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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Tiago Nunes admite preocupação com queda de rendimento do Botafogo em derrota: "Sucumbe emocionalmente"



Depois de abrir o placar, o Botafogo é derrotado por 4 a 2, no Nilton Santos




O técnico Tiago Nunes demonstrou preocupação com a reação emocional de sua equipe na derrota por 4 a 2 para o Vasco, neste domingo, no estádio Nilton Santos. O Botafogo começou a partida vencendo, mas teve uma queda de rendimento na segunda etapa e foi envolvida pelo time adversário.




Botafogo 2 x 4 Vasco | Melhores momentos | Campeonato Carioca 2024


Ao fim do jogo, o treinador analisou sua equipe.


- A partir do empate do Vasco, a gente sente bastante emocionalmente. A gente sucumbe emocionalmente. Sentimos no vestiário que os jogadores sentiram aquele momento. Tinha uma expectativa alta. E você sofre com 50 segundo um revés e desarticulou muito a equipe. O segundo e terceiro gols a gente entregou. Sofremos gols evitáveis. O quarto foi consequência. O que mais me preocupa é a questão da reação, a equipe sentiu o golpe num jogo controlado - disse o técnico.





Tiago Nunes em Botafogo x Vasco — Foto: André Durão / ge


Tiago Nunes notou em sua equipe um comportamento semelhante ao que envolveu os jogadores no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2023, quando o Botafogo perdeu uma longa vantagem na liderança da competição e acabou ficando fora do G-4.


O desempenho preocupa o técnico uma vez que o Botafogo terá pela frente um dos jogos mais importantes da temporada nesta quarta-feira, pela Pré-Libertadores.


- A gente tem que buscar soluções, digerir. A gente sente na carne, na alma. Mas a resposta tem que ser alta porque temos o jogo contra o Aurora, na altitude e temos que representar a equipe melhor.


Veja outras respostas do treinador:


Atuação do Botafogo na temporada

- Creio que nossa equipe não consegue ter regularidade, mas teve bons momentos. A parte defensiva contra o Flamengo foi muito bem. Neutralizamos uma grande equipe. A parte ofensiva contra o Volta Redonda, a gente fez três a zero e poderia ter feito mais. Se pegar a parte ofensiva contra o Nova Iguaçu, a gente fez dois e sofreu dois. Muito parecido com outros momentos, sofremos um gol e não conseguimos manter. Cada jogo tem sua história. Antes de começar o jogo de hoje, a gente tinha uma campanha melhor que o Vasco. Um Vasco que tem um tempo maior de trabalho, um treinador que vem do ano passado. A gente é uma equipe que está se reconstruindo. O Botafogo ainda vai ser uma equipe forte, confiável. Além da preparação do início do ano, vão chegar novos jogadores de qualidade. Botei todos os jogadores para entrar, é natural a oscilação. Depois de um 4 a 2 é difícil de explicar, mas eu tenho que ser leal com vocês e minhas convicções.


Ânimo do time

- O professor Luis Castro, que teve muito sucesso aqui, levou quase um ano para levar o Botafogo a um nível competitivo que durou entre 5 e 6 meses. Durante esse ano o Botafogo oscilou até encaixar a equipe no início do Brasileiro. Depois a dificuldade emocional, sim. A gente não conseguiu repetir. A gente tem uma memória emocional do ano passado. Quando sofre revés como esse, volta tudo à tona. Por mais que a gente tenha mudanças no elenco, o time titular é remanescente do ano passado. Vamos evoluir através da sequência de resultados positivos e também da chegada de jogadores para encorpar o grupo e não só o titular. Porque muitos jogadores estão pedindo para ter uma sequência fora da equipe, para parar de carregar essa carga emocional tão forte. Você tem que ter mais jogadores de um nível compatível para manter o Botafogo competindo em alto nível.



Bom desempenho do Eduardo

- O Eduardo fez dois golaços. Ele jogou muito bem contra o Volta Redonda. E dá uma sequência com o segundo jogo. Tem alguns momentos que coletivamente a equipe funcionou e potencializaram ele. Quando a gente toma o segundo gol, tem uma queda emocional. Mas o Eduardo individualmente foi um dos jogadores que mais mostrou poder de reação e indignação. Botou a bola debaixo do braço e me deixou satisfeito. É um jogador experiente, que vinha sendo criticado. Deu uma resposta no momento que a gente precisava dele. Espero que mantenha regularidade.


