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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Botafogo faz consulta e espera resposta da Fifa sobre Jobson


Atacante segue treinando, e clube aguarda comunicado internacional sobre situação do atacante, que tem suspensão na Arábia Saudita




Jobson realizou na tarde desta terça-feira mais um treino no Engenhão, completando duas semanas de reintegração ao elenco principal do Botafogo. Mas sua reestreia ainda não tem data prevista. O departamento jurídico alvinegro enviou na última segunda um ofício à Fifa, por intermédio da CBF, pedindo esclarecimentos sobre a suspensão por oito anos imposta pela Federação Saudita. Como ainda não houve resposta, o atacante segue sem ser relacionado pelo técnico Vagner Mancini.

Jobson segue treinando com o elenco do Botafogo, mas ainda não tem previsão para reestrear pelo Alvinegro. Clube aguarda parecer da Fifa para saber se pode escalar o jogador sem problemas. (Foto: Gustavo Rotstein)
De acordo com os sauditas, Jobson foi punido por se recusar a fazer exame antidoping quando ainda estava sob contrato, mas não atuava mais pelo Al Ittihad. A intenção do Botafogo é saber se a suspensão do atacante, que sequer foi julgado no Oriente Médio, é válida em âmbito internacional.


Jobson chegou a ser relacionado para enfrentar o Goiás, na última quinta-feira, no Maracanã. Mas faltando pouco menos de uma hora para o início da partida, o Botafogo recebeu um comunicado da CBF recomendando a exclusão do atacante da relação. A solicitação teve como base um documento emitido pelo setor de controle de dopagem do Ministério do Esporte, explicando a suspensão de Jobson na Arábia Saudita.

A expectativa do Botafogo é relacionar Jobson para enfrentar o Vitória, neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante não foi inscrito na Copa do Brasil por ter retornado ao clube após o fim do prazo de inscrições para a competição.

Por Fred Huber e Gustavo RotsteinRio de Janeiro

Botafogo tem parecer do MP favorável à inclusão em Ato Trabalhista


Documento pode ser levado em consideração pelo Tribunal Regional do Trabalho quando for julgado recurso do Alvinegro e, assim, conseguir dar fim às penhoras


Botafogo espera decisão do TRT favorável à sua inclusão
 no Ato Trabalhista (Foto: Fred Huber)
Em grave crise financeira, ainda com todas as suas receitas bloqueadas, o Botafogo parece que tem uma luz no fim do túnel. O Ministério Público do Trabalho emitiu um parecer favorável à inclusão do clube no Ato Trabalhista. Essa manifestação poderá ser levada em consideração pelo Tribunal Regional do Trabalho no momento em que for julgado o recurso alvinegro, solicitando a centralização das execuções em curso.

O parecer do MP considera que o clube possui condições de permanecer ativo, gerando renda para quitar seus débitos ordenadamente, o que seria uma solução menos prejudicial no atual cenário, permitindo utilizar suas receitas – a maior delas oriunda do contrato de transmissões de TV – para a quitação das dívidas e a manutenção dos empregos que gera.

No entanto, ainda não há previsão de data para que o TRT julgue o recurso do Botafogo. Enquanto isso, o clube segue se esforçando para manter-se em dia com o REFIS e com os débitos da Timemania. Mesmo assim, somente conseguirá dar fim ao bloqueio de 100% de suas receitas quando voltar ao Ato Trabalhista, do qual foi excluído em outubro do ano passado.

- É importante para o Botafogo equacionar todas as suas dívidas de forma a que possa efetivamente pensar o seu presente e planejar o seu futuro - afirmou o vice-presidente jurídico do Botafogo, Alberto Macedo.


Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sheik é advertido por críticas à CBF, mas perde 4 jogos por xingar juiz



Sheik reclama com a arbitragem ao ser expulso na partida entre Botafogo e Bahia (Buda Mendes/Getty Images)
O Botafogo perderá Emerson Sheik pelos próximos quatro jogos. Ele foi julgado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportivo) nesta segunda-feira (29) no Rio de Janeiro. A punição máxima era de 18 partidas. Como já cumpriu uma partida, ele vira desfalque contra o Vitória, Palmeiras e Corinthians.

A pena não foi pior porque ele conseguiu ser apenas advertido pelas ofensas à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e absolvido pela jogada violenta que levou o segundo amarelo.

O atacante foi denunciado por infração aos artigos 243-F (ofensa ao árbitro), 254 (jogada violenta), e 258 (atitude reiterada de afronta e reclamação contra instituições e autoridades com claro intuito intimidatório e desrespeitoso através da mídia, todos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Cada infração prevê penas de até seis partidas.

Felipe Bevilacqua, auditor do caso, pediu a absolvição no 254. No 258, ele entendeu que o protesto poderia ter acontecido, mas não dentro do gramado. Ele ainda destacou a exploração da mídia no caso apenas para o personagem e não para o motivo do desabafo, e ainda usou Richarlyson, do Vitória, como exemplo do mesmo ato e na falta da repercussão. Por isso, só deu uma advertência. Já em relação ao 243-F, por ofender o árbitro, ele pediu uma suspensão de quatro partidas.

Na sua defesa, Sheik não fez questão de minimizar a sua revolta com a atuação do árbitro Igor Benevenuto na partida contra o Bahia.

"Achei o árbitro extremamente despreparado para o jogo. As imagens são bem claras. Levei uma falta e quando virei pedi cartão para o jogador que fez a falta. E ele deu cartão para mim. Isso é uma safadeza. Em nenhum momento me referi a ele diretamente. Não falei que ele era bandido, safado, como foi citado. Na segunda falta, a imagem é clara. Não atingi na coxa. A lesão que ele publicou não foi daquele lance", disse Emerson Sheik em sua própria defesa.

O procurador William Figueiredo mostrou insatisfação com a tática adotada pelo atacante para se defender no julgamento.

"Isso é muito mais ofensivo. É mesma coisa que você falar que um jogador erra o passe precisa ir para a Série D", disse William Figueiredo. "A questão aqui não é ofensa à CBF ou não. É conduta antidesportiva. Queremos a conduta profissional. O atleta, na sequência da expulsão, profere todas essas palavras aqui. Isso é ofensa. É 243-F", completou.

Depois disso, antes dos votos, Aníbal Rouxinol, advogado que defendeu apenas Sheik, afirmou que o jogador paga por ser falastrão e fugir das falas comuns no futebol.

"O futebol está ficando chato, dizem muitos meios. E claro que quando algo foge do padrão isso faz ele pagar. Se fôssemos analisar isoladamente todos os lances, não temos a gravidade tamanha para gerar a presença de todos os veículos de comunicação presentes", afirmou.

"O que o Emerson fez é o que lhe assegura a constituição: liberdade de expressão. É um direito fundamental", completou.

Ramirez é absolvido

Cachito Ramírez poderia também pegar até 12 jogos de suspensão pelo 254-A, que diz respeito à agressão. Ele foi apenas advertido pela maioria de votos, com a desqualificação para o artigo 250, de ato hostil.

Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro

Mancini se irrita em treino de reservas e reclama de "preguiça" dos atletas


Bronca dá resultado, e times se empenham mais na atividade. Jobson se destaca



Jobson vai bem em treino (Foto: Fred Huber)
Enquanto os jogadores titulares do Botafogo fizeram apenas uma atividade regenerativa na academia nesta segunda-feira, dia seguinte à derrota para o Grêmio por 2 a 0, os reservas foram a campo para um trabalho tático. Em determinado momento, o técnico Vagner Mancini, insatisfeito com a lentidão de alguns suplentes, se irritou, parou a bola e gritou:

- O que está acontecendo é que este time azul (os reservas) está com uma preguiça do c... para treinar. Má vontade aqui, não. Se estiver com preguiça é só falar que eu tiro do treino - disparou Mancini.

A bronca parece ter surtido efeito, e os jogadores passaram a mostrar mais empenho. Jobson, que participou normalmente da atividade, foi um dos destaques com dribles e gols. Caras novas do elenco, o lateral-direito Régis e o atacante Murilo também treinaram no campo.

O Bota ainda não sabe quando poderá contar com Jobson. O clube foi comunicado pelo Ministério do Esporte - por meio de seu controle de dopagem - que o atleta foi condenado a oito anos de suspensão na Arábia Saudita e que, por isso, não poderia jogar. Em contato com o Alvinegro, a CBF também recomendou que ele não fosse escalado até que a situação fosse esclarecida, o que ainda não aconteceu.

O Botafogo se prepara o duelo com o Santos, nesta quarta-feira, às 19h30, no Maracanã. jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

Por Fred Huber Rio de Janeiro/GE

Botafogo vive a expectativa do julgamento de Sheik nesta segunda


Sheik será julgado por dizer que CBF "é uma vergonha". Ramírez e Julio Cesar também estão na mira do STJD e preocupam Mancini para a montagem da equipe





A derrota por 2 a 0 para o Grêmio no Maracanã, combinada a outros resultados da rodada, deixou o Botafogo a apenas um ponto da zona de rebaixamento. A equipe se prepara para voltar à Copa do Brasil – contra o Santos, na quarta –, mas o trabalho a ser feito por Vagner Mancini para recuperar a equipe no Brasileirão vai depender diretamente do que acontecerá no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Nesta segunda-feira Emerson Sheik será julgado por três incidentes ocorridos na derrota por 3 a 2 para o Bahia. O principal deles foi o de ter ido ao encontro de uma câmera de televisão para dizer que A CBF “é uma vergonha”. A pena máxima é de 18 partidas de suspensão.

Por esta atitude, Emerson foi denunciado por ofender a honra de alguém por fato relacionado ao desporto e agir de forma contrária à ética desportiva, segundo consta no Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Sheik também vai responder por jogada violenta, no lance que causou sua expulsão. O atacante vai comparecer ao STJD, no Rio de Janeiro, em sessão que tem início previsto para 17h (há outros julgamentos na pauta).

Emerson desabafa contra a CBF e pode pegar gancho no julgamento desta segunda-feira (Foto: Getty Images)

Sheik não é o único problema do Bota

Como se não bastasse ter um de seus principais jogadores sob risco de suspensão, o Botafogo terá outros dois titulares na mira dos auditores. O meia Ramírez vai responder por agressão (quatro a 12 jogos de suspensão), e o lateral-esquerdo Julio Cesar foi denunciado por agir de forma contrária à ética desportiva. Ambos também foram expulsos na derrota para o Bahia.

Vagner Mancini sabe que corre o risco de sofrer uma nova onda de desfalques poucos dias depois de contar com novas possibilidades até para o banco de reservas. No entanto, se diz confiante em ter Emerson, Ramírez e Julio Cesar à disposição após a sessão do STJD.

- Sinceramente, não acredito que ele pegue 18 jogos de suspensão. Não fez nada demais para isso. Há pouco tempo o tribunal puniu o Petros por seis meses e depois reduziu para três jogos. Acredito que eles terão sensibilidade para entender o momento. Não sou advogado, mas acredito que vão entender o peso emocional. O Emerson falou o que todo o Brasil fala. Ele sabe que falou a coisa errada na hora errada ou a coisa certa na hora errada, depende do ângulo que você enxergar. Ele vai ao tribunal falar, dar o seu depoimento, e isso também vai ajudar.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

domingo, 28 de setembro de 2014

Barcos decide, eficaz Grêmio vence o Botafogo no Maracanã e cola no G4


Pirata chega a 11 gols no Campeonato Brasileiro e Tricolor completa oitavo jogo sem ser vazado na competição. Alvinegro pode voltar à zona do descenso ainda nesta rodada




Barcos - Botafogo x Grêmio, Campeonato Brasileiro (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
Lá dentro! Barcos vence Jefferson pela primeira vez
 (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
Sobra eficiência ao Grêmio de Luiz Felipe Scolari. Neste domingo, o Tricolor alcançou o nono jogo invicto no Campeonato Brasileiro, sendo oito sem sofrer gols. Isso mesmo. Oito. O time da vez que não conseguiu transpor o goleiro Marcelo Grohe, agora com 810 minutos sem buscar uma bola sequer na rede, foi o Botafogo. Além de não conquistar tal objetivo, o Alvinegro ainda viu Barcos marcar os dois gols gremistas na vitória, por 2 a 0, em pleno Maracanã. O resultado, válido pela 25ª rodada da competição, fez o Grêmio colar no G4.

Com os três pontos conquistados no Rio de Janeiro, o Grêmio chegou aos 43 e só não entrou no G4 do Brasileirão pois tem saldo de gols inferior comparando com o São Paulo, o quarto colocado. O duelo deste domingo ainda foi o 20º do Tricolor sem ser derrotado por equipes cariocas no Brasileirão. Agora são 15 vitórias e cinco empates. Já o Botafogo, agora com 27 pontos, ficará na dependência do complemento da rodada para saber se retornará à zona do rebaixamento. 

PRÓXIMOS JOGOS

O Botafogo volta a atuar no Campeonato Brasileiro no próximo sábado, quando enfrentará o Vitória, no Barradão, a partir das 16h20. Antes, o Alvinegro carioca terá o Santos como adversário, nesta quarta-feira, às 20h30. O duelo, no Maracanã, será o primeiro pelas quartas de final da Copa do Brasil. Já o Grêmio, pelo Brasileirão, receberá o São Paulo como rival, no sábado, a partir das 16h20 e na Arena.

GRÊMIO SUPERIOR

Atuando diante da sua torcida no Maracanã, era de se esperar por um Botafogo chamando a responsabilidade, propondo o jogo. Mas não foi isso que aconteceu nos primeiros 45 minutos de bola rolando. O Grêmio é que tratou de ter o controle do jogo, o que foi evidenciado pela posse de bola: 65% contra 35% do Alvinegro. Ora Luan, ora Dudu trabalhavam como articuladores. Os volantes Ramiro e Fellipe Bastos participaram muito mais do que Ramírez e Zeballos, a dupla que deveria criar para o Botafogo. Deveria, pois não criou. Faltou, na prática, transpor o sempre eficaz Jefferson para o Tricolor gaúcho, que foi superior. A melhor chance foi com Barcos, aos 11 minutos.

Momento exato em que Jefferson impede gol de Barcos  (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)

Sem a bola na maioria do tempo e chamando, perigosamente, o Grêmio para o seu campo, o Botafogo foi refém dos contra-ataques. Só que eles não vieram. Perigo para Marcelo Grohe com seus mais de 700 minutos sem buscar uma bola sequer na rede? Nenhum. As finalizações de Rogério e Sheik, por exemplo, foram facilmente defendidas. O Botafogo mais assistiu do que jogou, mas o Grêmio não teve o capricho necessário para ir para o intervalo em vantagem.

BOTAFOGO 'DIFERENTE' E... GRÊMIO NA FRENTE!

Vagner Mancini teve que mudar o Botafogo. Zeballos, que praticamente nada fez, deixou o jogo para a entrada de Wallyson. A proposta era clara: mais velocidade no ataque. A mudança que, de fato, precisa acontecer foi vista logo com um minuto. Mais dedicado, o Alvinegro tratou de pressionar o Grêmio e quase abriu o placar em uma belíssima jogada. Ramírez, de trivela, serviu Emerson. De voleio, o camisa 7 viu Grohe operar um milagre. Eis que veio um balde de água fria para o time carioca. Após Ramírez escorregar, o Grêmio teve a bola e, após envolvente troca de passes, abriu o placar com Barcos, aos cinco minutos. Décimo gol do Pirata no Brasileirão.

Ciente da necessidade de tornar o Botafogo mais perigoso e com mais qualidade técnica para transpor a eficaz marcação gremista, Vagner Mancini apostou em Carlos Alberto na vaga de Dankler, levando Gabriel para a lateral direita. Mais exposto, o Botafogo bem que tentou, mas parou exatamente na eficácia defensiva do rival e em suas próprias limitações.

Além de não mostrar a qualidade necessária, o Botafogo ainda colaborou. Após bola mal afastada, Gabriel deu condição para Barcos, que, cara a cara com Jefferson, mostrou frieza e ampliou, aos 31, marcando pela 11ª vez no Brasileirão. Marcelo Moreno, com 12, é o artilheiro. Foi o gol que confirmou o triunfo tricolor. Triunfo de um eficaz Grêmio de Luiz Felipe Scolari. O Botafogo não conseguiu, em nenhum momento, ser um time capaz de vencer seu rival e seguirá sofrendo na luta contra o rebaixamento.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 2 GRÊMIO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-hora: 28/9/2014 – 16h
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Renda/Público:R$ 263.010,00/10.462 pagantes/12.498 presentes
Cartões amarelos:
 Airton, Gabriel e Dankler (BOT); Dudu, Wallace, Barcos e Alán Ruiz (GRE)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: Barcos, 5'/2ºT(0-1) e Barcos, 31'/2ºT.

BOTAFOGO: Jefferson, Dankler (Carlos Alberto, 20'/2ºT), Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; 
Airton, Gabriel, Ramírez e Zeballos (Wallyson, Intervalo); Rogério (Ferreyra, 33'/2ºT) e Emerson – Técnico: Vagner Mancini.

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Rhodolfo, Pedro Geromel e Zé Roberto; Walace, Ramiro, Fellipe Bastos (Riveros, 43'/2ºT) e Luan (Alán Ruiz, 24'/2ºT); Dudu (Matheus Biteco, 36'/2ºT) e Barcos – Técnico: Luiz Felipe Scolari.


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Com time 'completo', Botafogo enfrenta o Grêmio, que não sofre gols há sete jogos

Alvinegro tem dura missão pela frente neste domingo, às 16h, no Maracanã, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, já que precisa vencer para fugir das proximidades do rebaixamento





Apresentação -  Botafogo x GrêmioCom a necessidade de fugir das proximidades da zona de rebaixamento, o Botafogo terá uma verdadeira missão pela frente neste domingo: marcar um gol no Grêmio, às 16h, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, algo que nenhum dos últimos sete adversários do Tricolor na competição conseguiu. Com apenas 14 gols sofridos em 24 jogos (média de 0,58) os comandados de Luiz Felipe Scolari têm a melhor defesa da competição. E para furar este bloqueio defensivo, o técnico Vagner Mancini comemora o fato de não poder contar apenas com Edilson e Marcelo Mattos, lesionados. O restante do elenco está à disposição do treinador. 

A única dúvida de Mancini é no ataque. Rogério cumpriu suspensão no último jogo e o técnico não sabe se ele iniciará como titular ou se ficará no banco de reservas. O jovem Murilo, que veio do Internacional, ficará no banco e poderá fazer a estreia dele pelo Botafogo. No treino de sábado, o treinador alvinegro apenas mostrou o que deseja dos jogadores em termos de posicionamento. Sheik e Carlos Alberto foram poupados, mas estarão na partida.

Nos últimos dois anos, o atacante Barcos fez alguns gols no Botaofogo. O centroavante gremista preocupa o técnico Mancini, que espera conseguir uma maneira de seus defensores pararem o argentino.

- Esse (Barcos) é um ponto em que teremos que estar atentos, qualquer vacilo se torna lance de gol. Estamos estudando algumas coisas que qualquer time tem de ter e vamos montar uma estratégia para marcá-lo - disse Mancini, em entrevista coletiva. 

TRICOLOR QUER MELHORAR NO ATAQUE

Se a defesa do Grêmio é quase intransponível, os gaúchos entrarão em campo no Maracanã, às 16h, pela 25ª rodada, buscando outro objetivo: tornar-se uma equipe letal ofensivamente. São apenas 19 gols marcados, o segundo pior desempenho.

Na sequência invicta do time no Brasileirão - oito jogos, com cinco vitórias e três empates -, o Grêmio só marcou seis gols. E apenas uma vez, na vitória diante do Corinthians, no jogo que abriu essa série invicta, o time marcou mais de um gol: foram dois. Foi nesta partida que o goleiro Marcelo Grohe foi vazado pela última vez na competição.

O fato de o Grêmio marcar poucos gols causa desconforto no elenco, principalmente entre os atacantes, assim como destacou Dudu.

- Incomoda a todos, mas o time está tendo um bom desempenho. Se a gente mantiver o que está fazendo, vamos vencer e chegar onde queremos. Nosso time vem pecando um pouco (nas finalizações), mas a gente está melhorando a cada dia e esperamos fazer gols - disse o atacante, em entrevista coletiva.

Barcos, autor de nove dos 19 gols gremistas no Brasileirão (47,3%) está confirmado. As novidades ficam por conta dos retornos do zagueiro Pedro Geromel e do volante Matheus Biteco, que cumpriam suspensão automática. Bressan e Wallace, respectivamente, voltam a ser opções.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X GRÊMIO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-hora: 28/9/2014 – 16h
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Bruno Raphael Pires (GO)

BOTAFOGO: Jefferson, Dankler, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Airton, Gabriel, Ramírez e Zeballos, Wallyson (Rogério) e Sheik - Técnico - Vagner Mancini.

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro, Fellipe Bastos, Matheus Biteco e Luan; Dudu e Barcos – Técnico: Luiz Felipe Scolari.


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Da escassez ao excesso, Mancini celebra elenco quase completo


Técnico do Botafogo ressalta importância de contar com boas opções após período de lesões e suspensões que restringiram as alternativas e resultaram em improvisos




Vagner Mancini treino Botafogo (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
O início do segundo turno do Campeonato Brasileiro representou o começo de um período de dificuldades para Vagner Mancini. Como se não bastasse a dificuldades de administrar um elenco abalado por atrasos de salário, o técnico precisou conviver com suspensões e lesões que em algumas vezes foram problema até para compor o banco de reservas. Mas, coincidência ou não, o fim do jejum de vitórias veio no momento em que o treinador passou a ter mais opções. Após o 1 a 0 sobre o Goiás, a perspectiva é de que contra o Grêmio, neste domingo, ele possa repetir um time titular, o que não ocorre há mais de um mês.

Vagner Mancini só escalou uma mesma equipe titular em três rodadas seguidas, sendo que a última foi na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, dia 23 de agosto. Sem lesões ou suspensões após a vitória sobre o Goiás, na última quinta-feira, o Botafogo pode começar com a mesma equipe neste domingo. Se houver mudanças, somente por opção técnica ou tática do treinador.

Inicialmente, a única dúvida para este domingo é no ataque. Rogério, que volta de suspensão, disputa uma vaga com Wallyson. Mas para Vagner Mancini, o mais importante é contar com opções e até mesmo ter problemas com o excesso de alternativas para algumas posições.

– Estou feliz pelo fato de muitos jogadores terem voltado à equipe. A cara do grupo fica diferente, o banco também fica melhor, com mais opções que podem mudar a situação do jogo. Então ficam as dúvidas para escalar, mas o duro é quando não tem jogador ou não tem tantas alternativas. O momento é bom para o Botafogo – avaliou Mancini.

Entretanto, o Alvinegro ainda permanece atento a possíveis desfalques. Nesta segunda-feira Emerson Sheik será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, assim como Julio Cesar e Ramírez. Na quarta será a vez de novamente Airton estar diante os auditores do tribunal.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

sábado, 27 de setembro de 2014

Mancini usa conversa para fazer ajustes, e Emerson Sheik é poupado


Com pouco tempo de treinos e descanso até partida contra o Grêmio, Botafogo faz recreativo na manhã deste sábado


Com menos de três dias de intervalo desde a vitória sobre o Goiás, na última quinta-feira, Vagner Mancini priorizou a conversa para ajustar taticamente o Botafogo. Na manhã deste sábado, véspera da partida contra o Grêmio, o técnico reuniu todo o elenco no gramado do Engenhão para explicar o posicionamento que pretende ver no campo do Maracanã e, ao mesmo tempo, alertar para as armas do adversário.

No grupo estiveram Emerson Sheik e Carlos Alberto, que, entretanto, não participaram da atividade com bola. A dupla foi poupada e fez um trabalho na sala de musculação, mas está confirmada na relação que vai enfrentar o Grêmio. O atacante será titular e o meia deverá ficar novamente no banco de reservas. Ele retornou à equipe no jogo contra o Goiás, quase dois meses após sofrer uma lesão no tornozelo direito.

Poupados, Emerson Sheik e Carlos Alberto deixam o campo do Engenhão de van antes do início de treino recreativo (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Depois de cerca de 10 minutos de conversa no campo entre Mancini e os jogadores, a equipe fez um treino recreativo já com os recém-contratados Murilo, atacante, e Régis, lateral-direito. Jobson, que segue preservado até que sua situação de punição na Arábia Saudita seja esclarecida pela Fifa, participou da atividade mas não será relacionado.

Ainda com o lateral-direito Edílson se recuperando de lesão muscular, o Botafogo deve enfrentar os gaúchos com a seguinte formação: Jefferson, Dankler, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Airton, Gabriel e Ramírez; Zeballos, Rogério (Wallyson) e Emerson.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Técnico do Botafogo na Libertadores perde espaço e vira 'estranho no ninho'



O Botafogo surpreendeu a todos quando anunciou Eduardo Hungaro como treinador da equipe para a temporada de 2014 e, consequentemente, para a disputa da Libertadores – o que não ocorria havia 18 anos. O time fracassou e o profissional foi rebaixado a auxiliar técnico de Vagner Mancini. O problema é que ele perdeu totalmente sua força e é um 'estranho no ninho' no Alvinegro.

O principal motivo é que Vagner Mancini trabalha com uma comissão técnica fixa e trouxe seus auxiliares Regis e Mauricinho para o Botafogo. Portanto, Hungaro se viu sem espaço e ajuda como pode, com ações burocráticas nos treinamentos em sua maioria.

Outra questão, porém, atrapalha o treinador que comandou o Botafogo na Libertadores. Hungaro foi promovido na época, principalmente, porque o presidente Maurício Assumpção tinha como objetivo revelar também treinadores. Até houve uma consulta no mercado para substituir Oswaldo de Oliveira, mas os salários inflacionados impediram possíveis acertos.

Alguns jogadores não se sentem totalmente á vontade perto de Hungaro justamente por acharem que há uma forte ligação entre ele e o presidente do clube. Como se sabe, Assumpção não está prestigiado no elenco, já que várias promessas feitas não foram cumpridas – principalmente com relação aos salários atrasados.

Eduardo Hugaro jamais contou com o apoio da maioria dos torcedores do Botafogo, que gostaria de um treinador mais experiente para a disputa da Libertadores. Mesmo assim, empolgados com o retorno à competição internacional, lotaram o Maracanã e fizeram linda festa nos primeiros jogos, com direito a mosaico com os dizeres "O gigante voltou", frase utilizada pela Conmebol para comemorar o retorno do Botafogo ao campeonato.

O Botafogo poderia até mesmo ter se classificado com uma rodada de antecedência, mas uma derrota em casa para o Independiente del Valle-EQU deixou o time em situação delicada e encaminhou a eliminação, confirmada contra o San Lorenzo-ARG, em Buenos Aires. Além do fracasso na Libertadores, o Alvinegro foi muito mal no Carioca. Hungaro não resistiu à pressão e deu lugar a Vagner Mancini.

Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Novo reforço do Botafogo, lateral-direito já treina com elenco no Engenhão


Régis, que veio da Portuguesa, chegou nesta sexta-feira e já participou das primeiras atividades com o elenco alvinegro no Engenhão




Regis no Engenhão (Foto: Paulo Victor Reis)
Observado por Vagner Mancini, lateral Régis treina pela primeira vez no Engenhão (Foto: Paulo Victor Reis)

Contratado pelo Botafogo, o lateral-direito Régis, de 25 anos, que estava na Portuguesa, já se apresentou ao novo clube. O jogador, inclusive, realizou o primeiro treinamento dele, na tarde desta sexta-feira, no Engenhão. Depois de uma atividade física, o lateral trabalhou com bola ao lado do atacante Murilo, que foi contratado por empréstimo ao Internacional pelo período de dois anos. 

Com a saída de Lucas, que entrou na Justiça para se desvincular do Alvinegro devido aos atrasos no pagamento dos salários, o técnico Vagner Mancini conta apenas com Edilson para a lateral direita. Com isso, a diretoria acertou a vinda de Régis. Além da Lusa, o jogador atuou ainda por equipes como Goiás, Guaratinguetá, São Bernardo e Ponte Preta.

Nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro, com Edilson lesionado, o técnico Vagner Mancini tem sido obrigado a improvisar o zagueiro Dankler na lateral direita. John Lennon, lateral que esteve emprestado ao Atlético-GO, no ano passado, e que passou por cirurgia no joelho direito no início do ano, chegou a ser cogitado para ser aproveitado por pelo treinador, porém, isto ainda não ocorreu.


Paulo Victor Reis - LANCENET!

Botafogo se preserva e decide não escalar Jobson contra o Grêmio


Clube ainda busca respostas junto a Fifa e CBF sobre caso de exame antidoping e prefere manter atacante fora da relação para a partida de domingo, no Maracanã


A noite da última quinta-feira foi de decepção para Jobson. Empolgado com a chance de voltar a disputar uma partida pelo Botafogo, soube pelo técnico Vagner Mancini, cerca de uma hora antes de a bola rolar, que não poderia atuar contra o Goiás. Na tarde desta sexta o atacante esteve no Engenhão para mais um dia de treinamentos, mas não vai enfrentar o Grêmio, neste domingo. Ainda sem uma posição da Fifa ou da CBF, o Alvinegro decidiu novamente se resguardar em relação à condenação de oito anos de suspensão imposta pela Federação Saudita ao jogador em abril deste ano, sob a acusação de ter se recusado a fazer um exame antidoping.

Nesta sexta-feira os advogados de Jobson buscaram junto à Fifa informações sobre o caso, já que não existe um registro oficial sobre o caso na entidade máxima do futebol. O Botafogo também prepara um ofício e consultou a CBF para conseguir o respaldo necessário e, assim, ter a tranquilidade para escalar o jogador. Mas como ainda não obteve resposta, preferiu não arriscar.

Botafogo decide se preservar e Jobson não encara o Grêmio no domingo (Foto: Satiro Sodré / SSPress)

Menos de uma hora antes de começar o jogo contra o Goiás, o Botafogo recebeu um comunicado do Ministério do Esporte – por meio de seu controle de dopagem – informando que Jobson foi condenado a oito anos de suspensão na Arábia Saudita e que, por isso, não poderia jogar. Em contato com o Alvinegro, a CBF também recomendou que ele não fosse escalado até que a situação fosse esclarecida. Afinal, o atacante não chegou a ser julgado e não apresentou defesa no caso, que foi informado pelos sauditas a Agência Mundial Antidoping (Wada).

No treino desta sexta-feira, Jobson esboçou alguns sorrisos, mas não economizou empenho na atividade técnica comandada por Vagner Mancini. Os jogadores que estiveram em campo foram somente aqueles que não começaram a partida contra o Goiás. Os titulares permaneceram na sala de musculação fazendo um trabalho regenerativo. Além do recém-contratado Régis, o treinador contou com o volante Bolatti, que ficou fora contra o Goiás por causa de dores no pé direito. A expectativa é de que ele seja relacionado para enfrentar o Grêmio.

