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domingo, 30 de abril de 2023

Luís Castro vê talento e coragem do Botafogo contra Flamengo e minimiza liderança: "Não dou importância"



Técnico também explica expulsão e diz: "Não permito que ninguém intervenha na minha equipe"




O Botafogo levou a melhor no clássico com o Flamengo na tarde deste domingo, ganhou por 3 a 2 no Maracanã e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após a partida, Luís Castro rasgou elogios para sua equipe: "Foi talento, trabalho e coragem". O técnico português, no entanto, minimizou o primeiro lugar na Série A depois de 10 anos:





Flamengo 2 x 3 Botafogo - Melhores momentos - 3ª rodada do Brasileirão 2023


- Sobre o nosso primeiro lugar, não dou importância. Dou importância porque, afinal, ganhamos os jogos. Agora, isso ter significado para o futuro... admito que haja pessoas tão ambiciosas como eu, agora mais... OK, pode haver, mas acho que é muito difícil. Todos clubes sonhamos em ganhar, mas não deixa enganar pelo futebol, por uma liderança em terceira rodada - declarou, sendo surpreendido ao saber que a torcida gritou seu nome:


- Ah é? Não ouvi. Que pena (risos). Era para compensar outras que ouvi (risos). A lei da compensação da vida, não é?


+ Luís Castro é expulso por confusão em substituição durante Flamengo x Botafogo; veja vídeo


Apesar do Botafogo ser o único com 100% de aproveitamento no Brasileirão, Castro rebateu o início de temporada perfeito, mas saiu em defesa do grupo e elogiou o comprometimento dos jogadores:





Luís Castro abre o sorriso em entrevista coletiva do Botafogo — Foto: Reprodução / Botafogo TV


- Foi um começo não perfeito. Potencialmente mais cheio de defeitos do que aquilo que exatamente teve. Já falei isso várias vezes, não vou mais falar, porque nunca vão perceber o que acontece nas equipes quem não está dentro delas. Mas nós, por mais que falássemos... não adianta, nem quero falar mais nisso. O que representa (a liderança)? Representa trabalho, dedicação, representa muita união, muito espírito de sacrifício, representa dedicação total dos jogadores, total da torcida, representa dedicação de todo o departamento de futebol, que se esforça para que nada nos falte, para que possamos trabalhar em paz. Significa tudo isso.


- Quando temos talento e quando temos aliado ao talento trabalho e coragem, normalmente essa mistura dá origem ao sucesso. Acho que foi o que aconteceu hoje aqui. Foi talento, trabalho e coragem. Jogadores correram muito, muito, muito. Trabalham muito e se recuperam bem, porque se dedicam muito à profissão. Aconteça o que acontecer até o final do campeonato, e eles sabem, vou estar sempre ao lado deles. São grandes profissionais de futebol, se dedicam muito e gosto muito que eles se dedicam com seriedade e que sejam honestos intelectualmente com a profissão que abraçaram.



Veja outras respostas de Castro:

Expulsão

- A árbitra comanda a equipe dela e eu comando a minha. Eu tinha dito que não queria substituição na bola parada porque o jogador que ia retirar de campo é alto, o Junior Santos, e ia colocar um jogador mais baixo em campo. O futebol tudo pode acontecer, e nesse momento o jogo do canto (escanteio), imagine que era gol a favor do Flamengo, e toda a mídia diria que eu era maluco porque tinha feito uma substituição naquele momento do jogo. Mas nem só por isso, era uma decisão minha naquele momento e informei à equipe de arbitragem que não queria a substituição naquele momento, portanto não era para ser feita. Não permito que ninguém intervenha na minha equipe, não admito isso.



Luis Castro é expulso pela árbitra Edna Alves no clássico Flamengo x Botafogo — Foto: André Durão


Estratégia e postura

- O Botafogo nunca abdicou da posse de bola. Queríamos ter a bola, agora queríamos tê-la nas zonas que tínhamos definido para ter. Elas estavam bem definidas, assim como estavam bem definidas as zonas nas quais queríamos fazer pressão. Fomos surpreendidos por um Santos muito em cima, muito alto, eu tinha dado sinais de que podia ter posicionamento mais adiantado, mas foi sempre posicionamento mais perto da área dele. Desta vez, posicionou-se muito alto. Nossa estratégia para o jogo era pressionar os três homens da linha 3 deles. Mas eles tentavam ir no Santos e tentavam nos atrair ali.


- Por decisão nossa, nós não pressionamos o Santos, só o pressionamos no momento em que nós tínhamos garantia de que ou íamos recuperar ou ficar muito perto de recuperar a bola. E para isso era melhor guardar posição para fechar todas as linhas de passe. A partir do momento em que o Flamengo errava, partir para o ataque e tentar finalizar dessa forma. O jogo foi correndo à feição dentro daquilo que tínhamos planejado e acabamos por concretizar o que era nosso objetivo fundamental, ganhar os três pontos do jogo e tivemos ali momentos muito bons de bola. No global a estratégia desenhada e a tarefa executada pelo Botafogo foi bem desempenhada.


"Nunca desconfiei da minha equipe"

- O Flamengo é um grande potencial vencedor do Brasileirão, como são outras equipes. Como são todos candidatos, muito mais aqui no Brasil, em que alguns estão em cima, depois estão embaixo, uma competição muito grande. Não esperemos campeonato muito regular todas as equipes, tão competitivo que com certeza vai haver muitas oscilações. Agora, a confiança cresce com as vitórias. A forma como se aborda um lance quando vem de cinco derrotas é diferente de quando você vem de vitórias. É tudo assim na vida. Nós temos que ter a responsabilidade de responder com muito trabalho. Essa confiança gerada dentro do clube, espero que, quando houver um réves, que a confiança não se vá. Evidente que podemos fazer as coisas bem.


- E quando provamos que podemos, temos que continuar sempre nesse caminho. Não podemos desviar desse caminho e não vou permitir que ninguém se desvie do caminho nos momentos mais difíceis. Mesmo que aconteça o que acontecer. Eles sabem disso, eu nunca vou admitir que eles sejam beliscados, eles têm que acreditar nesse caminho. Eles estão no caminho do trabalho e no caminho do sucesso. Mesmo nos momentos mais difíceis no início da temporada, em que antes de uma coletiva se falava, entre a imprensa, que "o treinador tem de ir embora, ele vai embora, embora, ele vai embora". Mesmo nesses momentos, nunca desconfiei do meu time.


Nome gritado pela torcida

- Ah é? Não ouvi. Que pena (risos). Era para compensar outras que ouvi (risos). A lei da compensação da vida, não é? Umas vezes por aqui, outras por ali. Mas uma coisa a torcida sabe, eu respeito sempre a torcida. O que é que eu acho: o futebol é uma modalidade que a emoção está presente e a torcida é muito apaixonado, pelo seu clube, pelo Glorioso, pela vitória, sofre muito com as derrotas. Como eu sofro também. Só que quando eu sofro com as derrotas, não posso insultar ninguém, mas torcida sim, há essa liberdade (risos). Mas eu compreendo, compreendo tudo. A minha profissão é assim. É por isso que não gosto da minha torcida? Não, mas como todos gosto de ser acarinhado, sou pessoa, não sou máquina. Mas eles (torcedores) fizeram se sentir ao longo do jogo e já se fizeram sentir em outros momentos também. Para nós tem sido parceria muito boa. Eles têm nos resgatado em momentos difíceis e hoje foi bonito ver o Maracanã com a nossa torcida. Sentir-se ouvida e parte integrante do jogo, a torcida ajudou nos 90 minutos do jogo, isso é fantástico e faz parte do futebol.


Equilíbrio

- É o que sempre fiz em toda a minha vida. A vida do treinador é manter elencos equilibrados. É uma missão que não custa minimamente, só trabalhando da forma como estamos a trabalhar, descansando como estamos fazendo e isso tudo nos permite a estar na melhor exigência dos jogos. Portanto, não é por aí que vamos desequilibrar. A vitória só desequilibram aqueles que não têm consciência da realidade. Eu tenho e passo a meus jogadores. Todos os dias eu digo que o futebol é fértil em de repente nós perdemos o domínio das coisas. Aquilo que não controlamos. O que controlamos, o treino, a recuperação e o jogo. Todo o resto não dominamos. Aquilo que dominamos vamos fazer bem com certeza, treinar, descansar e jogar.


Danilo e Tchê Tchê juntos

- Cada jogo tem suas particularidades. Para este jogo entendemos que o Tchê Tchê, em relação aos concorrentes, era jogador que nos trazia benefícios tanto no momento ofensivo quanto defensivo. É um jogador que para início tem grande zona de abrangência, depois quando Carlos Eduardo saiu ficou na linha da direita e é um jogador que percorre esses caminhos. E compensa o Danilo quando ele faz a pressão mais alta, então o Tchê Tchê conseguia guardar aquilo que era o espaço na frente dos centrais. Quando Tchê saísse na pressão na frente, o Danilo conseguia guardar esse espaço. São jogadores que se complementam muito bem naquilo que era a missão para hoje. Tenho grande confiança em todos jogadores da equipe, mas depende da missão que quero dar a cada um deles em cada um dos jogos que nos aparece pela frente.


Arbitragem mais severa com comportamento?

- Acho que não. As regras dentro do futebol são para serem cumpridas. Se elas forem de forma transversal não vejo problema nenhum. Desde que todos árbitros ao longo da temporada, com todas as equipes, tenham o mesmo critério, por mim está tudo bem. Agora, se tiverem critérios diferentes, está tudo mal. Agora, se trouxer benefícios ao jogo, tem que ser igual para todos.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: Tiquinho Soares é o melhor em vitória sobre o Flamengo; veja notas



Confira quem foi bem e quem foi mal no triunfo sobre o Rubro-Negro em clássico pelo Brasileirão



Lucas Perri [GOL]: fez, no mínimo, três grandes defesas para parar o ataque do Flamengo no momento de pressão com um a menos - incluindo uma parada com os pés em chute de Pedro na pequena área. Nota: 8,0.


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+ Flamengo x Botafogo: Luís Castro é expulso por confusão em substituição; veja vídeo



Rafael [LAD]: foi expulsão de uma das maneiras mais bisonhas dos últimos anos. Levou um cartão amarelo por tentar segurar a bola com a mão em um lateral e outro por dar uma entrada em Cebolinha com o lance já parado. Nota: 1,0.


Adryelson [ZAG]: mostrou imposição física e técnica nas disputas aéreas e levou a melhor em boa parte dos duelos individuais com Pedro. Um dos destaques do Botafogo em campo. Nota: 7,5.


Victor Cuesta [ZAG]: assim como a dupla, se destacou no quesito individual contra os atacantes rivais. Foi importante também para auxiliar os duelos no chão. Nota: 7,0.


Marçal [LAE]: importante para tirar o Botafogo da pressão do Flamengo em alguns lances, mas sofreu com as bolas nas costas ao longo do segundo tempo. Nota: 5,0.


Danilo Barbosa [VOL]: mantém a boa fase. Além do gol de cabeça, importante para fechar os espaços no meio da área. Nota: 7,0.




Tiquinho Soares comemorando gol do Botafogo em cima do Flamengo — Foto: André Durão


Tchê Tchê [VOL]: um dos melhores em campo. Correu para atacar e defender, deu a assistência do terceiro gol em jogadaça e auxiliou na marcação no meio-campo. Nota: 7,5.


Eduardo [MEI]: foi um dos melhores em campo quando a partida estava 11 contra 11. Deu uma assistência e foi responsável por fazer o jogo do Botafogo andar. Com um a menos, foi sacrificado com intuito de marcação. Nota: 7,0.


Júnior Santos [ATA]: brigou com a bola. Tentou dribles difíceis que foram facilmente desarmados pela defesa do Flamengo. Substituído após a expulsão de Rafael. Nota: 3,0.


Tiquinho Soares [ATA]: fez dois gols - um, inclusive, no pior momento do Botafogo do jogo. Além disso, foi o jogador que mais incomodou a defesa do Flamengo: fez pivôs, ganhou disputas praticamente sozinho e contribuiu muito para o jogo sem a bola. Nota: 9,0.


Victor Sá [ATA]: sofreu o pênalti que abriu os caminhos para os gols do Botafogo no duelo. Importante na descidas em velocidade. Nota: 7,0.


Entraram

Di Plácido [LAD]: deu mais combate ao lado direito do Botafogo. Nada espetacular, mas também não comprometeu. Nota: 5,5.


Luís Henrique [ATA]: ajudou bem na marcação e foi importante para puxar o contra-ataque que, no fim das contas, resultou o terceiro gol do Botafogo. Nota: 6,5.


Marlon Freitas [VOL]: reforçou a marcação do Botafogo no meio-campo e cumpriu o papel. Nota: 6,0.


Philipe Sampaio [ZAG]: entrou no final, já para segurar o jogo. Sem nota.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Flamengo x Botafogo: onde assistir ao vivo, horário e escalações



Veja também desfalques, arbitragem e outras informações do jogo da terceira rodada do Brasileirão




Flamengo e Botafogo se enfrentam na tarde deste domingo, no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto será realizado a partir das 16h (de Brasília), com acompanhamento ao vivo pelo ge (clique aqui para seguir).





Flamengo x Botafogo — Foto: ge


+ Confira a tabela do Brasileirão 2023


O Flamengo chega embalado após a classificação com goleada na Copa do Brasil. O placar de 8 a 2 em cima do Maringá trouxe dias de paz para Jorge Sampaoli dar continuidade neste início de trabalho no clube. A equipe, porém, precisa se recuperar no Brasileirão, após a derrota para o Internacional na rodada passada.


O Botafogo chega descansado. Luís Castro poupou praticamente todos os titulares na vitória sobre o Ypiranga-RS, na última quinta-feira, pela Copa do Brasil, por ter conseguido vantagem no jogo de ida. O time está na sequência mais positiva da temporada, com onze jogos de invencibilidade.


Transmissão: a Globo e o Premiere transmitem ao vivo para todo o Brasil.

Tempo real: o ge acompanha todos os lances, com vídeos exclusivos (clique aqui).



Escalações prováveis


Flamengo - técnico: Jorge Sampaoli


O Flamengo tem dúvidas na defesa e em relação ao esquema. Vale lembrar que Sampaoli usou três sistemas diferentes em seus primeiros jogos. Desta vez, o técnico argentino usará o esquema com três zagueiros e sem Ayrton Lucas. Assim, Cebolinha fará a função na esquerda.


Provável time: Santos; Wesley, Fabrício Bruno, David Luiz e Léo Pereira; Vidal (Everton Ribeiro), Thiago Maia, Gerson e Everton Cebolinha; Gabigol e Pedro.





Quem está fora: Arrascaeta (recuperação de lesão no adutor esquerdo), Varela (recuperação de cirurgia no quadril), Matheuzinho (recuperação de cirurgia na tíbia), Filipe Luís (recuperação de dores na panturrilha esquerda).


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Botafogo - técnico: Luís Castro

O treinador possui dúvidas no meio-campo e ataque - Tchê Tchê ou Lucas Fernandes num setor e Victor Sá ou Luís Henrique no outro -, que dizem respeito sobre uma estratégia mais cautelosa ou ofensiva para enfrentar o rival. Marçal, fora há quatro partidas por lesão na virilha, tem chances de voltar.



Provável escalação: Lucas Perri; Di Plácido, Adryelson, Cuesta, Rafael (Marçal); Danilo Barbosa, Tchê Tchê (Lucas Fernandes), Eduardo; Júnior Santos, Tiquinho Soares, Victor Sá (Luís Henrique).





Quem está fora: Patrick de Paula (lesão no joelho) e Kayque (transição).


Arbitragem

Árbitro: Edina Alves Batista (FIFA/SP)
Assistente 1: Neuza Ines Back (FIFA/SP)
Assistente 2: Leila Naiara Moreira da Cruz (FIFA/DF)
Quarto árbitro: Rafael Martins de Sa (RJ)
Árbitro de vídeo: Daiane Muniz (FIFA/SP)



Fonte: Por Redação do ge — Porto Alegre

sábado, 29 de abril de 2023

Eduardo vira trunfo do Botafogo para clássico diante do Flamengo



Com Arrascaeta lesionado, setor de criação alvinegro ganha vantagem em relação ao rival





Eduardo vira trunfo do Botafogo para clássico (Vítor Silva/BFR)



O Flamengo não terá um dos seus principais jogadores para partida diante do Botafogo. Arrascaeta está com uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda desde março e ainda não tem um prazo definido de retorno aos gramados. Com isso, Eduardo pode ser um trunfo importante do Botafogo no clássico.

Sem Arrascaeta, Jorge Sampaoli não terá um meia de criação. Everton Ribeiro e Gerson possuem qualidades para atuarem como armadores, mas atualmente desempenham outras funções em campo. O Glorioso, por outro lado, terá um nome para atuar como camisa 10 e ser responsável pela construção das jogadas.


Eduardo vem sendo um dos protagonistas do Botafogo nos últimos jogos e atua na mesma faixa de campo que Arrascaeta. O camisa 33 atuará um pouco atrás de Tiquinho e será encarregado de dar qualidade ao setor ofensivo alvinegro. Luís Castro poderá aproveitar esta vantagem em relação ao rival para explorar ataques por dentro controlar as ações do meio-campo.


Flamengo e Botafogo se enfrentam neste domingo (30/04), às 16h, no Maracanã, pela terceira rodada do Brasileirão. O clube alvinegro está há 11 jogos invicto e vai em busca da sétima vitória consecutiva na temporada.


E MAIS: 




Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Luís Henrique vê evolução no Botafogo como "natural" e projeta jogo com o Flamengo



Eleito melhor em campo contra o Ypiranga pelos torcedores, atacante vem ganhando espaço no elenco e anseia pelo primeiro gol na segunda passagem



O atacante Luís Henrique retornou ao Botafogo em julho de 2022 cercado de expectativas por parte da torcida, que o conhecia bem depois de surgir da base alvinegra como uma promessa. Na vitória por 2 a 0 contra o Ypiranga o atacante mostrou novamente o que pode agregar ao time alvinegro, sendo eleito pelos torcedores o melhor em campo.






Botafogo vence o Ypiranga e novo e se garante nas oitavas (https://ge.globo.com/video/botafogo-vence-o-ypiranga-e-novo-e-se-garante-nas-oitavas-11573899.ghtml)


Ainda brigando por espaço dentro do elenco do Glorioso, o atacante vem ganhando minutos nas últimas partidas e sendo pedido constante dos torcedores no time titular, diferente do que foi no segundo semestre de 2022, em que a readaptação ao Brasil pesou.


- Acho que natural. Os meses iniciais foram realmente de readaptação à cidade, ao clube, de adaptação à equipe. Agora estou me sentindo muito parecido com aquele Luís Henrique que surgiu tão bem no final de 2019 - afirmou Luís Henrique em entrevista exclusiva ao ge.


O apoio dos torcedores é motivo de comemoração para o camisa 11, carinho que o atacante conhece desde que foi promovido da base aos 18 anos como uma das principais promessas do clube.


- A torcida do Botafogo me acompanha e me trata com carinho desde a base. Saber que eles estão torcendo por mim é algo que me motiva e impulsiona - destacou.


Leia mais sobre o Botafogo:

+ Janderson vendeu doces na rua, não fez base e quase desistiu do futebol


Se a fase é de evolução, uma coisa ainda falta para o atacante nesse retorno ao clube que o revelou: o gol. Somando 2022 e 2023, o jogador de 21 anos já tem 28 partidas nesta segunda passagem pelo Botafogo sem ainda colocar a bola na rede.


- Embora não seja um atacante de área, é natural que os jogadores de frente façam gols. Meus minutos em campo estão aumentando, creio que isso vai ajudar diretamente na aceleração deste fato - projetou o jovem ponta-esquerda.


Clássico contra o Flamengo

O próximo desafio do Botafogo na temporada é o clássico contra o Flamengo pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, no próximo domingo (30), às 16h, no Maracanã. O Rubro-Negro disputou a contratação de Luís Henrique na última temporada, nada que torne a partida especial para o atacante.


"Inteiramente normal. Vim para o Botafogo, como era a minha vontade e não tenho dúvidas da minha escolha", afirmou.




Luís Henrique em Botafogo e Ypiranga, pela Copa do Brasil — Foto: André Durão



Do outro lado, Luís Henrique encontrará um rosto conhecido, o técnico Jorge Sampaoli, que recém-assumiu o rival, foi o comandante nos tempos de Olympique de Marseille, na França, onde jogou por duas temporadas.


- São momentos bem diferentes, cada um está no seu clube buscando fazer o melhor. A experiência no Olympique foi muito boa para a minha carreira, aprendi com ele, mas hoje vivo o Botafogo - disse o jogador sobre o encontro com o técnico.


Com 100% de aproveitamento nas duas primeiras rodadas do Brasileirão, o Botafogo é o atual vice-líder da competição, atrás do Fluminense nos critérios de desempate. Se vencer o Flamengo, será a primeira vez na era dos pontos corridos que o clube inicia com três vitórias em três partidas. Confira outras respostas de Luís Henrique:


Experiência na Europa

- Experiência, maturidade e vontade de seguir nessa profissão maravilhosa. Tive a oportunidade que todos os jovens atletas brasileiros sonham. Dei o meu máximo, mas sei que se voltar um dia, meu desempenho será ainda melhor.




Pedro Moreno analisa Flamengo x Botafogo, pela 3ª rodada do Brasileirão (https://ge.globo.com/video/pedro-moreno-analisa-flamengo-x-botafogo-pela-3a-rodada-do-brasileirao-11575097.ghtml)



Relação com Luís Castro

- A forma de atuar, de trabalhar como um todo. A relação é boa, honesta e de confiança mútua. Se estou evoluindo e tendo cada vez mais oportunidades, ele tem responsabilidade nisso.


Disputa interna

- Não só com o Victor [Sá], mas com os outros atacantes e companheiros, a relação é ótima. Isso é um dos motivos de estarmos tão bem neste momento. Nossa união é verdadeira.


Contrato com o Botafogo

- Não sei, meu empresário poderia responder de forma mais esclarecedora. Eu sigo dando o meu melhor nos treinos e nas partidas, sem pensar em datas. Estou bastante feliz aqui.


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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Autor de gol do Botafogo, Janderson vendeu doces na rua, não fez base e quase desistiu do futebol



Atacante que balançou as redes contra o Ypiranga-RS é cria do Complexo do Chapadão, vendia balas para garantir ajudar em casa e passou dificuldade



Janderson carregou uma história de muito suor em poucos mais de três segundos, intervalo entre o passe que recebeu passe de Matías Segovia até o movimento para fazer um gol contra o Ypiranga-RS. O atacante do Botafogo tem uma trajetória de superação e marcou o primeiro gol como profissional na última quinta-feira, no triunfo por 2 a 0 pela Copa do Brasil no Estádio Nilton Santos.









Botafogo 2 x 0 Ypiranga-RS - Melhores Momentos - 3ª fase da Copa do Brasil


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O atacante de 23 anos foi criado no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Assim como a realidade de vários jovens espalhados por comunidades do país, cresceu no meio da dificuldade. A família, humilde financeiramente, chegou a lidar com a fome e não teve boas condições de moradia em certos momentos. Isso o obrigou a começou a trabalhar cedo, ainda quando era adolescente.


