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sexta-feira, 13 de maio de 2022

Erison comenta disputa com Matheus Nascimento no Botafogo: "Ele estando bem, vou estar também"


Artilheiro da equipe em 2022, atacante assiste aos gols do jovem centroavante do banco na vitória contra o Ceilândia e exalta "família" Botafogo: "Passo mais tempo no clube do que em casa (risos)"



A vitória do Botafogo por 3 a 0 em cima do Ceilândia, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil, não contou com a participação do artilheiro da equipe no ano. Erison ficou no banco durante os 90 minutos e viu o jovem Matheus Nascimento aproveitar a chance como titular e marcar dois gols. Apesar de atuarem na mesma posição, não existe disputa entre os dois. Para "El Toro", a rivalidade é sadia e impulsiona que cada um faça o melhor.



- O Matheus é um garoto que eu tenho uma relação muito boa. Vivemos brincando nos treinos e nossa relação é ótima. Fiquei muito feliz pelos gols que ele fez ontem. Espero que ele faça muitos e muitos gols. Somos uma família, Botafogo. Ele estando bem eu vou estar bem também. A disputa é uma coisa natural, isso não é comigo, é com o Mister. Ele que sabe o que é melhor para o grupo.


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Erison, do Botafogo, comemora gol da vitória sobre o Flamengo no Mané Garrincha — Foto: Vítor Silva/ BFR


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- A gente conversa muito. Por ele ser mais novo, às vezes passo algumas coisas pra ele e o contrário também. Quando eu to jogando, sempre tá me dando apoio fora de campo. Quando ele tá jogando eu também passo apoio. Falei pra ele continuar focado que a chance de gol iria aparecer e ele iria nos ajudar. Fiquei muito feliz por ele.


Erison diz enxergar o fato de ter começado a partida contra o Ceilândia no banco como natural. Segundo ele, é normal que o técnico rode o elenco de vez em quando e o ambiente dentro do clube é muito bom. O termo "família" não vem por acaso, e o uso é estimulado pelo próprio treinador, com a ideia de reforçar a união da equipe:


- Fico muito feliz de ter todo esse apoio dos torcedores. Mas é como falo, respeito muito o Mister. Todos tiveram uma grande semana e se ele optou em fazer isso eu respeito muito. Somos um grupo, uma família e todos estamos sempre juntos e unidos.


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Patrick de Paula marca o primeiro gol, time vence o Ceilândia e se classifica na Copa do Brasil (https://ge.globo.com/video/patrick-de-paula-marca-o-primeiro-gol-no-botafogo-10573231.ghtml)


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- Ele coloca muito isso, da família, porque a gente sempre está junto. Passo mais tempo no clube do que em casa (risos). É uma família porque todos nos ajudamos, tem jogadores que a gente conversa mais, outros menos, mas aqui eu me dou bem com todo mundo. Trato todo mundo bem e sou muito bem tratado também. Família é união, estarmos juntos, com o nosso objetivo em mente.



Outros trechos da coletiva

Momento da equipe


- Este momento tem sido muito importante para nós, jogadores. Estamos fazendo um grande trabalho durante a semana, nos dedicando bastante. Isso é importante para pegarmos confiança. Estamos vencendo e fazendo aquilo que o mister tem passado pra gente. Claro que chegamos com mais confiança contra o Fortaleza, mas temos mostrado isso durante a semana com muito trabalho, dedicação e compromisso. Estamos preparados e confiantes em sair com a vitória.


- O nosso trabalho está sendo bem feito. Sempre digo em minhas entrevistas que temos que manter os dois pés no chão. Nada é fácil, a gente trabalha dia após dia e buscando sempre melhorar e evoluir como família e grupo.


Vitória em casa no Brasileirão

- Eu também estou querendo muito essa vitória dentro de casa para alegrar o torcedor. Eles fizeram uma festa maravilhosa. Estamos muito focados e concentrados para esse jogo na esperança de dar muita alegria para o torcedor.


Treinamento de saída de bola


- O Mister treina muito saída de bola, várias jogadas e tipos de saída de bola. Naquele lance o Cuesta teve um lançamento para o Diego, que deu um belo passe e eu consegui fazer a jogada individual e tive a felicidade no chute. Só que isso foi o coletivo, porque a bola começou desde lá atrás e chegou até a frente. O mérito não foi só meu, mas de toda a equipe, jogadores e comissão.



"Rei dos Clássicos"

- Isso, ser o rei dos clássicos, só me motiva a trabalhar ainda mais. Sou um cara que não gosto de ficar me exaltando. Sempre exalto o meu grupo porque sem eles eu não teria feito gols. Agora é continuar focado e fazer muitos gols.


Momento pessoal

- Não vou dizer que foi assim tão rápido e tão inesperado. Sou um cara que trabalho muito, sempre que eu venho tendo oportunidades tento fazer o meu melhor. As coisas vem acontecendo e estou muito feliz e motivado. Quero continuar focado e dando o melhor de mim.


Apoio da torcida


- A todos os momentos eu sinto a energia dentro de campo. Isso nos motiva, com certeza. São todos os momentos, eles não param de gritar do começo ao fim. Eles têm garganta (risos). Isso nos motiva, de verdade.





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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Reforços da "Era Textor", negociações e fornecedor esportivo: diretor do Botafogo, André Mazzuco abre o jogo



Entrevistado na edição número 185 do podcast ge Botafogo, dirigente faz balanço do Botafogo SAF até agora, projeta próximos passos e explica processo de contratação e prospecção de reforços



Sem fornecedora esportiva desde o rompimento com a Volt no início do ano, o Botafogo deve fechar o ano ainda utilizando os uniformes confeccionados por iniciativa própria. O clube se programa para lançar produtos com a nova marca - que ainda não foi definida - só na temporada de 2023.


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- Não é possível (estrear uniforme de novo fornecedor no meio do ano) porque a produção de uma marca demora de cinco a seis meses. Acho que 2023, sim. Em 2022, a gente vai continuar (com uniforme de produção própria. O que eu estou pedindo e que eu quero demais é que tenha camisa para vender para o torcedor - Falou André Mazzuco, diretor de esportes do Botafogo.




André Mazzuco, diretor de futebol do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O dirigente participou da edição 185 do podcast ge Botafogo, gravada nesta sexta-feira (13). Ele também abordou temas como as contratações realizadas desde que John Textor comprou 90% das ações da SAF Botafogo, além de projetar chegadas na próxima janela de transferências.


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- A gente mudou o perfil da equipe, fez um time mais competitivo. Na segunda janela, nossa ideia é ser mais pontual. Zahavi e Marçal são abordagens já conhecidas, são atletas que estamos conversando há um bom tempo - disse.



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Luciano Mello e Renata de Medeiros — Rio de Janeiro

Botafogo assina filiação à Liga de Futebol Brasileiro, que agora tem 10 clubes


Textor esteve em São Paulo para conversar com representantes da entidade, que conta com sete equipes da Série A, além de Cruzeiro, Ponte Preta e Vasco



O Botafogo assinou sua filiação à Libra (Liga do Futebol Brasileiro) e se tornou o décimo clube a fazer parte da associação, sendo o terceiro carioca, além de Flamengo e Vasco no Rio de Janeiro.


As outras equipes já filiadas à entidade são Bragantino, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Cruzeiro e Ponte Preta.


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Nos últimos dias, John Textor liderou as conversas para definir a que grupo o Botafogo se filiaria. Dono de 90% das ações do futebol alvinegro, o empresário americano optou pela adesão à Libra. Ele viajou para São Paulo na última quinta para conversar com representantes da liga e discutir os melhores modelos.


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John Textor é o dono de 90% das ações do futebol do Botafogo — Foto: Vitor Silva/BFR



Na semana passada, quando os primeiros seis clubes assinaram a criação da entidade, o Botafogo inicialmente não entrou. Mais: assinou um nota oficial, junto com outros 13 clubes da Série A, que exigiam mudanças na divisão dos recursos para fazer parte de uma futura liga.


A situação mudou nos dias seguintes, à medida que o Botafogo foi se aproximando do grupo formado por Flamengo, Vasco, clubes paulistas e Cruzeiro. Tanto que o Alvinegro se recusou a endossar as duas notas seguintes do "grupo dos 23", formado pelo "Forte Futebol" e demais times descontentes com a proposta inicial da Libra.


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Fonte: GE/Por Martín Fernandez — Rio de Janeiro

ANÁLISE: Luís Castro dá brecha entre titulares do Botafogo; veja quem aproveitou



Treinador manteve apenas dois titulares em relação à partida anterior e rodou time para testar atletas. Matheus, Douglas, Del Piage e Diego Gonçalves têm destaque







Melhores momentos: Botafogo 3 x 0 Ceilândia pela Copa do Brasil



Na vitória sobre o Ceilândia, o Botafogo levou a campo um time que, nome por nome, o torcedor não se acostumou a ver nos últimos jogos. Com calendário apertado e vantagem confortável, Luís Castro descansou alguns jogadores e deu chance de ouro para um grupo que luta para aparecer com mais frequência entre os titulares.


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- O objetivo era passar para as oitavas de final, o objetivo era também dar muitos minutos a jogadores que não foram muito utilizados e que nos interessava ver vivos em competição para os manter vivos no grupo de trabalho - disse o técnico Luís Castro.


São nomes que ainda não conseguiram brecha ou que precisam subir de rendimento para figurar entre as principais opções do elenco. Com o trabalho do português ainda no início, a disputa está aberta, mas alguns atletas saíram na frente.




Lédio desafia mesa e comentaristas a pronunciar o nome de Niko Hämäläinen, do Botafogo (https://ge.globo.com/sportv/programas/troca-de-passes/video/ledio-desafia-mesa-e-comentaristas-a-pronunciar-o-nome-de-niko-hamalainen-do-botafogo-10571660.ghtml)



Apenas dois jogadores foram titulares contra Flamengo, no último domingo, e contra o Ceilândia, quatro dias depois: o zagueiro Kanu e o lateral-direito Saravia.


Quem foi bem

O nome do jogo foi Matheus Nascimento. Banco de Erison, artilheiro do time na temporada, o garoto também tem uma média interessante de gols: marcou sete vezes em 16 partidas. Foram dois contra o Ceilândia, ambos com oportunismo para aproveitar espaços mínimos dentro da área. Aos 18 anos, o atacante amadurece e aproveita as chances no processo para deixar de ser promessa e se tornar realidade no clube.


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Matheus Nascimento comemora gol contra o Ceilândia — Foto: André Durão


Douglas Borges deu um susto na torcida na primeira parte do jogo, mas se recuperou com uma atuação segura que travou as poucas aventuras do Ceilândia no ataque. Duas defesaças impediram gols do adversário, e o goleiro ganhou pontos na briga pela reserva imediata de Gatito, que foi poupado da partida. Deixou boa impressão na primeira oportunidade desde a chegada de Castro.



Douglas disputa a bola contra o Ceilândia — Foto: Vitor Silva/Botafogo


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Romildo del Piage se apresenta como opção interessante para a posição de primeiro volante. Entre as exigências de Luís Castro, o garoto vai bem na saída de bola e mostra cada vez mais pique na marcação. Não tem as exatas características de Oyama, o titular, e até por isso pode ser boa alternativa para o setor. Mostra evolução desde que a nova comissão técnica assumiu. É o mesmo caso de Hugo, outro jovem, que começa a passar confiança pela lateral esquerda.




Del Piage em campo contra o Ceilândia — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Diego Gonçalves é o 12º jogador que pode morder a vaga de titular a qualquer momento. O que tem chance de acontecer para já, a depender da gravidade do trauma físico de Gustavo Sauer, que acusou problema no tornozelo. O atacante consegue jogar com velocidade na ponta e ajudar a defesa com eficiência. Falta finalizar melhor para aumentar o nível de atuação e o número de gols pela equipe.





Diego Gonçalves disputa a bola — Foto: André Durão



Mais nomes, só que já consolidados, também merecem destaque: Kanu, Saravia, Daniel Borges, Patrick de Paula... Por outro lado, há quem precise aumentar a participação no jogo para aproveitar as oportunidades. São os casos de Chay e Piazon, que tiveram lampejos, mas ainda não encaixaram totalmente no time. Piazon teve participação em dois dos gols, mas errou algumas jogadas importantes. Chay deu o passe para o segundo gol da partida, só que ainda busca ter a mesma boa influência de 2021.


Desafio também coletivo

O Botafogo mandou no jogo. Resultado à parte, o Ceilândia não se aventurou no ataque. Até deu dois sustos e exigiu uma boa defesa de Douglas Borges, mas se resumiu a apenas duas finalizações no primeiro tempo, nove se contarmos os 90 minutos. Além dos testes individuais, a partida serviu para provar a equipe coletivamente diante de um adversário retrancado, já que o clima de decisão foi amenizado pelo domínio alvinegro.





Apesar das muitas mudanças no time titular, a equipe manteve o padrão deste início de trabalho de Luís Castro, inclusive no desenho tático. O treinador exigia a todo momento marcação ferrenha ao perder a bola e passes rápidos quando o time tinha a posse.




"Muito expectativa com essa Copa do Brasil", diz Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/muito-expectativa-com-essa-copa-do-brasil-diz-pedro-dep-a-voz-da-torcida-10571671.ghtml)


O volume de jogo foi considerável. Só no primeiro tempo, foram 68% de posse de bola, oito finalizações e um gol que fez justiça ao placar. No final, os números mostraram 65% de posse e 13 finalizações para o time da casa, que fez muitas mudanças e diminuiu o ritmo na etapa final.


Com a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil garantida (e mais R$ 3 milhões na conta), o Botafogo espera a volt

a do time titular no próximo domingo, às 18h (de Brasília), contra o Fortaleza, no Nilton Santos, pela sexta rodada do Brasileirão. O time tem a chance de entrar para a zona de classificação para a Libertadores.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Luis Castro celebra classificação do Botafogo e minutagem para jogadores: "Objetivos alcançados"



Botafogo classificou-se para as oitavas de final da Copa do Brasil ao superar o Ceilândia-DF








Melhores momentos: Botafogo 3 x 0 Ceilândia pela Copa do Brasil


O Botafogo garantiu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil ao vencer o Ceilândia-DF por 3 a 0 no Nilton Santos. Após o fim de jogo, o técnico Luis Castro concedeu entrevista coletiva celebrando a classificação e uma minutagem maior para os jogadores.


- Um jogo que já sabíamos que iríamos jogar com uma equipe de divisão diferente, e nós sabemos a motivação que tem equipes de divisões inferiores quando jogam com equipes de divisões superiores. O jogo decorreu de uma forma normal para nosso lado em termos de resultado, mas é normal determinados momentos do jogo em que não estivemos bem.




Castro em coletiva após vitória sobre o Ceilândia no Nilton Santos — Foto: Thayuan Leiras


- O objetivo foi alcançado. O objetivo era passar para as oitavas de final, o objetivo era também dar muitos minutos a jogadores que não utilizados e que nos interessava ver vivos em competição para os manter vivos no grupo de trabalho. Os objetivos alcançados perante uma equipe foi determinada mas que enfrentou nossa equipe também determinada não só em passar pela eliminatória, mas também de ganhar o jogo.


O Glorioso já havia vencido em Brasília por 3 a 0 e, com dois gols de Matheus Nascimento e um de Patrick de Paula, garantiu a classificação no Rio de Janeiro para seguir na Copa do Brasil.



Luis Castro levou o Botafogo para as oitavas da Copa do Brasil com duas vitórias por 3 a 0 — Foto: André Durão



Veja outros trechos da entrevista de Luis Castro:

Sequência de jogos


- Quando nós jogamos quarta e domingo, as coisas ficam bem. Jogamos quinta e domingo, quando há intervalos vai se conseguindo recuperar a equipe. Nosso problema é que não estamos muito tempo juntos. Quando já temos pré-época feita e os jogos são quarta e domingo tem processos já adquiridos e jogador desenvolver normal. mas do jeito que está faz com que tenhamos desconfortos porque há coisas não estão bem consolidadas na equipe. Tenho consciência dos perigos da época. Nunca vão me ver eufórico ou oprimido. Sei bem o que me espera. Vai ser um trabalho difícil. Muitas vezes vai agradar ou não. Vamos andar entre paredes mais largas, mas prefiro andar em parede mais estreitas. Falta mais tempo juntos, não tivemos, mas confio na inteligência dos jogadores. As pessoas falam muito de intensidade. Mas acho que intensidade mental cansa mais e perturba mais os adversários. Às vezes as melhores equipes do mundo não precisam correr muito para jogar bem.


Futebol coletivo

- Normalmente vamos dizer vai jogar o Botafogo contra o Ceilândia. É a equipe Botafogo. Cada um tem uma missão em campo, umas missão dão mais na vista, outras, menos. Muitas vezes, um jogador não dá tanto na vista dos jornalista e torcida, mas é para o treinador é. E muitas vezes não são compreendidos.


Patrick de Paula e Matheus Nascimento

- Gostei da forma como a equipe se entregou por completo. Uma equipe não joga sozinha joga sempre contra um opositor. O opositor vem em ritmos de complexidade diferentes. Contra o Flamengo viemos de um nível de complexidade altíssimo, e hoje foi num nível normal. Sem qualquer desfavor. O Adelson tem a equipe trabalhada, um trabalho fantástico. Mas a complexidade do Flamengo é diferente. Avaliar os jogadores como uma equipe e outra não é correta da minha parte. Sim, o Patrick, fez o que tem fazer e deve fazer todos os jogos. Acho interessante como ficam: "jogou bem". Mas eles foram contratados para jogar bem. O Matheus jogou, é obrigação dele jogar bem. Quando estão mal que é um problema para a minha administração e para a torcida.


Joel Carli


- Os jogadores que dão tudo, e é obrigação dele, como vivemos num mundo tão turbulento, com falta de valores. Quando jogadores se entregam, causa impacto. Eu acho muito bom. É um jogador de valores, bom líder, poderá ser um treinador, vejo isso da forma com que ele trabalha. Gosto de trabalhar com ele, admiro, acho que é um ser humano de bons valores.


Sobre a confiança da equipe

- Sempre que ganhamos, aumentam os níveis de confiança na equipe. Alguns deles podem se sentir desconfortáveis por pensarem atingir níveis elevados e sentirem que não conseguiram. Mas acho que foram bem. Eles podem aproveitar esse jogo para perceber que podem lutar por um lugar. Há uma coisa que é fundamental, que é o treino. Vocês estão em desvantagem, porque eu vejo o treino e vocês não. Vocês tem um exercício difícil. Às vezes falam: "Aquele gajo foi contratado por tanto e não joga", mas às vezes o que foi contratado por menos vai melhor. Se o treino não servisse, nós não treinávamos. O treino serve para ver quais jogadores estão se adequando ao que o treinador propõe.


Fonte: GE?Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro