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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Quase três meses e Seedorf celebra adaptação no Bota: 'No fim, é futebol'


Apresentado na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia no primeiro turno, holandês reencontra o rival agora em campo, com a camisa 10 do clube carioca

Fábio Ferreira e Seedorf deixam o treino do
Bota (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
O marco do confronto com o Bahia serve como parâmetro para o momento de Seedorf no Botafogo e no Campeonato Brasileiro. Foi justamente antes deste mesmo jogo no primeiro turno que o holandês foi apresentado aos torcedores no Engenhão. Domingo, em Salvador, ele estará em campo, com a camisa 10, para enfrentar o adversário pela primeira vez, consolidando quase três meses de Brasil e sua adaptação mais do que visível.

Com números consistentes, Seedorf se reencontrou no Botafogo. Ele atuou em 14 jogos com a camisa do novo clube, marcando sete vezes. No Brasileiro, entrou em campo 13 vezes e fez seis gols, dois a menos do que Andrezinho e Elkeson, os artilheiros do time na competição. A explicação do holandês é simples.

- Estou em outro clube, com outras metas para trabalhar. Fiz no menor tempo possível a minha adaptação, pois chegar em janeiro seria outra coisa. Tinha um mês para entrar no ritmo em outro país, com uma cultura diferente. Mas no fim, é futebol. Com esta base de comunicação, a gente se entende. Nunca foi uma preocupação a minha adaptação. Tenho a motivação por ser um campeonato novo e estou gostando - comentou Seedorf.

Desde de sua estreia, no dia 22 de julho, na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, Seedorf ficou fora de apenas quatro dos 18 jogos que o Botafogo disputou. Na temporada passada, dos 53 jogos do Milan, atuou em 30. Com a chance de estar sempre em campo, demonstra mais alegria para trabalhar.

Ano passado, por uma escolha técnica, joguei menos. Mas na Europa é como aqui. Alguns jogadores atuam 60 vezes em um ano. O ritmo de jogar sempre é melhor do que ficar parado. É difícil para um jogador como eu que sempre joguei muito. É preciso trabalhar para se recuperar rapidamente"
Seedorf

- Ano passado, por uma escolha técnica, joguei menos. Mas na Europa é como aqui. Alguns jogadores atuam 60 vezes em um ano. O ritmo de jogar sempre é melhor do que ficar parado. É difícil para um jogador como eu que sempre joguei muito. É preciso trabalhar para se recuperar rapidamente - comentou Seedorf.

A mudança de temperatura foi outro ponto com o qual Seedorf precisou se acostumar, apesar de ainda não ter enfrentado o período mais quente no Brasil. Mesmo assim, passou a compreender o ritmo de jogo do país que acompanhava pela televisão quando estava na Europa.

- Eu via um jogo com ritmo mais lento e agora entendo. Não dá para ser mais forte com o calor aqui. O jogo é diferente, mais trabalhado. Não se pode esperar uma correria com 38 ou 40 graus. Com Milan, no período de maior calor, a velocidade também era menor e esse é um aspecto normal do jogo. Mas a preparação deve ser igual para que você aguente os 90 minutos. A maior diferença é que na Europa são 11 meses para a competição nacional, com mais trocas no time, enquanto aqui se joga em cinco ou seis - explicou Seedorf.


Por Thales SoaresRio de Janeiro

Sheilla diz que ensaio fez bem para o ego e planeja descanso em 2013


Oposta quer disputar Jogos do Rio, mas deve ficar fora da seleção no ano que vem; ela acha difícil que país aumente o número de medalhas em 2016


Dentro de quadra a timidez não tem lugar. Ali, Sheilla parte para o ataque sem a fragilidade que costuma demonstrar. Fora dela, adota outra postura. Na vida não ataca, lança no máximo um olhar, como gosta de dizer. Aos 29 anos, a bicampeã olímpica resolveu vencer uma barreira. Aceitou fazer um ensaio sensual para a revista "VIP", que chegou nesta sexta-feira às bancas. A oposta da seleção, que considera a russa Goncharova e a holandesa Filer como as jogadoras mais bonitas do mundo, ainda está se acostumando a conviver com os elogios. Costuma ficar vermelha a cada vez que ouve um. No próximo ano, Sheilla pretende ter mais tempo para ela. Pensa em disputar os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, mas para chegar até lá quer ter uma temporada de descanso na equipe brasileira.



Sheilla em foto extra de seu primeiro ensaio (Foto: Debby Gram / Site Oficial da Revista VIP)

- É legal para o ego me ver de outra maneira. Eu só fico jogando, estou sempre de uniforme, cabelo preso. Estar produzida é outra coisa. Quero tirar folga da seleção no ano que vem para descansar, o corpo precisa. Depois, claro que quero estar na Olimpíada. Se eu estiver bem fisicamente, vou lutar pelo meu espaço - disse em entrevista à publicação, lembrando que a rotina no vôlei é boa, mas que tem uma que hora cansa por ter "um bando de mulher junta...".



Oposta pretende jogar as Olimpíadas do Rio 
(Foto: Debby Gram / Site Oficial da Revista VIP)


Integrante da geração mais vitoriosa do vôlei feminino do país, Sheilla disse ainda que o investimento na categoria de base feito pela CBV foi fundamental para que o Brasil se transformasse em uma superpotência. Mas ela acha que ainda falta o esporte ser mais incentivado nas escolas de uma maneira geral.

- Espero estar errada, mas para 2016 acho difícil aumentarmos o número de medalhas expressivamente, especialmente as de ouro. Não é em quatro anos que vão surgir vários nomes. Tem cólegio que nem tem educação física obrigatória.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro


Botafogo visita o Bahia querendo encostar no G4 do Brasileiro




Alvinegro busca aumentar série de invencibilidade para sete partidas, mas encontrará adversário que tem a melhor campanha do segundo turno




Apresentação Bahia x BotafogoCada vez mais perto do G4, o Botafogo busca consolidar de vez seu lugar na briga por uma vaga na Libertadores neste domingo, quando enfrenta o Bahia, às 16h, em Pituaçu, pela 27ª rodada do Brasileirão, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!. O time alvinegro, que está a quatro pontos do quarto colocado Vasco, não perde há seis jogos, mas empatou suas últimas três partidas.

O Bahia vive situação distinta. Na 15ª posição, o Tricolor tenta espantar de vez o fantasma do rebaixamento. Em casa, a equipe tem a melhor campanha do segundo turno do Brasileirão, com 14 pontos em sete jogos. Apenas o Fluminense, líder do campeonato, tem o mesmo aproveitamento.

BOTAFOGO: PERSEGUIÇÃO CONTINUA

Em busca da volta ao G4, o Alvinegro vai a Salvador com o mesmo time que empatou contra o Corinthians, no último fim de semana, no Engenhão. O Alvinegro terá, mais uma vez, a presença de Clarence Seedorf, autor de dois gols no último jogo e maior destaque do time. Além do camisa 10, os jovens Dória e Jadson seguem na equipe titular do técnico Oswaldo de Oliveira.

O maior desfalque continua sendo o volante Renato, que ainda se recupera de uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda. Gabriel segue em seu lugar entre os 11 principais jogadores. O meia Fellype Gabriel chegou a ser poupado do treino desta sexta-feira, no Rio, mas não preocupa.

Por sua vez, o goleiro Jefferson afirmou que, mesmo com a forte pressão exercida pelos torcedores do Bahia, o Botafogo não pode se intimidar. Para o camisa 1, o time carioca é perfeitamente capaz de voltar do Nordeste com os três pontos.

- Não podemos recuar por causa de torcida ou de campo. Eles podem colocar 50 mil no estádio, o que for. Nós precisamos marcar fortemente e impormos nosso ritmo. O Botafogo tem totais condições de vencer - garantiu.

BAHIA MIRA VITÓRIA PARA FUGIR DO REBAIXAMENTO

Com uma campanha de recuperação no segundo turno do Brasileiro, o Bahia precisa da vitória no domingo para se afastar da zona de rebaixamento. Para isso, o Tricolor terá de superar a ausência do artilheiro do time, Souza. O atacante, sofreu um estiramento grau dois no músculo posterior da coxa direita e ficará de fora do time por 20 dias. Em seu lugar, deverá entrar o atacante Elias.

Além dele, os meias Zé Roberto e Gabriel estão com dores no mesmo local e também podem desfalcar o time contra o Botafogo. O primeiro não participou dos dois últimos jogos e voltou aos treinos com bola esta semana. Já o jovem Gabriel tinha ficado de fora do time por três semanas e retornou na última partida, contra o Internacional. Caso não joguem, Lulinha e Caio devem ser os substitutos.

Ciente das dificuldades que encontrará no jogo, o zagueiro Titi conta com o apoio da torcida do Bahia, que já comprou 10 mil ingresso, para ajudar o time a vencer.

- Peço que nesse jogo a torcida mais uma vez lote, faça sua festa e que contribua, porque ela do nosso lado é muito importante. Que consigam (torcedores) fazer uma linda festa lá fora e que dentro de campo a gente consiga fazer essa união entre torcida e jogador que é o mais importante – disse o jogador.

FICHA TÉCNICA

BAHIA X BOTAFOGO
Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA)
Data/hora: 30/09/2012, ás 16h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Rogério Lima da Rocha (SE) e Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL)
BAHIA: Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder e Zé Roberto (Caio); Gabriel (Lulinha) e Elias.
Técnico: Jorginho 

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Fábio Ferreira, Dória e Márcio Azevedo; Gabriel, Jadson, Fellype Gabriel, Seedorf e Andrezinho; Elkeson.
Técnico: Oswaldo de Oliveira


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Sem Fellype Gabriel e Lodeiro, Oswaldo testa Vítor Júnior no Bota


Jogadores ficam na academia fazendo reforço muscular e não participam do coletivo, mas não devem ser problema para o jogo contra o Bahia

O técnico Oswaldo de Oliveira não contou nesta sexta-feira com Lodeiro, Fellype Gabriel e Bruno Mendes no treinamento do Botafogo no campo anexo do Engenhão. O trio ficou na academia, fazendo reforço muscular. Com isso, no coletivo, ele testou Vítor Júnior no meio-campo, às vésperas do jogo com o Bahia, domingo, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro.

Vítor Júnior não começa um jogo como titular desde o empate por 1 a 1 com a Portuguesa, no Canindé, dia 12 de agosto, pela 16ª rodada da competição nacional. Na 25ª rodada, no empate por 0 a 0 com a Ponte Preta, no dia 16 de setembro, o meia entrou aos 32 do segundo tempo no lugar de Lodeiro. No último jogo, contra o Corinthians, não foi relacionado.
Vitor Júnior treinou no time titular nesta sexta-feira (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Apesar de não participar do treinamento, Fellype Gabriel deve ser o titular contra o Bahia. Lodeiro provavelmente estará à disposição para o jogo. Já Bruno Mendes aguarda uma decisão do treinador para saber se viajará com o grupo para Salvador, sábado.

Fora do jogo, o volante Renato seguiu seu processo de recuperação física. O jogador havia sofrido uma lesão na coxa esquerda na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.

Além de Renato, Oswaldo também não contará com os zagueiros Antônio Carlos e Brinner e os volantes Marcelo Mattos e Lucas Zen, que se recuperam de lesões.


Por Thales SoaresRio de Janeiro

Exemplo no Botafogo, Dória mostra maturidade: 'Não sou mais um garoto'



Zagueiro de 17 anos assume posição de titular e tem consciência de sua responsabilidade com a camisa do clube, que defende desde 2009

O futebol cobra cada vez mais maturidade de jovens ainda na adolescência. É o caso de Dória, de 17 anos, zagueiro titular do Botafogo na disputa do Campeonato Brasileiro. Ele assumiu a condição na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, no Engenhão, e desde então não saiu do time, participando de toda a série de seis jogos de invencibilidade na competição. Domingo, contra o Bahia, em Salvador, mais uma vez atuará ao lado de Fábio Ferreira.

A sequência mudou a vida de Dória. Reconhecido nas ruas, o zagueiro mora em Niterói e procura ter a responsabilidade de um jogador com experiência. Com firmeza no discurso e tamanho de gente grande, com 1,88m de altura, ele está cada vez mais à vontade no time.

- As pessoas me reconhecem e conversam sobre o jogo comigo. Mesmo aos 17 anos, tenho que ter atitude de adulto, não posso ter uma atitude normal, querer sair nos fins de semana. Sou o que meu trabalho permite ser, independentemente da minha idade. Não sou um garoto - comentou Dória.
Dória passa cada vez mais confiança para o técnico Oswaldo de Oliveira (Foto: Wagner Meier/Agif)
Sua participação no time titular ainda muito jovem, ao lado de Jadson e Gabriel, serve de exemplo para quem ainda está nas categorias de base em busca de espaço. Ou até mesmo para quem tem talento e procura um clube pela primeira vez para tentar a sorte no mundo da bola.
Essa é uma demonstração de que vale a pena vir para o Botafogo. Aqui, investem e dão apoio. Quem tem 14, 15 anos, pode ter certeza que será bem recebido aqui"
Dória

- Essa é uma demonstração de que vale a pena vir para o Botafogo. Aqui, investem e dão apoio. Quem tem 14, 15 anos, pode ter certeza que será bem recebido aqui - afirmou Dória, que chegou aos nove jogos como profissional sem derrotas, com cinco vitórias e quatro empates.

A entrada dos jovens é fruto da confiança do técnico Oswaldo de Oliveira com o trabalho realizado nos treinamentos. Ele tem se mostrado satisfeito e, cada vez mais, promove promessas para os profissionais fazendo um intercâmbio, dando mais experiências aos garotos.

- Temos que olhar o presente sem esquecer o passado. O Botafogo teve craques maravilhosos e a determinação é dar continuidade a isso. Vejo a meninada com muito otimismo. Vamos inserindo aos poucos, uns vêm, outros voltam e isso contagia, deixa todos motivados, procurando sempre que possível atrair um maior número deles, sem perder o amor pela origem e companheiros. Gosto de fazer isso - disse Oswaldo.

Por Thales SoaresRio de Janeiro


Jogo contra o Bahia vai definir cenário do Botafogo no Brasileiro




Sequência de empates faz Oswaldo cobrar mudança



Oswaldo de Oliveira - Botafogo (Foto: Paulo Sérgio)
Oswaldo de Oliveira liga sinal de
alerta (Foto: Paulo Sérgio)
As portas do céu e do inferno nunca estiveram tão próximas uma da outra no caminho do Botafogo neste Brasileiro. O jogo contra o Bahia, domingo, é encarado quase como um “julgamento final” e começará a definir o destino alvinegro. Se vencer, a equipe alcança uma série de sete jogos sem derrota pela primeira vez na competição e pode chegar à quinta colocação. Além disso, se aproxima da zona de classificação à Libertadores, o que deixa a equipe ainda mais embalada na reta final.

Se o resultado positivo mantém o time de General Severiano em lua de mel, um tropeço coloca o Alvinegro em uma sequência de quatro jogos sem triunfo e longe do G4.

Após uma série de três vitórias contra Coritiba, Cruzeiro e Náutico, o Glorioso empatou os últimos três jogos, contra Internacional, Ponte Preta e Corinthians. O sinal de alerta já foi ligado pelo técnico Oswaldo de Oliveira.

– Temos de reassumir a condição de vencedor. Nessa fase final será muito importante para o nosso posicionamento. O momento é de decisão – disse o comandante.
Para que encontre novamente o caminho das vitórias, o treinador acredita que a semana livre para treinar poderá fazer diferença.

– A minha expectativa é de otimismo com o tempo que temos para trabalhar. É difícil que as equipes se mantenham regulares. Temos visto o Atlético-MG.

Domingo, o Alvinegro completa um mês sem saber o que é derrota. A última foi para o São Paulo, dia 30 de agosto. Na época, o Botafogo estava em nono lugar. Setembro chegou e o time mudou o quadro. Agora é não deixar a peteca cair!


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