Janderson pegava balas, doces e biscoitos e saía andando pelas ruas da cidade para vender. O atacante andava cerca de 30km por dia na tentativa de vender as mercadorias e ajudar com dinheiro em casa.





Janderson vendendo biscoitos pelas ruas do Rio de Janeiro — Foto: Reprodução


- Antes (de ser jogador de futebol) eu era vendedor de doce no Mercadão de Madureira. Pegava a mercadoria em Madureira e ia andando até a Freguesia às vezes. Vim de uma família que tem muita dificuldade, e Graças a Deus nunca precisei fazer nada de errado, sempre fiz o certo e agora é a hora da recompensa - afirmou o atacante após o jogo contra o Ypiranga.



https://twitter.com/JogadorJ99/status/1563565772445982720?s=20


E o futebol? O esporte sempre esteve presente na vida de Janderson, é claro, mas também com dificuldades. Com os trabalhos sempre à tona, ele não fez base ou participou de escolinhas quando jovem. O máximo foram torneios amadores ou peladas dentro da comunidade.



https://twitter.com/JogadorJ99/status/1381447447143190530?s=20



Foi em uma dessas competições que Janderson chamou a atenção do Angra dos Reis em 2020. O time da Região dos Lagos, à época disputando a segunda divisão do Campeonato Carioca, chamou o jogador para um período de testes e ele foi aprovado. Foi também nessa época que conseguiu empresários, que o posicionaram melhor para o futebol.


Janderson fez 17 jogos pelo Angra e, apesar de só ter feito um gol, foi uma das revelações da Segundona do Carioca em 2020. O atacante chamou a atenção e foi contratado pelo Duque de Caxias, clube de mais tradição que também disputava a divisão de acesso do Estadual, para o ano seguinte.


- É isso mesmo. Tocou num ponto que muitas vezes passa despercebido por muitas pessoas. Não é só o Janderson, as pessoas olham para nós como máquinas. Fundamentalmente no futebol olham para nós como seres que não sentem, que não viveram, que não tem história e que podem ser agredidos a qualquer momento por tudo e por todos. E esquecem que as agressões que nos fazem é uma agressão que nos passam ao lado porque nós passamos por situações na vida que nos agrediram muito mais que essas que nos tentam fazer ao longo da vida, e propriamente no futebol. Ele aguenta porque já aguentou atrás, na sua história, que aguentou ao longo da vida e já nem beliscar estar no estádio, passa para o lado - comentou Luís Castro sobre a história de Janderson.





Janderson — Foto: Reprodução



Fora do Rio

As coisas começaram a andar para Janderson quando ele saiu do Rio de Janeiro pela primeira vez. O atacante foi contratado pelo São José-MA no começo do ano passado. Com status de aposta, ele assumiu protagonismo na equipe, marcando seis gols e dando uma assistência em nove jogos, além de entrar para a seleção do Campeonato Maranhense.


As boas atuações chamaram a atenção do Bahia de Feira de Santana, que estava na Série D e contratou Janderson após a disputa dos estaduais. Foram sete gols em 15 partidas pela equipe baiana e, então, a ligação do Botafogo, que o contratou enquanto ele era o artilheiro da quarta divisão do Campeonato Brasileiro.





Janderson em Botafogo x Ypiranga — Foto: André Durão



Promessa e sub-23

Janderson fechou com o Botafogo em agosto de 2022. Uma das primeiras ações como jogador do clube foi conseguir uma nova casa em Engenho de Dentro, perto do Estádio Nilton Santos, para dar um novo lugar para os pais viverem. Um dos grandes sonhos do atacante é conseguir dar uma casa própria para a família.


O atacante foi contratado para o time B, projeto sub-23 tocado no ano passado no clube. Ele se destacou e chegou a marcar três gols em um amistoso contra o Audax. Janderson foi um dos poucos remanescentes do projeto, praticamente acabado depois do fim do Brasileirão de Aspirantes.


A vinda para o Alvinegro também cumpre uma promessa. Um dos melhores amigos de Janderson era botafoguense e morreu em 2020. Ele prometeu que jogaria no clube um dia para este amigo.


- Muitas vezes é muito pior do que o estádio estar contra nós é uma pessoa que fez parte da nossa história que em determinado momento quase nos ferir e nós conseguirmos continuar. Janderson é mais uma história de vida e eu fico muito feliz por ele por ter feito o gol e é isso que nos marca para a vida. São essas histórias e nós podermos estar nessas histórias desses jogadores e felizmente eu tive a sorte de proporcionar ao Janderson a felicidade que todos as pessoas deveriam viver desde que nascem. Infelizmente a sociedade que temos, que é egoísta, agressiva. Parabéns ao Janderson - completou Luís Castro.



"Um dos jogos do Botafogo que mais gostei na temporada", diz Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/um-dos-jogos-do-botafogo-que-mais-gostei-na-temporada-diz-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11572491.ghtml)



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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

Análise: Botafogo roda o time, vence e chega em seu melhor momento no duelo com Flamengo



Com fôlego renovado e com confiança em alta, equipe chega a 11 jogos de invencibilidade e terá pela frente no próximo domingo seu maior rival




A vantagem conquistada no primeiro jogo contra o Ypiranga deu ao técnico Luís Castro a chance de rodar o elenco, que cumpriu seu papel e venceu os gaúchos novamente por 2 a 0, quinta-feira, no Nilton Santos. Mais uma etapa cumprida, e o time vai inteiro, confiante e em sua melhor fase na temporada para os duelos com Flamengo e LDU.


+ Luís Castro elogia juventude do Botafogo após classificação: "Qualidade não tem idade"





Botafogo vence o Ypiranga e confirma sua classificação na Copa do Brasil — Foto: Vítor Silva/BFR


Já são 11 jogos de invencibilidade. E contra o Ypiranga a maior parte dos titulares que vão enfrentar o Flamengo, domingo, no Maracanã, ficaram apenas observando a "equipe B" garantir a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.


A confiança contagiou também os torcedores, que mandaram recados para os rivais: "Urubu, pode esperar, a sua hora vai chegar" e "Guerra, domingo é guerra".


- Nós ganhamos, mas não quer dizer que vamos ganhar os jogos que temos pela frente, mas agora temos mais confiança para fazer. Pois, qualquer um de nós, quando o trabalho sai bem aumenta os níveis de confiança e esses níveis de confiança também nos ajudam a produzir melhor - disse Luís Castro.




Botafogo 2 x 0 Ypiranga-RS - Melhores Momentos - 3ª fase da Copa do Brasil


A vitória veio com tranquilidade, com alguns destaques individuais que dão a confiança a Luís Castro que podem ser acionados e não deixarão cair o nível da equipe, como, por exemplo, o zagueiro Segovia, Gustavo Sauer e Luis Henrique. Isso sem falar em garotos como Matías Segovia, que mostrou novamente boa intensidade na criação de jogadas pela ponta.


- O lado coletivo, que é o que mais me interessa, foi bem desempenhado. Tivemos 22 finalizações, andamos sempre com o jogo controlado. Não permitimos muito ao adversário. Tivemos um momento de algum perigo e criamos muito mais situações diante desse adversário que tinha causado aos adversários - disse o treinador.





Luís Castro durante a vitória do Botafogo sobre o Ypiranga — Foto: Vítor Silva/BFR


Inteiro, com a confiança em alta e com a possibilidade de se tornar líder isolado do Brasileiro, o Botafogo tem ingredientes suficientes para ir enfrentar o Flamengo de igual para igual.




"Um dos jogos do Botafogo que mais gostei na temporada", diz Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/um-dos-jogos-do-botafogo-que-mais-gostei-na-temporada-diz-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11572491.ghtml)



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Fonte: GE/Por Fred Huber — Rio de Janeiro

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Luís Castro elogia juventude do Botafogo após classificação: "Qualidade não tem idade"



Treinador comemora classificação diante do Ypiranga-RS e também elogia a coletividade do time: "Todos desempenharam bem a tarefa"




Repetindo o placar do jogo de ida, o Botafogo voltou a vencer o Ypiranga-RS por 2 a 0 está nas oitavas de final da Copa do Brasil. Os gols da partida foram marcados por Matheus Nasciomento no primeiro tempo e Janderson completou na segunda etapa. Após a classificação, o treinador Luís Castro elogiou a equipe e, em especial, os jogadores mais jovens.














Botafogo 2 x 0 Ypiranga-RS - Melhores Momentos - 3ª fase da Copa do Brasil


- Individualmente acho que aquilo que deve fazer parte forte da vida dos clubes para além de ganhar, é proporcionar aos jogadores mais jovens a aparição e iniciarem sua caminhada de forma mais visível para a imprensa daqui que foi feito até então que é guardá-los, trabalhá-los, fazer os crescer para depois os apresentarem em uma equipe que os sustente. Provaram mais uma vez que a qualidade não tem idade. Quando se tem, tem. Apresenta-se a qualquer momento da temporada, em qualquer estádio e perante a qualquer adversário. É o que mais destaco - disse o treinador após a partida.




Luís Castro em Botafogo x Ypiranga-RS — Foto: André Durão



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- O que mais me interessa durante os jogos é a forma como os jogadores se movem coletivamente, a forma como eles atacam, defendem, como transitam, como estão na bola parada, como eles desempenham aquilo que é a sua tarefa. E, na globalidade, todos eles desempenharam bem a tarefa perante uma equipe que tinha causado muitos problemas diante do Grêmio, perante uma equipe que tinha afastado o RB Bragantino. Muitas vezes olhamos e a tentação é dizer vai ser acessível. Mas só nós poderíamos tornar isso acessível, através do nosso trabalho, a forma como nós encaramos o jogo, a seriedade, honestidade que iríamos a jogo - disse e ainda completou sobre o tema:


- E esse é um dever profissional que nós cumprimos o nosso dever. Portanto, o lado coletivo, que é o que mais me interessa, foi bem desempenhado. Tivemos 22 finalizações, andamos sempre com o jogo controlado. Não permitimos muito ao adversário. Tivemos um momento de algum perigo e criamos muito mais situações diante desse adversário que tinha causado aos adversários - conclui o treinador português.


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O Botafogo está há 11 jogos sem perder no ano, são nove vitórias - sendo seis seguidas - e dois empates até o momento, com 29 gols marcados e nove sofridos. A última derrota foi contra a Portuguesa, em março, pelo Campeonato Carioca.


Com a classificação na Copa do Brasil, o foco do Alvinegro é o Brasileirão. No domingo, às 16h, o Botafogo enfrenta o Flamengo, no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O Glorioso está 100% na competição e ocupa a vice-liderança, com seis pontos.


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Mais declarações de Luís Castro


Sobre a história do Janderson, autor do segundo gol


- É isso mesmo. Tocou num ponto que muitas vezes passa despercebido por muitas pessoas. Não é só o Janderson, as pessoas olham para nós como máquinas. Fundamentalmente no futebol olham para nós como seres que não sentem, que não viveram, que não tem história e que podem ser agredidos a qualquer momento por tudo e por todos. E esquecem que as agressões que nos fazem é uma agressão que nos passam ao lado porque nós passamos por situações na vida que nos agrediram muito mais que essas que nos tentam fazer ao longo da vida, e propriamente no futebol. Ele aguenta porque já aguentou atrás, na sua história, que aguentou ao longo da vida e já nem beliscar estar no estádio, passa para o lado.


- Muitas vezes é muito pior do que o estádio estar contra nós é uma pessoa que fez parte da nossa história que em determinado momento quase nos ferir e nós conseguirmos continuar. Janderson é mais uma história de vida e eu fico muito feliz por ele por ter feito o gol e é isso que nos marca para a vida. São essas histórias e nós podermos estar nessas histórias desses jogadores e feliz mente u tive a sorte de proporcionar ao Janderson a felicidade que todos as pessoas deveriam viver desde que nascem. Infelizmente a sociedade que temos, que é egoísta, agressiva. Parabéns ao Janderson.



Sobre jogadores que vem ganhando mais minutagem nos jogos


- A densidade de jogos tem sido muita. E o que vem aí até a paragem FIFA é uma enormidade. É algo que tem que ser repensado por toda gente. Não vale a pena nós voltarmos novamente ao mesmo tema que é o que querem do futebol brasileiro, o que que querem dos jogadores. A FIFA neste momento está a pensar em obrigar as equipes a terem sempre um dia de folga na semana. Está a pensar, em regulamentar aquilo que é o tempo de descanso dos jogadores. A pensar justamente em situações como esta que se passam aqui no Brasil. Em que nós jogamos meses e meses seguidos sem qualquer tipo de descanso. Isso nos leva obrigatoriamente a ter um elenco maior, os jogadores a terem uma capacidade de estarem sempre prontos para a competição que é o dever deles. Mas muitas vezes em condições mínimas em termos de condições físicas, táticas, técnicas e psicológicas. Em condições mínimas, eles têm de ir à jogo. Muitas vezes esgotados.


- Para isso minimizar o impacto, todos tem de estar prontos. E então aí entra aquilo que acabou de dizer: uma maior oportunidade para todos e quase todos aproveitarem bem aquilo que são as oportunidades. O futebol é feito de muitos momentos de oportunidade e eles estão a agarrar bem. Cada vez vão estar mais prontos. Quando eu lhes digo que tem de estar prontos porque as oportunidades aparecem, não é só palavras. É através dos atos. E hoje eles tiveram essa oportunidade, como tiveram no passado e vão tendo cada vez mais, porque todos eles são precisos e cada vez mais vão estando mais iguais a nível daquilo que é a sua produção.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: Janderson, Luís Henrique e Sauer se destacam em classificação na Copa do Brasil



Veja a avaliação de todos os jogadores em triunfo no jogo de volta diante do Ypiranga




Lucas Perri [GOL]: no segundo tempo foi mais exigido e fez boas defesas. Manteve o alto nível de suas atuações. Nota: 6,5













Botafogo 2 x 0 Ypiranga-RS - Melhores Momentos - 3ª fase da Copa do Brasil


Daniel Borges [LAD]: seu lance de mais destaque foi o chute que bateu no travessão do Ypiranga. Na defesa, escorregou no lance que se tornou o de mais perigo dos gaúchos no primeiro tempo. Nota: 5,5


Philipe Sampaio [ZAG]: atuou com seriedade e liderou o time nas rebatidas de bola que interromperam ataques do Ypiranga. Nota: 6,0


Segovia [ZAG]: foi eficiente nos desarmes, mas se destacou mais na saída de bola, inclusive com um ótimo passe que deixou Matheus Nascimento de cara para o gol. Nota: 6,5


Hugo [LAE]: se movimentou bastante e auxiliou Luis Henrique pelo lado esquerdo. Na segunda etapa caiu um pouco de rendimento. Nota: 6,0


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Marlon Freitas [VOL]: foi escalado como primeiro volante e, até pelo pouco volume ofensivo do adversário, conseguiu cumprir seu papel com tranquilidade. Quase fez um gol finalizando da entrada da área. Nota:6,0


Tchê Tchê [VOL]: jogou apenas o primeiro tempo e teve uma atuação positiva, com boa distribuição de jogo e chegadas na frente como surpresa. Nota: 6,5





Matheus Nascimento comemora gol em Botafogo e Ypiranga — Foto: André Durão


Raí [MEI]: muita movimentação e empenho, mas teve algumas escolhas ruins de jogadas e não estava com a pontaria calibrada. Nota: 5,5


