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domingo, 9 de setembro de 2012

Andrezinho e Elkeson decidem, Bota passa sufoco, mas vence o Náutico


Companheiros de quarto na concentração, meia e atacante se destacam na vitória alvinegra por 3 a 1 sobre Timbu, a terceira seguida no Brasileiro

o nome do jogo

Andrezinho
O meia do Botafogo participou dos três gols do Botafogo: deu bela assistência para os dois de Elkeson e marcou o seu já nos acréscimos.

deu certo

pontas
O Náutico cresceu de produção no segundo tempo, quando explorou os lados do campo. Lúcio foi o maior exemplo disso, com boa atuação.

estatística

passes
Botafogo e Náutico erraram muitos passes. Foram 84, sendo 52 de cariocas e 32 de pernambucanos. Andrezinho foi quem mais errou: 11.

Da concentração para o campo do Engenhão. O entrosamento e a afinidade de dois jogadores foram decisivos para o Botafogo neste domingo. Parceiros de quarto, Andrezinho e Elkeson asseguraram a terceira vitória seguida do Alvinegro no Brasileirão. Depois de superar Coritiba e Cruzeiro, o time bateu o Náutico por 3 a 1, pela 23ª rodada, com duas assistências e um gol do meia e dois gols do camisa 9 - agora, ambos têm oito no campeonato.

É a primeira vez que a equipe de Oswaldo de Oliveira consegue uma trinca nesta edição. E não foi fácil. Pelo contrário. Depois de um primeiro tempo sob controle e com dois gols, sendo o primeiro de letra, aos 54 segundos de bola rolando, a etapa final foi de sufoco e rendimento ruim dos donos da casa, inclusive do craque Seedorf. O Timbu se lançou ao ataque de forma aguda e aguerrida, conseguiu diminuir em pênalti cobrado por Araújo, fez pressão, mas parou no goleiro Renan e na falta de pontaria dos homens de frente. O gol de Andrezinho, aos 46 do segundo tempo, trouxe alívio aos alvinegros no campo e nas arquibancadas. Foram 14.612 pagantes (18.348 presentes), com renda de R$ 308.140. A pedido dos jogadores, a diretoria do Botafogo fez uma promoção de ingressos.

Com o resultado, o Botafogo chega a 37 pontos e ocupa o quinto lugar, dois a menos que o Vasco, goleado pelo Bahia por 4 a 0. O Timbu continua caminhando pelo meio da tabela, com 28, na 12ª posição.

- Se a gente passar sufoco desse jeito todo jogo e sair com a vitória, é válido. O time teve problemas de lesão, acabamos agora no fim do segundo tempo com a zaga toda de garotos. Foi uma pressão danada. Nossa conversa é essa, o espírito tem que ser esse, ganhando ou não. A bola dos caras começa a não entrar e a nossa entra - disse o meia Andrezinho.

O lateral-esquerdo Lúcio lamentou as oportunidades desperdiçadas, sobretudo no segundo tempo, quando o Náutico apertou o adversário e esteve perto de empatar. O time foi superior na posse de bola (57% a 43%), nas finalizações (17 a 12) e nas chances reais de gol (oito a cinco).

- A frase para resumir o que vimos aqui hoje não poderia ser outra: quem não faz leva. Foi o que aconteceu. Não quero tirar o mérito do Botafogo, mas (o justo) aqui, no mínimo, seria um empate - avaliou Lúcio.

Na próxima rodada, as duas equipes jogam na quinta-feira, às 21h (de Brasília). O Botafogo recebe o Inter, no Engenhão, e o Náutico visita o Grêmio, no Olímpico.

Elkeson e Andrezinho gol Botafogo (Foto: Wagner Meier / AGIF)
Decisivos: Elkeson e Andrezinho são os destaques do Botafogo contra o Náutico (Foto: Wagner Meier / AGIF)De Andrezinho para Elkeson: 2 a 0 Botafogo
De Andrezinho para Elkeson. Duas vezes. Dois gols do Botafogo contra o Náutico. Foi com jogadas da dupla que o Alvinegro pulou na frente no primeiro tempo do jogo no Engenhão. Uma vantagem que começou a ser construída cedinho, cedinho. A bola levou cinquenta e quatro segundos para sair do círculo central no apito inicial e viajar até o fundo do gol de Gideão. Foi o tempo que Andrezinho precisou para receber passe de Fellype Gabriel na direita, olhar duas vezes para a área e cruzar no pé de Elkeson. O camisa 9, meia que virou o principal atacante na equipe de Oswaldo de Oliveira, não finalizou de qualquer maneira. Teve o capricho de concluir de letra. É o segundo gol mais rápido deste Brasileirão. Na segunda rodada, Lincoln, do Coritiba, marcou aos 29 segundos da etapa inicial na derrota por 3 a 2 para o próprio Botafogo.
Ficar em vantagem logo de cara fez o Botafogo abrir mão da posse de bola. O Timbu passou a comandar as ações, mas insistiu em jogadas pelo meio. Os laterais Lúcio e Patric não foram à linha de fundo uma vez sequer. Souza, Rhayner, Araújo e Dimba buscaram as infiltrações, mas sem sucesso. O Alvirrubro rondava, rondava, só que não chegava à área em condições de concluir.

Apesar de uma saída de bola lenta, o Botafogo conseguia chegar com força ao ataque. Organizado por Seedorf, Andrezinho e Fellype Gabriel, o time teve paciência para criar as oportunidades. Aos 19, Elkeson e Andrezinho trocaram passes, e a bola chegou até Seedorf na direita. O camisa 10 bateu forte, mas a bola subiu demais e foi para fora.

A primeira etapa foi de muitos erros de passe, 61 ao todo. Andrezinho, por exemplo, errou 11 de 21 que tentou. Mas foi de nova assistência do camisa 17 para Elkeson que o Botafogo conseguiu ampliar, aos 33. Andrezinho partiu em velocidade até a entrada da área e passou a Elkeson. Corte rápido para se livrar do zagueiro Ronaldo Alves, e chute colocado e rasteiro para o segundo gol dele, o oitavo no Brasileirão: 2 a 0.

O Timbu respondeu um minuto depois. Após cobrança de falta, o zagueiro Ronaldo Alves subiu bem para cabecear, mas parou no travessão. Na última tentativa pernambucana, Rhayner chegou bem ao ataque, mas pegou mal na bola em chute da entrada da área.

Araújo náutico x botafogo (Foto: Dhavid Normando / Ag. Estado)
Araújo domina a bola: atacante fez seu sétimo gol no Brasileiro (Foto: Dhavid Normando / Ag. Estado)

Náutico aperta, erra muito, e Bota se segura

Alexandre Gallo trocou um volante por outro no intervalo. Dadá deu lugar a Josa. O Timbu adiantou a marcação e passou a tentar explorar um pouco mais as jogadas pelas pontas. Lúcio subiu bem no primeiro ataque da equipe, cruzou rasteiro, mas Souza chegou atrasado para concluir. O Náutico conseguiu diminuir a vantagem alvinegra cedo. Aos sete, Andrezinho se enrolou com os zagueiros na área, foi puxado pela camisa e caiu. O jogador pediu pênalti, Seedorf tentou aproveitar o rebote, mas a arbitragem mandou seguir. No contra-ataque, quem conseguiu o pênalti foi o Náutico. Souza invadiu a área pela esquerda, driblou Gabriel e foi derrubado. Na cobrança, Araújo bateu no canto direito do goleiro Renan, que caiu para o lado oposto: 2 a 1.

O sétimo gol de Araújo no campeonato trouxe alguns momentos de instabilidade ao Botafogo, que passou a ser mais atacado. Oswaldo foi forçado a fazer uma mudança na zaga antes dos 20 minutos. Brinner sentiu cãibras e deu lugar a Vinícius. Pouco depois, Lucas sentiu cansaço e foi substituído por Gilberto. Sorte do Alvinegro que o ritmo do Náutico caiu pouco a pouco, e o time conseguiu ter mais posse de bola e presença ofensiva, apesar de desorganizado. Elkeson, Andrezinho e Seedorf tentaram algumas finalizações, mas o gol que daria tranquilidade não saía.

O Náutico foi para o abafa nos dez minutos finais e teve duas ótimas chances. Na primeira, Rogério recebeu cruzamento de Elicarlos, apareceu para bater colocado na segunda trave, e Renan salvou com a mão esquerda. Em seguida, Rogério serviu Araújo na área, o camisa 10 tirou do goleiro com um toque de primeira, mas a bola saiu por muito pouco, à direita de Renan.

A placa de quatro minutos de acréscimos deixou os alvinegros desesperados no Engenhão. Naquele momento, o Botafogo não conseguia atacar. Mas o alívio chegou antes do apito final, aos 46. Em contragolpe, Seedorf partiu com a bola dominada, viu Andrezinho passar pela esquerda e rolou. O meia bateu colocado, e o goleiro Gideão aceitou. O Náutico até poderia ter tido melhor sorte no confronto, mas pecou na hora decidir, algo que o time de Elkeson, Andrezinho e Seedorf soube fazer com competência.

Por GLOBOESPORTE.COM

Oswaldo rasga elogios à torcida do Botafogo e cita "voos mais altos"



Treinador agradece o apoio incondicional dos torcedores que foram ao Engenhão e dá a receita para o time continuar com o bom momento no Campeonato Brasileiro

As imagens de Botafogo 3 x 1 Náutico (Foto: Paulo Sérgio)
Torcida alvinegra apoiou durante
todo o jogo (Foto: Paulo Sérgio)
Empolgados com o bom momento do Botafogo e a promoção de ingressos, os 16 mil torcedores que foram ao Engenhão para acompanhar a vitória por 3 a 1 sobre o Náutico, neste domingo, ganharam elogios do técnico Oswaldo de Oliveira, que agradeceu o apoio e a força dos botafoguenses durante a partida.

- Eu tenho dito a vocês que não existe campeão sem torcida. Hoje, a torcida deu essa demonstração. O grande lance do jogo foi a torcida, que participou e deu força o tempo todo. Essa combinação é inevitável. O Botafogo vai crescer muito com esse apoio - comentou.

Após a inédita terceira vitória consecutiva, o comandante deu a receita para que o bom momento do time no Brasileirão continue e dê frutos lá na frente.

- O bom momento é ótimo. Já jogamos jogos melhores que esse. Mas hoje vencemos. Com a entrega dos jogadores e o crédito da torcida nós vamos conseguir altos voos no campeonato - disse.


Botafogo vence o Náutico e fica perto do G-4





Oswaldo diz que time foi bem por causa da torcida



Oswaldo também falou sobre a queda de rendimento do time no segundo tempo, quando o Náutico esteve perto de conseguir empatar.

- Perdemos muitos jogadores no segundo tempo. Eu tinha que ter feito substituições no intervalo, os joguei no fogo. A perda do Brinner foi muito ruim para mim. Eu ia fortalecer o meio de campo e não o Vinícius. Como eu tinha duas substituições, arrastei até o fim para decidir por uma delas - finalizou.

Com o resultado, o Botafogo chegou a 37 pontos e assumiu a quinta posição do Campeonato Brasileiro. Na próxima rodada, o Glorioso encara o Internacional, quinta-feira, às 21h, novamente no Engenhão.

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Elkeson comemora atuação e admite estar à vontade na nova posição


Jogador vem sendo utilizado por Oswaldo de Oliveira como atacante, mesmo sendo meia. Autor de dois gols contra o Náutico, exaltou o resultado e admitiu gostar da atual posição


As imagens de Botafogo 3 x 1 Náutico (Foto: Paulo Sérgio)
Elkeson marcou dois gols neste
domingo (Foto: Paulo Sérgio)

Contestado por não ser original da posição, Elkeson está calando os críticos com as suas últimas atuações. Autor de dois gols na vitória do Botafogo por 3 a 1 sobre o Náutico, neste domingo, no Engenhão, o meia, que virou atacante, exaltou a nova função e o bom desempenho na partida.

- Os gols foram importante para mim, que estou fazendo essa função nova. Fico feliz por estar conseguindo ficar bem à vontade. É importante colaborar e fico muito feliz de ajudar a equipe - disse.

Depois da inédita terceira vitória consecutiva, o jogador elogiou o resultado e lembrou que o time agora tem que focar no jogo contra o Inter, nesta quinta, no Engenhão, pois os gaúchos são adversários diretos.

- Era um objetivo nosso ter essa sequência e veio no momento certo. Nós estamos de parabéns. Na quarta-feira, temos de entrar focado porque é um adversário direto. Temos de respeitar, mas tentar vencer porque é o nosso mando de campo - comentou.

Com o resultado, o Botafogo chegou a 37 pontos e assumiu a quinta posição do Brasileirão.


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Em tarde inspirada de Elkeson e Andrezinho, Botafogo bate o Náutico


Elkeson, com dois gols, e Andrezinho, com duas assistências e e um tento, dão a terceira vitória seguida ao Alvinegro no Brasileirão


Botafogo x Náutico - Campeonato Brasileiro - Elkeson (Foto: Paulo Sergio)
Elkeson faz uma pintura logo aos 55
segundos de jogo (Foto: Paulo Sergio)

Em duas etapas completamente distintas, o Botafogo bateu o Náutico, neste domingo, por 3 a 1, no Engenhão. Os gols do Alvinegro foram marcados por Elkeson (2) e Andrezinho. Araújo marcou o gol dos visitantes em cobrança de pênalti.

Com a vitória, a equipe de Oswaldo de Oliveira chegou á 5ª posição, com 37 pontos. O Timbu, por sua vez, estacionou nos 28 pontos, na 11ª posição.


ELKESON E ANDREZINHO PROTAGONIZAM O PRIMEITO TEMPO

O torcedor que chegou atrasado ao Engenhão não viu o lance mais bonito do jogo. Logo aos 55 segundos de partida, Andrezinho, em descida pela direita, cruzou para Elkeson, desmarcado, tocar de letra e marcar um golaço: 1 a 0 para o Botafogo. Apesar do início animador do Alvinegro, o Náutico logo equilibrou as ações, passando a ameaçar a meta defendida por Renan. Jogando no contra-ataque, a equipe comandada por OsWaldo de Oliveira voltou a ameaçar o Timbu em forte chute de Seedorf, que passou por cima do travessão.

Apesar de se fazer muito presente no campo de ataque, a equipe pernambucana, que dependia das jogadas criadas por Araújo, não conseguia oferecer muito perigo ao gol botafoguense. Diferentemente do adversário, o Botafogo, quando ia ao ataque, causava bastante preocupação ao goleiro Gideão. E, aos 33 minutos, em mais um rápido contra-ataque, a dulpa Elkeson e Andrezinho funcionou novamente de maneira perfeita. O camisa 17 deu ótimo passe para o atacante alvinegro que, com tranquilidade, limpou a zaga e chutou rasteiro para ampliar o placar.

Três minutos após sofrer o segundo gol, o Náutico teve a melhor chance no primeiro tempo. Em cobrança de falta de Souza, Ronaldo Alves subiu muito alto e cabeceou no travessão. Antes da etapa inicial terminar, o Timbu teve mais uma boa chance. Aos 41, Rhayner, após driblar Dória, chutou para fora, assustando Renan. A partir daí, os dois times pareceram conformados em levar o resultado parcial para os vestiários.
RECHEADO DE JOVENS, ALVINEGRO SUPORTA PRESSÃO

Na volta do intervalo, o técnico Alexandre Galo, querendo aumentar o poder de criação do Náutico, colocou o meia ofensivo Josa no lugar do volante Dadá. Já Oswaldo de Oliveira, aparentemente satisfeito com o rendimento do time, preferiu não fazer mudanças no Botafogo.

O primeiro lance de perigo da segunda etapa foi da equipe mandante.Aos sete minutos, depois de lançamento de Gabriel, Andrezinho entrou na área, se enrolou com os zagueiros e caiu pedindo pênalti, mas Jailson Macedo Freitas mandou o lance seguir. Dois minuto após, Souza entrou na área alvinegra, tentou driblar Gabriel e acabou caindo. Desta vez, o árbitro assinalou a penalidade máxima. Araújo cobrou e, sem dificuldades, fez o primeiro do Timbu.

O Alvinegro sentiu o golpe e passou a ficar mais acuado no campo de defesa. Com isso, a equipe visitante passou a dominar o jogo, e ficou rondando a área botafoguense.Aos 18, Owaldo de Oliveira foi obrigado a lançar mais um jovem no time do Botafogo. Com a lesão de Brinner, o técnico colocou o zagueiro Vinicus, que fazia sua estreia pelo time de General Severiano.

Mais um jogador revelado pelo Botafogo entraria no jogo. O lateral-direito Lucas também sentiu problemas musculares e o técnico botafoguense teve que colocar Gilberto, de 19 anos, para fazer a função do camisa 2. Disposto a empatar a partida, o Náutico se lançou ao ataque. Aos 27, Ronaldo Alves chutou forte da entrada da área, criando muitas dificuldades para Renan, que defendeu, mas soltou a bola. Na sequência, Rhayner dividiu a bola com o goleiro, porém, o lance já estava parado, devido ao impedimento do meia alvi-rubro. E a pressão da equipe visitante não parou por aí. Elicarlos cruzou pela direita e, depois da zaga falhar, o goleiro do Botafogo espalmou chute de Rogério, que havia entrado no lugar de Dimba, à queima-roupa. Logo depois, aos 37 minutos, Rogério cruzou livre da esquerda e Araújo, dentro da área, chutou para fora.

A jovem zaga do Botafogo não conseguia criar dificuldades para o ataque do Náutico. A torcida da casa ficava apreensiva a cada novo ataque dos visitantes. Para tentar dar velocidade do Alvinegro, o técnico botafoguense colocou Cidinho no lugar de Fellype Gabriel. A pressão do Timbu se sucedia até o alívio para os torcedores botafoguenses chegar. Aos 46, Andrezinho, após bom passe de Seedorf, tocou na saída de Gideão, decretando a terceira vitória seguida do Botafogo no Campeonato Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X NÁUTICO
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 09/09/2012, às 16h
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR) e Thiago Gomes Brigido (Fifa/CE).

Renda/Público: R$ 308.140,00 / 14.612
Cartões Amarelos: Patrick, Josa (NAU)
Cartão vermelho:

GOLS: Elkeson, aos 55 segundos/1ºT (1-0) e aos 33'/1T (2-0); Araújo, aos 9'/2ºT (2-1); Andrezinho, aos 46'/2ºT (3-1)

BOTAFOGO: Renan; Lucas (Gilberto, aos 25'/2ºT), Brinner (Vinicius, aos 17'/2ºT), Dória e Lima; Gabriel, Jadson, Fellype Gabriel (Cidinho, aos 39'/2ºT), Andrezinho e Seedorf; Elkeson.
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

NÁUTICO: Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Lúcio; Elicarlos, Dadá (Josa, no intervalo), Souza e Rhayner; Araújo e Dimba (Rogério, aos 33'/2ºT).
Técnico: Alexandre Gallo.

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"Paizão" Seedorf é a fonte de inspiração para agarotada do Botafogo


Holandês 'adota' jovens da base, vira o grande líder do elenco do Botafogo e passa a ser um dos responsáveis pelo crescimento da equipe no Campeonato Brasileiro


Seedorf - Treino do Botafogo (Foto: Alexandre Loureiro)
Seedorf: o paizão da garotada do Botafogo (Foto: Alexandre Loureiro)
Ídolo, conselheiro, exemplo e craque dentro de campo. Aos 36 anos, Seedorf é, além de tudo isso, um verdadeiro paizão para a garotada que vem ganhando espaço no Botafogo. É nesse clima de amizade, confiança e fusão entre jovens e experientes que o Botafogo encara o Náutico, neste domingo, às 16h, no Engenhão, com transmissão em tempo real do LANCENET!.
O holandês chegou ao Botafogo há apenas dois meses. Mas como os próprios jogadores dizem, o tempo de casa não é parâmetro para ele. Líder do grupo, o camisa 10 parece ter 'adotado' o zagueiro Dória, os volantes Jadson e Gabriel e até mesmo o goleiro Renan, o mais experiente entre a garotada. Coincidência ou não, todos subiram de produção e serão titulares hoje.

- Ele, por incrível que pareça, é muito chegado na gente. Sempre janta com a gente, fica na mesma mesa, procura saber como nós estamos, se estamos bem, se não estamos. É igual a um paizão mesmo - revelou Dória ao LANCE!.

No dia a dia, Seedorf de fato faz questão de dar uma atenção especial aos jovens. Em campo, ele não cansa de orientar e passar confiança. Fora dele, é o responsável por exaltar os acertos e conversar para tentar diminuir os erros. Os garotos prestam atenção e respeitam. Afinal, não se deve contrariar o 'pai'.

- Seedorf é um cara muito inteligente. Ele sempre nos dá dicas de como devemos nos posicionar dentro de campo e nos passa muitos conselhos - comentou Jadson.

Hoje à tarde, Seedorf e os ‘filhos’ dele estarão em campo no jogo que pode levar o Glorioso à primeira sequência de três vitórias no Brasileirão. Se vencer, a equipe ainda pode se aproximar do G4. A família está unida. Agora só falta a vitória!

GABRIEL É O FILHO 'PREDILETO' DE SEEDORF

Gabriel recebe conselhos do 'paizão' Seedorf e Jadson observa (Foto: Cleber Mendes)
Desde que chegou ao Botafogo, no início de julho, Seedorf iniciou uma grande amizade com o jovem volante Gabriel. O motivo é que os dois jogadores dividiam o quarto nas concentrações e, a partir daí, iniciou-se uma relação de amizade entre eles.

Nos treinos, é fácil perceber a parceria dos dois já que o holandês, com seu jeito 'paizão', sempre faz questão de chegar perto do garoto e dar algumas orientações. Empolgado, Gabriel conta que nunca imaginou esta situação:

- No primeiro treino, fiquei admirando ele. Eu via jogos importantes dele no Milan e agora estou trocando passes com ele.

Contra o Cruzeiro, os amigos disputaram a primeira partida juntos como titulares. Hoje será o segundo. Por enquanto, o retrospecto é bastante positivo.

COM A PALAVRA
Gabriel - Volante do Botafogo

Agora estou dividindo quarto com o Jadson, mas antes dividia com o Seedorf. Mesmo assim, ainda estamos bem próximos. A gente está sempre brincando, sempre juntos. Acho que ele sentiu um carinho especial por mim. Ele me acolheu e eu o acolhi. Mas ele é o cara! Sinto que ele me adotou e sei que esse carinho vai ser pelo resto da vida.

É um paizão! Nas concentrações sempre conversamos e falamos de tudo: futebol, novela, notícias em geral. A relação do grupo com ele é muito boa. Quando a gente está jogando, olha para o lado e vê o Seedorf, tudo fica bem mais tranquilo. Se errar, a gente sabe que ele estará ali para corrigir. Acho que estando do lado dele fica tudo melhor.

COM A PALAVRA
Renan - Goleiro do Botafogo

O Seedorf é um cara que dá atenção para todo mundo, gosta de dar orientações e conversar bastante. Ele tem um carinho um pouco maior com a molecada, já que passou por isso e sabe como é difícil essa transição. Todo toque e dica que ele pode dar para nós, está dando. É importante.

Eu tenho uma relação profissional com ele, que me ajuda demais. Como acabou de chegar, estamos nos conhecendo aos poucos. Nas nossas reuniões, vejo que temos muita coisa em comum. Isso aparece no dia a dia e no jogo. Ele é um cara realmente fora de série.

COM A PALAVRA
Dória - Zagueiro do Botafogo

Na hora que olhei para ele pela primeira vez, pensei: caraca, é o Seedorf mesmo! A gente jogava videogame com ele. Era meu titular no Milan (risos). Estar jogando bola com ele agora chega a ser até engraçado, meio difícil de acreditar. Às vezes ele conta história para a gente de alguns amigos dele e tal. É um momento muito especial.

COM A PALAVRA
Jadson - Volante do Botafogo

O Seedorf é um cara tranquilo. Brinca, dá conselhos, orienta. Brinca muito na concentração. Não é fechado, não é aquele cara que fica dando esporro em todo mundo. É supertranquilo e está sempre disposto a ajudar. É um paizão. Nunca imaginei jogar com ele. Mas depois que aconteceu o acerto com o Botafogo, fiquei muito feliz.

João Matheus Ferreira Walace Borges Leia mais no LANCENET!

Experiente, Seedorf da toques até em Oswaldo Oliveira


Goleiro Renan afirma que já viu holandês ajudando o treinador durante jogos e treinamentos




Oswaldo e Seedorf - Treino do Botafogo (Foto: Álvaro Rosa)
Seedorf conversa frequentemente com
Oswaldo de Oliveira (Foto: Álvaro Rosa)

Aos 36 anos, Seedorf é, disparado, o jogador com maior bagagem do atual elenco do Botafogo. Reconhecido mundialmente e com muita história para contar, se dá ao luxo não apenas de ser o “pai” da garotada, mas de até mesmo ser o “conselheiro” do técnico Oswaldo de Oliveira.

– Ele dá toque até no Oswaldo se precisar, coisa que eu já vi – revelou, em tom de brincadeira, o goleiro Renan.

Nos treinos, é comum ver os dois conversando a todo instante. E, apesar da relação clara de hierarquia, dá para perceber que existe um respeito grande entre os dois. O próprio comandante faz questão de exaltar o craque:

– É um jogador brilhante, um craque que desequilibra e todas equipes precisam disso.

Este é Seedorf. Um jogador que em menos de dois meses consegue ser o líder de um elenco, o “paizão” dos jogadores mais novos e o conselheiro do experiente treinador Oswaldo de Oliveira.

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