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terça-feira, 26 de junho de 2018

Oficial: liberado pelos indianos, Marcos Paquetá é o novo técnico do Botafogo



Advogado do treinador de 59 anos resolve pendências com Pune City, e apresentação está marcada para esta quinta-feira, às 16h, no Nilton Santos



Acertado com o Botafogo desde a sexta-feira passada, Marcos Paquetá, enfim, conseguiu sua liberação do Pune City, da Índia, e é oficialmente o novo treinador alvinegro. O contrato é válido até dezembro de 2019. O clube, via redes sociais, fez o anúncio nesta terça-feira. Ao site oficial do Alvinegro, Paquetá celebrou o acerto.


- O torcedor pode esperar muita motivação e trabalho. Recebi muito bem o interesse do Botafogo em contar com meu trabalho, uma grata surpresa e sem dúvida foi minha primeira opção. O momento é de transição e é preciso que todos estejam juntos, time e torcida. Sei que o torcedor do Botafogo é exigente e vejo isso de forma justa devido aos grandes nomes que passaram por aqui e por tudo que esse clube representa no futebol - disse Marcos Paquetá.


Paquetá já comanda o treino desta quarta-feira, mas, como a apresentação oficial se dará somente na quinta, o Botafogo optou por fechar à imprensa a atividade de quarta.


Marcos, de 59 anos, e com disputa de Copa do Mundo no currículo - em 2006, à frente da Arábia Saudita -, o treinador será apresentado nesta quinta-feira, às 16h, no Estádio Nilton Santos.



Marcos Paquetá é o novo técnico do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Vitorioso na base e com longa passagem pelo futebol árabe

Apesar de ter dirigido apenas duas equipes profissionais no Brasil: Flamengo, em 1995, e Avaí, em 2004, Paquetá tem larga experiência no exterior e comandando times de base.

Foi campeão mundial com as seleções do Brasil nas categorias sub-17 e sub-20, por exemplo. Fora do país desde 2004, dirigiu times da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes.

Treinou duas seleções no Oriente Médio: a Arábia Saudita, com quem disputou a Copa do Mundo de 2006, e a Líbia. Seu último trabalho foi no Al Shorta, do Iraque.

Dois principais nomes do futebol alvinegro, Anderson Barros e Gustavo Noronha são entusiastas do nome de Paquetá. Anderson, aliás, trabalhou com o treinador na base do Flamengo.


Confira outras palavras de Paquetá ao site oficial do Botafogo abaixo:

Experiência no Botafogo de 20 dias em 2017


Logicamente foi uma coisa marcante, até pela conversa com o então Presidente Carlos Eduardo Pereira. Tive a oportunidade de ver a grande motivação dele por trabalhar com a base, uma coisa que o Botafogo sempre teve e que trabalha para resgatar com ainda mais força. É fundamental formar jogadores identificados com o clube. Quando fiz a Licença Pro da CBF, em 2017, fiquei vinte dias no Botafogo. Escolhi o clube até por conta da estrutura e foi muito legal. Essa aproximação foi muito interessante.


Momento ideal para se chegar ao clube durante a parada


Isso é importante para qualquer treinador, até mesmo para o que trabalha no Brasil, por conta da tamanha rotatividade de jogadores nas equipes. Acredito que esse seja o momento ideal para chegar e iniciar o trabalho. Gosto de trabalhar muito com o mental do jogador, o que é muito importante nas competições que jogamos, sem disparidade entre as equipes. Exige jogadores preparados e a minha intenção é fazer com que todos os jogadores assimilem todas as suas funções em campo, tanto pessoal quanto coletivo. A base do trabalho é que todos entendam sua importância para o grupo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

De contrato novo, Carli admite ansiedade com a Argentina: "Muito nervoso"


Em primeira entrevista após a renovação, gringo celebra permanência, fala de Marcos Paquetá, da saída de Valentim e do momento de Lionel Messi




De contrato novo, Carli admite ansiedade com a Argentina:
Fred Gomes


Joel Carli foi o eleito para a primeira entrevista da intertemporada alvinegra. E logo no dia em que a Argentina resolverá sua vida na Copa do Mundo - às 15h (de Brasília), encara a Nigéria. O zagueiro admitiu estar ansioso.


- Que sofrimento, né? (risos) Mas eu acredito na seleção, estou com fé que vai dar tudo certo. Mas sim, muito nervoso com o que vai acontecer.


+ Acompanhe mais sobre o dia a dia do Botafogo



Joel Carli e companheiros em treino do Botafogo nesta terça-feira no Nilton Santos (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)
Joel Carli e companheiros em treino do Botafogo nesta terça-feira no Nilton Santos (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Paixão à parte, Carli tratou de seu novo ciclo profissional em General Severiano. Falou pela primeira vez após a renovação de contrato, agora válido até dezembro de 2020, e não escondeu a felicidade por seguir no clube.


- Desde o primeiro dia que cheguei ao Botafogo, senti que era minha casa e que eu tinha de trabalhar muito para permanecer. Foram passando os anos, me adaptei ao Rio e ao Botafogo. Sou feliz aqui. Minha família gosta muito do Rio e do Botafogo. É continuar trabalhando. O Botafogo é time grande, a concorrência vai ser muito forte, mas estou muito feliz.



Confira outros tópicos da entrevista

Conhece Marcos Paquetá, que está para ser confirmado como novo treinador?

Comecei a escutar que ele está próximo. Alguns companheiros passaram que ele é gente boa e trabalha bem. Passaram informações muito boas sobre ele.


Voltando à Argentina, como você avalia o Messi atualmente?

É o melhor jogador do mundo, e todos sempre esperam algo a mais dele. Ele tem a possibilidade de mostrar hoje que realmente é o melhor do mundo.


Quer se aposentar no Botafogo?

Gosto muito daqui, mas vai depender das minhas atuações. Tenho que manter um bom nível sempre aqui no Botafogo.


Em que o Botafogo precisa evoluir para o restante do ano?

Precisamos evoluir em tudo. Na primeira parte do campeonato, não foi ruim, mas precisamos melhorar para atingir nossos objetivos. Vamos aproveitar bem esses dias para trabalhar.


Atrapalha a mudança de comando? O Botafogo vai para o seu terceiro técnico na metade do ano.

Não sei se atrapalha, lógico que se você respeita um projeto em que as coisas vão para o caminho certo, sempre vai ser melhor. Mas hoje no futebol as mudanças são normais, e eu acho que o jogador tem que estar preparado.


A saída Valentim foi uma surpresa?

Foi uma surpresa. Sim (risos), mas acontece.


Assédio a Igor Rabello

Não pensei nisso, mas vou torcer para acontecer o melhor para Rabello e o Botafogo.



Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro, RJ