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domingo, 20 de maio de 2012

Vídeos de Botafogo 4 a 2 São Paulo


Com partida heróica de Herrera, que substituiu Loco Abreu no intervalo, o Botafogo vence de virada o São Paulo e faz um placar histórico no confronto entre equipes.



Botafogo vira para cima do São Paulo no Engenhão



Jefferson faz grande defesa e para Luis Fabiano




Oswaldo explica o seu desentendimento com a arbitragem



Treinador enaltece raça do argentino Herrera



Imagens: LanceNet

Botafogo vence e Luis Fabiano terá que lavar roupa


 Atacante havia apostado com alvinegro Renato em brincadeira que acabou virando propaganda

HOME Botafogo x São Paulo (Foto: Cléber Mendes)
Luis Fabiano levou a pior na aposta com
Renato (Foto: Cléber Mendes)

Quem perder terá que lavar os uniformes do time adversário inteiro. A aposta entre Luis Fabiano, do São Paulo, e Renato, do Botafogo, começou através de uma brincadeira entre os dois no Twitter e ganhou dimensão após uma empresa de máquina de lavar roupas aderir à ideia e promover uma propaganda. Firmado o acordo, o atacante levou a pior, pois perdeu por 4 a 2 para o Glorioso, neste domingo, no Engenhão, na estreia do Campeonato Brasileiro, e agora terá que se virar com os uniformes alvinegros.

O jogo começou aberto, com as duas equipes buscando o ataque. O Glorioso com sua tradicional jogada aérea em cima de Loco Abreu, já o Tricolor paulista apostando na velocidade de Jadson e Lucas. Com um time mais bem distribuído em campo e com uma marcação forte, o time de Leão, aos poucos, foi comandando as ações.

Botafogo vira para cima do São Paulo no Engenhão




A principal jogada era pela esquerda, com o rápido Cortez, que jogava pela primeira vez contra o seu ex-clube. Luis Fabiano, pelo alto, também levava a melhor sobre a dupla de zaga alvinegra.


Pelo lado do Botafogo, quem mais incomodava era o ligeirinho Vitor Júnior, mas o Alvinegro esbarrava no sistema defensivo do São Paulo. Coube então a Jadson, num contra-ataque rápido aos 11 da primeira etapa, abrir o placar para o Tricolor, após bela jogada individual de Lucas.


Após o 1 a 0, o São Paulo cresceu na partida mas poucas foram as oportunidades de gol até o fim do primeiro intervalo.


HERRERA MUDA O JOGO


Com Louco Abreu pouco inspirado, o técnico Oswaldo de Oliveira optou por sacá-lo colocando em seu lugar Herrera. O argentino entrou com a corda toda e logo de cara empatou o jogo, aos quatro minutos.


Quando parecia que o Botafogo cresceria na partida, eis que, aos 16 minutos, Luis Fabiano, no melhor estilo oportunista, voltou a deixar o São Paulo em vantagem logo em seguida.

Botafogo vira para cima do São Paulo no Engenhão
O jogo, então, passou a ficar equilibrado e ambas as equipes tinham oportunidades. Herrera, porém, estava inspirado, e em jogada individual foi calçado por trás e sofreu pênalti, aos 23 minutos. O mesmo foi para a cobrança e empatou novamente o placar.


A partir daí, o Glorioso dominou a partida. O São Paulo, porém, ainda chegava com perigo e, se não fosse Jefferson, que fez duas defesas milagrosas, o jogo poderia se complicar para o Botafogo.


Contando também com a sorte, o Alvinegro começou a construir sua vitória. Vitor Junior, aos 27, bateu falta de longe, a bola bateu na barreira e enganou o goleiro Denis. 3 a 2 para o Botafogo.


Desestabilizado, o técnico Emerson Leão sacou Casemiro e Jadson colocando Maicon e Fernandinho. O primeiro, no entanto, proporcionaria um lance patético poucos minutos depois, ao perder a bola na intermediária para Fellype Gabriel, que rolou para Herrera, de primeira, fazer o terceiro dele na partida e o quarto do Botafogo, aos 32 do segundo tempo.


Com o placar garantido, restou ao Glorioso deixar o tempo passar e assegurar a vitória na estreia no Campeonato Brasileiro.


FICHA TÉCNICA:


BOTAFOGO 4 X 2 SÃO PAULO


Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Data/hora: 20/6/2012 - 18h30 (de Brasília)


Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)


Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Jossemar Diniz Moutinho (PE)


Renda/público: R$ 215.010,00 / 4.836 pagantes e 7.008 presentes


Cartões amarelos: Paulo Miranda (SÃO)


Cartões vermelhos: Não houve.


Gols: Jadson, 11'/1ºT (0-1); Herrera, 4'/2ºT (1-1); Luis Fabiano, 16'/2ºT (1-2); Herrera, 23'/2ºT (2-2); Vitor Junior, 27'/2ºT (3-2); Herrera, Herrera, 32'/2ºT (4-2)


Botafogo: Jefferson, Lucas, Brinner, Fabio Ferreira e Marcio Azevedo; Jadson, Renato, Fellype Gabriel (Lucas Zen, 33'/2ºT), Vitor Junior (Gabriel, 43'/2ºT) e Maicosuel; Loco Abreu (Herrera, intervalo). Técnico: Oswaldo de Oliveira.


São Paulo: Denis, Douglas, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro (Maicon, 30'/2ºT), Cícero e Jadson (Fernandinho, 30'/2º); Lucas e Luis Fabiano. Técnico: Émerson Leão.


Bruno Braz


Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Botafogo-vence-Luis-Fabiano-lavar_0_703729690.html#ixzz1vSJBYIMu

Se aposta com Renato for cumprida, Luis Fabiano terá muito trabalho a fazer

 

Time carioca faz 4 a 2 no Engenhão após argentino mudar a partida.


A CRÔNICA

por André Casado/GE




Após duas eliminações traumáticas no Carioca e na Copa do Brasil, o Botafogo superou o São Paulo por 4 a 2, neste domingo, no Engenhão, largando na frente no Campeonato Brasileiro. O argentino Herrera brilhou, com três gols no segundo tempo. Vitor Júnior ainda marcou seu primeiro gol pelo clube. Jadson e Luis Fabiano chegaram a deixar o Tricolor Paulista em vantagem no placar por duas vezes.


E por falar no Fabuloso, o duelo valia uma aposta entre ele e o volante alvinegro Renato, ex-companheiros de Sevilla no futebol espanhol. O acordo era que quem perdesse teria que lavar as camisas do adversário. Se o combinado for cumprido, camisa 9 são-paulino vai ter trabalho...


Nome do jogo, Herrera, no entanto, não mostrou muita animação na saída de campo, ao ser questionado sobre a música que pediria no "Fantástico":


- Música? Para quê? Não vou pedir música não. Fica sem música mesmo - disse.


As duas equipes voltam a campo pelo Brasileirão no próximo fim de semana. O Glorioso vai a Curitiba enfrentar o Coritiba, no domingo. O São Paulo, que antes encara o Goiás pelo segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, no Serra Dourada, tem pela frente o Bahia, domingo, no Morumbi.


Luis Fabiano tenta o domínio, cercado por Brinner (3) e Vitor Júnior (Foto: Maurício Val / Vipcomm)




Luis Fabiano São Paulo x Botafogo (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
Bota ameaça no início, mas São Paulo sai na frente


A julgar pelo início da partida, a impressão era que o Botafogo havia apagado as frustrações no Carioca e na Copa do Brasil. Ligado, o time carioca por pouco não se aproveitou de cochilos da defesa são-paulina e quase abriu o marcador em duas oportunidades. Na armação, pelo centro, Vitor Júnior buscava jogo e deu chute perigoso, em um contragolpe, aos oito minutos.


Não demorou, no entanto, para que o Tricolor tomasse as rédeas. Com espaço, os habilidosos meias trocavam passes e, aos 11, Lucas achou Jadson na área. O camisa 10 concluiu de primeira, acertando o ângulo direito de Jefferson, que nem saltou. A vantagem era tudo o que a equipe de Emerson Leão queria para desestabilizar o Botafogo, que sentiu o golpe e mostrou dificuldades para reagir.


Isolado, Loco Abreu não recebia as bolas. E, quando ela chegava, o uruguaio desperdiçava. A torcida se irritou com a lentidão de algumas jogadas, especialmente com Maicosuel. Os erros se acumularam, mas o São Paulo não soube explorá-los, à exceção de um arremate de Cortez, livre na área, e de uma cabeçada de Lucas defendida por Jefferson.


As estatísticas no intervalo comprovavam o domínio territorial do Glorioso, que teve 68% de posse de bola contra 32% do visitante. Mas o hexacampeão do Brasileirão finalizou mais (7 a 6) e teve 16 desarmes a mais. Em um dos últimos lances da etapa, Loco entregou uma cabeçada nas mãos de Denis e fez Oswaldo de Oliveira chamar Herrera para aquecer. Mal sabiam os alvinegros que isso mudaria inteiramente a história da então monótona partida.


Herrera incendeia o jogo


Com outra postura, o Botafogo melhorou com a entrada do argentino no lugar de Abreu. O ganho em movimentação abriu o caminho para Fellype Gabriel, discreto até aquele momento, crescer, e Márcio Azevedo passar a ser mais acionado nas costas de Douglas. Logo aos quatro, em cruzamento preciso de Lucas, que foi a surpresa na escalação, Herrera cabeceou com estilo e igualou. Na comemoração, o lateral foi tão celebrado quanto o camisa 17, após o pesadelo que viveu com as duas expulsões em jogos decisivos, no início do mês.


Embalado, o time da casa partiu com tudo. Aos sete, Herrera arriscou de longe, e Dênis espalmou para a frente. Márcio Azevedo pegou o rebote e também parou no goleiro. A resposta do São Paulo foi rápida. Luis Fabiano apareceu sozinho na área e testou uma bola à queima-roupa, mas Jefferson operou um milagre, sem dar rebote. Mas a insistência no jogo aéreo deu resultado aos 15 minutos. Em jogada de Jadson pela esquerda, Fabuloso cabeceou nas costas de Brinner, e Jefferson não conseguiu evitar - a bola ainda resvalou no defensor alvinegro: 2 a 1 para o Tricolor. O goleiro deu uma dura bronca na zaga após o novo vacilo.


Confiando na reação, Oswaldo não mexeu. O Alvinegro se manteve no ataque e, desta vez, não baixou a guarda. Endiabrado, Herrera brigou entre os defensores e sofreu pênalti de Paulo Miranda. Ele mesmo bateu, com força, no canto direito do goleiro Dênis, que pulou para o esquerdo: 2 a 2, aos 22. E, antes mesmo de o Tricolor respirar, um lance sorte virou o jogo para o Botafogo, pouco depois: Vitor Júnior bateu falta, a bola desviou, enganou Dênis e morreu no fundo da rede. Alegria no Engenhão.


Atordoado, o São Paulo passou a hesitar. Leão tentou acabar com a apatia momentânea da equipe fazendo duas substituições. Entraram Maicon e Fernandinho. O problema, porém, era defensivo. Maicon foi desarmado por Fellype Gabriel na saída de bola, e Herrera fuzilou a rede para fazer 4 a 2. Um gol que, além de selar o triunfo, pode renovar os ânimos de uma equipe ferida por três derrotas seguidas em jogos decisivos do primeiro semestre.


No entanto, mesmo com o alívio no placar, Oswaldo de Oliveira, que reclamava muito do árbitro Sandro Meira Ricci, acabou expulso. Nervoso, disse que não sairia de campo e atrasou o reinício do duelo.

Sem forças, nem o brilho que apareceu em fugazes momentos, o São Paulo não ameaçou mais o Botafogo, que fez duas alterações, com Lucas Zen e Gabriel, apenas para passar o tempo e largou na frente na disputa do Brasileirão.

Com três gols de Herrera, Botafogo vira sobre o São Paulo e lava a alma


 Time carioca faz 4 a 2 no Engenhão após argentino mudar a partida


Após duas eliminações traumáticas no Carioca e na Copa do Brasil, o Botafogo superou o São Paulo por 4 a 2, neste domingo, no Engenhão, largando na frente no Campeonato Brasileiro. O argentino Herrera brilhou, com três gols no segundo tempo. Vitor Júnior ainda marcou seu primeiro gol pelo clube. Jadson e Luis Fabiano chegaram a deixar o Tricolor Paulista em vantagem no placar por duas vezes.