Jogo contra o Aurora

- Pode melhorar o ano do nosso torcedor, ele precisa de uma resposta técnica, de resultados. É uma competição difícil. Disputei com o Sporting Cristal no ano passado. Também passei pelo Corinthians, que a gente jogou melhor que o Guarani, mas acabou sucumbindo, por causa de um jogador expulso. . A gente tem que respeitar o Aurora, é um jogo na altitude. Diferente jogar lá. Sei porque passei um ano jogando ali. A altitude merece respeito. É quase outro esporte jogar lá. Tem que ter o entendimento de como rodar bem o jogo, ter organização, para conseguir trazer um bom resultado para quando jogarmos em casa, diante do torcedor, conseguir passar para a próxima fase.



Confiança no cargo

- Tenho conversado com bastante treinadores. Existe um consenso entre os treinadores que a melhor coisa é pegar um time depois do estadual. Geralmente é um marco, depois do estadual os times mudam o treinador. Estadual só é bom para quem ganha. Mas não estou preocupado, estou fazendo o meu trabalho. Comprometido em participar do processo de reconstrução, dentro de um grupo SAF. A gente participa não só da equipe, mas do clube. Tenho confiança das pessoas que me contrataram de que a gente não está entregando agora ainda o resultados ideais, mas a médio e longo prazo a equipe vai estar muito forte. A gente sabe que precisa entregar agora, mas existe um crescimento no desenvolvimento do trabalho e com os jogadores que vão se somando a equipe.


Por que não poupar

- A gente tem que dar minutos e repetir a equipe para que a gente consiga criar comportamentos. Da equipe do jogo passado eu só troquei três jogadores. A estrutura está se mantendo, a gente precisa buscar uma identidade de jogo com a repetição.


Chances no mata-mata


- A competição mata-mata é diferente. É uma competição que qualquer gol faz diferença. Tem o fator local que tem diferença também e todos os fatores que vamos enfrentar, como altitude. Creio que temos uma equipe competitiva e capaz de chegar a uma fase de grupos da Libertadores. Mas ainda não é uma equipe que está pronta para disputar sua melhor versão. A melhor versão vai ser construída com o passar dos jogos, a soma de minutos jogados e também a chegada de jogadores que vão acrescentando qualidade ao grupo.



Possíveis soluções para a falta de confiança

- Se você consegue gerar consciência está próximo de gerar aprendizado. A única forma de evoluir em qualquer setor na vida é você ter consciência da dificuldade e a partir daí ter ajuda profissional. Temos um departamento que ajuda no momento de gerar confiança. Depois disso é tentativa de erro e acerta. Ninguém tem varinha mágica para encostar em alguém e dizer que da noite para o dia melhorou. Na vida não é assim. Você passa por fases de dificuldade. Depois que as coisas voltam a dar certo você diz que teve de passar pela dificuldade para ser um time mais forte.


Se jogadores pediram para ser poupados

- Nós que somos pessoas do futebol e estamos há muito tempo, o futebol tem códigos e temos de respeitar. Depois de 20 anos convivendo com atletas, a gente sabe quando o atleta está no limite técnico, físico, mental, que precisa ter um descanso, sair um pouco da zona de alvo. Para se libertar de alguns rótulos que recebem durante o ano. Se pensarmos de forma racional, o grupo do Botafogo que construiu aquela fase maravilhosa ano passado era pequeno. Eram 13, 14,15 jogadores que rodavam o tempo todo. Não mudou muito isso. A gente mudou alguns, mas a grande parcela continua jogando e atravessando momento de que precisam de apoio. E o apoio é nesse sentido, conseguir ter outros atletas que possam assumir o protagonismo, para que os outros possam se regenerar. O Botafogo está investindo num grupo. O crescimento do Botafogo está crescendo. Vai ser agora, amanhã? Não dá para mensurar isso. Existem código e códigos têm a ver com leitura, experiência.



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Fonte: Por Giba Perez — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: Eduardo se salva em tarde ruim do time; dê suas notas



Veja quem foi bem e quem foi mal na derrota para o Vasco





Ranking de Atuação

Ordenar por:




Gatito Fernández - GOL
nota ge4.0
público1.7

Saiu mal no gol de empate do Vasco e deu passe na fogueira para Hugo em lance de pênalti. No mais, pouco participou. Teve azar no quarto gol.



Damián Suárez - LAT
nota ge4.5
público3.1

Falhou feio na marcação a Lucas Piton no gol da virada. No mais, pouco apareceu no campo de ataque. Saiu para dar lugar a Ponte.



Mateo Ponte - LAT
nota ge5.0
público4.4

Entrou no lugar de Damián Suárez e fez bom papel defensivo.



Lucas Halter - ZAG
nota ge5.0
público3.2

Chegou atrasado na cobertura a Damián Suárez no segundo gol. No mais, não comprometeu.



Alexander Barboza - ZAG
nota ge4.5
público2.3

Deu condição para o gol de empate ao acompanhar David. Seguro nos demais lances.



Hugo - LAT
nota ge4.0
público2.2

Não acompanhou a infiltração de Galdames no gol de empate. Ofensivamente, fez bom trabalho junto com Victor Sá. Cometeu pênalti infantil no segundo tempo.



Danilo Barbosa - MEI
nota ge5.0
público3.2

Voltou a ser o cabeça de área único. Pareceu sobrecarregado na cobertura do setor e por ali nasceram os dois gols do Vasco, com Payet e David livres na entrada da área. Saiu para a entrada de Marlon Freitas.



Marlon Freitas - MEI
nota ge5.5
público2.6

Qualificou o passe na saída de bola e deu mais pegada na marcação.



Tchê Tchê - MEI
nota ge5.0
público3.5

Começou a partida bem no ataque, mas comprometeu defensivamente. No segundo gol, demorou a voltar para encostar em David que teve absoluta liberdade na entrada da área.


10º
Kauê - MEI
nota ge--
público1.7

Entrou no fim.


11º
Eduardo - MEI
nota ge8.0
público6.7

Autor de dois golaços, foi quem se salvou em uma tarde ruim de todo o time. Começou a partida como nos velhos tempos, se movimentando e criando chances. Caiu de produção com o resto da equipe.


12º
Savarino - ATA
nota ge5.5
público4.4

Sumido no primeiro tempo. Deu belo chute de longe no começo da segunda etapa que obrigou Léo Jardim a fazer uma grande defesa.


13º
Júnior Santos - ATA
nota ge5.5
público4.1

Entrou dando energia e velocidade ao time, mas com dois gols de desvantagem não conseguiu mudar o destino do jogo.


14º
Tiquinho Soares - ATA
nota ge6.5
público3.5

Fez bom pivô para o gol de Eduardo que abriu o placar. Se movimentou, puxou marcação e tentou gerar jogo. Não teve grande chance de marcar.


15º
Victor Sá - ATA
nota ge6.0
público4.7

Endiabrado. Partiu para cima, acertou dribles, criou chances, fez um gol anulado por centímetros e infernizou a vida dos marcadores do Vasco. Sumiu na segunda etapa.


16º
Emerson Urso - ATA
nota ge--
público2.1

Entrou no fim.


17º
Tiago Nunes - TEC
nota ge4.0
público0.9


Time começou dominando a partida, mas após a volta da parada técnica caiu de desempenho e terminou sofrendo uma goleada dentro de casa.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo abre sequência decisiva com clássicos, Libertadores e a chance de recuperar a confiança



Time tem a oportunidade de acalmar ânimos e trazer os torcedores de volta para o Nilton Santos




O Botafogo começa neste domingo (18) a sequência mais dura deste começo de temporada contra o Vasco, no Estádio Nilton Santos, às 16h, pela nona rodada da Taça Guanabara. Daí para frente, serão semanas difíceis para Tiago Nunes e seus comandados.


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Lateral do Botafogo, Damián Suárez é apresentado e pode estrear (https://ge.globo.com/video/lateral-do-botafogo-damian-suarez-e-apresentado-e-pode-estrear-12364157.ghtml)


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Deste domingo em diante, a equipe terá dois clássicos e duas partidas eliminatórias de Libertadores em um espaço de 14 dias. Enfrenta o Aurora nos dias 21, em Cochabamba, e 28, no Rio de Janeiro, pela segunda fase da Conmebol Libertadores, e depois o Fluminense, no dia 2 de março, no Maracanã.



O primeiro desafio é também decisivo pensando em classificação no Campeonato Carioca. O Alvinegro é atualmente o quarto colocado, com 14 pontos, um à frente do Vasco, que vem na quinta colocação. O rival fecha a primeira fase contra Volta Redonda e Portuguesa, ambos em São Januário.


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Ainda sofrendo as consequências da perda do título do Campeonato Brasileiro em 2023, o Botafogo tem uma oportunidade de ouro para acalmar os ânimos e recuperar a confiança a torcida.


Não foram poucas vezes em 2024 que o time ouviu vaias vindo das arquibancadas, especialmente para alguns jogadores que ficaram marcados na última temporada.





Botafogo comemora o primeiro gol sobre o Volta Redonda — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Se classificar em ambas frentes, o ritmo não vai diminuir. As duas semanas seguintes serão novamente de decisões consecutivas. A terceira fase da pré-Libertadores terá partidas disputadas nas semanas dos dias 6 e 13 de março.


As semifinais do Carioca, que muito provavelmente serão clássicos contra Flamengo ou Fluminense, acontecem nos finais de semana dos dias 10 e 17 de março.


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O próximo mês certamente terá muitas emoções reservadas ao torcedor do Botafogo e o primeiro passo é o Clássico da Amizade deste domingo. Agora é só jogo grande.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro