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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Ceilândia lucra meio milhão líquido em bilheteria contra o Botafogo, mas poderia ser mais; entenda



Ceilândia lucra meio milhão líquido em bilheteria contra o Botafogo, mas poderia ser mais; entenda





BOTAFOGO VENCEU DIANTE DE 28 MIL PAGANTES NA ARENA BRB MANÉ GARRINCHA. FOTO: MINERVINO JÚNIOR/CB.DA PRESS



Impedido pelo regulamento de receber o Botafogo no Abadião no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o Ceilândia arrecadou R$ 509.078,56 líquido ao mandar a derrota por 3 x 0 para o time carioca na Arena BRB Mané Garrincha. É o que mostra o boletim financeiro do duelo realizado em 20 de abril. Mais de meio milhão parece muito, mas poderia ter sido melhor. O atual vice-campeão candango arcou com despesas elevadas no estádio terceirizado.


O aluguel do Mané Garrincha saiu por R$ 134.923,50. Bem menos do que o investimento em despesas operacionais do estádio: R$ 331.171,91. A soma desses dois valores. A soma dos dois boletos equivale a R$ 466.095,41. Praticamente empate com o que caiu limpo na conta do clube. A Federação de Futebol do Distrito Federal teve direito a 5% da renda bruta, ou seja, R$ 67.461,75. A renda foi de R$ 1.346.235 e o público, R$ 28.110 pagantes, diz o documento.


O regulamento da Copa do Brasil não permite a realização de partidas da terceira fase em estádios com capacidade inferior a 10 mil pagantes. Em tese, o Ceilândia não arrecadaria renda bruta milionária, o Abadião, mas as despesas na casa própria seriam menores. A taxa de aluguel do estádio, por exemplo, seria zero.


Como a Arena BRB Mané Garrincha é administrada pela concessionária Arena BSB, o Ceilândia não teve escolha. O Bezerrão segue com o gramado impraticável e o Serejão, na vizinha Taguatinga, passa por reforma custeada pelo Brasiliense. Diante disso, a diretoria do Gato Preto ficou refém da arena localizada no Plano Piloto.


No Rio, o aluguel do Maracanã custa R$ 90 mil. Foi o valor pago pelo Flamengo no empate por 0 x 0 com o Palmeiras. As despesas operacionais também são elevadas no ex-maior do mundo: R$ 499.423,11. O Fluminense desembolsa o mesmo valor pela locação da arena carioca.


A melhor arrecadação do Ceilândia na temporada aconteceu na final do Candangão deste ano contra o Brasiliense, no Abadião. A renda deu R$ 6.272,00. Como as despesas custaram R$ 5.895,26, o saldo líquido do Ceilândia foi de apenas R$ 376,64. A estreia na Série D do Campeonato Brasileiro contra o Costa Rica deu prejuízo de -5.259,54. Há perdas e ganhos dentro ou fora do Abadião. O Ceilândia dificilmente terá outro jogo tão rentável como foi contra o Botafogo.



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Fonte: Correio Braziliense/ Dible de Corpo? Marcos Paulo LimaEsporte

Além dos reforços badalados, Botafogo contratou mais de 20 atletas para time B e base


Janela de transferências foi agitada não só para a equipe comandada diretamente por Luís Castro. Com atenção especial de Textor, categorias inferiores receberam caras novas



Patrick de Paula, Sauer, Victor Sá… O torcedor do Botafogo sabe muito bem os nomes desses e de outros reforços que a equipe principal recebeu. Foram 12 caras novas para o grupo sob comando de Luís Castro. Não é pouca coisa, mas essa é só uma parte da reformulação que está em andamento. Prova disso é que o clube contratou praticamente o dobro deste número para o time B e a base.


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Com menos holofote, a diretoria buscou mais de 20 atletas para as categorias inferiores. A grande maioria foi contratada nos últimos dias da janela para encorpar o recém-criado time B. Há até nomes estrangeiros, mas o foco foi em apostas do futebol nacional. Jogadores jovens que ganham a chance de emplacar em um clube grande do Brasil, e sob os olhos de uma organização com possibilidades internacionais.





Clube apresentou garotos para o sub-20 — Foto: Vítor Silva/BFR



O time B do Botafogo foi criado em tempo recorde. Isso porque o projeto é uma obsessão de John Textor, que quis promover o quanto antes o intercâmbio de talento dos diferentes cantos da Eagle Holdings. Tanto que dois jovens latino-americanos já chegaram, um para esta nova equipe e outro para o sub-20. Outros nomes das parcerias do investidor estão sob análise.


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Uma semana antes do fechamento da janela, a cúpula alvinegra recebeu o recado de que os planos não ficariam para depois, e o departamento de scout se dividiu para mapear o mercado. O chefe do setor, Alessandro Brito, e os analistas Raphael Rezende e Brunno Nocce lideraram os esforços. Mais de 40 nomes foram estudados, e 14 foram contratados em questão de dias.




Botafogo tem seis jogadores estrangeiros no elenco principal (https://ge.globo.com/video/botafogo-tem-seis-jogadores-estrangeiros-no-elenco-principal-10523240.ghtml)



Pelo perfil dos atletas e pelo prazo apertado, a maioria dos acordos saiu por empréstimo com opção de compra. São apostas que o Botafogo avaliará se valem mais investimento. Apenas quatro chegaram em definitivo porque estavam sem contrato.


O time B precisava de elenco para ontem de olho no Brasileirão de Aspirantes, que começa em breve. Outros nomes chegarão nas duas próximas janelas até 2023 para dar início aos novos passos do projeto. Textor avisou que colocará esta equipe no Campeonato Carioca na próxima temporada.


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Para a base, o processo já está consolidado. O gerente Tiano Gomes segue à frente do departamento desde antes da SAF, com contribuições importantes para o profissional. Nos últimos tempos, ganhou o reforço dos novos analistas do clube para buscar reforços. Alguns garotos também foram contratados nesta janela. Os destaques são o colombiano Dylan Talero, o "novo Cristiano Ronaldo" de Textor, e o goleiro Tomate, que virou notícia na Copinha deste ano.


+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube



Os reforços do time B

Amaral (meia - Jacuipense - empréstimo)

Bruno Leite (meia - Athletico - empréstimo)

Daniel Cruz (atacante - Athletico - empréstimo)

Darius Lewis (extremo - intercâmbio Eagle Holdings)

Douglas (lateral-esquerdo - Resende - empréstimo)

Jeffinho (atacante - Resende - empréstimo)

JP Galvão (lateral-esquerdo - Vasco - empréstimo)

Leandro (goleiro - livre no mercado)

Marcelo (meia - livre no mercado)

Maykon Douglas (volante - Atlético-GO - empréstimo)

Paulo Miranda (zagueiro - Red Bull - empréstimo)

Vítor (lateral - livre no mercado)

Wagner (atacante - Red Bull - empréstimo)

Wallison (lateral-direito - Red Bull - empréstimo)


Os reforços da base

Brendon (meia - Resende - empréstimo)

Dylan Talero (atacante - Florida FC - empréstimo)

João Felipe (meia - Resende - empréstimo)

Léo Pedro (atacante - Resende - empréstimo)

Mateus Peloggia (meia - Taubaté - empréstimo)

Sérgio Mendonça (atacante - livre no mercado)

Tomate (goleiro - Andirá-AC - empréstimo)

Vitor Hugo Sapata (meia - Taubaté - empréstimo)


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Fonte: GE/FoPor Thayuan Leiras e Renata de Medeiros — Rio de Janeiro