foi marcada pela notícia da convocação do goleiro Lucas Perri para a Seleção Brasileira. Ter um goleiro defendendo o Brasil é algo que os botafoguenses se acostumaram a conviver recentemente com Jefferson.
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Botafogo perde na Argentina e dá adeus à Copa Sul-Americana (
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Hoje aposentado, o ídolo do clube concedeu entrevista exclusiva ao ge, destacou o bom momento de Perri defendendo o Glorioso e projetou a perspectiva do jovem paulista ter continuidade com a camisa amarelinha nos próximos anos.
- Com certeza, ele tem todas as condições de ficar na seleção. A primeira coisa é manter os pés no chão. Continuar trabalhando do jeito que está. É difícil chegar, mais difícil é se manter. Tem muitos outros goleiros. Se ele continuar focado.
Quando fui convocado pela primeira vez, eu sabia que tinha que ser o Jefferson da seleção, mas tinha que voltar ao Botafogo e precisava manter, focado. Se ele mantiver, ele tem uma caminhada muito longa
— Jefferson
O ex-goleiro também elogiou a campanha que o Botafogo faz no Campeonato Brasileiro de 2023. Líder com 51 pontos e 11 de vantagem sobre o Palmeiras, segundo colocado no momento, o Glorioso caminha para o título que não vem há 28 anos. Segundo o ídolo alvinegro, o projeto construído é que dá a base para o momento vivido.
- Acho que a continuidade. A gente sabia que o Botafogo não iria se reestruturar da noite do dia. Precisaria de tempo, confiar no trabalho. Dar oportunidade para aqueles que estão ali. Mas acreditar no projeto, planejamento. Possibilidade de acreditar de trabalho. Tem pessoas que pensam diferente. Não é por uma ou outra derrota que pensa mandar embora.
Jefferson, goleiro, seleção brasileira — Foto: VCG/Getty Images
Hoje o Botafogo é um time exemplo a ser seguido. Hoje você vê o time mandar embora o treinador com 3 derrotas. Acreditaram no projeto. Hoje o Botafogo é o clube modelo.
— Jefferson
Jefferson defendeu a camisa do Botafogo em 445 oportunidades entre as duas passagens que teve no clube, de 2003 a 2005, e de 2009 a 2018. No período, construiu uma relação de amor com a torcida, principalmente após recusar ofertas para permanecer durante a disputa da segunda divisão.
- Eu fico feliz. Eu joguei num momento do Botafogo, talvez o que o clube mais precisou de jogadores que segurassem, que assumissem a responsabilidade. Jogava com salários atrasados, a série B. Na minha época no Botafogo eu consegui me tornar referência num momento mais difícil. Talvez não por conquistar muitos títulos, mas pela lealdade, profissionalismo, atuações e seleções - concluiu.
Com Jefferson na torcida, o Glorioso volta à campo neste sábado, às 21h, para enfrentar o Flamengo pela 22ª rodada do Brasileirão. Depois da eliminação na Sul-Americana, a equipe tem foco total na conquista do título nacional.
Convocação do Perri- Eu fico feliz pelo momento do Perri. Eu tive oportunidade de falar dele quando foi contratado. Disse que era um goleiro que ia ajudar muito o Botafogo. No momento que mais precisou, que foi substituir o Gatito, ele entrou e vem mostrando todo o seu potencial.
- E essa convocação, nada mais justo. Era só questão de tempo para ele ser convocado. Fico muito feliz pela convocação dele, pelo momento e pela visibilidade que o Botafogo está passando. É bom para ele, mas também para o clube por voltar a ter alguém convocado.
Possibilidade de Perri fazer carreira na seleção
- Com certeza, ele tem todas as condições de ficar na seleção. A primeira coisa é manter os pés no chão. Continuar trabalhando do jeito que está. É difícil chegar, mais difícil é se manter. Tem muitos outros goleiros. Se ele continuar focado.
- Quando fui convocado pela primeira vez, eu sabia que tinha que ser o Jefferson da seleção, mas tinha que voltar ao Botafogo e precisava manter, focado. Se ele mantiver, ele tem uma caminhada muito longa
Veja a entrevista de Jefferson e Gatito Fernandes, goleiros ícones do Botafogo (
https://ge.globo.com/video/veja-a-entrevista-de-jefferson-e-gatito-fernandes-goleiros-icones-do-botafogo-11009081.ghtml)
Conexão com a torcida
- Eu fico feliz. Eu joguei num momento do Botafogo, talvez o que o clube mais precisou de jogadores que segurassem, que assumissem a responsabilidade. Jogava com salários atrasados, a série B. Na minha época no Botafogo eu consegui me tornar referência num momento mais difícil.
- Talvez não por conquistar muitos títulos, mas pela lealdade, profissionalismo, atuações e seleções. Hoje o Botafogo está muito mais estruturado, tem uma SAF, outra gestão. Não que seja mais fácil que na minha época, mas é outra realidade e quanto mais referências surgirem vai ser melhor para o Botafogo. Quando mais ídolos. Hoje a gente fica como torcedor e fico feliz
Momento do clube
- Acho que a continuidade. A gente sabia que o Botafogo não iria se reestruturar da noite do dia. Precisaria de tempo, confiar no trabalho. Dar oportunidade para aqueles que estão ali. Mas acreditar no projeto, planejamento. Possibilidade de acreditar de trabalho.
- Tem pessoas que pensam diferente. Não é por uma ou outra derrota que pensa mandar embora. Hoje o Botafogo é um time exemplo a ser seguido. Hoje você vê o time mandar embora o treinador com 3 derrotas. Acreditaram no projeto. Hoje o Botafogo é o clube modelo.
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Fonte: ge/Por Ronald Lincoln — Rio de Janeiro
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