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sábado, 27 de março de 2021

Nova Iguaçu x Botafogo: prováveis times, desfalques, onde assistir e palpites


Alvinegro e Laranja da Baixada medem forças neste domingo, às 18h, no Estádio Elcyr Resende, em Saquarema, pela sexta rodada do Carioca. Duas equipes têm seis pontos



Alvinegro tenta retomar o caminho das vitórias (Foto: Vítor Silva/ BFR)



O Botafogo tem mais um desafio na luta para retomar seu caminho das vitórias e engrenar no Campeonato Carioca. Neste domingo, às 18h, a equipe vai a Bacaxá para, no Estádio Elcyr Resende, medir forças com o Nova Iguaçu, em jogo válido pela sexta rodada. As duas equipes estão com seis pontos e veem na vitória a chance de acirrar a disputa pela semifinal da competição.


A partida será realizada em Saquarema, cidade da Região dos Lagos do Rio de Janeiro, devido ao remanejamento que a Ferj fez nos locais das partidas. As mudanças aconteceram após um decreto da Prefeitura do Rio de Janeiro proibir jogos na capital.


FICHA TÉCNICA

NOVA IGUAÇU x BOTAFOGO


Data-Hora: 27-03-21 - 18h
Estádio: Elcyr Resende de Mendonça, em Saquarema (RJ)
Árbitra: Beatriz de Oliveira Dantas (RJ)
Assistentes: Rafael Gomes Rosa (RJ) e Fabiana Nóbrega Pitta (RJ)
Transmissão: Cariocão TV, Botafogo TV e Carioca Play.

BOTAFOGO: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo Benevenuto, Gilvan e Paulo Victor; Kayke, Matheus Frizzo e Felipe Ferreira; Warley, Marcinho e Matheus Babi. Técnico: Marcelo Chamusca

Suspensos: Kanu

Lesionados: Gatito Fernández, Diego Cavalieri, Hugo, Guilherme Santos e Pedro Castro

Com Covid-19: Sousa

NOVA IGUAÇU: Luis Henrique; Digão, André Santos, Gilberto e Rafinha; Abuda, Vandinho, Dieguinho; Yan, Canela e Rafael Carioca. Técnico: Carlos Vitor

Suspensos: Nenhum

Lesionados: Nenhum

Palpites: 90% da redação do LANCE! acredita em uma vitória do Botafogo, enquanto 10% aposta em um empate.


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Fonte: LANCE! Saquarema (RJ)

Com chegada do CEO, Botafogo manda para o Conselho proposta de redução de vice-presidências


Com cinco vice-presidentes e acúmulo de pastas, nova gestão criará somente mais uma, a executiva, que será comandada pelo presidente Durcesio para dar suporte a Jorge Braga




O Conselho Deliberativo do Botafogo votará no próximo dia 12 de abril proposta de redução de vice-presidências do clube. Com a chegada do CEO Jorge Braga, a atual diretoria quer diminuir o número de indicações políticas para dar espaço ao novo profissional.


A ideia do presidente Durcesio Mello é manter as seis vice-presidências que já funcionam no clube: esportes gerais, financeiro, futebol, jurídico, remo e social. Com o acréscimos de mais uma, a vice-presidência executiva, que vai englobar todas as outras pastas que estavam vagas.



Durcesio vai limitar indicações para dar espaço ao CEO — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Com a atualização, o Botafogo ficaria, na verdade, com cinco vice-presidentes. Isso porque o presidente Durcesio acumula futebol e ficará, também, com a executiva. Já o VP geral Vinícius Assumpção cuida das finanças.



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VPs do Botafogo

Durcesio Mello: além de presidente, futebol e executiva
Vinícius Assumpção: geral e financeiro
Daniel Junior: esportes gerais
Hilário Gouvêa: remo
Marcelo Barbieri: jurídico
Thiago Sallibi: social





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Pelo estatuto, a diretoria do Botafogo precisa nomear quatro vice-presidências obrigatórias: esportes gerais, futebol, remo e social. Mas há outras, citadas como áreas de apoio, que precisam de destino definido. Duas delas terão espaço maior, financeiro e jurídico, porque são consideradas mais importantes.


As outras pastas, como a administrativa, comercial e marketing, comunicação, patrimônio, serão incluídas na vice-presidência executiva. Isso porque são áreas de ação do CEO, que responderá diretamente a Durcesio e terá espaço para contratar executivos para reforçar a gestão.



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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Sem Kanu, Botafogo terá dupla de zagueiros inédita na temporada


Expulso contra o Flamengo, camisa 2 abre espaço para nova parceria no sistema defensivo do Alvinegro, que necessariamente terá um estilo distinto daquilo que vinha jogando




Marcelo Chamusca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)


Marcelo Chamusca tem uma dor de cabeça. Sem poder contar com Kanu, expulso na derrota para o Flamengo, o treinador do Botafogo terá que remodelar a linha de zagueiros para a partida contra o Nova Iguaçu, no próximo domingo, pela 6ª rodada do Campeonato Carioca. O duelo ficará marcado por, necessariamente, uma nova dupla atuando junto.


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Sem o camisa 2 e tendo Sousa diagnosticado com Covid-19 e cumprindo quarentena em casa, Chamusca tem entre três opções para escolher dois zagueiros visando o time titular: Gilvan, Joel Carli e Marcelo Benevenuto.

O último vem atuando como titular ao lado de Kanu durante os seis primeiros jogos da temporada, mas vem de duas atuações marcadas por jogadas que resultaram - ou, pelo menos, ajudaram - em gols dos times rivais: diante do Vasco, não afastou a bola que gerou o escanteio do empate Cruz-maltino. Contra o Flamengo, foi facilmente superado por Rodrigo Muniz dentro da área.


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Ele, contudo, traz uma característica que nenhum dos outros dois "concorrentes" possui: velocidade. Joel Carli e Gilvan são zagueiros altos e de pouca mobilidade, marcados pelo posicionamento na linha defensiva e bom aproveitamento no jogo aéreo.


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O argentino, que foi recentemente regularizado no BID, ainda não jogou desde que retornou ao Botafogo, mas afirmou, durante a apresentação, que está se sentindo bem fisicamente. Já Gilvan entrou no decorrer de duas partidas, mas ainda não teve uma quantidade de minutos considerável para mostrar serviço.

Necessariamente, a linha de zagueiros do Botafogo contra o Nova Iguaçu terá ou Carli ou Gilvan, defensores altos e lentos, "quebrando" a característica que aparecia com Benevenuto e Kanu, jogadores de mais mobilidade vindos da primeira linha do gramado.



Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

PV, Kayque, Jonathan... Adversários, Botafogo e Nova Iguaçu têm boa relação de colheita na base


Clubes mantém relacionamento proveitoso para ambos os lados com jovens tendo mais oportunidade de aparecer nos profissionais da equipe carioca e serem vendidos no futuro



Botafogo e Nova Iguaçu vão se encontrar em Bacaxá para jogar a sexta rodada do Campeonato Carioca, mas há algo além da partida de domingo que une os dois clubes: as divisões de base. Nesta edição do Estadual, o lateral-esquerdo PV aproveitou a oportunidade e se consolidou como o terceiro atleta a chegar do time da Baixada Fluminense e subir para os profissionais alvinegros.


O caso do lateral não é o primeiro, mas foi o de maior oportunismo. O garoto de 19 anos aproveitou a chance dada por Marcelo Chamusca, já que outros quatro jogadores que atuam na posição estavam fora por orientação médica. Paulo Victor chegou ao Botafogo no segundo semestre de 2020 e não teve muitas oportunidades na categoria sub-20 já que o titular normalmente era Hugo, que atua no profissional, mas está com dores musculares. Com isso, o jovem assumiu a posição nos últimos jogos.



Promovido nesse ano, Paulo Victor foi titular nos últimos jogos — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Além dele, há outros dois bons exemplos no Botafogo sobre a boa relação com o Nova Iguaçu. Um é da mesma posição e nem está mais do clube. Estamos falando de Jonathan, que foi vendido ao Almería por 1 milhão de euros em agosto de 2019 (R$ 4,5 milhões à época). Ele havia estreado pelo profissional naquele mesmo ano e saiu do clube com 17 partidas, mas sua saída permitiu o pagamento dos salários de julho, já que o Bota ficou com 500 mil euros e terá direito a 12,5% de uma venda futura do atleta.


- Temos uma boa relação com o Nova Iguaçu assim como com outros clubes também. Cada caso é um caso. Uns são oferecidos, outros nós procuramos após enfrentar em alguma competição, mas todos eles foram e são avaliados pelo nosso departamento de captação e pela nossa comissão técnica. Com o sinal verde deles, nós costuramos e concluímos a negociação - disse o gerente de futebol de base do Bota, Tiano Gomes.


Esse, aliás, é o grande trunfo do Botafogo para conseguir cada vez mais jogadores vindos do Nova Iguaçu. Com problemas financeiros para fazer contratações de impacto, o clube acaba dando mais espaço para os jovens das divisões de base no time de cima. Assim, a maior visibilidade acaba tornando-se uma chance para negociação dos jogadores com um retorno financeiro mais rápido - por mais que nem sempre seja para a melhor proposta.


Outro exemplo de jovem jogador que veio da Baixada é o volante Kayque. No time profissional desde o Brasileirão de 2020 - e com vínculo até o fim do Campeonato Carioca - o jogador tem se destacado nas rodadas iniciais do Estadual e cada vez mais fica no gosto da torcida. Ele é outro que chegou no fim da passagem pela base do Nova Iguaçu e atuou ainda no Sub-20 do Bota.




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- O Botafogo realiza um trabalho bastante sério nas categorias de base com um reconhecido desenvolvimento de atletas e o Clube tem oportunizado cada vez mais meninos para a equipe principal. Acredito que esses dois pontos sejam diferenciais na hora de buscar atletas no mercado de base. Por isso, essas equipes acabam enxergando com bons olhos essas parcerias pontuais - completou Tiano.


Tanto o volante como os outros dois laterais chegaram ao clube da mesma forma: o departamento de captação avalia, comissão técnica dá o aval e aí o clube oferece a proposta. Não há uma parceria formal, mas existe o entendimento de que no Botafogo a vitrine é maior. Por vezes, o clube não conseguia trazer determinado jogador porque outro time fazia uma proposta pagando o Nova Iguaçu pelo empréstimo e o Bota não conseguia cobrir. Porém, com o passar do tempo o alvinegro foi visto com outros olhos dada a possibilidade de negociação mais próxima.


Cada caso é um caso, mas geralmente os contratos dos jogadores que chegam do Botafogo vindo do Nova Iguaçu chegam por empréstimo com um valor de compra fixado. O ge apurou que nos casos de Jonathan e Kayque esses valores de compra eram de R$ 300 mil para adquirir 50% do jogador, menos do que é pago ao salário mais alto do elenco.



Kayque renovou contrato com o Bota recentemente — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Mas a relação entre Botafogo e Nova Iguaçu não é só com histórias de sucesso. Outros jogadores que não vingaram também passaram pela base do time da Baixada Fluminense e foram contratados pelo Alvinegro. Há, inclusive, a história trágica de Ramonzinho, ex-atacante que teve passagem nas categorias inferiores dos dois clubes e também do Corinthians, mas que faleceu em março do ano passado devido a problemas renais. As complicações de saúde o impediram de seguir a carreira em 2019.


O próximo jogo do Botafogo é contra o Nova Iguaçu, domingo, às 18h (de Brasília) em Bacaxá, por causa da proibição de jogos de futebol na cidade do Rio. A partida é válida pela sexta rodada do Campeonato Carioca. Antes de a rodada começar, o Bota ocupa a sétima colocação, com seis pontos. Mesma soma do Nova Iguaçu, que vem logo atrás. Apenas os quatro primeiros lugares avançam para as semifinais.



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Fonte: GE/Por Davi Barros — Rio de Janeiro