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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Pedro Raul volta a sentir dores na coxa e vira dúvida no Botafogo para clássico contra o Vasco



Atacante, que perdeu duas partidas recentemente, havia atuado no último domingo


Além de Luis Henrique, o centroavante Pedro Raul pode desfalcar o Botafogo contra o Vasco no jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil, na próxima quinta, às 19h, no Nilton Santos. O jogador, que voltou a sentir dores na coxa, não participou do treino desta terça-feira, mas já iniciou o tratamento e será reavaliado antes do clássico.


A informação foi inicialmente publicada pelo blog "Fogo na Rede" e confirmada pelo ge. Pedro Raul não foi relacionado para os jogos contra Corinthians e Athletico-PR pelas dores na coxa. Contra o Vasco, no último domingo, o atacante entrou aos 12 minutos do 2º tempo.


+ Botafogo não deve renovar contrato com Marcinho



Pedro Raul vira dúvida para enfrentar o Vasco — Foto: André Durão/ge


As ausências do centroavante, pelas dores e também por ter contraído a Covid-19, abriram espaço para Matheus Babi, que é atualmente o titular do comando de ataque alvinegro. Com seis gols em 16 jogos, Pedro Raul foi titular pela última vez no dia 2 de setembro, no empate em 0 a 0 com o Coritiba, pelo Brasileirão.



Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Postura de Marcinho gera desgaste interno, e Botafogo não acredita em renovação de contrato


Tratamento por conta própria e jogo duro nas negociações distanciam atleta e clube. Defensor deve sair sem custos após o fim do contrato, em 31 de dezembro de 2020


Marcinho tem grande chance de se despedir do Botafogo em 2020 sem entrar em campo. Jogador e clube aumentaram o desgaste na relação em meio à negociação difícil de renovação de contrato e as decisões sobre o tratamento da lesão que se estende desde janeiro.


O jogador viajou nesta terça-feira para São Paulo, onde vai passar por nova cirurgia no joelho direito, onde o atleta se machucou na pré-temporada e a causa dos quase nove meses sem entrar em campo. Por opção do atleta, o procedimento será feito de maneira particular mais uma vez, sem a participação ativa do departamento médico alvinegro, como aconteceu em janeiro.


Marcinho operou o joelho direito em janeiro e estava na reta final de recuperação, mas voltou a sentir dores e, após exames, descobriu um problema nos pontos cirúrgicos e passará por nova artroscopia. O procedimento será feito novamente fora do clube, dessa vez com Joaquim Grava, que é consultor médico do Corinthians.



Marcinho em treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Negociação emperrada


O que se tornou mais um episódio da relação conturbada entre clube e atleta, que tem como principal causa a falta de acordo para a renovação do contrato. O vínculo atual vai até 31 de dezembro de 2020, e a diretoria acha improvável a permanência do atleta. O clube entende que não tem como pagar o que o jogador pede para ficar.


A situação de Marcinho é uma questão no Botafogo desde o início do ano. Em abril, o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê de futebol, reclamou de falta de diálogo e revelou um possível interesse do Corinthians.


- O Marcinho e o empresário dele tem muito tempo que querem sair do Botafogo. Não querem nem ouvir proposta. Então, não podemos fazer nada. Vamos esperar o fim do contrato. Depende dele, não podemos obrigar ninguém - disse na ocasião.


Em junho, quando Marcinho ficou liberado para assinar pré-contrato, o ge informou que o Botafogo abriu negociações com o Corinthians, mas uma proposta não foi firmada. A tendência é que o atleta espere o fim do contrato para acertar com um novo clube.



Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Luis Henrique tem volta ao Botafogo adiada e não deve enfrentar o Vasco


Atacante retornou aos treinos na sexta passada, mas não jogou as últimas três partidas; tendência é de que fique de fora do jogo de ida pela quarta fase da Copa do Brasil


Ainda sem determinar a escalação, um desfalque quase certo para Paulo Autuori é o de Luis Henrique. O atacante segue com uma lesão no púbis e deve ficar de fora na primeira partida da quarta fase da Copa do Brasil, contra o Vasco, quinta-feira, às 19h (de Brasília), no Nilton Santos. Como ainda está em tratamento, a tendência é de que o jogador fique de fora de mais essa partida.



Atacante teve um gol anulado no empate com o Coritiba porque estava impedido — Foto: André Durão/ge


Desde que saiu aos 29 minutos do segundo tempo contra o Coritiba, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, que Luis Henrique não atua com a camisa do Botafogo. De lá para cá, foram três partidas pela competição: empates com Corinthians, Athletico-PR e a derrota para o Vasco.



Luis Henrique vinha sendo um dos pilares ofensivos do Botafogo de Paulo Autuori. O atacante chegou a ser poupado também na derrota para o Internacional por 2 a 0 no Nilton Santos. Desde o retorno das competições, o camisa 7 atuou em nove partidas, sendo cinco pelo Brasileirão, três no Carioca e uma na Copa do Brasil. O último gol dele foi na goleada em cima da Cabofriense.



Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Forster se anima com futuro do Botafogo, mas pede atenção ao presente: "Não tem mais espaço para erro"


Zagueiro analisa momento do time alvinegro e primeiros meses da volta ao Brasil. Jogador lembra de relação com Autuori e elogios dos gêmeos Fábio e Rafael antes de fechar com o clube


Para não acabar no mesmo desfecho contra o Vasco, desta vez pela Copa do Brasil, o Botafogo precisa buscar um jeito de transformar desempenho em resultado. Essa é a avaliação de Rafael Forster, titular e um dos mais experientes do time. Ao ge, o zagueiro analisou o momento do time e os primeiros dois meses de clube.


- Precisamos manter esse ritmo de jogo, mas conseguindo os resultados. Na Copa do Brasil, são dois jogos. Temos a chance de reverter essa imagem que ficou do último jogo. É clássico de novo, vamos entrar com o dobro de garra, de vontade, sabedoria. É uma competição diferente e temos que ter a cabeça no lugar. Precisamos manter a qualidade de jogo, mas com vitórias - disse o defensor.


- Isso serve de lição para os próximos jogos para a gente encurtar, diminuir os erros. Porque o que está acontecendo é justamente isso, são erros que vêm acontecendo e o adversário vem aproveitando. E a gente não tem espaço mais para erro, não podemos mais ter esses erros, porque a gente sabe que eles estão convertendo em gols - completou.



Rafael Forster em treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Forster se refere aos erros que levam o Botafogo a um jejum de seis jogos. No Brasileirão, o time só conseguiu uma vitória, contra o Atlético-MG, pela quarta rodada. Passou perto em, pelo menos, outras três partidas, mas deslizes nos minutos finais custaram pontos contra Flamengo, Athletico-MG e Corinthians.


- Não vou dizer que faltou concentração ou malandragem, mas foram resultados que a gente ficou frustrado pela atuação que a gente teve. Não vou tirar os nossos erros, a gente errou, mas também não perdeu esses jogos. Estamos fazendo bons jogos e pontuando fora de casa, o que é muito importante. Vai acontecer da gente errar, do adversário errar. Mas nós estamos errando e estamos levando os gols. Quando o adversário erra, nós temos que fazer os gols - analisou



Zagueiro aprova teste no meio

O zagueiro chegou ao Botafogo há pouco mais de dois meses, no início de julho. Nesse período, virou titular rapidamente, na maioria dos jogos atuando ao lado de Marcelo Benevenuto e Kanu. Mas também quebrou o galho no meio de campo, contra Atlético-MG, Internacional e Coritiba. O defensor gostou da experiência.


- Por jogar fora da posição, é mais difícil, a gente corre um pouco mais. Mas os companheiros me ajudaram, me posicionavam. Não foi um problema. Fiquei até mais livre para jogar, para chegar na área do adversário. Contra o Coritiba consegui até dar algumas finalizações. Não vejo com maus olhos essa improvisação. Nada melhor do que um jogador da função atuar ali, mas pode acontecer por opção do treinador - analisou.



Zagueiro virou volante em três partidas — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O jogador de 30 anos já foi elogiado pelo técnico Paulo Autuori mais de uma vez pela qualidade no passe. Por isso os improvisos no meio de campo. Mas a formação mais usada pelo treinador tem a defesa com três zagueiros, com Forster como o defensor mais experiente no meio dos jovens Marcelo Benevenuto e Kanu.


- São dois jogadores espetaculares. Pela idade que têm, a maneira que vêm jogando, com personalidade. O Botafogo está bem servido de zagueiros. São dois garotos muito bons, com idade baixa. A experiência conta em jogos mais difíceis, mas nenhum dos dois sentiu a pressão. Estão jogando bem. Quando eu estava de fora, até comentava que seria difícil conseguir uma vaga ali, porque eles estavam bem. É um mérito para o nosso grupo.



Passado com os gêmeos Rafael e Fábio

Em meio às negociações com o Botafogo, Forster lembrou de dois amigos da época de seleção brasileira de base. Fábio e Rafael, revelados pelo Fluminense mas botafoguenses assumidos, foram companheiros do zagueiro no Pan-Americano de 2007, que teve como sede principal o Nilton Santos. Foi quando o jogador teve a primeira ligação com o clube alvinegro 13 anos antes de desembarcar em General Severiano.


- Eles falavam direto do Botafogo, brincavam, cantavam músicas. Na época eu era do Inter e a gente ficava: "para de cantar aí". Eles continuavam, falavam "aqui é Botafogo". Eles têm essa paixão até hoje. O Botafogo tem uma expressão muito forte, muita gente conhece o clube no exterior - lembrou Forster.


- A gente perdeu um pouco o contato por conta de caminhos diferentes. Antes da Bulgária eu estava na Ucrânia. Fiquei cinco anos fora, a gente acaba perdendo o contato. Agora, voltamos a nos falar com frequência. Mas eles sempre falam muito bem do Botafogo, assim como o Renan (goleiro que está no Ludogorets). Falei com outro atletas e todos falaram muito bem da torcida, do clube. Juntei tudo isso e vim consciente tanto das dificuldades quanto das coisas boas do Botafogo - continuou.



Outras respostas

Esperança no futuro do clube


Comprei a ideia do projeto, de que o Botafogo vai crescer. A gente tem que ter calma, porque os resultados não vêm de uma hora para outra. A ideia é bacana, e isso é importante. Temos que ter paciência, o resultado virá com o tempo. Temos que dar tempo para as coisas acontecerem, para colocar em prática as ideias que o Paulo vem implementando. Para juntar o resultado ao futebol que a gente está apresentando.



Forster tem nove jogos com a camisa alvinegra — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Ligação com Autuori


Um dos motivos de vir para o Botafogo, não só pelo nome e pela história, foi o Paulo Autuori. É um profissional com quem eu aprendi muito, e continuo aprendendo. Ele foi muito franco, falou do Botafogo, da situação toda, do projeto. Me fez ver com bons olhos uma volta ao Brasil.


Adaptação

Levei um tempo de readaptação depois de muito tempo jogando fora do Brasil. É um pouco difícil, por mais que acompanhe e saiba como é o futebol brasileiro. Porque é um outro estilo de jogo, uma outra maneira de se comportar dentro de campo. Fico feliz pelas oportunidades e procuro fazer o meu melhor, titular ou vindo do banco.


Avaliação do futebol brasileiro


Eu acredito que hoje a gente está com uma ideia um pouco mais tática também, então as equipes que se organizam mais taticamente levam uma vantagem, porque a nível técnico o futebol brasileiro cresceu muito. Eu vejo que cada vez mais a gente se aproxima do futebol europeu, onde as equipes mais organizadas taticamente normalmente levam a melhor no resultado.



Fonte: GE/Por Rodrigo Cerqueira e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Botafogo jogará no Rio de Janeiro seis dos próximos sete jogos


Contando o Brasileiro e a Copa do Brasil, serão seis jogos no Rio, sendo cinco no Nilton Santos. Glorioso só viaja para encarar o Atlético-GO, dia 27 de setembro, em Goiânia



Equipe de Paulo Autuori precisa aproveitar sequência de jogos no Rio - (Vitor Silva/ Botafogo)


Após a derrota no clássico contra o Vasco do último domingo, o Botafogo é o atual 17º colocado no Campeonato Brasileiro com nove pontos e está na zona de rebaixamento. O atual cenário preocupa o torcedor, mas o Alvinegro terá uma ótima chance de reencontrar o caminho das vitórias.


Levando em consideração o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, serão seis jogos no Rio de Janeiro - cinco no Nilton Santos - nas próximas sete partidas. O Glorioso só viaja para encarar o Atlético-GO, dia 27 de setembro, em Goiânia.

A equipe de Paulo Autuori poderá aproveitar as vantagens de viajar pouco e descansar mais os jogadores, visando ainda mais o duelo contra o Vasco, na Copa do Brasil. O Botafogo não fará nenhuma viagem até o segundo e decisivo duelo contra o Cruz-Maltino.

Os jogos no Rio de Janeiro podem ajudar o Botafogo a voltar a vencer. A última vitória foi contra o Atlético-MG, de Jorge Sampaoli, na quarta rodada do Brasileirão. Até agora, o Alvinegro soma cinco jogos fora de casa (Red Bull Bragantino, Fortaleza, Flamengo, Corinthians e Athletico-PR) e quatro no Estádio Nilton Santos (Atlético-MG, Internacional, Coritiba e Vasco).

Confira o calendário dos próximos sete jogos do Botafogo:

Copa do Brasil - 17/09 (Quinta-feira) Botafogo x Vasco, no Nilton Santos

Brasileirão - 20/09 (Domingo) Botafogo x Santos, no Nilton Santos

Copa do Brasil - 23/09 (Quarta-feira) Vasco x Botafogo, em São Januário

Brasileirão - 27/09 (Domingo) Atlético-GO x Botafogo, no Estádio Olímpico

Brasileirão - 30/09 (Quarta-feira) Botafogo x Bahia, no Nilton Santos

Brasileirão - 04/10 (Domingo) Botafogo x Fluminense, no Nilton Santos

Brasileirão - 07/10 (Quarta-feira) Botafogo x Palmeiras, no Nilton Santos


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Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)