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

Defesa de Jobson crê em represália de sauditas e vai à Fifa por liberação


Documento enviado por Ministério do Esporte afirma que atacante está suspenso até 1º de abril de 2022, mas advogado fala em abordagem obscura a jogador na Arábia



Documento do Ministério do Esporte à CBF na última
 quinta-feira avisando de suspensão de Jobson (Foto: Reprodução)
Cerca de 40 minutos antes da partida contra o Goiás, na última quinta-feira, o Botafogo recebeu um documento que havia sido emitido pelo Ministério do Esporte e encaminhado à CBF. Endereçado ao presidente José Maria Marin e assinado por Marco Aurelio Klein, secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, ele avisava que Jobson estava suspenso até 1º de abril de 2022 por supostamente ter se recusado a fazer exame antidoping quando atuava pelo Al Ittihad, da Arábia Saudita. Por precaução, o Alvinegro decidiu tirá-lo do jogo, mas nesta sexta-feira, os advogados do atacante vão ao encontro da Fifa em busca da liberação. Afinal, eles têm a certeza de que o aconteceu na ocasião foi uma arbitrariedade.

A principal tese levantada pelos responsáveis pela defesa de Jobson é de que trata-se de uma espécie de represália, já que o atacante acionou o Al Ittihad na Fifa para receber salários e outros pagamentos devidos. Como o clube tem força na Federação Saudita, teria havido uma suposta articulação para punir o jogador numa situação no mínimo incomum quando se trata de um procedimento antidoping.

Futuro de Jobson será discutido pela Fifa
(Foto: Satiro Sodré / SSPress)
- O clube queria que o Jobson abrisse mão do que tinha a receber para conseguir sua liberação. Ele não aceitou e começou a sofrer pressão. O ponto dessa história foi a abordagem obscura desse exame antidoping. O Jobson estava no hotel e lá foi abordado por uma pessoa com um crachá se dizendo representante da federação. Ele só falava árabe, e obviamente o jogador não entendeu nada, se recusando a assinar os documentos que essa pessoa portava. Como alguém pode ser condenado sem possibilidade de defesa, sem um julgamento? Não existe qualquer comunicação oficial de doping ou envio de notificação à CBF ou à Fifa sobre o caso. Acredito que essa questão está vinculada a essa cobrança do Jobson por salários – afirmou Rodolpho Cezar, um dos advogados do atacante.

O objetivo é garantir a possibilidade de Jobson ser relacionado pelo Botafogo para a partida contra o Grêmio, neste domingo. Para isso, será necessário que a Fifa se manifeste sobre o caso, que não tramitou em suas vias oficiais.

- Queremos saber junto à Fifa da validade desse documento para passarmos ao Botafogo a tranquilidade para utilizar o Jobson - explicou Rodolpho Cezar.

Confira um trecho do documento enviado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem à CBF na última quinta-feira:

Senhor presidente,

O jogador Jobson Leandro Pereira de Oliveira, contratado recentemente pelo Botafogo de Futebol e Regatas, está cumprindo um período de suspensão por dopagem, portanto encontrando-se impedido de competir ou participar de treinamentos oficiais.

Em 28 de agosto do corrente ano, a Saudi Anti-Doping Appeal Panel sentenciou ao jogador uma sanção de oito anos de suspensão, contados a partir de 1º de abril de 2014. Esta decisão foi notificada à Fifa e à Agência Mundial Antidopagem – AMA.

Segundo email da AMA recebido hoje, acompanhado de reportagem do site Globo Esporte sobre o retorno de Jobson aos campos brasileiros, informamos que pelo art. 29 da FIFA Anti-Doping Regulations o jogador poderá retornar aos treinamentos três meses antes da data do término da suspensão imposta por dopagem, ou seja em janeiro de 2022.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Bota é alertado pela CBF sobre caso de antidoping e tira Jobson do banco




Atacante supostamente se recusou a fazer um exame quando estava na Arábia Saudita e, por precaução, fica fora da partida contra o Goiás, no Maracanã




Jobson relacionado para jogo (Foto: Fred Gomes)
O atacante Jobson chegou a ser anunciado oficialmente como um dos jogadores que ficariam no banco de reservas do Botafogo nesta quinta-feira, contra o Goiás, no Maracanã. Uma ligação informal da CBF, no entanto, fez com que o departamento jurídico decidisse por retirar o atleta da relação por precaução.

Quando estava no Al-Ittihad, Jobson teve o contrato rescindido sob a alegação de que supostamente teria se recusado a fazer um exame antidoping, o que poderia lhe render uma punição de até quatro anos, como divulgou o Comitê Antidoping da Arábia Saudita no dia 25 de março. O Botafogo temia uma punição caso coloque o jogador em campo. E não foi preciso. Sem ele, o Bota derrotou o Goiás por 1 a 0.

Marcos Motta, advogado do jogador, mostrou surpresa com a informação.

- É uma surpresa, não há nenhuma comunicação oficial do Jobson com relação a doping. Essa documentação foi toda pedida à federação saudita e ao clube há alguns meses, mas nunca nos foi informado nada. Sobre o ponto de vista técnico, não há documento da Fifa estendendo qualquer punição. Se houvesse punição formal... O Jobson nunca foi notificado de decisão nenhuma. Não há documento ou determinação da Fifa para que os efeitos dessa suspensão que alegam ser proferida na Arábia Saudita seja estendida em nível mundial. O que se tem hoje são informações que partem da federação saudita. Não há absolutamente nada formal da Fifa - afirmou.

O advogado prometeu tomar medidas junto à Fifa para tentar resolver a situação do atacante nas próximas rodadas.

- Estamos analisando a documentação. A documentação que chega é por fax, enviada para a entidade antidoping brasileira. São vias atípicas que essa documentação chegou. Enfim, vamos analisar e entrar em contato amanhã (sexta-feira) com a Fifa para confirmar essas informações. Mas o que posso dizer é que não há nenhuma comunicação da Fifa à CBF informando que o Jobson não tem condição de jogo por uma extensão de efeitos por doping.

Por Fred Huber e Diego Rodrigues Rio de Janeiro/GE

Sheik perde pênalti, mas Bolívar marca e ajuda Bota a vencer o Goiás


Time cresce o aproveitamento como mandante no Maracanã e fica fora da zona de rebaixamento. Jobson é retirado da lista de relacionados


retorno

Carlos Alberto

Há quase dois meses sem entrar em campo, Carlos Alberto voltou a defender o Botafogo. Ele não atuava desde o dia 2 de agosto com um problema no tornozelo.


paredão

Renan
O goleiro bem que tentou ajudar o Goiás, mas não deu. Além de salvar com os pés um chute de André Bahia cara a cara, Renan pegou o pênalti de Sheik.


estatística

jogada aérea
O Botafogo insistiu bastante nas bolas levantadas na área. Foram 20 contra sete do adversário. Teve ainda 11 escanteios contra apenas um do time esmeraldino.

O Maracanã faz bem ao Botafogo. E os números ganharam ainda mais consistência nesta quinta-feira com a vitória por 1 a 0 sobre o Goiás. O gol de Bolívar não ajudou o time apenas a manter-se fora da zona de rebaixamento - é o 15º, com 26 pontos -, mas também a chegar a 66% de aproveitamento como mandante no estádio. Um bom sinal para o que vem pela frente. Domingo, às 16h (horário de Brasília), os alvinegros voltam ao Maraca para receber o Grêmio. O Esmeraldino, 11º colocado com 30 pontos, encara o Santos, no Pacaembu, às 18h30, no mesmo dia.

A maioria dos 7.056 (5.986 pagantes e renda de R$ 127.215,00) presentes pediu por Jobson. Porém, antes de a bola rolar, o atacante acabou retirado do banco de reservas por precaução. O Botafogo recebeu uma ligação informal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e o departamento jurídico decidiu tirá-lo da relação. Quando estava no Al-Ittihad, o jogador teve o contrato rescindido sob a alegação de que supostamente teria se recusado a fazer um exame antidoping, o que poderia lhe render uma punição de até quatro anos, como divulgou o Comitê Antidoping da Arábia Saudita no dia 25 de março. O advogado Marcos Motta entrará em contato com a Fifa para tentar resolver a situação do seu cliente.

Bolivar comemora com Dankler o gol da vitória do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)

O jogo

O primeiro tempo foi de muita troca de passes e estudo ao adversário, tentando encontrar espaços para a finalização. Porém, com pouquíssimos chutes a gol e goleiros quase não cobrados. O Botafogo apostou muito na jogada aérea (foram 15 bolas levantadas contra apenas duas do adversário), enquanto o Goiás optou mais pelo contra-ataque. No entanto, os primeiros 45 minutos tiveram apenas um lance de perigo: o desvio de André Bahia para defesa de Renan com os pés aos 37 minutos.

Ricardo Drubscky sentiu a necessidade de aumentar seu poder defensivo. Tirou o lateral-direito Moisés, que tinha recebido cartão amarelo, e colocou o atacante Samuel. Consequentemente, deu mais espaço ao Botafogo. O jogo melhorou. Numa das investidas, Wallyson sofreu pênalti de Thiago Mendes. Renan acertou o canto e pegou o pênalti batido à meia altura por Emerson Sheik. Após a cobrança os alvinegros ainda tentaram pressionar, mas sem efeito.

O Goiás respondeu, atacou e levou a tréplica. O escanteio cobrado por Wallyson encontrou Zeballos, que desviou para Bolívar, livre, tocar de cabeça para o fundo da rede. Drubscky se mexeu. Colocou mais um atacante: Wellinton Junior pelo meia Esquerdinha. Mas Renan continuou trabalhando. O Botafogo pressionava. Aí Carlos Alberto, há quase dois meses sem jogar, entrou em campo. O time carioca foi mais cauteloso nas investidas. E segurou o resultado que ajuda a aliviar na luta contra o rebaixamento.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Botafogo reencontra o Goiás e busca inspiração no rival para voltar a vencer


Adversários são donos das maiores goleadas no Brasileirão e voltam a se enfrentar após placar elástico do Alviverde. Duelo será nesta quinta, às 19h30, no Maracanã




No primeiro turno, Goiás derrotou o Botafogo,
ainda com Jorge Wagner, por 2 a 0 em Juiz
de Fora-MG (Foto: Vitor Silva/SS Press)
Quando duelaram no primeiro turno, o Goiás venceu por 2 a 0 e esfriou o ânimo do Botafogo, que chegou para o confronto badalado após golear o Criciúma por 6 a 0 na rodada anterior. A marca é a mesma que agora anima os esmeraldinos, que viajaram ao Rio de Janeiro levando na bagagem os 6 a 0 no Palmeiras no último domingo, em casa. Há cinco rodadas sem triunfar e ameaçado pela zona do rebaixamento, o Alvinegro espera dar o troco nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã.

E o Botafogo precisa voltar a vencer para se afastar do Z-4. Nas últimas cinco partidas, foram quatro derrotas seguidas e um empate, o 1 a 1 da última rodada com o Criciúma. O time tem 23 pontos e, depois dos jogos da última quarta-feira, voltou à zona de rebaixamento. A principal novidade estará no banco de reservas: reintegrado há pouco mais de uma semana ao grupo principal, o atacante Jobson foi relacionado e fica como opção a Vagner Mancini. Assim como Carlos Alberto, recuperado de lesão

No Goiás, por sua vez, reina a calmaria. O time, que já chegou a ficar cinco jogos sem vitória, curte o bom momento. A equipe do técnico Ricardo Drubscky, que volta a ficar à beira do gramado, ocupa a zona intermediária da tabela, com 30 pontos. O duelo no Rio será o primeiro de uma sequência fora de casa. No domingo, pegará o Santos, no Pacaembu, e depois entra em campo pelas oitavas da Copa Sul-Americana – o adversário sai do confronto entre River Plate, do Uruguai, e Emelec, do Equador.

O Premiere transmite a partida com exclusividade. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos, e pré-jogo a partir das 19h.



Botafogo: Vagner Mancini terá opções para escalar a equipe, após ser obrigado a levar a campo uma formação desfigurada no empate com o Criciúma. Bolívar, Julio Cesar, Gabriel, Ramírez e Emerson Sheik voltam após cumprirem suspensão. No banco estarão Jobson, recentemente reintegrado ao elenco, e Carlos Alberto, recuperado de lesão. A dúvida fica por conta de Airton, que depende de um efeito suspensivo a ser confirmado nesta quinta-feira para ser escalado. O Botafogo deve começar com a seguinte formação: Jefferson, Dankler, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Rodrigo Souto (Airton), Gabriel e Ramírez; Zeballos, Wallyson e Emerson.

Goiás: sem mistérios, Drubscky confirmou o Goiás com apenas um mudança: recuperado de virose, Felipe Macedo volta ao time na vaga de Jackson, suspenso. Desta forma, o Alviverde vai a campo com Renan, Moisés, Felipe Macedo, Pedro Henrique e Léo Veloso; Amaral, David, Thiago Mendes, Ramon e Esquerdinha; Erik.



Botafogo: Edílson, Bolatti e Marcelo Mattos estão entregues ao departamento médico. Rogério e Sidney cumprem suspensão – assim como Airton, que, entretanto, pode ganhar condição de jogo se obtiver efeito suspensivo nesta quinta.

Goiás: o zagueiro Valmir Lucas e o volante Juliano se recuperam de grave lesão no joelho e só voltam aos campos em 2015.



Botafogo: Carlos Alberto.

Goiás: Alex Alves, Amaral, David, Erik, Esquerdinha, Léo Veloso, Lima e Valmir Lucas.




info árbitros Leandro Pedro Vuaden (Foto: Editoria de Arte)


Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

Após exames, Maikon deve se juntar ao elenco do Botafogo na sexta-feira


Aos 21 anos, atacante estava no São José-SP e é uma aposta do gerente de futebol do Alvinegro, Wilson Gottardo, que foi seu treinador na equipe paulista



Maikon deve reforçar o ataque do Botafogo (Foto: Filipe Rodrigues)
O atacante Maikon, do São José-SP, está no Rio de Janeiro para a realização de exames médicos antes de acertar os últimos detalhes de sua contratação pelo Botafogo. Se tudo correr dentro do esperado, a tendência é de que ele se junte ao elenco na sexta-feira, quando seus novos companheiros se reapresentam após o jogo contra o Goiás – o Alvinegro enfrenta a equipe alviverde nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã.

Maikon tem apenas 21 um anos e já trabalhou com o atual gerente de futebol do Bota, Wilson Gottardo, que recentemente foi técnico do São José. Os direitos econômicos do atacantes são da empresa "Casa Soccer", que terceiriza o futebol da equipe do interior paulista.

O jogador foi o grande destaque do São José na Copa Paulista – com nove gols, foi um dos artilheiros da competição. Ele deve ser emprestado até o fim do Carioca de 2015 ao Glorioso, que passa a ter a prioridade para a compra.

Por Fred Huber Rio de Janeiro/GE

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Zeballos diz que não vê problema em jogar como meia, mas reconhece dificuldade


Paraguaio, artilheiro do Botafogo no Campeonato Brasileiro ao lado de Sheik, com seis gols, disse que tem de ser esforçar para ajudar na marcação




Zeballos - Treino do Botafogo (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
Zeballos é um dos artilheiros do Botafogo no
Brasileirão (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)

Artilheiro do Botafogo no Campeonato Brasileiro ao lado de Emerson Sheik, com seis gols, Zeballos está animado pela boa sequência de jogos como titular. Escalado muitas vezes na função de meia armador, o paraguaio reconhece que tem dificuldades para colaborar na marcação, mas garante não se importar em jogar fora de posição.

- A minha posição é de centroavante, mas não é um fato desconhecido para mim jogar armando o jogo, pois fiz isto em outros momentos da minha carreira. Tenho de dificuldade na marcação, mas já com o treinador (Vagner Mancini) e expliquei que não vejo problema em jogar fora da minha posição dadas as circunstâncias. Para um atacante é muito importante fazer gols. Joguei muitos jogos como meio campista, tentei render, mas como sempre disse, gosto mais de jogar perto da área. Me sinto feliz por ter continuidade e por estar jogando quase todas as partidas. - disse Zeballos, nesta quarta-feira, em entrevista à Rádio Brasil.

Nesta quinta-feira, contra o Goiàs, 19h30, no Maracanã, Zeballos estará mais uma vez em campo em busca do objetivo pricipal deste momento, que é tirar o Botafogo das próximidades da zona de rebaixamento. O paraguaio lamenta o fato de o time estar sempre pressionado, mas reconhece que a equipe não tem deixado a desejar em alguns momentos.
 
- O Botafogo não merece estar nas últimas posições na tabela de classificação. Mas sabemos que não fomos regulares. Vamos trabalhar para sairmos desta zona incômoda - afirmou Zeballos, lembrando que o Botafogo terá duas partidas em casa (Goiás e Grêmio) para se reabilitar no campeonato:

- Vamos jogar dois jogos no Maracanã e precisamos vencer, mas precisamos conseguir vitórias fora também. Temos de ter confiança para vencermos estas partidas. Serão quinze finais até o fim do campeonato (em referência às rodadas restantes para o término da competição). Temos que sair da zona de rebaixamento, que é uma situação dificil para os torcedores, para todos no clube, e para os jogadores


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De olho nos jogos de quarta, Botafogo vê obrigação em vitória sobre o Goiás


Bolívar lembra que resultados da rodada podem recolocar equipe na zona de rebaixamento. Na quinta-feira, time pode entrar em campo na penúltima colocação



Normalmente, atuar na quinta-feira dá a uma equipe o benefício de um dia a mais de descanso e treino. Mas no caso do Botafogo, pode significar uma pressão maior pela vitória. Isso porque os resultados desta quarta-feira podem fazer o Alvinegro entrar em campo para enfrentar o Goiás, no Maracanã, novamente na zona de rebaixamento. A responsabilidade ainda é maior por conta das cinco partidas sem um resultado positivo no Campeonato Brasileiro.

Bolívar pediu atenção ao time para não ter mais jogadores expulsos de campo (Foto: Satiro Sodré / Botafogo)

O Botafogo começou a 24ª rodada na 16ª posição, mas com os mesmos pontos de Coritiba, Bahia e Criciúma, que estão na zona de rebaixamento. Como as três equipes jogam nesta quarta-feira, se pelo menos uma delas empatar, joga o Alvinegro para o Z-4. Além disso, se todas elas pontuarem, o time de Vagner Mancini vai começar a partida contra o Goiás na penúltima posição. O lanterna Palmeiras, que também joga nesta quinta, tem somente um ponto a menos.

- Sabemos que precisamos vencer, e dentro de casa isso é obrigação. Vamos começar uma nova etapa, com quase todos os jogadores à disposição, e isso é importante. O Goiás é um adversário complicado, mas precisamos somar pontos com urgência. Ainda mais porque depois dos jogos desta quarta podemos entrar novamente na zona de rebaixamento – alertou o zagueiro Bolívar.

No grupo, existe a consciência de que uma das chaves para o Botafogo voltar a vencer é evitar expulsões. Após a equipe ter cinco cartões vermelhos nos últimos cinco jogos, há o comprometimento de fazer com que o adversário não tenha mais essa vantagem dentro do campo.

- Algumas situações dependem do equilíbrio do atleta. Algumas vezes a arbitragem prejudica, o jogador acaba perdendo a cabeça. O Mancini vem nos cobrando isso, porque nos atrapalha muito. Agora na reta final não podemos mais perder ninguém – destacou Bolívar.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE