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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

E o Diego Hernández? Entenda situação do terceiro reforço mais caro da história do Botafogo



Uruguaio só fez quatro jogos pelo Alvinegro desde que foi contratado; clube prega paciência




Contratado por mais de R$ 10 milhões no começo do ano - mas chegando apenas em julho, por causa da janela - Diego Hernández ainda não mostrou no Botafogo o futebol que apresentara no Montevideo Wanderers e que chegou a colocá-lo na seleção do Uruguai. Com apenas quatro jogos, o atacante tem dificuldade para se estabelecer no time titular com Bruno Lage.







Bruno Lage, técnico do Botafogo, mostra escritório e explica detalhes de trabalhos (https://ge.globo.com/video/bruno-lage-tecnico-do-botafogo-mostra-escritorio-e-explica-detalhes-de-trabalhos-11938853.ghtml)


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Em maio, o Botafogo desembolsou 2,5 milhões de dólares (R$ 12,5 milhões, na cotação da época) para contratar Diego Hernández, que se tornou o terceiro jogador mais caro da história do clube. Liberado para jogar a partir de julho, o atacante fez quatro jogos e tem menos de 150 minutos em campo desde então.


Jogos de Diego Hernández pelo Botafogo

Patronato 0 x 2 Botafogo (Reserva - entrou em campo aos 11 minutos do 2º tempo)
Botafogo 1 x 1 Patronato (Reserva - entrou em campo aos 14 minutos do 2º tempo)
Guaraní 0 x 0 Botafogo (Titular - substituído aos 19 minutos do 2º tempo)
Botafogo 3 x 0 Bahia (Reserva - entrou em campo aos 38 minutos do 2º tempo)


Internamente, o Alvinegro vê esta situação envolvendo o atacante como um processo natural de adaptação a um novo país. A chegada de Hernández é um movimento do clube a médio prazo, então a prioridade é que o atleta se ambiente e tenha tempo para não pular etapas sem se queimar e, hipoteticamente, perder espaço de vez.




Único jogo de Hernández pelo Brasileirão foi contra o Bahia — Foto: Vítor Silva/Botafogo


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Paciência é a palavra chave para a situação do atacante. Mesmo que não consiga contribuir de imediato e esteja, no momento, no "fim da fila" na busca por uma vaga no time titular, a questão é passar experiência para que ele possa contribuir efetivamente, na teoria, a partir do ano que vem.


A adaptação do camisa 77 tem sido vista com bons olhos. Fora de campo, Hernández foi abraçado por Gatito Fernández, um dos jogadores mais experientes do elenco, que lhe ajudou no começo da mudança ao Brasil. Leonel Di Plácido e Matías Segovia são outros que sempre estão juntos do uruguaio longe dos compromissos do clube.




Matías Segovia e Diego Hernández — Foto: Vítor Silva/Botafogo



Comparações com Segovinha

Diego Hernández, vale ressaltar, chegou ao Botafogo em um contexto diferente se comparado a Matías Segovia, jogador de posição e idade parecidas. Ambos foram contratados na primeira janela, mas o paraguaio foi o único que conseguiu entrar em campo no período - na ocasião, o Montevideo Wanderers, clube de Diego, exigiu que ele ficasse até maio.


Assim, Segovinha naturalmente ganhou mais espaço com Luís Castro e virou um "12º jogador" do clube no começo do Brasileirão. Atualmente, o camisa 10 está na frente do uruguaio na "fila" na batalha pela titularidade na ponta direita.


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Fonte: ge/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro