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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

As 10 mais belas jogadoras do Brasileirão feminino


POMBO SEM ASA

por Bernardo Pombo


Com 20 times, o Campeonato Brasileiro de futebol feminino está prestes a apresentar seu campeão. No primeiro jogo da final, a Ferroviária-SP venceu o Kindermann-SC por 3 a 0, em Fraiburgo-SC (saiba mais aqui). O duelo de volta acontece no dia 30, na Fonte Luminosa, em Araraquara.

Durante o campeonato, muitas jogadoras chamaram atenção não só pela qualidade técnica, mas também pela beleza. Com parceria do craque IGOR RODRIGUES, listamos agora as 10 mais belas da competição. Confira abaixo e opine. Afinal, qual é a mais bonita?

Aline Calandrini (Calan) - Time: Adeco-SP



Mayara Bordin (May) - Time: Adeco-SP




Djenifer Becker (Djeni) - Time: Kindermann-SC




Erika - Time: Adeco-SP






Leticia Belloni - Time: Bahia




Maurine - Time: Ferroviária




Daniele Neuhaus - Time: Vitória-PE




Bruna Bielsk - Time: Vasco




Ketlen Wiggers (Barbie) - Time: Adeco-SP




Natane Locatelli - Foz Cataratas-PR




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Para Montenegro, Bota está "mais para Série C do que para voltar à Série A"


Em evento do candidato da Chapa Azul, Thiago Alvim, o ex-presidente do Alvinegro afirma que a situação do clube é trágica e faz críticas a Maurício Assumpção




A situação do Botafogo para o próximo ano é trágica. As palavras são de quem entende do assunto. Em um evento do candidato à presidência do Botafogo pela Chapa Azul, Thiago Alvim, o ex-presidente do clube Carlos Augusto Montenegro falou sobre o momento atual do Alvinegro e da gestão de Maurício Assumpção, além de fazer projeções para o próximo ano. Na visão de Montenegro, o Bota, hoje, está mais perto de cair para a Série C no ano que vem do que conseguir o acesso para a Série A, uma vez que o rebaixamento em 2014 é iminente, apesar de ainda existir chances matemáticas de permanência na primeira divisão.

- Acho que o Botafogo, do jeito que o Maurício está deixando, está mais para Série C do que voltar para Série A. O Maurício conseguiu, neste último ano, com os amigos dele da praia, implodir o Botafogo - afirmou, completando: - Ele conseguiu levar o Botafogo a uma humilhação tamanha. Porque você não pagar ato trabalhista, não pagar imposto, não pagar salário, demitir pessoas e continuar pagando elas... Isso daí não é digno de Botafogo. 

Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do Botafogo (Foto: Jessica Mello)

Para Montenegro, o rebaixamento do Botafogo foi decretado no momento em que o atual presidente rescindiu o contrato de quatro jogadores do elenco: Emerson Sheik, Bolívar, Edilson e Julio Cesar. O caso ocorreu no início de outubro.

- Ele (Maurício Assumpção) decretou a queda para a Série B quando mandou os quatro jogadores embora. Desses, dois vão disputar Libertadores ano que vem, o Emerson e o Edilson, pelo Corinthians. Aí você vê o quilate dos jogadores que foram mandados embora. Até hoje, não sei qual foi o motivo que ele mandou os quatro embora. Tem gente que diz que foi uma festa, tem gente que diz que foi deboche, tem gente que diz que é irresponsabilidade, mas tudo isso é esquisito - disse.

O presidente do clube entre 1994 e 1995 ainda opinou sobre a situação do futebol carioca em geral, de maneira a exemplificar que o caso do Botafogo não é isolado. Campeão brasileiro em 95, Montenegro diz ainda temer que a equipe comece a Série B, em 2015, com seis pontos a menos na tabela, em virtude do não pagamento de R$ 150 mil que complementariam uma primeira parcela do pagamento relativo à transferência de Elkeson, em 2012. Os valores seriam repassados ao Vitória, clube formador do atleta, na venda realizada ao Guangzhou Evergrande, da China.

