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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Juninho, Felipe Ferreira ou Raí? Enderson testa opções em busca do meia ideal no Botafogo


Treinador do Botafogo já testou três jogadores diferentes no setor em três jogos de Campeonato Carioca neste começo de temporada





Juninho, Felipe Ferreira e Raí, do Botafogo (Montagem Lance! Fotos: Vitor Silva /Botafogo)


Se o time do Botafogo parece, aos poucos, caminhar para um desenho fixo neste começo de temporada, uma posição ainda traz dúvidas a Enderson Moreira: a posição avançada do meio-campo. O treinador já testou Juninho, Felipe Ferreira e Raí em três jogos do Campeonato Carioca.



+ Humildade, destaque na Copinha e 'técnica de camisa 10': quem é Raí, meia que selou a vitória do Botafogo


Dos três, apenas Raí não iniciou uma partida como titular - mas entrou nos últimos dois jogos e, inclusive, marcou o último gol do Glorioso na vitória por 4 a 2 sobre o Madureira, na última quinta-feira.

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Juninho chegou na temporada com expectativa. Destaque do time sub-20 no ano passado, com 15 gols e sete assistências, o jogador passou batido na estreia na equipe principal, no empate contra o Boavista, sendo substituído durante o segundo tempo. Desde então, não voltou a pisar mais nos gramados.

Felipe Ferreira quase deixou o Botafogo ao término da última temporada. Sem espaço na reta final da Série B, o camisa 17 chegou a receber propostas mas optou por ficar. Recebeu uma chance de Enderson Moreira, iniciou o jogo contra o Bangu e marcou um gol. Contra o Madureira, voltou a ser titular mas não jogou bem - foi substituído nos dois.

Raí vive um período de ascensão
, mas ainda não viveu a situação de iniciar uma partida. Até aqui, apenas entrou no decorrer dos duelos, balançando as redes contra o Tricolor Suburbano e tendo impacto vindo do banco de reservas.

Três jogadores e três características diferentes. Do jogador que pisa mais na área ao que cadencia mais o jogo para dar passes aos companheiros, Enderson parece ainda não ter encontrado o meio-campista para o esquema.




Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

De rebaixado a quase milionário: em um ano, Botafogo caía e começava a colocar a casa em ordem


Em cinco de fevereiro de 2021, time de Eduardo Barroca era derrotado pelo Sport em casa. De lá pra cá, muita coisa mudou, principalmente fora de campo


Há exatamente um ano, o Botafogo perdia para o Sport em casa por 1 a 0 e tinha o rebaixamento para a Série B decretado. O clube terminou aquele Brasileirão com a pior campanha entre os grandes e o futuro que se apresentava era sombrio. Agora, 365 dias depois, a perspectiva é outra. Com a proximidade da confirmação de John Textor como investidor, o ge relembra como foi a reconstrução do clube mês a mês apenas com fatos fora de campo.


Fevereiro de 2021


No fim do mês que o Botafogo foi rebaixado, o clube tinha uma lista tríplice para assumir a função de CEO, promessa de campanha do presidente Durcesio Melo. Entre os nomes, o favoritismo era de Jorge Braga, que se tornou a principal contratação fora de campo. Naquele dia 26, o Bota já havia reformulado parte do departamento de futebol, com demissões de Eduardo Barroca e Túlio Lustosa e contratado Marcelo Chamusca.




Eduardo Barroca, no Botafogo x Sport, no Nilton Santos — Foto: André Durão




Já rebaixado, Botafogo anuncia Marcelo Chamusca como novo técnico (https://ge.globo.com/video/ja-rebaixado-botafogo-anuncia-marcelo-chamusca-como-novo-tecnico-9286207.ghtml)



Março de 2021


Com o calendário ainda bagunçado pela paralisação provocada pela pandemia, a temporada de 2021 começou, de fato, só em março. Após o rebaixamento, o anúncio do CEO Jorge Braga era uma promessa de uma "revolução interna". Os três pilares escolhidos eram promissores, mas igualmente desafiadores para um clube que recém havia sido rebaixado. Foi norteado por reestruturação, salários em dia e acesso à Série A que o Botafogo deu início à temporada na Série B.





Jorge Braga, CEO Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo




Jorge Braga é escolhido para o cargo de CEO do Botafogo (https://ge.globo.com/video/jorge-braga-e-escolhido-para-o-cargo-de-ceo-do-botafogo-9360455.ghtml)


Abril de 2021


Após negociação com sindicato e Ministério Público do Trabalho, o Botafogo conseguiu garantir que os funcionários pudessem receber salários sem atrasos até dezembro, desde que houvesse recursos suficientes em caixa. Ou seja, não havia risco de as contas alvinegras serem bloqueadas por algum outro credor que tinha dívidas a cobrar. O passo foi considerado importante para o clube continuar o processo de reestruturação.


Maio de 2021

Mais de 90 funcionários foram demitidos pelo Botafogo após tentativa de acordo para redução salarial ter sido rejeitada. Os trabalhadores defenderam que um corte de 25% comprometeria a renda familiar e ficaram indignados com as demissões.


+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube


- Fico me perguntando como vão economizar mandando embora um monte de porteiros e vigias - pontuou um trabalhador à reportagem de ge na época.



Em crise financeira, Botafogo demite 90 funcionários (https://ge.globo.com/video/em-crise-financeira-botafogo-demite-90-funcionarios-9490055.ghtml)


Junho de 2021


O Botafogo lançou o programa de sócio-torcedor, com o nome de Camisa 7, escolhido pela própria torcida. Em parceria com uma empresa especializada, o clube apostou que a novidade fosse decisiva para o processo de reconstrução e profissionalização. O objetivo era que o programa se tornasse uma das principais fontes de receita em 2021.





Botafogo lança novo programa de sócio-torcedor — Foto: Divulgação




Botafogo lança programa de sócio-torcedor Camisa 7 (https://ge.globo.com/video/botafogo-lanca-programa-de-socio-torcedor-camisa-7-9606678.ghtml)


Julho de 2021

O Botafogo anunciou o publicitário Lênin Franco como diretor de negócios. Com a chegada dele, Lênin Franco, o clube completou seu organograma com três diretores - além dele, Eduardo Freeland, diretor de futebol, e José Luiz Parrode, diretor financeiro.





Lênin Franco, diretor de negócios do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Agosto de 2021

Com objetivo de rentabilizar o Estádio Nilton Santos, o Botafogo começou a negociar com a Prefeitura a extensão da cessão do estádio. A ideia era, a partir da garantia de um prazo mais longo, avançar em projeto de venda de "naming rights" e conseguir novas receitas para o clube. O anúncio foi feito na live de aniversário do time.


Setembro de 2021

As movimentações para renegociar dívidas continuavam. O Tribunal de Justiça aceitou a solicitação do clube pela centralização das dívidas cíveis. Na prática, o Botafogo conseguia respirar financeiramente, pois o acordo previa que 20% das receitas fossem destinadas a estes pagamentos.




CEO do Botafogo, Jorge Braga fala sobre a equalização das dívidas do clube (https://ge.globo.com/video/ceo-do-botafogo-jorge-braga-fala-sobre-a-equalizacao-das-dividas-do-clube-9883752.ghtml)


Outubro de 2021

O primeiro passo para que o Botafogo conseguisse chegar ao cenário que vemos atualmente com a chegada de John Textor foi dado em outubro com um acordo com a XP Investimentos. A empresa assumiu a missão de buscar investidores no exterior interessados em comandar o clube. O projeto se tornou possível com a aprovação da lei que cria a Sociedade Anônima do Futebol (SAF).


Novembro de 2021


O Botafogo fez um plano pagar, em até 10 anos, R$ 178 milhões em dívidas trabalhistas (funcionários, atletas, técnicos) e cíveis (empréstimos, fornecedores e demais contratos). Os 219 credores que cobravam o time até então formariam uma "fila" para receber os vencimentos. À medida em que o tempo fosse passando, essa fila diminui e alivia os cofres do clube.


Dezembro de 2021

Na véspera do Natal, o empresário americano John Textor e o Botafogo assinaram o pré-contrato que dava ao empresário inglês a prioridade na compra da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ali, foi a primeira vez que o nome do americano se tornou público e começou a empolgar a torcida alvinegra.




Sócio do Crystal Palace assina pré-contrato para compra da SAF do Botafogo (https://ge.globo.com/video/socio-do-crystal-palace-assina-pre-contrato-para-compra-da-saf-do-botafogo-10158427.ghtml)



Janeiro de 2022

Internamente, os últimos passos para que o Botafogo se tornasse um clube empresa foram dados. Em assembleia, o Conselho Deliberativo aprovou a venda de 90% da SAF alvinegra a John Textor no dia 13. A aprovação veio com 97% dos votos favoráveis ao projeto. No dia seguinte, foi a vez dos sócios permitirem a mudança no estatuto que viabilizou a venda.





Durcesio Mello e Vinicius Assumpção comemoram aprovação da venda da SAF do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo




Festa da torcida do Botafogo interrompe reunião sobre venda da SAF (https://ge.globo.com/video/festa-da-torcida-do-botafogo-interrompe-reuniao-sobre-venda-da-saf-10209336.ghtml)


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro