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sábado, 4 de abril de 2020

Herrera declara: 'Minha melhor dupla de ataque foi com o Loco Abreu no Botafogo'


Em entrevista a portal argentino, ex-atacante relembra parceria com o uruguaio nos tempos de Glorioso e também elogia Jefferson




Ataque Mercosul do Botafogo (Foto: Satiro Sodré/AGIF)


Nostalgia. Germán Herrera fez questão de relembrar da dupla campeã carioca em 2010 com o Botafogo. Em transmissão ao vivo no Instagram da "TNT Sports LA" na última sexta-feira, o ex-atacante afirmou que o melhor parceiro de ataque que teve na carreira foi Loco Abreu.

- À parte de Marco (Ruben, ex-Athletico Paranaense), minha melhor dupla de ataque foi com o Loco Abreu, no Botafogo. Fizemos uma dupla muito boa, dois anos e meio, cerca de 115 jogos. Loco tem que ser citado - lembrou.

Não só o uruguaio foi lembrado, mas Herrera também desceu elogios a outro companheiro daquela campanha do Campeonato Carioca. Ao ser perguntado sobre o melhor goleiro que trabalhou, o argentino afirmou sem papas na língua: Jefferson.

- O melhor foi o Jefferson, jogou na seleção do Brasil também, foi meu companheiro no Botafogo e grande goleiro - completou.


Além do Botafogo, Germán Herrera também somou passagens por Corinthians, Grêmio e Vasco no Brasil. O atacante, que teve a primeira experiência em solos tupiniquins em 2006, avalia que foi um dos responsáveis por abrir as portas do país aos jogadores argentinos.

- O Brasil sempre foi potência. Fui em 2006 pela primeira vez ao Brasil, praticamente não iam argentinos. Graças a Deus, depois de mim puderam chegar outros, deixamos as portas abertas. É um orgulho ter passado por quatro grandes importantes - avaliou.


Fonte: LANCE! Buenos Aires (ARG)

Ex-Botafogo, Ezequiel está sozinho no Japão: "Eu não imaginei que tomaria essa proporção"


Atacante de 22 anos foi negociado pelo Alvinegro e se transferiu para o Sanfrecce Hiroshima nesta temporada; time tem treinado normalmente, mas competição está paralisada



No Japão desde janeiro deste ano, Ezequiel, negociado pelo Botafogo com o Sanfrecce Hiroshima, também teve sua vida afetada pela pandemia do novo coronavírus e está sozinho no país asiático. Na cidade em que o atacante vive ainda não foi decretada quarentena, então ele treina normalmente, mas as competições no país estão paralisadas.


- Aqui em Hiroshima não decretaram quarentena. Estamos treinando normalmente, porém, sem nenhum objetivo. Não sabemos quando vai ter campeonato. Ninguém da minha família pôde vir, minha esposa viria em março, mas não conseguiu. Por tudo estar parado no Brasil, estou sozinho e está sendo bem difícil.


- A mensagem que passo para os brasileiros é que não se deve brincar. Sei que levamos as coisas na brincadeira, com memes, mas acompanhar mais de perto me fez ver que não dá para brincar e tentei passar isso para as pessoas mais próximas. No início, eu não imaginei que tomaria essa proporção, mas tenho tentado alertar as pessoas para se cuidarem.



Ezequiel, ex-Botafogo, está no Japão desde janeiro deste ano — Foto: Reprodução


Cria da base do Botafogo, Ezequiel tem 24 jogos e um gol com a camisa alvinegra. Em 2019, se destacou no Sport e chegou a ser emprestado ao Cruzeiro. No fim do ano, foi vendido ao futebol japonês em negociação que rendeu cerca de R$ 5 milhões ao Bota. Veja outras declarações do atacante abaixo:


Retorno das competições no Japão


- Antes do adiamento das Olimpíadas, aqui estava bem controlado, com poucos casos. Depois disso, aumentaram os casos e o que parecia estar normal não estava. Sem previsão para iniciar o campeonato. Eles falam uma data, mas acabam adiando. A última data que deram foi 15 de abril, adiaram para 9 de maio e já vi matéria dizendo que não será possível voltar nesta data.


- Não tem como voltar na minha opinião. Voltando os jogos, teremos que viajar, ter contato com várias pessoas. Nós nos cuidamos, mas não sabemos quem vamos encontrar, é um risco grande mesmo com portões fechados.


Adaptação ao novo país

- Eu tenho me adaptado bem apesar desse problema. Mas no início foi bem difícil em relação à culinária, aos hábitos, a eles serem bem rígidos. Acho que no Brasil a questão da educação está bem atrás dos japoneses. Aqui não jogam lixo na rua, não atravessam a rua com sinal de pedestre fechado, entre outros hábitos. Estão bem à frente.


Torcida pelo Botafogo

- Tenho contato com grande parte dos jogadores do Botafogo. A gente manteve uma amizade, continuo torcendo por eles. Estava acompanhando antes da paralisação a Copa do Brasil e o Campeonato Carioca.

"Estou ansioso para ver o Honda dando alegrias para a torcida".



Ezequiel fez 24 jogos pelo Botafogo — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Fonte: Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro