Páginas

domingo, 27 de dezembro de 2020

Barroca reconhece dificuldades ofensivas do Botafogo e explica mudanças no time


Veja coletiva com o treinador alvinegro após derrota por 2 a 0 para o Corinthians





Melhores momentos de Botafogo 0 x 2 Corinthians pela 27º do Brasileirão



O Botafogo não conseguiu dar sequência à reação que iniciou na última rodada e foi derrotado pelo Corinthians por 2 a 0 na tarde deste domingo, no Nilton Santos. É a sétima derrota do time em casa no Brasileirão. O técnico Eduardo Barroca falou sobre a dificuldade ofensiva da equipe, que pouco criou e incomodou o adversário em casa.


- O Botafogo até teve uma chance antes dos dez segundos. Na minha visão, até o gol do Cazares, o jogo estava equilibrado, sem oportunidades claras para as duas equipes. Preciso reconhecer que o Botafogo não teve um jogo ofensivo bom. Após o gol do Cazares, o jogo ficou mais confortável para o Corinthians e, no segundo tempo, a gente precisou se abrir e arriscar.


- Usamos dois atacantes, dois pontas, fechei o jogo com o Rhuan de ala, fizemos todas as tentativas para sermos mais agressivos, mas o Corinthians não nos deu muitas possibilidades, tem uma linha defensiva muito experiente e, jogando com a vantagem, fez um jogo mais confortável. Tivemos problemas para criar não só pelas individualidades, mas a bola não queimou no pé do Corinthians, o que dificultou pra gente.


+ Atuações: Victor Luis não funciona no ataque, e defesa falha
+ Benevenuto cobra espírito de decisão: "Quando perde a bola, vira as costas e desiste"



Eduardo Barroca em Botafogo x Corinthians — Foto: André Durão/ge


Para tentar surpreender o adversário, Barroca mandou a campo uma formação diferente, com Victor Luis como ponta. O lateral não se adaptou bem, e o Botafogo manteve o jogo no meio de campo e foi praticamente nulo no ataque na primeira etapa. O treinador justificou a escolha.


- A ideia era uma manutenção da equipe que fez boa partida contra o Coritiba, principalmente a linha defensiva. O Victor vinha de suspensão, jogador experiente e que nos daria possibilidade de uma dobra do lado esquerdo para neutralizar o jogo de Gustavo Mosquito e Fagner. O fato de termos tomado um gol no primeiro tempo fez com que precisássemos tomar uma atitude no intervalo para fazer a equipe ter uma profundidade maior, por isso minha opção pelas trocas.


Com a derrota, o Botafogo manteve os 23 pontos, foi ultrapassado pelo Goiás e vai terminar o ano na vice lanterna do Brasileirão. O time terá nove dias para se preparar para o próximo compromisso, contra o Athletico-PR, no dia 6 de janeiro, às 19h15, no Nilton Santos, pela 28ª rodada do Brasileirão.



Outras respostas de Barroca:

Escalações diferentes nos cinco jogos


- A gente teve algumas situações de suspensão e nem tem alternado tanto a questão da formação, tenho trabalhado praticamente com uma única formação e com alternância pra segundo tempo com a gente tendo que buscar resultado. Sobre a quantidade de jogadores utilizados, tem muito a ver com o momento que a gente vive e com minha necessidade de encontrar uma formação que nos dê consistência de repetição de equipe. É algo que o treinador busca desde que tenha segurança para entregar resultados.



- Vou continuar buscando todas as alternativas, confio muito na equipe, entendo que a situação é adversa, mas temos que continuar com trabalho, confiança, correções e assumindo as reponsabilidades. Nosso intuito era pressionar o Corinthians, criar mais oportunidades, infelizmente não conseguimos. Vamos aproveitar o que esse jogo vai nos dar de aprendizado para a próxima partida.


Dificuldades do Botafogo

- Achei o jogo equilibrado até o gol do Corinthians, sem muitas oportunidades de gol pros dois lados. Nossa ideia era usar o Warley e o Victor atacando as costas da linha de quatro do Corinthians, mas eles controlaram bem essa profundidade. Acabou que ficamos com a bola muito numa zona frontal, trocando passes e com dificuldades de profundidade, porque nos faltou chegar mais à frente, ataque às costas, aproximação, o passe mais vertical.


