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sábado, 27 de abril de 2019

Erik assume erro no segundo gol e pede um Botafogo mais "efetivo" nos próximos jogos


Rodrigo Pimpão fala em ser mais agressivo no ataque, pede voto de confiança da torcida e não vê marcação frouxa no primeiro gol são-paulino




Melhores momentos: São Paulo 2 x 0 Botafogo pela 1ª rodada do Brasileirão



Principal jogador do Botafogo desde agosto do ano passado, Erik errou no lance que deu origem ao segundo gol da vitória por 2 a 0 do São Paulo sobre o Botafogo, neste sábado, no Morumbi. O atacante não fugiu da responsabilidade e assumiu o vacilo.


- Dei o passe, infelizmente não deu certo para o Pimpão vir de frente, mas acredito que foi num momento do jogo no final da partida onde vínhamos tentando muito. Eu não posso errar, confesso que tenho que estar sempre acertando, assumo a responsabilidade, tenho que erguer a cabeça e pensar no próximo jogo - afirmou.



Erik em ação contra o Tchê Tchê — Foto: Marcos Ribolli


Sobre a atuação coletiva do Botafogo, apontou um crescimento com a bola no pé, mas pediu mais objetividade, principalmente no terço final do campo.


- Precisávamos ser um pouco mais efetivos para a bola chegar no ataque. Evoluímos bastante na posse de bola, mas deveríamos ser um pouco mais efetivos.


O camisa 11 ainda fez uma rápida análise entre os trabalhos de Zé Ricardo e Eduardo Barroca.


- Zé é um grande treinador, Barroca é outro grande treinador da nova geração. São totalmente diferentes as posturas dos treinadores. Esses 10 dias foram muito bons para trabalhar e para conhecer um pouco mais o estilo de jogo do Barroca. Vejo como algo muito positivo e espero que a gente possa pontuar nos próximos jogos em casa.


Rodrigo Pimpão afirmou que faltou forçar mais no campo ofensivo, mas pediu voto de confiança aos jogadores e a Eduardo Barroca, que iniciou seu trabalhou à frente do Botafogo neste sábado.


- Faltou agressividade, tivemos a posse no primeiro tempo e no segundo tempo mais ainda. Faltou nossa linha da frente ter mais agressividade, ir para cima em alguns lances para que a gente concluísse e fizesse os gols. É acreditar e confiar no trabalho do Barroca, no nosso trabalho. Temos dois jogos em casa, esperamos contar com eles para que nos empurrem mais e que a gente consiga grandes resultados em casa.


Questionado se vacilou no primeiro gol, quando Antony teve tranquilidade para girar e cruzar, Pimpão não concordou.


- Não, isso foi treinado. Fechei o fundo, ele puxou para dentro. Se ele puxasse para dentro, teria que ter algum companheiro meu para fazer a dobra de marcação. A qualidade do menino sobressaiu no lance, e o Everton entrou sozinho para fazer o o gol. Não vejo que faltou pressão minha, porque a gente fez pressão o jogo inteiro.


Fonte: GE/Por Henrique Toth — São Paulo

Após derrota, Barroca diz que grande exercício do Botafogo é transformar controle em chances


Treinador enxerga pontos positivos do Botafogo, cita algumas oportunidades e fala em pegar referência do duelo em São Paulo para não repetir erros contra o Bahia




Ricardo Moreira/BP Filmes


O Botafogo teve muita posse de bola em seu primeiro jogo no Campeonato Brasileiro 2019 (66%), mas acabou derrotado por 2 a 0 pelo São Paulo. Tal superioridade foi explorada pelo técnico Eduardo Barroca após o duelo no Morumbi. E, segundo o estreante da tarde, o objetivo para os próximos compromissos é transformar o domínio territorial em gols.


- Entendo que o Botafogo começou pressionando bem o São Paulo, mas deixando o jogo bem vivo em transição até a metade do primeiro tempo. Fomos bastante agressivos na pressão, mas controlamos menos do que deveríamos. Acho que na metade do primeiro tempo para o final foi um momento em que a gente cresceu, passou a controlar mais o jogo e a chegar com mais jogadores na frente. Aí foi o momento em que a gente sofreu o gol. Fomos para o intervalo com o resultado de derrota.


- No segundo tempo, a gente também controlou bastante. Acho que o grande exercício de preparação para os próximos jogos é conseguir transformar essa coragem e esse controle de jogo em mais oportunidades de gols.



Confira outros tópicos da entrevista de Barroca:


Chances de gol citadas por Barroca


Teve o lance do Erik no começo do jogo, Pimpão e Cícero tiveram chances no primeiro tempo. No segundo, o Cícero chutou de fora. No início do segundo tempo, tivemos um lance em que o Pimpão roubou e tocou para trás. Tivemos a falta do Léo Valencia. Mas concordo que, pelo controle de jogo que tivemos por trás, a quantidade de chance criadas não foi a que esperávamos.


Sabíamos que errar contra o São Paulo, que é uma equipe com muitos jogadores com capacidade de definição, poderia nos trazer problemas. Agora é recuperar os jogadores e virar a chave o mais rapidamente possível e fazer correções para os dois jogos que vêm em sequência.


Maratona de jogos


Vamos ter nessa próxima semana jogos quinta e domingo, e depois, a princípio, a gente retorna sem essa frequência de quarta e domingo. Para essa semana, para os jogos contra Bahia e Fortaleza, a gente precisa pegar a referência desse jogo, tudo aquilo que fizemos de bom, que eu acho que fizemos muita coisa boa. É difícil jogar contra o São Paulo aqui e ter o controle que tivemos. Em muitos momentos com o São Paulo pressionando a gente, e a gente teve coragem e personalidade para jogar.


É fazer os ajustes do que o jogo nos trouxe de problema e conseguir colocar em prática contra o Bahia (quinta-feira, no Nilton Santos, às 20h). Tenho certeza que, da forma que os jogadores estão trabalhando e se dedicando, inconformados com o resultado, tenho certeza que a gente vai conseguir reverter.


Quatro cartões amarelos para o Botafogo

Sobre as faltas duras, elas aconteceram dos dois lados no primeiro tempo. Me recordo de algumas pelo lado do São Paulo. Não me incomodou. A arbitragem entendeu que tinha que dar os cartões e está tudo certo.


Saída de Bochecha

Gustavo fez um jogo bom, infelizmente tive que fazer as três mexidas por questões físicas. O Wenderson passou um pouco mal. Quando eu ia fazer as mexidas para o ataque, tanto o João Paulo com o Gustavo sentiram cãibras. São jogadores que não estavam habituados a atuar os 90 minutos. Acho que ele fez uma boa partida enquanto ele esteve em condição.


Fonte: GE/Por Henrique Toth — São Paulo