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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Escalação do Botafogo: Raí deve ser titular no clássico contra o Vasco



Meia fica com vaga de Matheus Nascimento, suspenso, e time volta a ter um centroavante com Erison. Restante da equipe deve ser a mesma que jogou o clássico contra o Fluminense



O meia Raí deve ser a grande novidade do Botafogo para o clássico contra o Vasco, no próximo domingo, às 20h, em São Luís, pelo Campeonato Carioca. O garoto treinou no lugar de Matheus Nascimento, suspenso, e Erison continua para comandar o ataque alvinegro.


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O provável Botafogo tem: Gatito; Daniel Borges, Carli, Kanu e Hugo (Jonathan); Fabinho, Barreto e Raí; Luiz Fernando, Diego Gonçalves e Erison.




Raí deve voltar ao time titular — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Sem Matheus, a tendência é que o time volte ao esquema com dois volantes, um meia, dois atacantes pelas pontas e um centroavante. Com a saída do técnico Enderson Moreira e o calendário apertado, não houve tempo para grandes mudanças nos treinamentos. A equipe fica com a mesma base das últimas rodadas.


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Conheça o técnico Luís Castro, o português que está na mira do Botafogo (https://ge.globo.com/video/conheca-o-tecnico-luis-castro-o-portugues-que-esta-na-mira-do-botafogo-10293296.ghtml)



Além da ausência de Matheus, o Botafogo também tem seis jogadores fora de combate por questões físicas: Carlinhos, Chay, Ênio, Klaus, Rafael, Vinícius Lopes e Vitinho.


O Botafogo é o terceiro colocado do Campeonato Carioca e tenta voltar à liderança, que foi tomada pelo próprio Vasco na rodada de meio de semana. Os alvinegros somam 10 pontos, e o rival tem três a mais. Além da vitória, o Bota precisa secar o Fluminense para retomar a ponta.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Enderson cita promessa não cumprida pelo Botafogo, mas agradece após saída: "Honra de vestir essa camisa"



Treinador afirma que clube prometeu reforços e critica processo que culminou com a saída do clube: "Soube pela imprensa que eu seria demitido a poucas horas de um clássico"




Com mágoa e gratidão, Enderson Moreira se despediu do Botafogo neste sábado. Um dia depois de ser demitido, o treinador se pronunciou via redes sociais para agredecer, mas também para citar promessas não cumpridas e criticar a nova diretoria pela condução do processo que culminou com a saída do técnico.


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No pronunciamento, Enderson afirma que o clube prometeu contratações no início da temporada, que foi a condição imposta pelo treinador para continuar no cargo em 2022. Por outro lado, elogiou o presidente Durcesio Mello e os membros da diretoria anteriores à chegada do empresário americano John Textor.






- Até a última rodada do Campeonato Carioca, mesmo com o elenco desmanchado, com muitas lesões e sem contratações, que me foram garantidas (essa foi a minha condição para permanecer no clube), éramos líderes da competição. Sinceramente, respeito a decisão da nova diretoria. O que não posso concordar é com a forma como o processo foi conduzido - afirmou.


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Conheça o técnico Luís Castro, o português que está na mira do Botafogo (https://ge.globo.com/video/conheca-o-tecnico-luis-castro-o-portugues-que-esta-na-mira-do-botafogo-10293296.ghtml)


Enderson foi sacado do cargo no processo de reformulação do futebol do Botafogo. Prestes assinar a compra de 90% da Sociedade Anônima do Futebol alvinegra, Textor contratou um novo diretor de futebol, um novo analista de mercado e busca treinador. O favorito é o português Luís Castro.


Enderson deixa o Botafogo após sete meses. Nesse período, foram 31 jogos, com 20 vitórias, sete empates e quatro derrotas. O treinador pegou o clube na 13ª colocação da Série B e liderou a arrancada rumo ao título nacional.


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Leia a nota

"Saio hoje do Botafogo assim como cheguei: brigando para defender a história gloriosa de um clube que sempre admirei e passei a respeitar ainda mais depois que tive a honra de vestir essa camisa tão pesada.


Até a última rodada do Campeonato Carioca, mesmo com o elenco desmanchado, com muitas lesões e sem contratações - que me foram garantidas (essa foi a minha condição para permanecer no clube) -, éramos líderes da competição.


Sinceramente, respeito a decisão da nova diretoria. O que não posso concordar é com a forma como o processo foi conduzido. Saber pela imprensa que eu seria demitido a poucas horas de um clássico - mesmo com o time invicto na temporada e com a maior sequência sem derrotas (14) desde 2013 - gerou um clima de instabilidade em toda a equipe, que influenciou no decorrer da partida, afinal, somos seres humanos como quaisquer outros.




Enderson foi treinador do Botafogo de julho de 2021 a fevereiro de 2022 — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF


Não foi nada fácil para o time, que estava desacreditado, protagonizar a maior arrancada da história da Série B. Saímos da 14ª posição, próximos à zona de rebaixamento, e terminamos com o título e a volta à elite, o que provavelmente foi determinante para a venda do clube.


Mas essa mensagem vai muito além de justificativas. O objetivo maior é deixar meu agradecimento a todos, do fundo do meu coração. Ao presidente e toda sua diretoria, equipe técnica, todos os funcionários (que me acolheram com muito carinho desde a minha chegada) e principalmente ao torcedor, razão maior da existência de um clube de futebol. Sem vocês, tenho certeza de que nada disso seria possível.



Saio com a consciência tranquila e a sensação gratificante de dever cumprido. Não me considero herói. Sou apenas um profissional que defendeu essa bandeira com unhas e dentes até o último minuto de bola rolando.


Finalizo exaltando e agradecendo, mais uma vez, o carinho e a entrega da torcida botafoguense, que foi o pilar de tudo o que construímos aqui. Saio com a convicção de que o Botafogo fez muito mais por mim do que eu fiz pelo Botafogo e eu serei eternamente grato por isso."


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Transformação na base do Porto e vitória sobre o Real Madrid: conheça Luís Castro, possível novo técnico do Botafogo



Português treina atualmente o Al Duhail, de Doha, no Catar, e chama atenção da equipe de John Textor



O anúncio de uma nova estrutura do departamento de futebol do Botafogo com a chegada de Alessandro Brito, head scouting, e André Mazzuco, diretor executivo, indica que as ideias de John Textor começam a sair do papel. Enquanto a saída de Enderson Moreira era costurada nos bastidores, a equipe do investidor já tinha um nome em mente: Luís Castro, português, 60 anos, técnico do Al Duhail, do Catar.


A vasta experiência na base é um dos elementos que mais chamaram a atenção de Textor, que já deixou claro ser um entusiasta da formação de atletas - tanto que levará Eduardo Freeland a Londres para mostrar as instalações de desenvolvimento de jovens do Crystal Palace. Luís ficou praticamente uma década à frente da base do Porto, de Portugal, e transformou o departamento do clube.


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- No Porto, ele começou como coordenador de formação, depois passou para a equipe B, onde conseguiu ser campeão da segunda divisão, um feito inédito até então e não se repetiu mais. As equipes B não podem subir de divisão, mas ele conseguiu esse feito com um time jovem. É um treinador muitíssimo habituado a trabalhar com jovens e os potencializa. Os jovens melhoram com ele. Ele é professor de formação e ele é mesmo professor, então tem essa característica de ensinar. A carreira dele sempre foi muito na base disso - relatou o jornalista José Miguel Machado, do jornal português Record.





Treino do Porto Treinador Luis Castro — Foto: AFP



O esquema preferido

Luís Castro é reconhecido por montar equipes com perfil mais ofensivo. Hoje na MLS, dos Estados Unidos, o treinador Marc dos Santos conheceu de perto essa realidade quando, no início da carreira, estagiou na base do Porto ainda sob comando do português.


- Ele é muito detalhista, sabe exatamente o que quer fazer com a equipe. Ao longo dos anos, sempre preferiu um sistema 4-4-3, com muita pressão, um futebol ofensivo. Ele é uma ótima pessoa, muito humilde. Sempre que eu precisava falar com ele, estava aberto e disponível - destacou Marc.


- O Luis Castro monta as equipes dele aqui no sistema 4-2-3-1. Ele é um ótimo treinador, bem calmo na beira do gramado e comanda umas das equipes mais fortes do Catar - explicou o técnico brasileiro André Lima, do Al-Khor, adversário de Luís no campeonato nacional local.




Central do ge: Davi Barros recebe informação confirmando a queda de Enderson Moreira (https://ge.globo.com/video/central-do-ge-davi-barros-recebe-informacao-confirmando-a-queda-de-enderson-moreira-10293881.ghtml)



Duas vitórias sobre o Real Madrdid

Além do título do campeonato ucraniano com o Shakhtar Donetski em 2020, Luís Castro chamou atenção após vencer os dois jogos contra o Real Madrid na Liga dos Campeões do mesmo ano, pela fase de grupos. Na oportunidade, brasileiros como Marlos, hoje no Athletico-PR, Dentinho, ex-Corinthians, e Tetê, ex-Grêmio, foram os destaques.


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A vitória da segunda partida foi marcada por dois gols oriundos de contra-ataques fulminantes - o que corrobora a agressividade destacada pelo técnico luso-canadense Marc dos Santos e pelo jornalista português José Miguel Machado.



Semelhanças com outros portugueses?

Com a chegada de treinadores portugueses no Brasil nas últimas temporadas, é inevitável que comparações aconteçam. O sucesso é evidente nos últimos títulos da Libertadores: Jorge Jesus levantou a taça pelo Flamengo em 2019, e Abel Ferreira conquistou o bi no Palmeiras em 2020 e 2021.



Conheça o técnico Luís Castro, o português que está na mira do Botafogo (https://ge.globo.com/video/conheca-o-tecnico-luis-castro-o-portugues-que-esta-na-mira-do-botafogo-10293296.ghtml)



- Não acho que seja um treinador parecido com Abel Ferreira ou Jorge Jesus, até em nível de personalidade. É uma pessoa muito calma, exatamente o oposto do que são Jesus e Abel, que são treinadores muito efusivos e vistosos no banco. O Luís Castro nada disso, muito calmo. Isso você vê nas entrevistas coletivas e também nas atitudes no banco - ponderou o jornalista José Miguel Machado.


- O Paulo Sousa (português que comanda o Flamengo atualmente) tem algumas semelhanças, mas acho que nenhum deles têm algo tão forte como a posse de bola. Paulo Sousa talvez queira ser, mas é algo que sempre depende das armas que vão dar a ele. Não sei os tipos de jogadores que têm aí. Em Portugal, por exemplo, ele fez isso em clubes menores, como Chaves e Vitória de Guimarães. Eram equipes que mesmo quando jogavam contra Sporting, Porto e Benfica, eram capazes de ter bola e mesmo com jogadores piores conseguia ter uma ideia de jogo bem definida. É o que eu identifico no estilo de jogo do Luís Castro. No Shakhtar é um pouco mais fácil de fazer, até porque era sempre a equipe favorita, com os melhores jogadores. Fazer isso com equipes piores é difícil, e ele conseguia. Conseguiu com Chaves e Vitória de Guimarães - concluiu.


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Enquanto acerta bases do contrato, o Botafogo espera poder anunciar Luís Castro já na próxima semana. Até lá, a dupla formada pelo auxiliar técnico permanente, Lúcio Flávio, e pelo treinador do sub-20, Ricardo Resende, comandará o time interinamente pelo Carioca. O primeiro desafio é já no domingo (13), às 20h, diante do Vasco, no Maranhão, pela sexta rodada do Carioca.



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Fonte: Por Davi Barros, Redação do ge — Rio de Janeiro