- No intervalo eu fiz imediatamente uma primeira troca, mudando nossa estrutura para um jogo com dois atacante e uma linha de três por trás deles, acabamos fazendo um jogo mais direto, mas não ganhamos muitos duelos, nos faltou aproximação para ganhar as bolas. Tentamos de todas as formas, mas não foi suficiente. Mérito do Corinthians e aprendizado para a gente.


Faltou vontade ou pesou parte física?


- Com certeza não faltou determinação. A gente começou pressionando, marcando em cima, criando dificuldades, mas o Corinthians tem bom nível, jogadores experientes e, depois da vantagem, conseguiu jogar confortável muito mais por questões coletivas. Aproveitaram as oportunidades nos contra-ataques e ficamos aquém do que imaginávamos.


Marcinho


- Tive uma conversa com ele, realmente não vai ficar. O contrato se encerra no final do ano e, diante de um problema físico que ainda tem, tomei a decisão de não relacioná-lo hoje. Foi uma decisão minha.


Aproveitamento ruim nas finalizações


- Contra o Internacional e o Coritiba, a gente teve diversas oportunidades de gol. No jogo de hoje, não conseguimos criar um volume grande de oportunidades claras. Depois do gol do Corinthians, nos faltou mais capricho, mas eles não nos deram oportunidades de usar as costas da linha de quatro. A partir do momento em que coloquei Babi e Pedro Raul, o Mancini já começou a trabalhar com uma linha de cinco. Não tivemos oportunidades de ataque às costas, tivemos algumas chances de cruzamentos e bola parada e, nas finalizações de fora da área, também não fomos competentes. Tivemos algumas, mas nada com um perigo grande.


Confrontos diretos na sequência

- Eu não estou me permitindo pensar em dois jogos, estou pensando jogo a jogo. Agora o foco total é em cima no Athletico-PR, recuperação física dos jogadores e trabalho da comissão de pegar o jogo com o Corinthians como referência, ver o que deu certo e o que não deu para treinar e melhorar. Entendo que o campeonato vai ser definido no final, temos que entregar nosso melhor a cada jogo e pontuar para sair o mais rápido dessa zona. A gente precisa cobrar internamente para entregar um jogo melhor contra o Athletico-PR.


Gatito Fernández

- Tem se especulado muito sobre o Gatito, e a realidade é que não existe previsão nenhuma a curto prazo. O Gatito ainda sente dor no joelho, ainda está entregue à transição e é goleiro, então precisa fazer movimentos específicos. Ele está se esforçando, está no clube de manhã e de tarde, querendo estar junto com a gente e ajudar, é um jogador comprometido, mas não está 100%, então precisa cumprir o passo a passo da recuperação.


Fonte: Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: Victor Luis não funciona no ataque, e defesa falha em derrota


Veja as notas dos jogadores alvinegros no 2 a 0 para o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro



Victor Luis

Jogou fora de posição e não conseguiu produzir. Na ponta esquerda, não deu trabalho para a defesa adversária e pareceu perdido em alguns momentos da partida. Foi sacado no intervalo. Nota 4,0.


Marcelo Benevenuto

Caiu de rendimento não é de hoje e cometeu algumas falhas contra o Corinthians. Inclusive, no gol de Cazares, que iniciou a vitória do time visitante. Nota 4,0.


Lecaros

Entrou no segundo tempo para ser a melhor (ou menos pior) arma do ataque do Botafogo. Fez o lado esquerdo da defesa do Corinthians trabalhar, mas não conseguiu mudar o placar. Nota 5,5.



Botafogo acumulou mais uma derrota no Brasileirão — Foto: André Durão/ge



Veja as notas:

Diego Cavalieri [GOL]: 6,0

Kevin [LAD]: 4,5

Marcelo Benevenuto [ZAG]: 4,0

Kanu [ZAG]: 5,0

Rafael Forster [LAE]: 5,0

Zé Welison [VOL]: 4,5

Caio Alexandre [VOL]: 5,5

Cícero [VOL]: 4,5

Warley [ATA]: 4,0

Victor Luis [ATA]: 4,0

Pedro Raul [ATA]: 5,0


Entraram:

Matheus Babi [ATA]: 5,0

Kalou [ATA]: 4,0

Lecaros [ATA]: 5,5

Éber Bessa [MEI]: sem nota

Rhuan [ATA]: sem nota


Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Corinthians vence o Botafogo e se aproxima do G6 no Brasileirão


Cazares marca pela primeira vez pelo Timão, e equipe de Mancini segue subindo na tabela; Glorioso, por outro lado, não diminui diferença para sair da zona de rebaixamento





Cazares marcou o primeiro gol do Corinthians (Foto: Celso Pupo/Agência Lancepress!)



O Corinthians entrou, de fato, na briga pelo G6 do Campeonato Brasileiro. O Timão foi até o Estádio Nilton Santos e derrotou o Botafogo por 2 a 0 neste domingo, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Juan Cazares, com o primeiro gol pela equipe paulista, e Mateus Vital marcaram os gols do duelo.


>> CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO ATUALIZADA DO BRASILEIRÃO


Com a vitória, o Corinthians chegou a 39 pontos e subiu para a 8ª colocação. O Palmeiras, que ainda joga na rodada, é o sexto colocado, com 41. O Timão se aproxima de vez da zona de classificação por uma vaga na próxima Taça Libertadores.

O Botafogo, por outro lado, segue o drama contra a zona de rebaixamento. A equipe continua com 23 pontos, na 19ª colocação, e vê o Bahia, primeiro time fora do Z4, com cinco pontos de diferença. A "boa notícia" é que nenhum dos concorrentes na degola venceram as respectivas partidas na rodada - com exceção do Goiás.


E MAIS:
ATUAÇÕES: Cazares e Mosquito garantem vitória para o Corinthians


As equipes, agora, pensam em 2021. O Botafogo volta aos gramados no dia 6 de janeiro, uma quarta-feira, para enfrentar o Athletico Paranaense no Estádio Nilton Santos, às 19h15, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Corinthians entra em campo no mesmo dia, mas às 21h30, no clássico diante do Palmeiras, no Allianz Parque.


EQUILÍBRIO, PRESSÃO E PASSES ERRADOS

​O Botafogo tirou um suspiro de qualquer torcedor do Corinthians logo nos primeiros segundos de jogo. Em uma jogada ensaiada no toque inicial, o Glorioso chegou rápido à meta corinthiana, mas a finalização de Warley foi ruim, passando no lado da trave.

Com exceção deste lance, a primeira parte da etapa inicial foi marcada pela pressão das duas equipes em busca da recuperação da posse de bola. Com poucos chutões, os times tentavam criar a partir do chão e isto, por consequência, gerou muitos erros de passe. Era um jogo de recuperação e trocas de posse a todo instante, mas sem chances reais de gol.


O PRIMEIRO A GENTE NÃO ESQUECE!

Diante de um jogo de pressão, o primeiro gol da partida nasceu justamente em uma jogada de recuperação da posse no campo de ataque. Cazares roubou a bola no meio-campo, chegou primeiro que Benevenuto, tocou para Gustavo Silva no lado do campo e o ponta cruzou na medida para o equatoriano cabecear e balançar as redes pela primeira vez como jogador do Corinthians.

Depois do tento, o Timão foi superior no decorrer do primeiro tempo, controlando os espaços e sem deixar o Botafogo, com dificuldade de criação, avançar. Desta forma, os comandados de Vagner Mancini foram para os vestiários com a vantagem mínima no placar.


BOTAFOGO TENTA REAGIR

Pressionado pela zona de rebaixamento, Eduardo Barroca promoveu duas alterações logo no intervalo: Matheus Babi e Kalou nos lugares de Warley e Victor Luís, mudando o ataque. O time, contudo, não evoluiu, continuando com o problema de criação, falta de velocidade e poucos toques no campo de ataque.

A equipe melhorou apenas com a entrada de Alexander Lecaros, justamente uma opção de velocidade. Nas costas de Fábio Santos, o peruano foi uma opção de velocidade que incomodou a defesa do Corinthians, mas ainda sem criar uma oportunidade efetiva de gol.


PRESSÃO EM BUSCA DO EMPATE, MAS TIMÃO DÁ NÚMEROS FINAIS

Com novas alterações ofensivas, o Botafogo foi para um "abafa" na reta final da partida. Com bolas alçadas na direção da área, o Glorioso tentou assustar o Corinthians, que não deu chance para o azar, reforçando o sistema defensivo e segurando a pressão dos mandantes nos minutos finais.

O Timão, inclusive, conseguiu prender a bola no campo ofensivo ainda nos acréscimos, tendo Léo Natel e Mateus Vital sendo acionados pelos lados do campo. No fim, o camisa 22 dominou no lado esquerdo da área, driblou Benevenuto e colocou no fundo das redes, deixando o Corinthians cada vez mais perto do G6 do Brasileirão.


FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 x 2 CORINTHIANS

Data/Horário: 27/12/2020, às 16h
​Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Alex dos Santos (SC) e Éder Alexandre (SC)
Árbitro de vídeo: Wagner Reway (PB)
Gramado: Regular
Cartões amarelos: Éber Bessa (BOT); Ramiro (COR)
Cartões vermelhos: -

Gols: Cazares (0-1, 35'/1ºT); Mateus Vital (0-2, 49'/2ºT)

BOTAFOGO: Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu, Rafael Forster (Rhuan 33'/2ºT); Zé Welison (Lecaros 13'/2ºT), Caio Alexandre, Cícero (Éber Bessa 24'/2ºT); Warley (Matheus Babi/Intervalo), Pedro Raul, Victor Luís (Kalou/Intervalo). Técnico: Eduardo Barroca.

CORINTHIANS: Walter; Fagner, Jemerson, Gil, Fábio Santos; Ramiro (Xavier 33'/2ºT), Gabriel; Otero (Mateus Vital 24'/2ºT), Cazares (Marllon 39'/2ºT), Gustavo Silva (Léo Natel 24'/2ºT); Jô (Lucas Piton 33'/2ºT). Técnico: Vagner Mancini.


Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Ao L!, Mufarrej avalia anos como presidente: 'Lutar para sobreviver é muito pouco para o Botafogo'


Em entrevista exclusiva, Nelson Mufarrej relata dificuldades financeiras nos últimos três anos, avalia Durcesio Mello, futuro presidente, e elogia Carlos Augusto Montenegro 




Nelson Mufarrej é o presidente do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Foram três anos de Nelson Mufarrej como presidente do Botafogo. Eleito no fim de 2017, ele ocupou a cadeira mais alta do clube de General Severiano entre 2018 e 2020. A partir do ano que vem, dará lugar a Durcesio Mello, vencedor das eleições realizadas em setembro.


Entre um título, o Campeonato Carioca de 2018, problemas envolvendo dívidas e a esperança pela criação de um modelo de clube-empresa para profissionalizar o departamento de futebol do Botafogo, Nelson Mufarrej abriu o jogo sobre os três anos no comando do Alvinegro.

O mandatário deu uma entrevista exclusiva ao LANCE! falando sobre as dificuldades envolvendo a parte financeira, a esperança com a Botafogo S/A e a torcida para que Durcesio Mello consiga exercer um bom trabalho à frente da administração do clube. Abaixo, a entrevista completa:


E MAIS:
Para confirmar a reação: Botafogo busca primeira vitória em casa após dois meses contra o Corinthians
Botafogo x Corinthians: prováveis times, onde ver, desfalques e palpites
Botafogo terá dobradinha entre Victor Luís e Rafael Forster contra o Corinthians; veja provável time
Botafogo: Bruno Nazário se recupera de Covid-19, treina, mas está fora de jogo contra o Corinthians
Botafogo treina no Natal visando reta final decisiva no Brasileirão


L!: Como você avalia esses três anos como presidente do Botafogo?

- Foram anos bastante difíceis na ordem financeira e isso impactou em todos os níveis da gestão e na política interna do clube. É claro que gostaria de ter dado ao clube um salto de qualidade com o amplo desenvolvimento do novo CT, por exemplo, mas a asfixia financeira limitou todos os movimentos. São muitos compromissos de alto valor, muitos processos que estão virando sentença agora e uma necessidade absurda por recursos de grande volume. A entrada de receitas ficou comprometida com uma série de penhoras. É óbvio que gostaria de ter ido muito além do título Carioca de 2018. Em certa altura, entendi que o modelo existente era ultrapassado, sendo necessária uma mudança brusca. Lutar para sobreviver é muito pouco para o Botafogo. Foi quando, em 2019, abri as portas do clube, suas instalações e funcionários, para a implementação do projeto S/A. Um modelo que logo de cara topei, sobretudo pelo viés de mudança na forma de gestão, mesmo sabendo que travaria uma luta com a velha política. Ao longo de todo esse período, dei liberdade para os responsáveis do projeto tocarem de forma profissional todo o processo. Continuo participando ativamente desde então, ajudando na busca pelos melhores caminhos e confio na sua viabilização. Há muita seriedade na condução e tenho certeza de que esse passo final será dado. Evitei dar entrevistas sobre o assunto pois meu entendimento do tema é de necessidade de discrição, pois há muita expectativa envolvida. Amo muito o Botafogo, foi certamente o maior desafio da minha vida. Não queria passar o bastão lutando para permanecer na Série A. Mas estou certo de que vamos sair dessa.


L!: Como você acha que Durcesio Mello, futuro presidente, pega o clube?

- As dificuldades da ordem financeira, tal como enfrentei no início da minha gestão, persistem. Recentemente houve uma solução importante com o apoio do Sindeclubes, que permitirá o pagamento de salários pelos próximos meses, sem atrasos. Estamos em uma transição de alto profissionalismo, com toda transparência, desde a eleição de novembro. Todos as áreas estão alimentando o trabalho da equipe designada pelo Durcesio, que aliás é uma pessoa de altíssimo nível e tenho certeza de que o Botafogo estará em boas mãos. Tem personalidade, competência e muita vontade de trabalhar em prol do Botafogo.


L!: Nesses três anos, a dívida do Botafogo aumentou. Onde você acha que a gestão poderia ter feito melhor neste sentido?

- A dívida do Botafogo chegou a um nível muito alto, em que se tornou um tremendo desafio e engenharia equacioná-la. Soma-se a isso as penhoras que incidiram de forma permanente durante toda a gestão, oriundas de gestões anteriores, que influenciaram sobremaneira nesses números da dívida. Internamente, a austeridade sempre existiu. No futebol, temos uma folha muito baixa se comparada aos outros grandes clubes. Mas o Botafogo precisa de uma solução definitiva, pois o passivo é muito grande. É necessário um grande investimento e o caminho que desenhamos é a S/A. Fizemos o possível para cumprir os programas de parcelamentos e seguimos ativos em todos eles. Os salários de atletas e funcionários também estão em dia.


L!: Nesse último ano de gestão, o Botafogo contratou 25 jogadores. Você acha que foi um número exagerado? Como avalia as chegadas de jogadores durante a sua gestão, de modo geral?

- Fizemos uma reformulação grande no elenco e o objetivo do Comitê de Futebol foi melhorar a performance e trazer resultados. No planejamento, houve erros e acertos.


L!: Você acha que a alta presença dos cartolas do clube (Montenegro, Rotenberg etc) nas mídias (seja tradicional, independente ou mídias sociais) foi nociva para a sua gestão?

- Os membros do Comitê de Futebol são altruístas e botafoguenses abnegados, que se dedicam imensamente ao Clube. Tenho certeza de que todas as intervenções deles foram pensando sempre no melhor para o Botafogo. Vejo o Carlos Augusto Montenegro como o maior botafoguense vivo. Sempre ajudando e presente nos momentos mais difíceis. Tenho que agradecê-lo por tudo o que fez ao longo da minha gestão, bem como ao Ricardo (Rotenberg), que se desdobrou em várias frentes e sempre disposto a ajudar.



Fonte: Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo x Corinthians: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem


Tudo o que você precisa saber sobre o jogo da 27ª rodada do Campeonato Brasileiro



Botafogo e Corinthians se enfrentam às 16h (de Brasília) deste domingo, no estádio Nilton Santos, em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Será a despedida das equipes do ano de 2020.


+ Acompanhe a partida em Tempo Real


Depois de sete derrotas seguidas, o Botafogo voltou a vencer na rodada passada e precisa seguir pontuando para alcançar o principal objetivo da temporada, que é se livrar da zona de rebaixamento. Com 23 pontos, o time conta com o retrospecto favorável diante do Corinthians, já que vem de seis vitórias seguidas como mandante sobre o time paulista desde 2013. O Timão, aliás, jamais venceu o Bota em jogos no Nilton Santos: são cinco derrotas e três empates desde 2008.


Após derrotar São Paulo e Goiás, o Corinthians agora quer se aproximar do G-6 do Brasileirão. A equipe está há cinco jogos invicta. Na nona posição com 36 pontos, o Timão entra na rodada a cinco pontos do Palmeiras, atual sexto colocado.




— Foto: Infoesporte


Transmissão: Globo (narração de Luis Roberto e comentários de Casagrande e Roger Flores) e Premiere (narração de Luiz Carlos Jr. e comentários de Ana Thaís Matos e Caio Ribeiro). O ge acompanha em TEMPO REAL com os principais lances da partida.




— Foto: Infoesporte


Botafogo - técnico Eduardo Barroca


Barroca usou os treinos da semana para misturar os jogadores e trabalhar os conceitos com todo o elenco. O principal problema do time está no meio de campo, com as ausências de Keisuke Honda e Bruno Nazário. A tendência é que Cícero seja titular pela primeira vez com o treinador.


Outra mudança testada por Barroca foi Victor Luis mais avançado em campo. Com isso, Rafael Forster segue na lateral esquerda após boa partida na posição diante do Coritiba. Essas devem ser as alterações para enfrentar o Corinthians.




Provável Botafogo para enfrentar o Corinthians — Foto: ge


Quem está fora: Angulo (lesão na coxa), Gatito (edema ósseo no joelho), Guilherme Santos (lesão na coxa), Kelvin (edema muscular), Lucas Barros (cirurgia no joelho), Saulo (ombro), Keisuke Honda (lesão na coxa esquerda) e Bruno Nazário (recém-recuperado da Covid-19).



Pendurados: Diego Cavalieri, Marcelo Benevenuto, Kanu, Caio Alexandre, Rhuan, Matheus Babi e Pedro Raul.


+ CLIQUE AQUI e veja mais notícias do Botafogo


Corinthians - técnico Vagner Mancini


O Timão tem dois desfalques na defesa. Titular nos últimos jogos, o uruguaio Bruno Méndez recebeu o terceiro cartão amarelo e abre brecha para a estreia de Jemerson.


O goleiro Cássio, que contra o Goiás levou uma trombada e teve de passar 24 horas no hospital por conta de uma concussão, foi liberado da partida. Walter joga.




Provável Corinthians contra o Botafogo — Foto: ge


Quem está fora: Cássio (poupado), Bruno Méndez (suspenso), Jonathan Cafú (Covid-19), além dos quatro jogadores que tratam lesões de joelho há alguns meses (Léo Santos, Danilo Avelar, Ruan Oliveira e Gustavo Mantuan).


Pendurados: Walter, Camacho, Fagner, Gabriel, Gil, Luan, Mateus Vital, Otero e Ramiro


+ CLIQUE AQUI e veja mais notícias do Corinthians




— Foto: Infoesporte



Árbitro: Heber Roberto Lopes - CBF/SC
Assistente 1: Alex dos Santos - CBF/SC
Assistente 2: Éder Alexandre - CBF/SC
Quarto árbitro: Rafael Martins de Sá - CBF/RJ
Árbitro de vídeo: Wagner Reway - CBF/PB



Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro