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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Receita do Nilton Santos cai pela metade, e naming rights vira esperança de melhora


Assim como o clube, empresa que gerencia o estádio também é afetada pela pandemia e apresenta déficit em 2020. Busca por novos parceiros vira foco para reverter cenário



A pandemia e o ano ruim de 2020 afetaram diretamente as finanças do Botafogo, e uma das áreas mais prejudicadas foi o Nilton Santos. É o que mostra o balanço financeiro da Companhia Botafogo, empresa controlada pelo clube com o objetivo de gerir o estádio olímpico. Em 2020, as receitas caíram pela metade.



Estádio é ativo importante, mas sofre dificuldades — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A arrecadação retraiu de R$ 11 milhões, em 2019, para R$ 5,1 milhões na última temporada. As contas terminaram o ano R$ 3,4 milhões no vermelho. Mesmo com a diminuição de alguns gastos. A dívida da empresa está em R$ 34 milhões.


As principais receitas da companhia vêm de cessão de camarotes, estacionamento e locação do campo e de outras instalações. Atividades que ficam comprometidas ou até inviabilizadas por conta da pandemia. Tanto que todas elas apresentaram queda em 2020.



Receitas da Companhia Botafogo — Foto: Reprodução



Naming rights é esperança

Com a situação delicada, o grande alvo do clube para melhorar os números é um contrato de naming rights, ou seja, alguém que pague para dar o nome e ser o parceiro oficial do estádio. A ideia, no entanto, ainda está em fase inicial, e não há conversas avançadas com nenhum candidato.


Explorar melhor o Nilton Santos foi um dos objetivos traçados pela gestão Durcésio Mello ainda durante a campanha. Além do estádio, a diretoria também quer tirar mais dinheiro das outras sedes do clube. Nesse sentido, foi aprovada no último mês a instalação de painéis para expor propagandas também em General Severiano e Mourisco Mar.


Além de atrair dinheiro novo, o Bota trabalha em outras frentes para tentar reverter o prejuízo com o estádio. A primeira ação já foi concluída, com demissões de funcionários e corte de despesas. Há atenção, também, para a renegociação de dívidas com credores e fornecedores.



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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Tempo para treinar: Botafogo terá quatro 'semanas cheias' em maio


Com equipe mostrando atuações irregulares e com velhos erros nas últimas semanas, Marcelo Chamusca terá dias para dar atividades e tentar mudar panorama




Marcelo Chamusca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Se o Botafogo passa por um período de instabilidade e mostrando velhos erros em atuações de pouco brilho em campo, o treinador Marcelo Chamusca não poderá reclamar de tempo em maio. O Alvinegro terá quatro semanas cheias - quando os cinco dias da semana são sem jogos - para realizar atividades.

+ Dura realidade: Botafogo venceu seis das últimas 40 partidas que jogou

Ou seja, todo o mês será repleto de semanas livres, já que o Botafogo terá compromissos apenas nos fins de semana durante maio. O Alvinegro joga as semifinais da Taça Rio - e final caso, obviamente, se classificar - e tem o início da campanha na Série B do Campeonato Brasileiro.

A Taça Rio é o primeiro objetivo do mês. O Botafogo precisa vencer o Nova Iguaçu no próximo domingo, já que a equipe da Baixada, por ter uma campanha melhor na primeira fase do Campeonato Carioca, possui vantagem do empate para se classificar à decisão. A partida de ida, vale ressaltar, terminou sem gols.

Caso garanta uma vaga, os jogos serão disputados nos fins de semana dos dias 15/16 e 22/23, contra Vasco ou Madureira, que fazem a outra semifinal da Taça Rio..

 
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O principal objetivo do Botafogo na temporada começa em maio. A caminhada para tentar voltar à elite tem o pontapé inicial no dia 29: diante do Vila Nova, em Goiânia.

Até lá, Marcelo Chamusca terá quatro semanas cheias para tentar reverter a atuação situação da equipe. O Botafogo não fez boa campanha no Carioca e foi eliminado da Copa do Brasil de forma precoce. Esta será a última oportunidade real para o treinador ter tempo de colocar as ideias em prática, já que o caótico calendário vai pesar as datas com o começo da Série B.

Maio, portanto, aparece como um "mês definitivo" pelo futuro do desempenho do Botafogo dentro de campo. Há tempo para treinar e tentar melhorar. É saber, contudo, se isto realmente vai acontecer nas quatro linhas.



Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)