- O Flamengo, independente de não cair, é um time horroroso. Estão priorizando pagar a dívida, até acho que com razão. Mas mesmo pagando dívida, não precisa contratar tanta gente ruim. O Vasco está mais na Série B que na Série A. O Fluminense caiu ano passado e o Botafogo tá caindo agora. A situação do Botafogo é tão lastimável que não tem nem dinheiro para contratar os advogados do Fluminense. O ideal era contratar os advogados do Fluminense. Era a nossa única chance. Já que não tem Portuguesa, tem de contratar os advogados do Fluminense. Mas o Botafogo não tem esse dinheiro. Não tem dinheiro para nada. Meu medo, hoje em dia, é começar a Série B com menos seis pontos por causa do caso Elkeson - completou.

Thiago Alvim, Carlos Augusto Montenegro e Durcesio Mello,
 da Chapa Azul das eleições do Botafogo (Foto: Jessica Mello)
Um dos principais apoiadores da Chapa Azul, Montenegro garante que não quer ocupar cargo na gestão, caso Thiago Alvim seja eleito nesta terça. Quer usar a sua influência e conhecimento na área para ajudar os futuros presidentes e diretores. Um dos pontos que quer explorar e ajudar a avançar no Botafogo é a questão das categorias de base. A ambição é tornar a estrutura alvinegra do setor em uma das três melhores do país.

Por fim, o ex-presidente ainda garante que não quer interferir no dia a dia do clube e faz questão de rechaçar qualquer pensamento de que quer voltar a comandar o Botafogo no momento. Apesar de afirmar que "nunca mais" se candidatar ao cargo seria uma expressão "forte demais".

- Pretendo fazer coisas que não fiz na minha administração e que eu me arrependo. Quero deixar o Botafogo com as divisões de base, a nível de campo de treinamento, concentração, instalações e profissionais, entre as três melhores do Brasil. Quero estar a frente disso, mas sem cargo - expôs, completando:

- Tenho na minha cabeça o seguinte, a partir do momento em que eu não quero ser presidente... Eu poderia estar como presidente do Botafogo há 15 anos, não é vaidade, não é orgulho... Eu sei o carinho que a torcida do Botafogo tem por mim. Ando na rua e as pessoas dizem "Montenegro, só você para salvar o Botafogo", escuto isso todo dia. Mas a partir do momento em que não aceito voltar, porque acho que já dei a minha contribuição maior, não posso interferir no dia a dia do clube. Se eu quisesse tocar o dia a dia, eu tinha voltado. Posso ajudar o Thiago e o Durcecio em projetos políticos grandes, posso ajudar a resolver o problema do centro de treinamento, posso ajudar a dar prioridade à base, posso ajudar a buscar determinados investimentos, buscar patrocínios, posso dar um telefonema, tentar fazer uma vaquinha para pagar o Refis de sexta-feira. Mas trabalhar no dia a dia, não tenho esse direito. Se quisesse, seria candidato - finalizou.

Eleições no Botafogo

Após dois mandatos consecutivos, totalizando seis anos, Maurício Assumpção deixa a presidência do Botafogo, que, assim, conhecerá um novo mandatário. Nesta terça-feira, os sócios votarão naquele que comandará o clube no triênio 2015/2016/2017.

São 1.785 sócios aptos a votar das 9h às 21h, na sede de General Severiano. Quatro candidatos estão na disputa: Vinicius Assumpção, da Chapa Alvinegra "Vinicius Presidente", Thiago Cesario Alvim, da Chapa Azul "Por Amor ao Botafogo", Carlos Eduardo Pereira, da Chapa Ouro "Oposição Unida", e Marcelo Guimarães, da Chapa Cinza "Grande Salto".

As eleições do Botafogo são diretas, e o vencedor assumirá o posto já no dia seguinte. A chapa vencedora terá o presidente, o vice e 140 nomes no Conselho Deliberativo. Se a chapa que ficar em segundo lugar tiver mais de 20% dos votos, indica 14 nomes ao Conselho. Se houver empate entre as duas chapas que ficaram em segundo lugar e com mais de 20% dos votos, cada uma indica sete nomes ao Conselho.

Por Jessica MelloRio de Janeiro

Botafogo faz sua pior campanha na era dos pontos corridos. Veja todas!




HOME - Chapecoense x Botafogo - Campeonato Brasileiro - Jefferson - 99% de chance de rebaixamento (Foto: Pedro Marques/LANCE!Press)
A Série B está logo ali para o goleiro da Seleção (Foto: Pedro Marques/LANCE!Press)

Feliz 2015! Praticamente rebaixado à Série B do ano que vem, o Botafogo faz um 2014 lamentável, que certamente os torcedores torcem para terminar logo. Nem mesmo duas vitórias nos dois jogos restantes do Brasileirão podem garantir o Glorioso na Série A, pois está na dependência de outros resultados em questão.

A campanha de 2014 já pode ser considerada a pior do Botafogo na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, justamente quando o Alvinegro não estava presente na Série A - rebaixado, disputava a Série B, curiosamente com o "parceiro" Palmeiras, outro ameaçado de rebaixamento nesta edição.

O Botafogo é o time com maior número de derrotas no Brasileirão 2014: 21. Confira abaixo todas as campanhas do Botafogo na era dos pontos corridos.

2014 - pode chegar a 39 pontos

Seedorf em ação no jogo contra o Vitória em 2013: Fogão líder do Brasileiro (Foto: Cleber Mendes/L!Press)


2013 - 61 pontos - 4º lugar
2012 - 55 pontos - 7º lugar
2011 - 56 pontos - 9º lugar
2010 - 59 pontos - 6º lugar

Reinaldo (esq.) e Jobson festejam com a torcida em 2009: Fogão salvo do rebaixamento (Foto: Arquivo L!Press)

2009 - 47 pontos - 15º lugar
2008 - 53 pontos - 7º lugar
2007 - 55 pontos - 9º lugar
2006 - 51 pontos - 12º lugar
2005 - 59 pontos - 9º lugar
2004 - 51 pontos - 20º lugar


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Fator adverso: Botafogo completa um mês de derrotas e jejum de gols


Última vez em que um jogador alvinegro balançou a rede adversária foi em 25 de outubro, em vitória sobre o Flamengo, na Arena da Amazônia



Botafogo completa um mês apenas de derrotas e
um jejum de gols (Foto: Alan Pedro / Getty Images)
Além de torcer para derrotas de seus concorrentes diretos, o Botafogo precisa vencer seus dois últimos jogos para se manter na Série A em 2015. Mas, para isso, terá de quebrar o jejum de um mês somente de derrotas no Campeonato Brasileiro. Neste período, o Alvinegro não conseguiu marcar um gol sequer. A única vez em que balançou a rede adversária foi com um gol contra, nos 2 a 1 para o Cruzeiro, na 32ª rodada.

A derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, no último domingo, fez o Botafogo chegar à quinta derrota consecutiva. A última vez que somou pontos foi na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, dia 25 de outubro, em Manaus, pela 31ª rodada. O atacante Wallyson foi o último jogador alvinegro a marcar um gol na temporada.

O Botafogo também detém a marca de pior campanha do segundo turno. Foram apenas 10 pontos somados, em três vitórias, um empate e 12 derrotas. Além do Flamengo, o Alvinegro conseguiu vencer somente Goiás e Corinthians na segunda metade do Campeonato Brasileiro.

Para Vagner Mancini, a principal saída para que o Botafogo finalmente volte a vencer é não deixar que seu adversário marque o primeiro gol da partida, já que a equipe vem mostrando abatimento e nenhum poder de reação quando sai atrás no placar.

- O mais importante nesse momento seria sairmos na frente no placar. Usamos os jogos contra Corinthians e Flamengo como exemplo. O time sai na frente, se enche de brio e passa a ter a função de destruir a maioria das jogadas. Pior é quando você toma o gol e tem que construir as jogadas. Sair na frente do placar seria o ideal, não só para o Botafogo, mas para todos que estão no Z-4 - avaliou.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, às 17h (de Brasília) de domingo. Vencer é a única alternativa para o time.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro