensou que tivesse sido eu. Sou embaixador do Fair Play da Uefa, sei da minha responsabilidade. Por que não vou respeitar o juiz? E não é dizer que todo mundo é igual. Se quero perder tempo, vou fazer com a bola no pé. Essa é a minha maneira, assim como fiz contra o Vasco.

Ao descrever o lance que originou sua expulsão, Seedorf disse que não entendeu o motivo de o árbitro ter dito para ele sair, já que não seria o substituído por André Bahia. O meia disse que discordou do juiz sobre o local que ele teria que deixar o gramado e que a pressão dos atletas do Madureira surtiu efeito.

- Falaram que eu estava querendo perder tempo, que fui indisciplinado. Vou explicar. Estava tentando organizar o time, como sempre faço. Vi o Cidinho sair, mas não vi ninguém entrar. Não sabia que eu tinha que sair. Senão não tinha esse problema. Perguntei o motivo de ele me mandar sair, não tinha entendido. Não vi meu número. Dois jogadores estavam falando na cabeça dele. Toda minha carreira consegui ter um diálogo com o árbitro. Quando me deu o amarelo, falei que eu já tinha sido punido, então agora vou sair por onde eu quero. E fui correndo. Quando saí que soube que ele deu o vermelho.

Seedorf se revoltou com a postura dos jogadores do Madureira, que comemoraram a sua expulsão, e com a omissão dos outros integrantes da arbitragem, que não avisaram o juiz sobre o equívoco da substituição.

- Incrível o que disse o companheiro do Madureira, que comemorou minha expulsão. Ele e outros quatro tinham me pedido a camisa. Acho que a expulsão foi por causa dos jogadores do Madureira, porque eu não falei nada. Aí os outros árbitros não ajudaram, como fizeram corretamente na hora que eu estava impedido - lance do pênalti anulado. Queria saber o motivo de não terem voltado atrás. Não era eu quem teria que sair. Se criou uma situação para nada.

Por fim, o camisa 10 alvinegro lamentou a impressão ruim que o futebol brasileiro pode ter causado fora do país por causa deste lance. Ele espera que este episódio possa servir de exemplo daqui para frente.

- Todos estão olhando para o Brasil, que tem um grande potencial. Por uma coisa pequena se criou tudo isso, uma notícia negativa para o mundo inteiro ver. Não precisava. Mas aconteceu. Espero que esta situação possa ao menos melhorar o futebol brasileiro. Que os jogadores principalmente não façam o que os do Madureira fizeram. Foi ridículo, de mau gosto. Amanhã eles poderiam estar aqui conosco.

Suspenso no clássico com o Vasco, na próxima quarta-feira, em Volta Redonda, Seedorf só fica à disposição novamente na partida do dia 7 de abril, contra o Olaria.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Botafogo negociava naming rights do Engenhão com a Caixa Econômica



Contrato girava no valor de R$ 30 milhões e pode não ser concretizado por conta da interdição do Engenhão. Mauricio Assumpção não se mostra otimista com a situação



Engenhão (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Engenhão fechado complica o Botafogo
 (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Quando o presidente Mauricio Assumpção alertou que a interdição do Engenhão complicaria financeiramente o Botafogo, nenhum torcedor imaginou o tamanho do problema. Nesta quinta-feira, ele garantiu que o clube pode perder um contrato de aproximadamente R$ 30 milhões.

Por precaução, Assumpção não revelou o nome da empresa com a qual vinha negociando há seis meses os “naming rights”. Porém, o LANCE!Net apurou que a Caixa Econômica Federal estava muito próxima de atrelar a marca ao nome do estádio. O negócio consiste basicamente em uma empresa pagar para dar nome a um estabelecimento. No Brasil, um exemplo deste processo é a HSBC Arena, que tem o nome do banco estrangeiro na antiga Arena da Barra.

– Estamos na iminência de ter um prejuízo de mais de R$ 30 milhões. Já estávamos conversando com uma empresa há mais de seis meses sobre os naming rights do Engenhão. É um momento muito delicado, mas vamos superar – afirmou o presidente, garantindo que o Botafogo pretente ser ressarcido pelo prejuízo que sofrerá. 

Os prejuízos do Fogão

Naming rights ameaçado
O Botafogo estava próximo de anunciar o acordo de naming rights com a Caixa Econômica. O banco atrelaria a marca ao nome do Engenhão.

Devolução de camarotes
Os camarotes do Engenhão já estão vendidos por aproximadamente R$ 80 mil cada. Se o estádio ficar fechado por muito tempo, o Glorioso terá de devolver esse dinheiro.

Placas de publicidade
Empresas têm placas de publicidade no Engenhão. Sem jogos por tempo indeterminado e sem a visibilidade da televisão, elas podem cancelar os contratos com o Alvinegro.

Aluguéis de Fla/Flu
Por jogo com mando de campo dos rivais, o Botafogo recebia R$ 40 mil. Assim, até o fim do Carioca, deixará de lucrar R$ 320 mil por oito jogos.


Tiago Pereira e Walace Borges Rio de Janeiro (RJ)LANCENET!