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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Autuori analisa as performances dos atacantes Luis Henrique, Matheus Babi e Matheus Nascimento


Treinador concedeu entrevista exclusiva à Rádio Tupi e ao tupi.fm neste domingo





Foto: Vitor Silva/Botafogo

O técnico Paulo Autuori foi entrevistado neste domingo (26), pela reportagem da Super Rádio Tupi. O treinador Alvinegro avaliou as performances dos atacantes Luis Henrique, Matheus Babi e Matheus Nascimento.


Luis Henrique é considerado titular absoluto no ataque. O jogador tem contrato até o fim de 2022, e o nome vem sendo ventilado em futura transação com clubes europeus. O jovem atacante tem multa de 30 milhões de Euros para o exterior. Autuori elogiou o crescimento do atleta e comentou a chance de uma negociação.

“Existe uma possibilidade real na próxima janela que ele possa sair. É um jogador de pouca idade, mas muito forte não só na parte física quanto mentalmente. Ele tem uma maturidade que não tem a ver com a idade que possui. É um grande jogador” disse ao tupi.fm

Matheus Babi tem 23 anos e foi contratado após a diretoria ver boas atuações pelo Macaé no último Campeonato Carioca. Babi tem 1,91 de altura e se destacou em alguns treinos de finalização. O jogador entrou no segundo tempo do amistoso no último sábado contra o Fluminense no estádio Nilton Santos.

“Tá surpreendendo muito nos treinamentos a maneira como tem trabalhado. Quando os jogadores comentam entre eles é sinal que alguma coisa existe. Jogador muito interessante e que vai melhorar com um número maior de oportunidades” revelou.

Considerado a principal revelação das categorias de base, Matheus Nascimento assinou recentemente o primeiro contrato profissional até junho de 2023. Matheus vem treinando como o elenco profissional desde o retorno às atividades presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus. No último sábado, ele atuou na preliminar contra o Sub-23 do Fluminense no estádio Nilton Santos.

“O Matheus tem trabalhado e crescido. É um jogador realmente que tem coisas que mostram que pode vir a ser diferenciado. Para um exemplo que eu dê de jogadores novos que entraram cedo e arrebentaram, eu vou dar um número enorme de jogadores que se esperava alguma coisa e não aconteceram. Acho importante é mostrar essa realidade pra eles. Logicamente que a gente precisa estar preparando o cenário positivo, mas eu costumo me preparar também para o cenário negativo. Tenho conversado muito com ele sendo franco e sincero. Ele tem um potencial extraordinário, mas nesse momento é um potencial. Uma coisa é ser, outra coisa é estar. Os próprios jogadores nos comentários entre eles falam como ele é diferente, jogador que finaliza muito bem para a pouca idade que tem. Ele possui um repertório técnico bastante interessante. Um jogador que tem uma educação de casa espetacular. Já dei ao pai dele os parabéns pelo filho, mas também ao filho pelos pais pela educação que vem de casa que é algo tão importante que tanto falta no mundo de hoje” classificou Autuori.




Fonte: POR REDAÇÃO TUPI

Ênio, do Botafogo, elogia postura de Honda fora de campo: 'Referência como pessoa'


Em entrevista exclusiva ao LANCE!, atacante enaltece presença do japonês para temas além do futebol e valoriza treinamentos com a equipe profissional




Ênio e Keisuke Honda (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Um dos pedidos de Paulo Autuori é de aumentar a integração entre o time principal e as categorias de base. Desde a volta dos treinamentos presenciais, no mês passado, o treinador conta com jogadores das equipes inferiores do Botafogo na rotina do Estádio Nilton Santos. Este é o caso de Ênio, atacante e um dos destaques do sub-20 na última temporada.

- Está sendo uma experiência muito positiva. Contribui para o meu processo como atleta e como pessoa. Tive algumas oportunidades de jogar no início do Campeonato Carioca, contra Volta Redonda e Madureira, e agora, com o professor Paulo Autuori, que me deu a oportunidade contra a Portuguesa. Com certeza é um período de bastante aprendizado. Estou com jogadores de altíssimo nível, Honda, Pedro Raul, Marcelo, entre outros. Eles me passam ensinamentos e me dão confiança no dia a dia - afirmou o jogador, em entrevista exclusiva ao LANCE!.

Keisuke Honda tem pouco tempo no Brasil, mas já impressiona praticamente todos ao seu redor no Botafogo. Ênio é um deles. Além de destacar as experiências dentro de campo, o atacante valoriza o contato com o japonês naquilo que se diz respeito fora do futebol.

- O Honda é um ser humano muito atencioso e antenado não só com o futebol, mas em tudo que acontece no mundo. Dá pra perceber toda vez que ele puxa alguma conversa, sempre tenta dar um toque para os mais novos, e eu levo isso para a minha vida. Sempre que ele sempre fala algo sempre estou aberto a escutar. Além de um atleta vencedor, é uma referência como pessoa. É bom estar ao lado de pessoas desse nível. É bom para o meu futuro - admitiu.

Além do meia, o Botafogo tem outro reforço de nível internacional a caminho: Salomon Kalou, que resolve pendências burocráticas para chegar ao Rio de Janeiro. Ênio enxerga a vinda do marfinense como uma oportunidade de ver um exemplo de sucesso na própria posição.

- Kalou é um jogador de nível internacional, disputou Champions League, Copa do Mundo e grandes campeonatos. Estou ansioso para a chegada dele, quero aprender muito com ele. É um jogador da minha posição, vou querer ficar perto dele. É uma oportunidade única na minha carreira - completou.


MAIS DECLARAÇÕES DE ÊNIO, EXCLUSIVO AO LANCE!

Treinos no time principal


- Estou muito feliz com esse período de treinamento no profissional. Tenho tentado aproveitar cada dia da melhor maneira possível, agregar a parte física e o professor Paulo tem passado muitos conselhos táticos. A questão da mentalidade é algo que ele sempre pede também. Ter uma mentalidade vencedora, de querer evoluir. Tenho total que esse período está sendo importante.

Campeonato Brasileiro

- Esse período de treinamentos vai ser importante para a equipe em termos de entrosamento. Para o pessoal se conhecer melhor, para o Paulo testar novas peças e situações de jogo, o trabalho tem sido duro, os trabalhos estão sendo puxados, acredito que a equipe vai evoluir bastante. Vamos torcer para implementar tudo no Campeonato Brasileiro e garantir os objetivos da temporada. Espero estar inserido nesse processo. Quero ajudar o Botafogo, seja no sub-20 ou no profissional.




Fonte: LANCE! Sergio Santana
Rio de Janeiro (RJ)

Meia na base e testado no ataque na Europa, Guilherme Santos aprova improviso no Botafogo


Escalado no ataque por Paulo Autuori no amistoso, lateral-esquerdo fez boas jogadas, mas lamentou por perder a chance de dedicar um gol ao filho, que fez três anos no domingo




O jogo contra o Fluminense foi o segundo em que o técnico Paulo Autuori surpreendeu a torcida do Botafogo ao transformar o lateral-esquerdo Guilherme Santos em atacante. Só que, para o defensor, o improviso está longe de ser novidade. Meia de origem e testado no ataque na passagem pela Europa, o jogador aprovou a nova função.



Guilherme Santos em Fluminense x Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Pela ponta esquerda, Guilherme foi um dos mais acionados no clássico de sábado. Nos principais lances, quase fez um gol e deu cruzamento para o quase golaço de Bruno Nazário, de bicicleta (veja no vídeo). O lateral conta que a função mais ofensiva não é novidade na carreira. Meio-campista na base, ele já jogou no ataque do Almería, da Espanha, e lembra com carinho de gols feitos por lá e até de uma jogada contra o Barcelona.


- É uma posição que eu já vivi antes em alguns momentos. Era meia de origem quando era mais novo, na base, e virei lateral depois. Quando fui para a Espanha, melhorei muito na marcação, mas também joguei na linha da frente, fiz gol contra o Sporting de Gijón, contra o Barcelona consegui um cruzamento que o Puyol colocou para dentro em gol contra. Dá para achar esses gols na internet - disse ao ge.



Guilherme jogou quatro temporadas na Espanha — Foto: Jasper Juinen/Getty Images


Na derrota de 1 a 0 para o Flu, no amistoso do último sábado, no Nilton Santos, o defensor quase fez o primeiro gol com a camisa do Botafogo. Aos 16 minutos do segundo tempo, o lateral recebeu lançamento de Bruno Nazário, invadiu a área e tocou na saída de Muriel, mas o jovem Calegari surgiu para tirar a bola em cima da linha.


Guilherme lamentou duas vezes o desfecho da jogada: primeiro porque colocaria o Bota na frente no placar. E também pela chance perdida de dar um presente para o filho, Pedro Guilherme, que fez três anos no último domingo.


- Ficaria muito feliz porque era para o meu filho, é o aniversário dele hoje. Lamentei muito, mas foi a vontade de Deus. Deixa para a próxima. O menino (Calegari) também foi bem na bola, fez a leitura certinha. Fiz o mais difícil, ganhei na velocidade, tirei do Muriel. Já estava quase saindo para o abraço - contou.


Melhores momentos: Fluminense 1 x 0 Botafogo em amistoso



Mais respostas de Guilherme

Quase golaço de Nazário

O Nazário é sensacional, um cara que trabalha duro no dia a dia. Tentei caprichar, mas a bola veio em velocidade e saiu forte. Ele ainda conseguiu tirar aquilo da cartola, quase saiu um golaço. Queria aquela assistência, mas teremos outra oportunidade.


Chances perdidas


Às vezes as derrotas escondem algumas coisas, mas nosso objetivo é seguir crescendo. Ninguém entra para errar, mas somos seres humanos. Nesse jogo, não saiu como a gente queria, mas vamos continuar o trabalho. Cabe uma autoavaliação em cada um, mas estamos trabalhando para conseguir coisas positivas.



Guilherme Santos e Muriel em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão


Primeiro contato com Victor Luis

O Victor é um jogador que já tem uma história no clube. Nossa conversa foi muito boa, com o Danilo também, são todos caras de caráter. Existe muito no futebol tentar pisar no outro, fazer grupinho para falar mal, mas isso não acontece comigo. Vou competir, cada um vai brigar pelo seu, mas o respeito não pode faltar. Receber um cara desses, que viveu momentos aqui que podem ajudar, é um motivo de alegria.


Time mais ofensivo


A gente do futebol brasileiro não pode perder nunca a forma ofensiva de jogar. As equipes estão evoluindo taticamente e defensivamente, dificulta muito. Mas não podemos esquecer da parte ofensiva. O Paulo deixa a gente criar bastante, desenvolver o jogo ali na frente, com responsabilidade sempre. Não podemos perder o poder ofensivo, e temos atletas para isso. Nenhum time pode ficar o tempo todo sendo bombardeado.




Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Botafogo: 'Gentileza' rende elogios a líder Honda, mas gera debate entre alvinegros


Honda deixa bola para Pedro Raul cobrar pênalti a favor do Botafogo



Honda deixa bola para Pedro Raul cobrar pênalti a favor do Botafogo - Vítor Silva/Botafogo
Imagem: Vítor Silva/Botafogo



Após o amistoso com o Fluminense, no último sábado, o técnico Paulo Autuori elogiou a gentileza de Honda ao ceder a cobrança de pênalti ao atacante Pedro Raul. O gesto, inclusive, entra para uma coleção que pode fazer o meia japonês caminhar para se tornar um líder no Botafogo, tanto dentro quanto fora de campo.

Ao enaltecer a atitude do camisa 4, Autuori lembrou que a decisão sobre o cobrador é dele, mas que Honda, como capitão do time, "deu a chance" ao companheiro de realizar a batida. O fato sobre o "dono das bolas paradas" na equipe alvinegra chegou a gerar debate entre a torcida nas redes sociais. Entre argumentos e contra argumentos, houve muitos que exaltaram a conduta do japonês, mas outros pediram que ele passe a "colocar a bola debaixo do braço".


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"Qualquer decisão em relação a isso é minha. Ele, gentil como é e capitão da equipe, deu a chance do Pedro Raul bater. Na estreia dele, contra o Bangu, ele bateu. Temos alguns batedores no elenco, e quero jogadores com iniciativa. Mas a decisão é sempre minha. Isso demonstra a solidariedade que existe no grupo, sem necessidade de protagonismo. Deixou o Pedro Raul bater", disse o treinador.

Este foi mais um ato à parte nesta ainda curta passagem de Honda pelo Botafogo, mas que vem mexendo com clube e torcida. Paulo Autuori, em mais de uma oportunidade, ressaltou, além da dedicação aos treinos que o meia demonstra, o ganho técnico que o time vem tendo com ele em campo.

Fora das quatro linhas, Honda já se posicionou publicamente de forma contrária ao retorno do Campeonato Carioca em meio à pandemia - posicionamento que também era o da diretoria do Glorioso - e endossou críticas do youtuber Felipe Neto ao presidente Jair Bolsonaro.

Um ponto de preocupação do meia é quanto à educação. Com projeto em vários lugares do mundo, ele já levantou a questão em uma rede social ao perguntar sobre ajuda para a criação uma escola on-line para crianças brasileiras. Um vídeo publicado pela Botafogo TV recentemente mostra um questionamento ao zagueiro Marcelo Benevenuto sobre a qualidade da escola à qual ele teve acesso. Por rede social, ele também já trocou mensagens com Renê Silva, criador do "Voz das Comunidades", sobre iniciativas sociais.

Logo que chegou, Honda causou mobilização na torcida alvinegra. O meia foi recebido por uma multidão no aeroporto e, no dia em que foi apresentado, cerca de 10 mil estiveram no Nilton Santos. O acerto também ajudou a impulsionar o programa de sócio-torcedor.

Torcida faz pedido
Em uma postagem feita na tarde de ontem (26), Honda escreveu: "O importante é melhorarmos pouco a pouco, com um plano". Nos comentários, porém, diversos torcedores pediram que ele passe a cobrar os pênaltis que forem marcados a favor do time alvinegro a partir de agora. Alguns, inclusive, fizeram o pedido em inglês.

Expectativa por Kalou

O atacante marfinense Kalou, anunciado no último dia 9, deve chegar ao Botafogo nesta semana. Alguns trâmites burocráticos para que o jogador pudesse viajar em meio à pandemia tiveram de ser resolvidos neste período.

Há uma programação inicial para que ele seja apresentado no sábado, antes de novo amistoso com o Fluminense.

via Botafogo: 'Gentileza' rende elogios a líder Honda, mas gera debate entre alvinegros



Fonte: Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)