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sábado, 26 de janeiro de 2013

Os 20 maiores jogadores brasileiros de todos os tempos



Pelé é considerado o maior jogador que o mundo já viu e logicamente encabeça a lista dos 20 maiores jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos. Mas, quais seriam os outros? 

O assunto é polêmico e, além das discordâncias naturais, sempre provocará discussões como em todo boa eleição, ainda mais envolvendo futebol. Não é diferente quando a Fifa escolhe os "melhores do mundo" e ignora jogadores que não atuam no futebol europeu, por exemplo.

Pois bem, o site americano "Bleacher Report" não tá nem aí pro perigo e acaba de publicar uma lista com os 20 maiores jogadores brasileiros de todos os tempos encabeçada pelo Rei. Não citou critérios e nem quem votou para montar a relação, mas tudo bem.

Para nós botafoguenses ela já está sob suspeição. Muitos dos nossos torcedores colocam Garrincha no mesmo nível de Pelé, enquanto na lista dos "americanos" ele figura na segunda posição, seguido de Ronaldo fenômeno.

Mas a situação é bem favorável ao Botafogo. Além de Mané, a dita cuja conta com mais três alvinegros de origem, revelados no clube, e outros três que brilharam, e muito com nossa camisa.  São sete jogadores fora de série que fazem parte da galeria de ídolos da história do nosso clube: Jairzinho (6o.), Nilton Santos (11o.), Heleno de Freitas (19o.) e Gérson (10o.), Carlos Alberto Torres (12o.) e Didi (16o.).

O reportagem exalta Pelé que, na idade de 17, se tornou o jogador mais jovem a figurar numa Copa do Mundo. Foi em 1958, quando o Brasil conquistou seu primeiro campeonato mundial. 

Em 62, foi a vez de Garrincha aparecer como astro, conquistando o bi-campeonato e, em 70, Jairzinho e Gérson brilharam ao lado do Rei, na campanha vitoriosa do tri. 

Veja a lista completa. Você, torcedor, concorda com ela?

1. Pelé
2. Garrincha
3. Ronaldo
4. Zico
5. Sócrates
6. Jairzinho
7. Romário
8. Falcão
9. Ronaldinho Gaúcho
10. Gerson
11. Nilton Santos
12. Carlos Alberto Torres
13. Rivellino
14. Leônidas da Silva
15. Tostão
16. Didi
17. Júnior
18. Clodoaldo
19. Heleno de Freitas
20. Careca

Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira

Herrera não vem mais


Herrera, um dos nomes procurados pela diretoria do Vitória, declarou que não tem a intenção de voltar ao Brasil e a negociação foi dada como encerrada


Herrera recusou proposta
 do Vitória (
Gazeta)
Segundo o site Gazeta/esporte.ig.com.br o jogador Herrera que estava nos planos do Vitória-BA para a temporada 2013, não vem mais. O jogador declarou que não tem a intenção de voltar ao Brasil e a negociação foi dada como encerrada.

"Não vai mais acontecer. O Herrera não quer voltar mais para o Brasil", afirmou Raimundo Queiroz, diretor de futebol do Rubro-Negro. 

O dirigente informou ainda que o atacante já tinha acertado alguns valores para jogar em Salvador, mas durante as negociações desistiu.

O assunto do retorno de Herrera ao Brasil foi tratado como boato por sua assessoria, que fez publicar em seu site oficial uma nota esclarecendo de que Herrera está feliz em seu clube e que não pensa em ser transferido. 

Como se sabe o jogador foi negociado pelo Botafogo no meio de 2012, indo para o Emirates Club, dos Emirados Árabes onde cumpre contrato. 

A transferência foi muito questionada pela torcida na época. O atacante atravessava uma excelente fase e deixou o clube na mesma oportunidade das saídas de Alex, Caio e Loco Abreu. A debandada geral deixou o Botafogo sem atacantes no início do Brasileirão causando um prejuízo sem precedentes na campanha de 2012, num erro de planejamento até hoje mal explicado pela diretoria. 

Boa sorte, Guerreiro!

Por Felipaodf/BotafogoDePrimeira

Botafogo e Fluminense fazem o primeiro clássico de 2013 no Brasil



Com o possível retorno do holandês Seedorf e a provável ausência do atacante Fred, o Clássico Vovô "inicia" a temporada do futebol brasileiro




Apresentação Botafogo x FluminenseQuando Botafogo e Fluminense entrarem em campo neste domingo, às 19h30, no Engenhão, os dois times estarão cientes de que vão disputar o primeiro clássico da temporada 2013 no Brasil. Seja lá qual for a importância da partida, ambas as equipes devem colocar o time titular e vão por força máxima para o Clássico Vovô.

Superar o fantasma "Fluminense"

Por ter sofrido diversas vezes com o Fluminense no ano passado, o Botafogo terá a chance de dar a volta por cima neste domingo. Após o empate contra o Bangu, um resultado postivo é essencial na busca por maior tranquilidade, e consequentemente um melhor futebol:

- A gente sabe a qualidade do time deles. Mesmo com as derrotas do ano passado, também sabemos da nossa qualidade e precisamos apagar da cabeça o jogo contra o Bangu. Conseguimos jogar bem na estreia e precisamos repetir isso. Espero que agora contra o Fluminense possamos fazer boas jogadas e ganhar o jogo - garantiu o volante Marcelo Mattos.

Além disto, o que move o Botafogo é o retorno do camisa 10 Clarence Seedorf. O jogador treinou nesta quinta-feira com o elenco alvinegro e deve voltar ao time titular. Além dele, o zagueiro Antônio Carlos e o lateral-esquerdo Márcio Azevedo retornam aos onze iniciais.

Fluminense: a estreia da 'força máxima'

Desde a pré-temporada o técnico Abel Braga comenta que o jogo contra o Botafogo será o primeiro em que vai colocar força máxima. Por conta do departamento médico, o time não poderá ser 100% titular, já que o zagueiro Gum e o meia Deco estão lesionados e o atacante Fred, poupado.

Ainda assim, o clássico deve marcar a estreia do goleiro Diego Cavalieri e do lateral-esquerdo Carlinhos na temporada. Além deles, o atacante Wellington Nem fará o primeiro jogo como titular, já que durante a vitória sobre o Olaria, na última quinta-feira, ele começou no banco de reservas.

Apesar de ter saído invicto contra o rival no ano passado, todos nas Laranjeiras sabem que o Botafogo é um adversário bem difícil de ser batido. Por causa disso, o zagueiro Leandro Euzébio já alertou para que o Tricolor evite todas as jogadas ofensivas do Glorioso.

- Será um jogo mais pesado. A equipe do Botafogo tem muita qualidade, com bons jogadores no lado do campo. Sem dúvida Abel vai passar o que teremos que fazer em campo. Vamos evitar qualquer tipo de jogadas ofensivas e, para isso, temos que estar ligado os 90 minutos - comentou.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X FLUMINENSE
Local: Engenhão (RJ)
Data/hora: 27/1 - 19h30
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez
Assistentes: Andréa Izaura Maffra Marcelinho de Sá e Lilian da Silva Fernandes Bruno

BOTAFOGO: Jefferson, Gilberto, Bolívar, Antônio Carlos (Dória) e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Jadson, Andrezinho, Fellype Gabriel e Seedorf (Lodeiro); Bruno Mendes - Técnico: Oswaldo de Oliveira.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves; Rafael Sobis, Wellington Nem (Valencia) e Samuel - Técnico: Abel Braga.


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Ídolos não se compram


Oswaldo de Oliveira pode ter boas intenções, ser bom técnico e ter suas razões, mas não deveria ter esnobado Loco Abreu


Falar que El Loco não é ídolo? Que não é botafoguense? Ah, Oswaldo, sua soberba passou dos limites (Foto Arena)
Ídolo, pessoa pela qual se tributam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente. Personalidade que desfruta de grande popularidade, tais como artistas populares, esportistas e etc. Esta é a definição no dicionário.

Bom, vamos lá, quem está certo? Loco Abreu ou Oswaldo de Oliveira? Pensei bem antes de escrever sobre o assunto. Uma das coisas principais que tento ser é justo quando posto alguma coisa. Está longo, mas acho que vale a leitura.

No fim do ano passado, conversei com Oswaldo de Oliveira, após o último jogo do Brasileiro. Ele foi atencioso, muito educado e mostrou vontade em continuar o trabalho no Botafogo. Tem currículo e é um bom treinador. Mas começou a cavar sua própria cova quando pediu um centroavante horroroso para o lugar do queridinho da torcida. Agora, perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado (como disse o companheiro Renato Maurício Prado, no Central FOX). Ao invés de ter deixado o ego de lado, preferiu responder Loco Abreu e falar coisas que não tem como medir.

Oswaldo não possui prestígio com a torcida alvinegra. Disse que são carentes. Ele tem razão. São mesmo. E um dos motivos é o de não conseguir títulos em sequência e nem uma vaga para a Libertadores, algo que em um ano ele também não conseguiu no clube. E tem todo o direito de não querer Loco Abreu no elenco, seja por ser um cara polêmico ou por achar ruim de bola.

Agora, falar que o uruguaio não é ídolo? Que El Loco não é botafoguense? Ah, Oswaldo, sua soberba passou dos limites, meu caro. Assim que falou isso, o técnico mostrou quem não é, de fato, botafoguense. Qualquer torcedor do Glorioso, querendo ou não a permanência de El Loco, o tem como ídolo, assim como os outros que ele falou, mas em patamares diferentes.

EL LOCO FEZ COM QUE O ALVINEGRO SE TRANSFORMASSE EM TUDO O QUE NÃO FOI NAS DERROTAS: AMBICIOSO, CORAJOSO E CAMPEÃO

Provavelmente, na década passada, Oswaldo conseguia mais um importante título japonês, quando o Botafogo sofria em decisões disputadíssimas com o Flamengo, seu maior rival. E durante três anos seguidos, perdeu, sempre de maneira dramática, dolorida e tendo no goleiro Bruno, seu maior algoz. Eis que em 2010, um trio formado por Loco Abreu, Herrera e Jefferson se mostrou imune à pressão, ignorou o chororô e acabou com a zoação rubro-negra. Dos três, Abreu foi o que teve maior destaque. Além de gols durante a competição, através de uma cavadinha irresponsável colocou o melhor goleiro do Brasil, na época, no chão, e fez com que o Alvinegro se transformasse em tudo o que não foi nas derrotas: ambicioso, corajoso e campeão.

Depois, "cojones" contra o Vasco, mais cavadinha contra o Fluminense e muitas declarações cheias de irreverência e arrogância. Algo que o botafoguense não estava mais acostumado a escutar desde Túlio Maravilha. Passaram a conviver nos últimos anos com uma geração talentosa, mas que acabou ficando marcada por reclamações à arbitragem, às vezes justas, mas, em sua maioria, exageradas.

Foram tempos de "Locura". Loco Abreu ajudou a resgatar a dignidade e o orgulho do torcedor botafoguense. Os adversários passaram a respeitar mais a Estrela Solitária. Capa dos principais jornais inúmeras vezes, o Botafogo voltou a ter um personagem de peso. Fez-se um ídolo.

Ano passado, El Loco errou em ir para o Figueirense. Deveria ter permanecido para brigar por uma vaga no time e provado que o treinador estava errado. Seu ego também é enorme. Mas os erros de ambos poderiam ter ficado no passado. Loco estaria de volta em 2013. Seu substituto daria adeus, para alegria da torcida. Mas quando tudo estava prestes a acontecer, Oswaldo declara que Loco e Seedorf não poderiam ser escalados juntos. Ora bolas, professor, se o cara não pode jogar com o melhor jogador do time, é porque ele não serve.

Recado dado. E o uruguaio voltou à terra natal. Oswaldo continuou. Venceu a batalha. Mas não quis engolir sapo e fez questão de repudiar a condição de ídolo conquistada por Abreu. Ele pode ser experiente, mas ainda não aprendeu que ídolo não se compra no mercado, não se faz em um mês, e às vezes nem em 10 anos. O que faz alguém ser um ídolo é carisma, atitude e conquistas. Isso, Loco tem de sobra. E Oswaldo terá que conseguir rapidamente no Botafogo. Senão, ouvirá até o seu último dia em General Severiano os gritos de "Uh, El Loco". É a clara resposta da torcida às afirmações equivocadas e presunçosas de seu treinador.

Rapidinha: Meu porteiro Nilo Geraldo, já famoso aqui no blog quando falo de Botafogo, me disse o seguinte há alguns dias:

"Seu Claudio, meu neto adora o Seedorf, mas na hora de comprar a camisa do Botafogo, ele não quer a 10. Chega na loja e pede a 13, pede boneco do Loco Abreu, caneca, e até aquela dentadura que ele usa do Uruguai. Como vou explicar pra ele agora que o chefe do Botafogo não o quer mais?"

Isso é pura idolatria, professor... A mais singela que existe.

Por SEM FIRULA/Claudio Portela/foxsport