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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Tiquinho, do Botafogo, treina bem na Data Fifa e deve atuar por mais tempo após lesão



Limitado a 55 minutos no retorno aos gramados por causa de lesão no joelho, tendência é que atacante jogue mais




Tiquinho Soares tem mostrado uma resposta positiva no período livre para treinamentos por causa da Data Fifa no Botafogo. O atacante, que recentemente voltou aos gramados por uma lesão no joelho esquerdo, ficou limitado a 55 minutos em campo contra o Flamengo, na última rodada do Brasileirão antes da pausa. A tendência é que este número aumente diante do Atlético-MG, no sábado.








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O atacante teve um estiramento no ligamento colateral medial do joelho esquerdo contra o Cruzeiro, no dia 6 de agosto. A expectativa inicial era de que ele retornasse aos gramados após cinco semanas, mas o camisa 9 respondeu bem ao tratamento e voltou em quatro, justamente no clássico.


Ainda sem ritmo de jogo, contudo, ele ficou limitado a menos de 60 minutos em campo, algo que já estava planejado entre comissão técnica e departamento médico independentemente do resultado do jogo no momento.




Tiquinho em treino do Botafogo — Foto: Arthur Barreto/Botafogo


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Durante os dias de treino, o retorno do atacante aos treinamentos de Bruno Lage foi positivo e a tendência é que o tempo em campo aumente de forma significativa. O Botafogo enfrenta o Atlético-MG às 21h, na Arena MRV, pela 23ª rodada do Brasileirão.


Tiquinho relatou que está se sentindo bem. O camisa 9 é o artilheiro do Campeonato Brasileiro: são 13 gols marcados em 18 partidas disputadas.



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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Treinador nega necessidade de colocar uma característica própria ao time após passagens de Luís Castro e Caçapa, mas tenta encontrar meio-campo encorpado




Apesar de ter assumido um Botafogo com confortável vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro, Bruno Lage tenta, aos poucos, fazer mudanças estruturais na parte tática da equipe para a reta final da competição. No vídeo abaixo, o português explica a visão que possui sobre a equipe.







Bruno Lage explica formação do Botafogo (https://ge.globo.com/video/bruno-lage-explica-formacao-do-botafogo-11941128.ghtml)


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O principal questionamento do português passa por quem vai ocupar a ponta direita. O setor foi o que mais passou por mudanças jogo após jogo desde que ele chegou. De Sauer a Tchê Tchê, a certeza é que a "formação original" com Júnior Santos na direita e Victor Sá na esquerda, utilizada por Luís Castro e posteriormente Caçapa, parece estar cada vez mais no passado.


- Não trouxemos nada de novo. Nós olhamos para o que a equipe tem feito. A primeira vez que o Luís utilizou essa formação foi na sexta rodada contra o Goiás, qual foi o resultado? O time perdeu. A riqueza é que nós percebemos que poderíamos ter um homem mais vertical pela direita, como foi o Júnior (Santos) no gol contra o Bahia, ou o (Gustavo) Sauer, um jogador para receber entrelinhas ao lado do Di Plácido, um lateral que é forte ofensivamente, e procurar zonas de finalização, como foi contra o Coritiba, ou ter alguém como o Segovinha, que mexe no jogo, recebe numa situação mais aberta e vem para dentro para buscar opções. Isso é riqueza do jogo. Percebemos a cada momento o que quisemos fazer - explicou em entrevista ao ge.




Tchê Tchê, do Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


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A função Tchê Tchê

Tchê Tchê jogou como meia pelo lado direito nos dois jogos contra o Defensa y Justicia, no confronto pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. A intenção, de acordo com Bruno Lage, é fortalecer o meio-campo com a entrada de Gabriel Pires no setor.


- Olhamos para o que a equipe pode nos dar a cada momento. Conheço bem o Gabriel, acho que posso tirar partido dele, ele fez um retorno bom, o melhor momento dele em Portugal foi comigo. Acho que o meio pode ter mais força com ele. E estamos falando do Tchê Tchê, que é um jogador fantástico. As vezes, peço para ir lá embaixo, ele faz muito bem, e do nada ele aparece nas zonas de finalização. As pessoas falam que tê-lo no lado direito não resulta (em nada), mas o Diniz, hoje na Seleção, o utilizou lá e até como lateral. Desperdício é um treinador com Marlon ou Danilo, Gabriel e Tchê Tchê não tentar, em determinado momento, ver se eles podem jogar juntos.




Escalação do Botafogo — Foto: ge



Ao tentar explicar o que pensa para exemplificar o posicionamento de Tchê Tchê, Bruno Lage citou Pizzi, meia português que foi peça-chave no título português do Benfica em 2018-19 e atualmente está no Braga. O jogador tem características parecidas com o brasileiro: iniciou como volante, mas foi passado para meia direito por conseguir correr e ocupar espaços.




Pizzi, do Benfica — Foto: Divulgação/Benfica


- Temos um homem que cresceu em termos coletivos e individuais com nós, o Marlon, controla o jogo, recebe a bola entre os zagueiros. Um segundo homem (Gabriel Pires) que quando a pressão acontece percebe muito bem que a bola pode entrar nele e sabe procurar jogadores, principalmente na esquerda onde a dinâmica é muito forte. E procurar um jogador talentoso (Tchê Tchê), que do nada aparece na área para fazer um gol - analisou.


"Desperdício é um treinador com Marlon, Gabriel e Tchê Tchê não tentar, em determinado momento, ver se eles podem jogar juntos"


- Fiz resumos de todos os jogos. Um resumo do que o Tchê pode fazer é o terceiro gol contra o Flamengo (primeiro turno do Brasileirão). Ele aparece na ponta direita. Não é mudar a posição dele, é mudar o ponto de partida onde recebe a bola. Acontece do nada? Não, mas podemos proporcionar isso porque os jogadores já têm essa experiência. Não estamos inventando nada, só olhamos para o passado deles - completou.




Aos 25 min do 2º tempo - gol de dentro da área de Tiquinho Soares do Botafogo contra o Flamengo (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-25-min-do-2o-tempo-gol-de-dentro-da-area-de-tiquinho-soares-do-botafogo-contra-o-flamengo-11578625.ghtml)



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Fonte: ge/Por Bernardo Serrado, Edson Viana e Sergio Santana — Rio de Janeiro