Gustavo Sauer [ATA]: nos 45 minutos que ficou em campo, teve uma boa atuação, principalmente na criação de jogadas como a do gol marcado por Matheus Nascimento. Nota: 7,0


Luis Henrique [ATA]: mostrou estar com a confiança renovada. Ajudou na marcação, arriscou muitos lances individuais e foi peça importante na criação das jogadas. Foi aplaudido pela torcida. Nota: 7,0


Matheus Nascimento [ATA]: precisou de quatro minutos para fazer seu primeiro gol no novo gramado do Nilton Santos. Se movimentou bastante e procurou as tabelas. Poderia ter sido nas incisivo nas outras chances que teve de finalizar. Nota: 6,5


Entraram

Lucas Fernandes [VOL]: entrou no intervalo no lugar de Tchê Tchê. Ajudou a manter a dinâmica alta no meio de campo, embora não tenha tido brilho técnico. Nota: 6,0


Matías Segovia [ATA]: entrou no intervalo na vaga de Sauer. Contribuiu com sua velocidade e facilidade para chegar na linha de fundo. Conseguiu uma finalização perigosa e deu assistência para Janderson. Nota: 6,5


Janderson [ATA]: entrou aos 11 minutos do segundo tempo no lugar de Matheus Nascimento. Se movimentou bem e aproveitou bem a melhor chance que teve. Fez seu primeiro gol no profissional e depois ainda acertou a trave. Nota: 7,0


Victor Sá [ATA]: entrou aos 17 minutos na vaga de Luis Henrique. Criou algumas jogadas perigosas, mas não conseguiu transformar em gol. Nota: 6,0


Rafael [LAD]: entrou aos 26 da segunda etapa no lugar de Daniel Borges. Atuou em um ritmo mais cadenciado, mas deu sua contribuição na defesa. Nota: 5,5


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo x Ypiranga-RS: onde assistir ao vivo, horário e escalações



Veja também desfalques, arbitragem e outras informações para a partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil




Botafogo e Ypiranga voltam a se enfrentar nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no estádio Nilton Santos, pela terceira rodada da Copa do Brasil. Na partida de ida, em Erechim, o Glorioso venceu por 2 a 0 e abriu boa vantagem. Desta forma, pode até perder por um gol de diferença que avança para as oitavas de final. Uma vitória gaúcha por dois de diferença leva a disputa para os pênaltis.






Como encara uma maratona de jogos pesada, com confrontos com Flamengo e LDU nos próximos dias, o técnico alvinegro Luís Castro irá promover mudanças no time para dar descanso a alguns titulares que estão em uma sequência grande.


O Ypiranga não atua desde o jogo de ida, há 15 dias, pois a Série C só tem início na próxima semana. No período, o clube anunciou alguns reforços, como o lateral-esquerdo Guilherme Guedes, que pertence ao Grêmio, e o volante Gabriel Tota. Ambos estavam no Juventude no começo da atual temporada.


Transmissão: Amazon Prime.


Tempo Real: você acompanha todos os lances no ge (clique aqui).


Escalações prováveis

Botafogo - técnico: Luís Castro

Diante da vantagem conquistada no primeiro jogo e da sequência de jogos importantes que o Botafogo tem pela frente, o treinador português fará rotação de alguns jogadores, embora todos os principais tenham sido relacionados para o jogo.


Time provável: Lucas Perri, Daniel Borges (Di Plácido), Philipe Sampaio, Segovia e Rafael; Tchê Tchê, Marlon Freitas, Lucas Fernandes, Gustavo Sauer (Matías Segovia), Luis Henrique e Tiquinho (Janderson).


Quem está fora: Marçal (transição); Hugo, Patrick de Paula (lesionados); Matheus Nascimento (seleção sub-20).


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Ypiranga - técnico: Luizinho Vieira

O Canarinho fez mistério para a partida, sem divulgar a lista de relacionados para a viagem ao Rio de Janeiro. O técnico Luizinho Vieira pode promover as estreias de Guilherme Guedes e Gabriel Tota entre os titulares. Os dois treinam há mais de uma semana com o restante do elenco.


Provável escalação: Caíque; Ivan, Heitor, João Felix e Guilherme Guedes; Lorran, Gabriel Tota (MV), Mossoró e João Pedro; Erick Farias e Rubens.


Quem está fora: ninguém.


Arbitragem

Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
Assistente 1: Nailton Junior de Sousa Oliveira (Fifa/CE)
Assistente 2: Brigida Cirilo Ferreira (Fifa/AL)
Árbitro de vídeo: Adriano Milczvski (PR)


Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Veja como Tiquinho Soares consegue ser importante ao Botafogo mesmo sem fazer gols



Atacante não balançou as redes na vitória contra o Bahia, mas deu duas assistências; ge detalha movimentações do camisa 9



Tiquinho Soares consegue ser influente positivamente no jogo do Botafogo mesmo quando não faz gols. O camisa 9 provou isso na vitória por 2 a 1 contra o Bahia, na última segunda-feira, em jogo da 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo sem marcar e sumido boa parte do duelo, o atacante apareceu com movimentos "sem bola" e deu as duas assistências para as bolas na rede do Alvinegro.











No vídeo abaixo, o ge detalha as movimentações de Tiquinho Soares antes dos gols do Botafogo contra o Bahia:



(https://ge.globo.com/video/veja-as-movimentacoes-do-tiquinho-soares-nos-gols-da-vitoria-do-botafogo-sobre-o-bahia-11565259.ghtml)


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Primeiro gol

Corre em direção aos zagueiros, mesmo ficando encaixotado na marcação, para deixar Júnior Santos com espaço para correr e ficar em situação de 1x1;
Antes de Júnior Santos cortar para o meio, Tiquinho dá um passo para o lado esquerdo e induz o zagueiro a ir para a direção errada;
Sem ter um defensor completamente na cola, tabela com o camisa 37, que passa por mais dois jogadores dentro da área e marca o gol




Tiquinho Soares em Bahia x Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Segundo gol


A jogada nasce de um lateral cobrado por Di Plácido no lado direito. Neste momento, Tiquinho está entre dois marcadores do Bahia, novamente "encaixotado" pela linha de marcação;
Quando a bola é invertida para o lado esquerdo, Tiquinho corre para frente, fica em posição de impedimento de "propósito" e consegue largar de um dos defensores;
A trama também conta com a participação de Luís Henrique, que corre para frente e confunde o marcador que "sobrou". O zagueiro do Bahia fica confuso com o camisa 11 e não acompanha Tiquinho;
Neste momento, já com a bola no lado esquerdo, Tiquinho "dá a volta" no defensor e aparece para tabelar com Tchê Tchê, autor do gol


O "garçom" Tiquinho Soares tem quatro assistências em 2023, o dobro do que fez pelo Botafogo no ano passado. Ele é o principal assistente do Brasileirão neste começo de competição ao lado de Dudu, Pablo e Fausto Vera.


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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

terça-feira, 25 de abril de 2023

Análise: Botafogo ainda não impressiona, mas é cirúrgico e vai bem no que importa



Time comandado por Luís Castro não tem lá atuação de impressionar contra o Bahia, mas sai de Salvador com vitória e segue série invicta




O Botafogo não teve uma atuação de encher os olhos contra o Bahia, na noite desta segunda-feira em jogo válido pela 2ª rodada do Brasileirão, mas venceu por 2 a 1 na Arena Fonte Nova. E isso fica em segundo plano diante do placar. No atual contexto vivido pelo time comandado por Luís Castro, o resultado era o mais importante.





Bahia 1 x 2 Botafogo - Gols - 2ª rodada do Brasileirão 2023


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É começo de Brasileirão e o time vem de um Campeonato Carioca de campanha ruim, com eliminação na Taça Guanabara. Resultados positivos são sempre importantes no cenário de pressão no futebol brasileiro, mas, diante do contexto irregular que o Botafogo viveu antes da competição nacional, os placares ganham peso extra.


Ganhou, mas não jogou tão bem. E daí? A fase de resultados do time segue positiva, com, agora, cinco vitórias consecutivas. Luís Castro igualou uma série de Enderson Moreira durante a disputa da Série B de 2021 com dez jogos sem perder


Mas nem tudo é terra arrasada no Botafogo. Na partida, o time aproveitou os espaços que o Bahia deu nas pontas. Foi assim que Júnior Santos marcou o primeiro gol da noite - com o campo livre para arrancar, ele correu e deu nove toques na bola sem nenhum marcador lhe alcançar antes de tabelar com Tiquinho Soares para balançar as redes.


A intenção do Alvinegro em "alargar" o campo era justa, já que os dois alas do Bahia - Vítor Jacaré e Jhoanner Chávez - apareciam com frequência ao ataque. O problema foi que Tiquinho e Eduardo, os responsáveis por auxiliar o jogo no meio e dar o suporte no passe, ficaram encaixotados na marcação e não contribuíram tanto.


O camisa 9, na única vez que conseguiu confundir a defesa tricolor no segundo tempo, deixou Gabriel Xavier para trás e achou Tchê Tchê, que acertou belo chute de fora da área.





Marlon Freitas, Adryelson e Danilo Barbosa comemoram vitória do Botafogo diante do Bahia — Foto: Vítor Silva/Botafogo



O camisa 6, que, além do gol, entrou bem no jogo por ajudar o Botafogo a ter mais presença física no meio-campo - característica ressaltada também por Marlon Freitas. Diante da tentativa do Bahia em sempre buscar as pontas, a vitalidade da dupla na cobertura de espaços foi essencial para o Alvinegro não sofrer na tentativa de pressão do adversário nos minutos finais diante do 2 a 1.


O fator negativo fica, novamente, pelas laterais. No primeiro tempo, a equipe passou sufoco para segurar as bolas longas do Bahia nos flancos - setor que o gol tricolor nasceu, inclusive.


Ainda há - muito - para ser corrigido, mas os resultados estão aparecendo e o Botafogo mostra fatores positivos dentro de campo. O clube vai, aos poucos, buscando conforto e estabilidade para seguir em 2023.


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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

James Rodríguez recusa proposta do Botafogo; John Textor acena com nova oferta



Colombiano rejeita primeira oferta por achar salário fixo baixo; proprietário da SAF alvinegra pretende nova investida



A busca do Botafogo por James Rodríguez é complicada. O colombiano recusou a primeira proposta feita pelo clube, que manifestou interesse por meio de John Textor. O proprietário da SAF alvinegra vê o meio-campista como um "sonho de consumo" para o projeto e já acenou aos intermediários da negociação que vai fazer uma nova oferta nos próximos dias.





James Rodriguez: será o torcedor botafoguense aprova? (https://ge.globo.com/video/james-rodriguez-sera-o-torcedor-botafoguense-aprova-11554115.ghtml)


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O estafe de James Rodríguez recusou a oferta feita pelo clube carioca por achar o salário fixo oferecido baixo. A proposta do Botafogo foi de um valor definitivo por mês e variáveis no contrato pelo desempenho em campo - participações em gols e jogos disputados -, o que aumentaria o vencimento mensal de acordo com o que colombiano mostrasse em campo.





Colombiano James Rodríguez — Foto: Getty Images


O intermediário que toca a negociação entre Botafogo e James Rodríguez é Marcos Leite, empresário que participou das negociações de Keisuke Honda e Yaya Touré com o clube em 2020.


John Textor, que toca inteiramente as negociações, avisou aos intermediários que fará uma segunda oferta como novos termos financeiros. O norte-americano sabe que um desfecho positivo é complicado, mas ainda fará mais uma tentativa.


James Rodríguez tem, pelo menos, mais duas propostas - uma de um clube do México e outra de uma equipe da Arábia Saudita. Ele está livre no mercado desde que deixou o Olympiacos, da Grécia, no começo do mês.



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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Luís Castro elogia entrega do Botafogo após vitória sobre Bahia: "Grupo muito digno"



Botafogo venceu o Bahia por 2 a 1 e está com 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro



O Botafogo venceu o Bahia por 2 a 1 na noite desta segunda-feira, na Arena Fonte Nova, e, assim como o Fluminense, está com 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro. Após o duelo, o treinador Luís Castro fez uma análise da atuação.












Todos os gols de Bahia x Botafogo


- Um jogo forte. Um jogo que a minha equipe, como sempre, se entregou por completo ao jogo. Foi uma equipe muito dedicada desde o primeiro ao último segundo de jogo. Passamos por várias fases do jogo, desde uma entrada muito forte do Bahia que nos criou dificuldades na saída. Afundou-nos muito nos corredores. Obrigou-nos a baixar muito as nossas linhas e tínhamos alguma dificuldade para sair. A partir ali dos 15, 20 minutos começamos a equilibrar o jogo, conseguimos e começamos a dividir o jogo - afirmou.


O treinador ressaltou a força de vontade e o esforço dos jogadores. O Botafogo chegou a dez jogos de invencibilidade na temporada 2023.


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Luis Castro em Bahia x Botafogo — Foto: Vitor Silva / Botafogo


- Na segunda parte, uma entrada boa do Botafogo, um controle bom do jogo. Chegamos ao gol e, depois do gol que nos deu vantagem, voltamos a baixar, mas entregamos por completo ao jogo, como é normal no grupo. Um grupo que sempre foi muito digno ao longo da temporada e, mais uma vez, o confirmou no jogo. Queríamos muito ganhar e conseguimos ganhar perante uma equipe muito bem-organizada, muito bem orientada que jogou bem, mas a nossa teve uma dedicação total ao jogo e conseguiu uma boa vitória - completou.


Mais declarações de Luís Castro


Concorrência no meio-campo

- Nós não tivemos alternância no meio-campo em relação ao último jogo... É forte, uma concorrência saudável. Eles respeitam-se muito uns aos outros. O jogador que vai à jogo respeita muito o que fica de fora, dedicando-se ao máximo. E quem fica de fora, respeita muito quem vai à jogo. Eles sabem que tudo advém de uma semana de treinos. Os jogadores ficarem de fora do 11 inicial não quer dizer que trabalham menos do que os outros. É uma questão que nós, para determinado jogo, necessitarmos de determinados jogadores para exercerem determinadas tarefas. Eles respeitam muito a decisão do treinador. São jogadores com caráter muito bom. Por isso acontece aquilo que vem acontecendo nos últimos jogos, os jogadores que entram, entram com uma energia muito boa. São jogadores que quando vão, vão com a tarefa bem definida e querem cumpria-la com rigor para conquista do espaço.


Elenco

- É uma concorrência saudável aquele que acontece peal busca da titularidade no Botafogo. São jogadores que admiro muitos e defendo até os meus limites. As minhas palavras são muito elogiosas porque trabalho com eles dia a dia. Portanto fico sempre muito indignado quando tentam dizer algo dos meus jogadores porque sei em cada segundo de treino, em cada segundo de jogo aquilo que eles sentem, aquilo que eles dão ao jogo. Portanto, resumindo, é um respeito muito grande daqueles dentro do grupo e isso resulta sempre em energias positivas que, para além da qualidade deles, eles sabem que a nossa vontade tem que ser sempre maior do que o desafio que apanhamos pela frente. E hoje apanhamos um desafio enorme, mas apresentamos uma vontade ainda maior do que o desafio que tivemos pela frente.



O que tira de positivo do jogo

- Aquilo que eu mais gostei foi a forma dedicada como estiveram no jogo e a forma como eles cumpriram o que estava definido estrategicamente para o jogo. Sabemos que a condição humana é uma condição de fragilidade e de erro e que aqui e ali vamos errar, que o adversário pode aproveitar o nosso erro. Mas isso não quer dizer que eles não estivessem bem no global na partida com relação ao que nós projetamos. Nós quisemos fechar os corredores com dois homens, com o ponta e com o lateral. E eles tentaram sempre cumprir sempre ao longo do jogo. Quando fizemos as alterações, queríamos lançar mais energias nos corredores para chegarmos mais à frente e eles fizeram. Dissemos que as variações de corredor, a bola de ir dentro para fora e de fora ir para dentro, conseguimos um gol assim. Portanto, muito satisfeito com o desempenho de todo o grupo. Aquilo que mais destaco e respondendo mais diretamente a pergunta: é a união do grupo, a saúde mental que a equipe tem e a qualidade que eles têm.


A equipe volta aos gramados na próxima quinta-feira para enfrentar o Ypiranga-RS pelo jogo da volta da terceira fase da Copa do Brasil, no Estádio Nilton Santos. No Brasileirão, o compromisso será contra o Flamengo, às 16h do domingo.



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Fonte: Por Redação do ge — Salvador

Atuações do Botafogo: Júnior Santos é o melhor em vitória sobre o Bahia



Veja a avaliação de todos os jogadores em triunfo na 2ª rodada do Brasileirão



Lucas Perri [GOL]: fez duas boas defesas quando o jogo estava empatado em 1 a 1. Não teve culpa no gol marcado por Vítor Jacaré. Nota: 7,0.


Di Plácido [LAD]: deu muitos espaços no campo defensivo e viu o gol do Bahia nascer por um passe nas próprias costas. Apareceu com frequência e foi importante no ataque. Nota: 5,0.


Adryelson [ZAG]: foi seguro e levou a melhor nas disputas pelo alto contra Everaldo. Fazia atuação boa, mas foi substituído no intervalo por desconforto muscular. Nota: 6,5.


Cuesta [ZAG]: não comprometeu. Seguro nas dividas pelo alto e chão, além de ajudar na saída de bola. Nota: 6,0.


Rafael [LAE]: bateu cabeça no lance do gol do Bahia, mas melhorou no segundo tempo. Correu e se esforçou muito na marcação. Nota: 5,5.


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Danilo Barbosa [VOL]: foi o volante do Botafogo que mais apareceu no jogo. Deu bons dribles e ajudou na dinâmica de criação de jogadas no setor. Nota: 6,5.


Lucas Fernandes [VOL]: não apareceu com destaque no ataque ou defesa. teve dificuldade para dar mobilidade no meio-campo e não teve intensidade para marcar as rápidas descidas do Bahia. Nota: 5,0.




Júnior Santos comemora gol em Bahia x Botafogo pelo Brasileiro — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Eduardo [MEI]: não apareceu com a frequência que estava fazendo nos últimos jogos. Foi importante para triangulações e tabelinhas no terço final, mas não levou perigo efetivo ao gol do Bahia. Nota: 5,5.


Júnior Santos [ATA]: principal arma ofensiva do Botafogo no jogo. Infernizou a vida da defesa do Bahia partindo da ponta direita para dentro - justamente o movimento feito para marcar o primeiro gol da equipe no jogo. Nota: 7,5.


Tiquinho Soares [ATA]: deu as duas assistências do Botafogo na noite. Pode não ter incomodado o Bahia com finalizações, mas apareceu com o jogo fora da área e no pivô. Nota: 7,0.


Victor Sá [ATA]: sumido em campo. Mal apareceu no ataque e ficou em campo basicamente para tentar neutralizar o lado direito do Bahia, o que ele também teve dificuldade. Nota: 5,0.


Entraram

Philipe Sampaio [ZAG]: mesmo diante de uma fogueira, foi seguro. Não comprometeu o sistema defensivo. Nota: 6,0.


Tchê Tchê [VOL]: marcou o gol da vitória do Botafogo em um belo chute de fora da área. Além disso, melhorou a marcação do time no meio-campo. Nota: 7,0.


Luís Henrique [ATA]: teve até uma chance promissora no ataque mas demorou para definir. Não foi o mais efetivo e ficou sumido em boa parte do jogo. Nota: 5,5.


Matías Segovia [ATA]: botou fogo no jogo, mas mais pela parte de tentar driblar do que justamente pelo acerto nos lances. Não foi bem na parte ofensiva. Nota: 5,5.


Marlon Freitas [VOL]: entrou bem. Somou na marcação do Botafogo diante de uma tentativa de pressão do Bahia nos minutos finais. Nota: 6,5.


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Fonte: Por Redação do ge — Salvador

Bahia x Botafogo: onde assistir ao vivo, horário e escalações



Veja também desfalques, arbitragem e outras informações para a partida válida pela segunda rodada do Brasileirão



Bahia e Botafogo se enfrentam nesta segunda-feira, pela segunda rodada do Brasileirão. As equipes vão medir forças às 20h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Será o último confronto da rodada, que teve quatro jogos realizados no sábado e cinco jogos no domingo.


Acompanhe a partida aqui em tempo real, com vídeos exclusivos de lances e gols.


+ Veja a tabela do Brasileirão





Ficha Bahia x Botafogo — Foto: Infoesporte


O Bahia busca a reabilitação na Série A depois de estrear com derrota fora de casa diante do Bragantino. O Tricolor chegou a abrir o placar no Nabi Abi Chedid, mas perdeu de virada, por 2 a 1. Foi a primeira derrota em seis jogos após o técnico Renato Paiva implantar o 3-5-2 como modelo de jogo.


A partir das 19h15, você assiste ao pré-jogo do Bahia ao vivo no ge (clique aqui).


O Botafogo tem a missão de manter o 100% de aproveitamento depois de vencer o São Paulo na estreia. Para isso, aposta na boa fase de Eduardo e Tiquinho Soares para ampliar a invencibilidade do time, que atualmente está em nove partidas.


Transmissão: Sportv e Premiere para todo o Brasil.


Tempo Real: você acompanha todos os lances no ge (clique aqui).



Escalações prováveis


Bahia - Técnico: Renato Paiva


O treinador Renato Paiva não poderá contar com Kanu, que foi cedido ao Bahia por empréstimo junto ao Botafogo (uma cláusula contratual o impede de enfrentar o clube carioca). Com isso, é provável que Vitor Hugo faça a sua estreia com a camisa tricolor. Recuperado de uma gripe, Biel deve voltar ao ataque no lugar de Ademir.


Time provável: Marcos Felipe; Gabriel Xavier, Vitor Hugo e Rezende; Jacaré, Acevedo, Thaciano (Yago Felipe), Cauly e Chávez; Biel (Ademir) e Everaldo;




Desfalques: Marcos Victor e Raul Gustavo (lesão), e Kanu (cláusula contratual).


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Botafogo - Técnico: Luís Castro


A equipe novamente não terá um lateral-esquerdo de ofício, já que Marçal e Hugo ainda se recuperam de lesão. Rafael segue improvisado, e a base do time que venceu o César Vallejo na última rodada deve ser mantida, com a dúvida nas pontas e na função de segundo volante, que têm tido alta rotatividade.



Time provável: Lucas Perri, Di Plácido, Adryelson, Cuesta e Rafael; Danilo Barbosa, Lucas Fernandes (Tchê Tchê), Eduardo, Junior Santos, Victor Sá (Luis Henrique) e Tiquinho Soares.




Desfalques: Hugo, Patrick de Paula e Marçal (lesionados); Gatito e Kayque (transição); Matheus Nascimento (Seleção sub-20).


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Arbitragem

Árbitro: Raphael Claus (FIFA/SP)
Árbitro Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA/SP)
Árbitro Assistente 2: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
Quarto árbitro: Josue Reis de Jesus Junior (BA)
Árbitro de vídeo: Thiago Duarte Peixoto (SP)



Fonte: Por Redação do ge — Salvador