A julgar pelo início da partida, a impressão era que o Botafogo havia apagado as frustrações no Carioca e na Copa do Brasil. Ligado, o time carioca por pouco não se aproveitou de cochilos da defesa são-paulina e abriu o marcador em duas oportunidades. Na armação, pelo centro, Vitor Júnior buscava jogo deu chute perigoso, em um contragolpe, aos oito minutos.


Não demorou, no entanto, para que o Tricolor tomasse as rédeas. Com espaço, os habilidosos meias trocavam passes e, aos 11, Lucas achou Jadson na área, e o camisa 10 concluiu de primeira, acertando o ângulo direito de Jefferson, que nem saltou. A vantagem era tudo o que a equipe de Emerson Leão queria para desestabilizar ainda mais o Botafogo, que sentiu o golpe e passou a ter dificuldades de chegar com perigo.


Isolado, Loco Abreu não recebia as bolas. E, quando ela chegava, o uruguaio desperdiçava. A torcida se irritou a lentidão de algumas jogadas, especialmente com Maicosuel. Os erros se acumularam, mas o São Paulo também não soube explorar, à exceção de um arremate de Cortez, livre na área, e de uma cabeçada de Lucas defendida pelo goleiro.


As estatísticas no intervalo comprovavam o domínio territorial do Glorioso, que teve 68% de posse de bola contra 32% do visitante. Mas o hexampeão do Brasileirão finalizou mais (7 a 6) e teve 16 desarmes a mais. Em um dos últimos lances da etapa, Loco entregou uma cabeçada nas mãos de Denis e fez Oswaldo de Oliveira chamar Herrera para aquecer. Mal sabiam os alvinegros que isso mudaria inteiramente a história da então monótona partida.

Luis Fabiano São Paulo x Botafogo (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
Luis Fabiano tenta o domínio, cercado por Brinner (3) e Vitor Júnior (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
 Com outra postura, o Botafogo melhorou com a entrada do argentino. O ganho em movimentação abriu o caminho para Fellype Gabriel, discreto até aquele momento, crescer, e Márcio Azevedo passar a ser mais acionado nas costas de Douglas. Logo aos quatro, em cruzamento preciso de Lucas, que foi a surpresa na escalação, Herrera cabeceou com estilo e igualou. Na comemoração, o lateral foi tão celebrado quanto o camisa 17, após o pesadelo que viveu com as duas expulsões em jogos decisivos, no início do mês.


Embalado, o time da casa partiu com tudo e esquentou o clima. Aos sete, Herrera arriscou de longe, Dênis espalmou para a frente, Márcio Azevedo pegou o rebote e também parou no goleiro rival. A resposta do São Paulo foi rápida, porém. Luís Fabiano apareceu sozinho na área e testou uma bola à queima-roupa, mas Jefferson operou um milagre, sem dar rebote. Mas a insistência no jogo aéreo deu resultado aos 15 minutos. De novo, Fabuloso estava sem marcação, e Jefferson não conseguiu evitar: 2 a 1 para o Tricolor. O goleiro deu uma dura bronca na zaga após o novo vacilo.


Confiando na reação, Oswaldo não mexeu. O Alvinegro se manteve no ataque e, desta vez, não baixou a guarda. Endiabrado, Herrera brigou entre os defensores e sofreu pênalti de Paulo Miranda. Ele mesmo bateu, com força, no cantinho esquerdo e empatou o clássico, aos 22. E, antes mesmo de o Tricolor respirar, um lance sorte virou o jogo para o Botafogo, pouco depois: Vitor Júnior bateu falta, a bola desviou, enganou Dênis e morreu no fundo da rede. Alegria no Engenhão.


Atordoado, foi a vez de o visitante hesitar. Leão tentou acabar com a apatia momentânea da equipe fazendo duas substituições. Entraram Maicon e Fernandinho. O problema, porém, era defensivo. Em bobeira geral na saída de bola, Herrera só teve o trabalho de fuzilar a meta e ampliar para 4 a 2 e praticamente selar o triunfo, para ajudar a cicatrizar a ferida das três derrotas seguidas na hora decisiva que puseram em dúvida o trabalho desenvolvido. Mesmo com o alívio, Oswaldo reclamava muito do árbitro Sandro Meira Ricci e acabou expulso. Nervoso, disse que não sairia e atrasou o reinício do duelo.


Sem forças, nem o brilho que apareceu em fugazes momentos, o São Paulo não ameaçou mais o Botafogo, que fez duas alterações, com Lucas Zen e Gabriel, apenas para passar o tempo e largou na frente na disputa do Brasileirão.

Por André Casado Rio de Janeiro

Com a 87, Azevedo exalta Nilton Santos: 'Ele manda, a gente obedece'


 

Lateral se diz honrado por fazer parte da homenagem ao maior ídolo alvinegro vivo. A camisa 6 não será usada contra o São Paulo


Oswaldo de Oliveira com Márcio Azevedo no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Márcio Azevedo ouve as orientações do técnico
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)

Um dos maiores laterais-esquerdos de todos os tempos, Nilton Santos completou 87 anos na última quarta-feira. A idolatria do Botafogo, único clube pelo qual jogou, garantiu novas homenagens ao ex-jogador, que sofre com Mal de Parkinson e de Alzheimer e tem a saúde cada vez mais debilitada. Além do bandeirão hasteado na sede de General Severiano e da exposição de relíquias na loja oficial do Alvinegro, o campeão do mundo pela Seleção Brasileira também receberá a camisa 6 autografa pelo elenco atual. O número não será usado na estreia do Brasileirão, contra o São Paulo, às 16h deste domingo.

Envolvido na lembrança, Márcio Azevedo se disse honrado por parte dos festejos. Sucessor do craque, ele usará a camisa 87 com o nome de Nilton Santos às costas, representando sua posição.

- Estou muito honrado por fazer parte dessa homenagem. Nilton Santos vai ser sempre motivo de orgulho para nós e para o Botafogo, pelo que representa para o clube e para o futebol brasileiro. Será o maior prazer vestir a camisa número 87. Se o Nilton Santos quiser, a camisa de número 6 pode ser dele para sempre, ele é quem manda, a gente só obedece (risos). Ele não pode ser comparado com ninguém, foi o melhor lateral do mundo - enalteceu o jogador.

- Estou procurando fazer o mínimo, que é honrar essa camisa que ele vestiu em todas as vezes que entro em campo - completou Azevedo, que, depois de 2011 de muitas críticas, faz uma de suas melhores temporadas na carreira.

Por André Casado Rio de Janeiro

Agora rivais, Márcio Azevedo terá nova disputa com Cortez


 

Laterais, que brigaram pela camisa 6 do Bota no ano passado, vão se reencontrar. Sãopaulino revela conselhos do alvinegro


Marcio Azevedo e Cortez (Foto: Paulo Sergio e Tom Dib)
Marcio Azevedo e Cortez se enfrentam neste
domingo (Foto: Paulo Sergio e Tom Dib)

Márcio Azevedo e Cortez serão novamente concorrentes quando Botafogo e São Paulo entrarem em campo neste domingo, às 16h, no Engenhão, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!. Só que a disputa agora será diferente e cada um defenderá o seu lado. Márcio Azevedo venceu a desconfiança e é o dono da camisa 6 deixada por Cortez quando trocou de clube, em dezembro.

No ano passado, os dois disputaram a vaga de titular no Glorioso durante oito meses e Cortez levou a melhor. Enquanto ele brilhava no Alvinegro, Márcio Azevedo não conseguia convencer.

O contraste começou já no primeiro jogo de Cortez pelo clube, no dia 13 de abril do ano passado, no empate em 2 a 2 com o Avaí, no Engenhão. Com 26 minutos do primeiro tempo, o Botafogo perdia por 2 a 0 e o então técnico Caio Júnior tirou Márcio Azevedo, que saiu debaixo de vaias para dar chance ao estreante. Ao longo da última temporada, foram mundos completamente opostos. Cortez chegou à Seleção e Azevedo colecionou críticas.


Mas nada melhor do que um ano após o outro. Com a venda de Cortez para o São Paulo no fim do ano passado e a chegada de Oswaldo de Oliveira, Márcio Azevedo se tornou peça fundamental no Botafogo. O alvinegro comemorou a nova fase e diz estar feliz por rever o amigo:
– Esse reencontro vai mostrar como o futebol dá voltas. Vê-lo novamente vai ser muito bom – disse.


A fase de Márcio Azevedo é tão boa que foi considerado o terceiro melhor lateral-esquerdo do Carioca e terminou como líder em cinco fundamentos. Segundo o Footstats, ele foi o jogador mais eficiente em passes, desarmes, dribles e assistências, além de ter sido o atleta que mais ficou com a bola.


Cortez revelou conselhos de Azevedo, mesmo com a disputa:
– Ele me dava muita força, porque era o meu primeiro Brasileiro. Estou feliz por ele – agradeceu.


Agora em lados opostos, hoje só um terá motivos para sorrir.


Jefferson faz elogios ao companheiro


O goleiro Jefferson tratou de elogiar Márcio Azevedo. Para o camisa 1, ele provou que o Botafogo fez a escolha certa em confiar nele para esta temporada:
– Fico feliz pelo Márcio, que superou a desconfiança e mostrou que tem condição de ser titular – disse Jefferson ao LANCE!, prevendo que não será fácil tomar o lugar do lateral, mesmo que venham contratações:
– Quem chegar aqui vai ter que suar a camisa para tirar o Márcio do time. Ele está muito bem e com muita confiança.


Bate-Bola


Márcio Azevedo


Exclusivo ao LANCENET!, via assessoria de imprensa


O que foi fundamental para sua volta por cima neste ano?
A sequência e a confiança que tive. Coloquei na cabeça que era a minha chance e não poderia desperdiçar. Procurei dar o melhor.


Qual a importância do Oswaldo nesta sua nova fase ?
Ele teve um papel fundamental. Nessa hora, a motivação é importante e ele soube trabalhar bem isso em mim.


Como era o seu relacionamento com o Cortez no Botafogo?
Sempre nos demos muito bem, mesmo disputando vaga. É um cara do bem e sempre vou torcer por ele. Tem um grande coração.


Cortez conhece muito o Botafogo e vai usar isso contra vocês...


Sem dúvida. Ele deve ter passado muita coisa para o time deles.


Bate-Bola


Cortez


Exclusivo ao LANCE!, via assessoria de imprensa


Como era a disputa entre vocês e a amizade?
Era uma disputa muito sadia e honesta. Sempre fomos amigos. Sei como foi difícil para ele, mas mostrou ser um cara vencedor, que está dando a volta por cima.


E o reencontro com ele e com o Botafogo? Como será?
Vou trocar de camisa com o Elkeson, mas vou dar um abraço no Márcio e em todo mundo. Tenho muitos amigos lá.


Como está vivendo esta sua fase no São Paulo?
Estou muito feliz. O clube me acolheu bem e acabei de ser eleito o melhor da minha posição.


Algum recado para o Márcio?
Somos amigos, mas na hora do jogo cada um faz o seu. Ele tem cuidado comigo e eu com ele.


Raphael Bózeo
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/rivais-Marcio-Azevedo-disputa-Cortez_0_703129841.html#ixzz1vQ5oGILd


Com olhos marejados, Caio tem estreia de herói: ‘Estou emocionado’

Emprestado pelo Botafogo, atacante faz no último minuto o gol da vitória sobre o Náutico, por 2 a 1, pela abertura do Campeonato Brasileiro


Conhecido pela velocidade em campo, Caio também pode dizer que as coisas acontecem rápido com ele fora dos gramados. Emprestado pelo Botafogo, o atacante foi apresentado pelo Figueirense na sexta-feira, fez sua estreia na noite deste sábado contra o Náutico, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, e já virou herói, ao marcar o gol da vitória por 2 a 1 (veja os melhores momentos da partida no vídeo ao lado), no último lance do jogo.

Curioso é que o técnico Argel Fucks, que também fazia sua estreia no comando do time, iria substituir o atacante aos 38 minutos do segundo tempo. Porém, mudou de ideia ao ver que o Náutico ficou com menos um depois que Márcio Rosário foi expulso, e resolveu tirar Toró para colocar mais um atacante em campo. E Caio, mesmo exausto, aproveitou a sobra na área e precisou chutar duas vezes para marcar, aos 48.

Caio Figueirense x Náutico (Foto: Rubens Flores / Ag. Estado)
Depois de 'escapar' da substituição, Caio fez o gol da vitória sobre o Timbu (Foto: Rubens Flores / Ag. Estado)
- O goleiro espalmou, a bola bateu na trave e voltou. Deus é muito grande comigo. Tenho que agradecer o Figueirense pela oportunidade, minha família, que está sempre comigo, e meus companheiros, que sempre apostaram em mim desde que cheguei. Estou emocionado, o gol vai para eles - declarou Caio, com os olhos marejados.
A vitória deixou o Figueirense na liderança isolada do Brasileirão, com três pontos. Na próxima rodada, o time vai enfrentar o Fluminense, no dia 27 de maio, no Engenhão


Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis

Botafogo e São Paulo fazem clássico 'para valer' na estreia


Entre os três maiores duelos da primeira rodada do Brasileiro, jogo é único que terá titulares em campo. Times vêm de campanhas irregulares em 2011



O início do Campeonato Brasileiro traz logo de cara três clássicos do futebol brasileiro. Um deles é Botafogo x São Paulo, que será disputado às 16h (de Brasília) deste domingo, no Engenhão, e conta com os dois times titulares, algo que não costuma ser tão comum nas primeiras semanas da competição. Ainda de olho em Copa do Brasil ou Libertadores, Vasco x Grêmio e Flu x Corinthians não terão força máxima em campo. No caso deste duelo "para valer", a volta de uma grande campanha é o sonho de ambos, e todas as fichas serão apostadas desde o momento em que a bola rolar.


Na temporada passada, o Alvinegro rondou o topo da tabela, mas teve uma queda vertiginosa e terminou em nono lugar. Já o Tricolor até se recuperou de um começo irregular, mas foi o sexto colocado. Em 2010, exatamente o inverso. Ambos ficaram fora da zona de classificação para a Libertadores nas duas vezes. Como consolo, a equipe paulista ainda está viva nas quartas de final da Copa do Brasil e pode tomar o caminho mais curto para retomar o brilho no maior torneio internacional. Já o Bota tem só o segundo semestre para correr atrás.


Depois de sofrer duas eliminações, o elenco comandado por Oswaldo de Oliveira passou quatro dias em Saquarema para pôr a cabeça no lugar e se "reciclar", segundo o próprio técnico. Ainda que novos reforços estejam a caminho, a expectativa é de repetir a consistência dos primeiros quatro meses do ano, quando o time chegou a 23 partidas sem perder, e não vacilar na hora da decisão. O São Paulo, a princípio, deve mudar bem pouco sua escalação e, agora, luta para não ter prejuízo por não estar ligado somente no Brasileirão.


A TV Globo transmite a partida para SP e MG (menos Coronel Fabriciano e Montes Claros) e DF. O Premiere 4 exibe para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos, a partir de meia hora antes de a bola rolar.


header as escalações 2
Botafogo: a única opção técnica de Oswaldo é na troca de Elkeson, que ficará no banco de reservas, por Vitor Júnior, titular pela primeira vez. No mais, o treinador sofre com desfalques e terá de improvisar o jovem Gabriel na lateral novamente - que, no entanto, vem sendo testado no setor há algum tempo. No meio, Jadson segue no time na vaga de Marcelo Mattos, e, na zaga, Brinner substitui Antônio Carlos mais uma vez. Assim, o time deve entrar em campo com Jefferson, Gabriel, Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson, Renato (Elkeson), Fellype Gabriel, Vítor Júnior e Maicosuel; Loco Abreu.


São Paulo: Satisfeito com a produção da equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o técnico Emerson Leão vai mandar a campo o que tem de melhor. Apesar da importância do duelo da próxima quarta, em Goiânia, que pode garantir uma vaga na semifinal do torneio que dá vaga na Libertadores de 2013, o treinador entende que um dos segredos para vencer o Brasileirão é começar bem desde o início. Por isso, não vai poupar nenhum atleta. O time jogará com: Denis, Douglas, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro, Cícero e Jadson; Lucas e Luis Fabiano.


quem esta fora (Foto: arte esporte)


Botafogo: dois laterais-direitos não podem jogar: Lucas está suspenso, e Lennon levou um pisão no pé esquerdo, na quinta-feira, em Saquarema. Além deles, o zagueiro Antônio Carlos tem um edema ósseo no joelho direito e só retorna em 15 dias, o volante Marcelo Mattos tem edema na coxa direita e o meia Andrezinho também sofreu lesão na coxa, só que esquerda. Os dois últimos devem estar prontos para a segunda rodada. Afastado, Jobson vem treinando em separado.


São Paulo: Rogério Ceni (lesão no ombro direito), Wellington (operado por causa da ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo), Cañete (contusão no joelho direito), Osvaldo (não relacionado por opção da comissão técnica) e Fabrício (recuperação de lesão muscular na panturrilha direita).


header o árbitro (Foto: ArteEsporte)


Sandro Meira Ricci (Fifa-PE) apita a partida, auxiliado por Roberto Braatz (Fifa-PR) e Jossemar Diniz Moutinho (PE). Ao todo, Ricci participou de 19 jogos no Brasileiro de 2011, aplicou seis cartões vermelhos (média de 0,31) e marcou oito pênaltis e 695 faltas (média de 36,5) em um campeonato que registrou média de 0,3 vermelho, 35,8 faltas e um total de 116 pênaltis.



header fique de olho 2


Botafogo: Vitor Júnior foi contratado discretamente, provavelmente para ser uma opção a mais no banco de reservas. Os bons treinos recentes, porém, deram ao ex-jogador do Corinthians uma chance com menos de um mês de casa. Cabe ao baixinho aproveitar e mostrar à torcida do Botafogo a que veio.


São Paulo: artilheiro da Copa do Brasil de 2012, com oito gols, Luis Fabiano começa a viver grande fase na temporada. O jogador estreia no Nacional temido pelos adversários, como mostrou a pesquisa feita pela revista Monet e pelo GLOBOESPORTE.COM. Ele já fez 14 gols na temporada e quer brigar pela artilharia do Nacional para atigir a meta traçada no início da temporada, que é de 30 gols.


header o que eles disseram


Brinner, zagueiro do Botafogo: "Sabemos que o São Paulo brigou forte no Paulista e vem bem na Copa do Brasil. Então, no Brasileiro, não tem motivo para ser diferente. Vamos encontrar dificuldades, a briga é só de clubes grandes a partir de agora e não podemos perder o foco. Começar com o pé direito vai ser fundamental para pegarmos confiança de novo".


Emerson Leão, técnico do São Paulo: "Quando você começa ganhando no início, não precisa correr atrás no final. Às vezes, os times não estão prontos no começo do Brasileiro por uma série de motivos: ou porque não foram bem nos regionais e peças foram trocadas, ou porque mudou comando, entre outros. Para mim, o primeiro jogo é tão importante quanto o último. Não posso abrir mão do Campeonato Brasileiro".


header números e curiosidades


* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.


* Botafogo e São Paulo já se enfrentaram 23 vezes no Rio de Janeiro pelo Campeonato Brasileiro. A vantagem é da equipe carioca que venceu 13 vezes, empatou seis e perdeu apenas quatro. Jogando em casa, o Botafogo marcou 36 gols e sofreu 24.


* Uma partida entre Botafogo e São Paulo pelo Campeonato Brasileiro não termina empatada sem gols há 26 anos (ou 35 jogos). O último 0 a 0 aconteceu dia 7 de dezembro de 1986, no Maracanã.


* O São Paulo não vence o Botafogo desde o primeiro turno do Brasileiro de 2009, quando venceu de virada no Morumbi por 3 a 1, gols de Lucio Flavio para o Bota e Jorge Wagner, Washington e Dagoberto para o Tricolor.


* O São Paulo não traz boas lembranças para o Botafogo. No Brasileiro de 2002, a equipe carioca foi derrotada em casa, por 1 a 0, pelo Tricolor paulista, resultado que decretou o rebaixamento para a Série B.


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O Engenhão também foi o palco da última vez em que Botafogo e São Paulo se cruzaram. Pela 26ª rodada do Brasileirão de 2011, o time carioca, então comandado por Caio Júnior, saiu na frente, com gols de Loco Abreu - o primeiro em grande jogada de Maicosuel e o segundo, de pênalti. Na sequência, porém, Willian e Rivaldo igualaram para o Tricolor, que já Leão como treinador.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro e São Paulo