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sábado, 22 de junho de 2019

Ao mercado! Botafogo tem interesse em Marlone e negocia venda dos direitos de Glauber


Em busca reforços para o meio e ataque, clube alvinegro fez contato com o representante do meia, que ficou responsável por levar o interesse à diretoria do Goiás



O Botafogo encerra a semana com movimentações no mercado. Em busca de reforços para o setor ofensivo, o clube sondou a situação de Marlone, do Goiás. O Alvinegro fez contato com o representante do meia, que ficou responsável por levar o interesse à diretoria esmeraldina. Ainda não recebeu uma resposta.


Com as possíveis saídas de Leo Valencia e Gustavo Ferrareis, o Alvinegro está à procura de jogadores que atuem no meio e nas pontas. Marlone é um atleta que chama a atenção e se encaixa no perfil buscado pelo clube. Outro fator que pesa é o fato de o meia ter atuado ao lado de Diego Souza no Sport.



Marlone interessa ao Botafogo — Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.


Zagueiro Glauber


Além da caça por reforços, o Botafogo pode fechar uma negociação de venda. Parte dos direitos econômicos do zagueiro Glauber, do time sub-20, devem ser passados ao Al-Nars, dos Emirados Árabes.


A transação está bem encaminhada, documentos foram trocados e as equipes podem chegar a um acordo na próxima semana. O valor, pouco mais de R$ 2 milhões por 70% dos direitos, seria usado para quitar salários de jogadores e funcionários.


As informações foram dadas pelos jornalistas Thiago Franklin e Thiago Veras, e confirmadas pelo GloboEsporte.com.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Botafogo estuda mercado em busca de reforços para o meio-campo


Botafogo estuda mercado em busca de reforços para o meio-campo


A diretoria do Botafogo segue estudando o mercado em busca de opções para reforçar o elenco para o restante da temporada. Além do Campeonato Brasileiro, no qual aparece com 15 pontos, próximo do G-6, o Glorioso vai disputar as oitavas de final da Copa Sul-Americana, em que fará um duelo de alvinegros brasileiros com o Atlético-MG.


O técnico Eduardo Barroca entregou aos diretores alguns nomes para posições consideradas carentes para o elenco. Um meia é hoje a prioridade. Isso porque Gustavo Ferrareis vem negociando a saída do Glorioso e algumas informações dão conta de que o chileno Leonardo Valencia também não deverá emplacar o segundo semestre em General Severiano. Ele tem sondagem de clubes do futebol do Chile e vê uma saída com bons olhos.



Eduardo Barroca pediu reforços para o setor de meio-campo (Foto: Vitor Silva/BFR)


Emprestado para a Chapecoense, o meia Marcos Vinícius pode retornar, já que o clube catarinense não pretende contar mais com o atleta, pouco utilizado. Porém, o Alvinegro sequer confirmou se o aceita de volta e ele está longe de ser tratado como solução para o setor.


Atualmente a criação de jogadas do time tem ficado a cargo e Luiz Fernando e João Paulo, porém, o setor tem sido pouco criativo.


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Dentro de campo o Alvinegro vai aproveitar o recesso das competições por conta da disputa da Copa América para aprimorar aspectos técnicos e táticos, além de melhorar o condicionamento físico do plantel. O primeiro compromisso oficial da equipe será no dia 14 de julho, um domingo, quando o Alvinegro vai ao Mineirão, em Belo Horizonte (MG), medir forças com o Cruzeiro, a partir das 16h (de Brasília), pela décima rodada do Campeonato Brasileiro.




Fonte: Gazeta Press - Rio de Janeiro , RJ

Com apenas um gol pelo Botafogo no Brasileiro, Erik associa queda à opção pelo trabalho coletivo


Atacante tem voltado sempre para ajudar na marcação desde que Barroca assumiu e fala em maior desgaste físico após as partidas: "Não adianta eu fazer gols e nós perdermos"





Erik só fez um gol no Brasileirão — Foto: André Durão/GloboEsporte.com


Artilheiro do Botafogo na temporada com nove gols, Erik não conseguiu repetir as grandes atuações do início do ano nos oito jogos que disputou pelo Campeonato Brasileiro, competição em que marcou apenas uma vez. A queda no rendimento ofensivo coincide com a chegada de Eduardo Barroca e tem explicação: desde então, o atacante tem voltado sempre para ajudar na marcação.


Nos 10 jogos sob o comando de Barroca, Erik anotou dois gols: contra Bahia (Brasileiro) e Sol de América (Sul-Americana).



O atacante associa a queda no desempenho ofensivo à valorização do trabalho coletivo. De olho no futuro, um dos objetivos de Erik é melhorar o rendimento em outras partes do campo.


- A parte coletiva é muito importante porque me faz crescer como atleta, principalmente para grandes objetivos futuros que eu tenho que é de jogar na escola europeia. Venho trabalhando isso nas atividades, principalmente na parte defensiva, até porque ofensivamente eu tenho me saído bem. Acredito que esse aprimoramento faça parte do meu amadurecimento como atleta: fechar linhas de passe e ser solidário em favor do melhor resultado para a equipe.




Único gol de Erik no Brasileirão foi no dia 2 de maio, contra o Bahia



Erik na temporada


26 jogos (todos como titular)
2.381 minutos em campo
3 cartões amarelos recebidos
9 gols marcados
4 assistências
265 minutos para marcar um gol
183 minutos para participar de um gol (gol ou assistência)
Participação direta em 33% dos gols do Botafogo no ano


Nos jogos mais recentes pelo Campeonato Brasileiro, o Botafogo tem sofrido com as investidas dos adversários pelo lado direito da defesa, onde atua Fernando. Com o jovem lateral em dificuldades para fechar os espaços, Barroca tem pedido para que Erik volte e ajude na marcação, o que não é um ponto forte do atacante.


O camisa 11 tem corrido mais em campo, mas o fato de estar na defesa a todo instante o tem atrapalhado a puxar as jogadas ofensivas do Botafogo. Viu-se, em muitos momentos, o time perder boas oportunidades no contra-ataque porque Erik teve problemas para subir em velocidade. O desgaste é maior ao fim das partidas.


- Até por isso que eu tenho saído tão desgastado dos jogos, pois tenho contribuído na minha função e recompondo defensivamente para que não sejamos atacados de forma perigosa pelo adversário. Fico feliz por este grande início de campeonato e nosso objetivo sempre será buscar a vitória para o clube. Não adianta eu fazer gols e nós perdermos. Prefiro contribuir, mesmo sem marcar gols, para sairmos vitoriosos dos confrontos. É isso que vai nos deixar mais fortes e confiantes e os próprios gols e assistências serão consequência disso.


Erik no Brasileiro

8 jogos (todos como titular)
699 minutos em campo
2 cartões amarelos recebidos
1 gol marcado
1 assistência
699 minutos para marcar um gol
350 minutos para participar de um gol (gol ou assistência)
Participação direta em 25% dos gols do Botafogo no Brasileiro
9 finalizações (média de 1,13 por jogo) - 4 certas e 5 erradas
21 faltas recebidas (média de 2,63 por jogo)
2 impedimentos (média de 0,25 por jogo)
17 passes errados (média de 2,13 por jogo)
5 roubadas de bola (média de 0,63 por jogo)


A movimentação maior citada por Erik pode ser observada abaixo nos mapas de calor do atacante. Enquanto no jogo da Copa do Brasil o camisa 11 atuou mais no campo de ataque, na partida pelo Brasileiro ele aparece com intensidade também na defesa.


Movimentação de Erik em Botafogo 3x0 Cuiabá


Mapa de calor de Erik em Botafogo x Cuiabá — Foto: Reprodução



Movimentação de Erik em Botafogo 1x0 Vasco


Mapa de calor de Erik em Botafogo x Vasco — Foto: Reprodução


A queda no rendimento de Erik está ligada ainda à melhora no desempenho de Diego Souza. Quando o camisa 11 parou de fazer gols, o centroavante voltou a aparecer e marcou duas vezes nos últimos cinco confrontos. Antes, o camisa 7 havia anotado somente no dia 21 de março, ainda pelo Carioca.


Entre os mais desgastados do elenco, Erik voltará a treinar no Nilton Santos na próxima segunda-feira, quando ele e os demais titulares se juntarão ao grupo que já trabalha desde 19 de junho.


Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro

O mundo dá voltas: após teste no Botafogo em 2009, Victor Rangel vê volta como prêmio por esforço


Antes de se profissionalizar, atacante tentou a sorte no Alvinegro. Chegou a ser aprovado, mas a idade avançada o impediu de permanecer: "Deus nos reserva coisas grandiosas"





Esta é a segunda vez que o Botafogo cruza o caminho de Victor Rangel. Antes de se profissionalizar, o atacante tentou a sorte na equipe carioca em 2009. Chegou a ser aprovado, mas a idade avançada o impediu de permanecer no Alvinegro. O mundo deu voltas, e o jogador de 28 anos retornou ao clube da estrela solitária. Agora para ficar.


Victor está no Rio de Janeiro desde o dia 27 de maio e ficou à disposição de Eduardo Barroco em 7 de junho, quando seu contrato, válido até o fim do Carioca de 2020, foi registrado no BID. Ainda sem estrear, o atacante concedeu sua primeira entrevista coletiva nesta sexta-feira e contou sua história: se profissionalizou tarde, aos 20 anos, e pausou o sonho de se tornar jogador para ser auxiliar administrativo.


- Em 2009 tive uma passagem pela base em Marechal Hermes. Foi uma experiência legal. Hoje, fico feliz de estar voltando, pela nova oportunidade. Deus nos reserva coisas grandiosas.


- As oportunidades da vida não são muitas. Elas acontecem com muita disciplina. Acredito que essa chance veio em boa hora, estou cada vez mais motivado e concentrado. Quem me conhece sabe o quanto me dedico à profissão. A minha vinda ao Botafogo está sendo um prêmio por tudo que fiz e venho fazendo. Espero conquistar títulos, sonho alto, quero marcar meu nome.



Victor Rangel foi apresentado no Botafogo nesta sexta — Foto: Emanuelle Ribeiro



Veja como foi a coletiva com Victor Rangel:

Primeiro contato com o Botafogo

- Quero dizer que estou muito feliz de vestir essa camisa grandiosa. Trabalhei muito por uma oportunidade como essa. Quero me dedicar, mostrar meu trabalho e ajudar o Botafogo. A recepção foi a melhor possível, o que facilitou muito minha adaptação. Já me sinto em casa. Agora é trabalhar para ter oportunidade e poder aproveitar.


Conversa com Barroca e preferências

- O professor me recebeu bem, trabalhei a maior parte com jogadores reservas até aqui. Ainda falta trabalhar com jogadores que têm iniciado os jogos, isso dificultou um pouco estar com eles. Agora estaremos juntos e teremos tempo para aprimorar os conceitos de jogo do Barroca. Espero poder estrear bem. Sou um centroavante com mobilidade, gosto muito de me movimentar, criar espaço para finalizar e abrir espaço para os companheiros.


Melhor momento foi no Guarani de Palhoça?

- Meu melhor momento foi mesmo em 2015, quando fui artilheiro do Campeonato Catarinense. Não sou vaidoso com os números, prezo pelo coletivo. Sempre quero ajudar o grupo. No Grêmio não tive muitas oportunidades, mas ajudei os companheiros a conseguirmos a vaga na Libertadores. No América-MG, fui campeão mineiro. No Bahia, consegui o acesso à Série A. No Ceará, fui campeão estadual.


- No México, tive uma boa passagem e fui campeão também. Quase consegui o acesso com a Ponte Preta ano passado. No CRB, fui campeão estadual, fomos bem na Copa do Nordeste. Valorizo muito o coletivo. Aqui vai ser assim: Botafogo em primeiro lugar. Quero colaborar marcando gols.


Profissionalização tardia

- Tive um começo um pouco difícil, sou de Vitória, no Espírito Santo. Lá o futebol não é muito forte. Pela falta de oportunidades, tive que dar uma pausa no sonho, mas nunca deixei de acreditar. Com perseverança, tenho subido um degrau por vez. Mas quero ainda mais, marcar meu nome nesse clube.



Joga pelas pontas também?

- Joguei no Bahia e no Ceará pelas pontas, de acordo com o jogo do treinador. Costumo me adaptar rápido. Minha principal função é por dentro, gosto mais de jogar como centroavante. Mas não vejo nenhum problema em jogar pelos extremos se o professor precisar.


Ansiedade pela estreia

- É uma ansiedade boa. Falo diariamente com meus pais e minha esposa que essa ansiedade me motiva todo dia para eu trabalhar forte. Quando a oportunidade vier, quero estar preparado. Quero aproveitar cada treinamento para evoluir com meus companheiros e levarmos o Botafogo ao ponto mais alto possível da tabela.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro