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sábado, 30 de junho de 2018

Foco no Dragão e Botafogo na cabeça: Fernandes se inspira em Rabello e Sassá


Após início positivo no Alvinegro, volante de 23 anos foi emprestado no início da temporada ao Atlético-GO em busca de mais oportunidades e vive boa fase como líder de desarmes da Série B




Volante de bom passe e com chegada na área adversária, o volante Fernandes pintou em 2015 no time profissional do Botafogo como novidade promissora. O início foi bastante positivo, mas oscilou posteriormente, e as oportunidades rarearam a partir do ano passado. Em busca de mais chances, foi emprestado ao Atlético-GO em dezembro.


Conseguiu atuar com frequência, tanto que foi titular em 11 dos 12 jogos do Dragão na Série B - desfalcou o time apenas em um duelo por acúmulo de cartões. É o líder de desarmes da Segunda Divisão, com 34, e o segundo jogador que mais acerta passes de seu time - com 408, só é superado por Alisson (506)*. A boa fase o faz lembrar de seu início em General Severiano, pensar no retorno, mas, pregando respeito ao seu atual clube, diz concentrar-se somente na equipe goiana.


- Estamos no meio da temporada e ainda no início da Série B. Por respeito ao Atlético, prefiro deixar meu foco integralmente aqui nesse momento. Estou muito feliz por ter evoluído nesses últimos meses e quero poder voltar a mostrar o futebol que apresentei no começo da vida profissional no Botafogo. O que vai acontecer no ano que vem depende justamente dessa minha performance. E isso pensamos em dezembro.



Fernandes tem conseguido destaque com a camisa do Atlético-GO (Foto: Paulo Marcos)

Há dois exemplos recentes de retornos bem-sucedidos a General Severiano após empréstimos, casos do zagueiro Igor Rabello e do atacante Sassá. Em anos diferentes, ambos obtiverem destaque com a camisa do Náutico. Amadureceram e fizeram sucesso com a Estrela Solitária no peito. Rabello virou titular indiscutível, e o centroavante, dentro de campo, tornou-se peça importante.


- Às vezes o empréstimo é uma ferramenta em que todos ganham. O clube que recebeu o jogador, o atleta que amadurece e seu clube formador, que recebe depois um profissional mais preparado. Aconteceu isso com o Sassá e com o Igor Rabello quando voltaram para o Botafogo. São exemplos, sem dúvida. Estou no Atlético e posso aproveitar uma ótima estrutura para me desenvolver. Além de estar gostando muito de morar em Goiânia - afirmou Fernandes, que soma 87 jogos e 10 gols como profissional alvinegro.


Confira outros tópicos


Liderança de desarmes na Série B

Eu me cobro demais. Venho em uma crescente em busca de mais dinamismo e pegada. Tenho procurado evoluir sem deixar de ter qualidade na chegada ao ataque, que é uma característica minha e que gosto.


Momento no Atlético-GO

O momento é muito bom e fico feliz por essa consolidação. A sequência de jogos que eu precisava para ganhar confiança apareceu e a tendência é de melhorar ainda mais.



Fernandes em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


*Os números utilizados na matéria foram tirados do site Footstats


Fonte: GE/Por Fred Gomes

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Paquetá fala em continuidade: "Tentar fazer um upgrade do trabalho"


Treinador volta ao Brasil após 14 anos no exterior e assina até dezembro de 2019





Marcos Paquetá enfim foi apresentado no Botafogo. Prioridade da diretoria alvinegra depois da saída de Alberto Valentim e do "não" de Zé Ricardo, o técnico assinou contrato até dezembro de 2019.


Ao lado dos dirigentes Gustavo Noronha (vice de futebol), Carlos Eduardo Pereira (vice geral), Nelson Mufarrej (presidente) e Anderson Barros, o profissional de 59 anos mostrou conhecimento sobre o time que está assumindo durante a coletiva e avisou: vai dar prosseguimento ao trabalho de Alberto Valentim.


- Cada momento do treinamento temos que trazer essas informações. Logicamente é uma adaptação dos atletas comigo, e eu também tenho que preservar o que foi muito bem executado. A gente vai tentar fazer só um upgrade do trabalho do Valentim. Isso está sendo muito fácil, porque ele tem uma linha de trabalho parecida com a minha.



Marcos Paquetá foi apresentado nesta quinta-feira (Foto: Fred Gomes)


A tradição alvinegra, principalmente em Copas do Mundo, competição que disputou na condição de treinador da Arábia Saudita, em 2006, foi exaltada no discurso de Paquetá.


- O desafio é grande. É um clube que sempre revelou grandes profissionais e que fizeram da seleção brasileira tão grande. A Seleção deve muito ao Botafogo. É muito importante voltar e vir a um clube onde tenho todo o apoio. Estou muito feliz. Podem contar com a minha disposição 24 horas para que a gente consiga resgatar o nome do Botafogo. Vamos resgatar a tradição de sempre do Botafogo. O Botafogo tem que estar um patamar acima dos grandes clubes - declarou Paquetá.



Nesta quinta, ele usou o seguinte time: Jefferson, Luís Ricardo, Carli, Rabello e Moisés; Jean, Lindoso e Valencia; Luiz Fernando, Pimpão e Kieza (Foto: Fred Gomes)


Paquetá chegou na última terça-feira e já comandou dois treinos do elenco alvinegro. O treinador não trabalha no Brasil desde 2004, quando deixou o Avaí, sua segunda equipe profissional. Sua primeira experiência foi no Flamengo, em 1995.


- Quando você sai com dois Mundiais, cinco títulos e no ano seguinte é chamado para disputar Copa do Mundo, é um grande reconhecimento, coisa que não tive no Brasil. Coisa que os jovens têm aqui hoje. Estou sempre na contramão. Quando eu estava aqui, diziam que eu era muito jovem para assumir um time profissional. Agora dizem que estou um pouco velho. Sempre que estive para voltar, recebi propostas. E propostas muito boas - disse o treinador.



Marcos Paquetá já comandou dois treinos do Botafogo (Foto: Reprodução)



Paquetá tem um longo e vitorioso currículo nas divisões de base. O treinador foi campeão mundial com as seleções do Brasil sub-17 e sub-20 em 2003. Além disso, teve destaque no Oriente Médio, onde comandou a Arábia Saudita na Copa de 2006, maior feito de sua carreira, em sua opinião.


- Disputar uma Copa do Mundo é o patamar maior da carreira de qualquer treinador. E você tem uma troca enriquecedora com treinadores de outros países. O futebol mudou muito. Você trabalha fora e acaba enfrentando treinadores do mundo todo. E as equipes da Arábia contratam os melhores treinadores do mundo - explicou.




Paquetá foi apresentado ao lado de Noronha, Carlos Eduardo Pereira, Mufarrej e Barros (Foto: Fred Gomes)


Confira outros tópicos da entrevista:


O que mudou do Paquetá de 2004 para 2018
Acho que mudei bastante, a minha forma de trabalhar passou a ser mais dinâmica. Cresci no aspecto de treinar visando o objetivo de jogo e de fortalecer a equipe. A readaptação não existe, porque sou brasileiro. Talvez se fosse para outro centro, seria diferente. Mas no futebol brasileiro não. Acho que estou vindo no momento certo.


Botafogo na hora certa
Tive que ficar no Brasil por motivos familiares e, graças a Deus, apareceu o Botafogo. O Botafogo vai muito de encontro com a minha filosofia de trabalho. Conheço bem o elenco e o futebol brasileiro.


Novidades que trouxe para o time nos primeiros treinos
Já consegui introduzir alguns momentos de situação de jogo de transições, da nossa organização ofensiva e defensiva. Isso dá tranquilidade muito grande ao atleta, facilita na leitura de cada situação de jogo.


Desejo de voltar ao país
Minha vontade sempre foi retornar ao Brasil por várias causas. São 15 anos fora. Tenho uma ferramenta que eu acompanho os dados de todos os jogadores de todo o mundo.


"Elenco tático"
O elenco do Botafogo é muito tático, disciplinado taticamente. Me chamou atenção a determinação desses atletas, eles buscam o resultado. Eles procuram se fixar aos pontos fortes deles. O time joga com time, é solidário e não se entrega nunca.


Feliz com perfil do grupo
Isso vai muito de encontro com o que eu gosto. Gosto de times dinâmicos e que não têm vaidades. O clube tem suas metas, e nós temos que traçar junto com os jogadores. E eu acho que os jogadores têm de ter suas metas individuais. E eu cobro isso deles. Roubar bolas, ter posse de bola maior, e eu acho que isso vai motivar os atletas a mais.


Desconfiança da torcidaTenho milhares de amigos e parantes botafoguenses. Botafogo é time de tradição. Só teve fera e craque, então eles ficam mal acostumados. Ou bem acostumados (risos). O momento do Botafogo não é das glórias que tínhamos, mas temos um elenco muito competitivo.


"Pode cobrar"Torcedor do Botafogo pode cobrar. Trabalho não vai faltar. A gente sabe que corremos riscos em todos os trabalhos. Não sou técnico de não correr riscos. Se você quer ser grande, tem que correr riscos".


Calendário com menos jogos no exterior?No Iraque e no Egito, se joga de três em três dias. Isso é tranquilo. Acho que a grande questão é o deslocamento. Nosso país tem deslocamento e muitas diferenças climáticas. Mas não tem como fugir disso.


Chega com mais algum profissional para a comissão?

Todo clube tem sua comissão técnica permanente. Alguns já foram meus atletas, alguns já trabalharam comigo. Outros eu convivi 20 dias direto aqui. Acho que é o suficiente para trabalhar. Estamos pensando em mais um profissional, mas tem que estar no perfil do clube. Não adianta só eu indicar.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

Desconectado no folgão, Gatito já projeta retorno e prevê Botafogo "com fome"


Sem atuar desde abril, gringo revela que aproveitou descanso no interior do Paraguai, aborda saída de Valentim e garante que Paquetá encontrará um time com muita vontade de ser campeão de novo





Nas últimas coletivas antes de deixar o Botafogo, Alberto Valentim tratava a pausa da Copa como um período para se desligar do futebol. Gatito Fernández levou a recomendação à risca e desconectou-se do mundo virtual.


Foi para o interior do seu Paraguai e esteve em lugares que, aos 30 anos de idade, ainda não conhecia. Fotos do passeio não faltam, mas ele garante que não quis saber de celular e televisão durante o descanso. Passou por Alto Paraná, Itapúa e Boquerón, departamentos paraguaios.



Gatito foi a lugares bonitos durante as férias (Foto: Arquivo Pessoal)


- Gosto de tranquilidade e aproveitei esses dias de folga para ir ao interior do Paraguai. A lugares que eu ainda não conhecia e que são muito bonitos. Sem celular, nem TV (risos). Só amigos, conversas e calmaria - contou.



Gatito Fernández desligou-se do futebol durante as férias e passou por Alto Paraná, Itapúa e Boquerón (Foto: Arquivo Pessoal)


Ainda em fase de transição após a fratura na ulna (um dos ossos longos do antebraço) do braço direito, sofrida no empate com o Sport, em 23 de abril, o paraguaio segue confiante de que estará em condições de atuar após o fim do Mundial. O primeiro jogo do Botafogo no pós-Copa é contra o Corinthians, em 18 de julho, em Itaquera, às 21h45.


- Minha evolução física está boa e o objetivo é estar pronto para atuar já na próxima rodada do Campeonato Brasileiro - completou, dando resposta coerente com a previsão dada pelo médico Sálvio Magalhães, em entrevista anterior à última partida antes da pausa.


Gatito tem 12 jogos em 2018. Jefferson começou como titular, e o paraguaio assumiu a vaga após o ídolo se machucar na Taça Guanabara. Seguiu no time principal até fraturar a ulna contra o Sport.



Confira mais uma das paisagens visitadas por Gatito, amigos e família (Foto: Arquivo Pessoal)


Confira outros tópicos:


Surpreso com a saída de Valentim?
É normal que o trabalho do Valentim seja valorizado. Foi um treinador que conseguiu um título muito comemorado e deu um padrão à equipe. Desejo sorte e sucesso no decorrer da carreira dele.


Projeção com Marcos Paquetá à frente do time

Agora temos a expectativa de continuar esse trabalho de acordo com o que pensa o novo técnico. Encontrará um grupo com fome de mais títulos, com certeza. Fizemos uma ótima Libertadores no ano passado e queremos ter de novo o clima que a torcida criou no Nilton Santos na Sul-americana. E continuar evoluindo no Brasileiro.



Gatito passeou bastante em 10 dias (Foto: Arquivo Pessoal)


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

terça-feira, 26 de junho de 2018

Oficial: liberado pelos indianos, Marcos Paquetá é o novo técnico do Botafogo



Advogado do treinador de 59 anos resolve pendências com Pune City, e apresentação está marcada para esta quinta-feira, às 16h, no Nilton Santos



Acertado com o Botafogo desde a sexta-feira passada, Marcos Paquetá, enfim, conseguiu sua liberação do Pune City, da Índia, e é oficialmente o novo treinador alvinegro. O contrato é válido até dezembro de 2019. O clube, via redes sociais, fez o anúncio nesta terça-feira. Ao site oficial do Alvinegro, Paquetá celebrou o acerto.


- O torcedor pode esperar muita motivação e trabalho. Recebi muito bem o interesse do Botafogo em contar com meu trabalho, uma grata surpresa e sem dúvida foi minha primeira opção. O momento é de transição e é preciso que todos estejam juntos, time e torcida. Sei que o torcedor do Botafogo é exigente e vejo isso de forma justa devido aos grandes nomes que passaram por aqui e por tudo que esse clube representa no futebol - disse Marcos Paquetá.


Paquetá já comanda o treino desta quarta-feira, mas, como a apresentação oficial se dará somente na quinta, o Botafogo optou por fechar à imprensa a atividade de quarta.


Marcos, de 59 anos, e com disputa de Copa do Mundo no currículo - em 2006, à frente da Arábia Saudita -, o treinador será apresentado nesta quinta-feira, às 16h, no Estádio Nilton Santos.



Marcos Paquetá é o novo técnico do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Vitorioso na base e com longa passagem pelo futebol árabe

Apesar de ter dirigido apenas duas equipes profissionais no Brasil: Flamengo, em 1995, e Avaí, em 2004, Paquetá tem larga experiência no exterior e comandando times de base.

Foi campeão mundial com as seleções do Brasil nas categorias sub-17 e sub-20, por exemplo. Fora do país desde 2004, dirigiu times da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes.

Treinou duas seleções no Oriente Médio: a Arábia Saudita, com quem disputou a Copa do Mundo de 2006, e a Líbia. Seu último trabalho foi no Al Shorta, do Iraque.

Dois principais nomes do futebol alvinegro, Anderson Barros e Gustavo Noronha são entusiastas do nome de Paquetá. Anderson, aliás, trabalhou com o treinador na base do Flamengo.


Confira outras palavras de Paquetá ao site oficial do Botafogo abaixo:

Experiência no Botafogo de 20 dias em 2017


Logicamente foi uma coisa marcante, até pela conversa com o então Presidente Carlos Eduardo Pereira. Tive a oportunidade de ver a grande motivação dele por trabalhar com a base, uma coisa que o Botafogo sempre teve e que trabalha para resgatar com ainda mais força. É fundamental formar jogadores identificados com o clube. Quando fiz a Licença Pro da CBF, em 2017, fiquei vinte dias no Botafogo. Escolhi o clube até por conta da estrutura e foi muito legal. Essa aproximação foi muito interessante.


Momento ideal para se chegar ao clube durante a parada


Isso é importante para qualquer treinador, até mesmo para o que trabalha no Brasil, por conta da tamanha rotatividade de jogadores nas equipes. Acredito que esse seja o momento ideal para chegar e iniciar o trabalho. Gosto de trabalhar muito com o mental do jogador, o que é muito importante nas competições que jogamos, sem disparidade entre as equipes. Exige jogadores preparados e a minha intenção é fazer com que todos os jogadores assimilem todas as suas funções em campo, tanto pessoal quanto coletivo. A base do trabalho é que todos entendam sua importância para o grupo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

De contrato novo, Carli admite ansiedade com a Argentina: "Muito nervoso"


Em primeira entrevista após a renovação, gringo celebra permanência, fala de Marcos Paquetá, da saída de Valentim e do momento de Lionel Messi




De contrato novo, Carli admite ansiedade com a Argentina:
Fred Gomes


Joel Carli foi o eleito para a primeira entrevista da intertemporada alvinegra. E logo no dia em que a Argentina resolverá sua vida na Copa do Mundo - às 15h (de Brasília), encara a Nigéria. O zagueiro admitiu estar ansioso.


- Que sofrimento, né? (risos) Mas eu acredito na seleção, estou com fé que vai dar tudo certo. Mas sim, muito nervoso com o que vai acontecer.


+ Acompanhe mais sobre o dia a dia do Botafogo



Joel Carli e companheiros em treino do Botafogo nesta terça-feira no Nilton Santos (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)
Joel Carli e companheiros em treino do Botafogo nesta terça-feira no Nilton Santos (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Paixão à parte, Carli tratou de seu novo ciclo profissional em General Severiano. Falou pela primeira vez após a renovação de contrato, agora válido até dezembro de 2020, e não escondeu a felicidade por seguir no clube.


- Desde o primeiro dia que cheguei ao Botafogo, senti que era minha casa e que eu tinha de trabalhar muito para permanecer. Foram passando os anos, me adaptei ao Rio e ao Botafogo. Sou feliz aqui. Minha família gosta muito do Rio e do Botafogo. É continuar trabalhando. O Botafogo é time grande, a concorrência vai ser muito forte, mas estou muito feliz.



Confira outros tópicos da entrevista

Conhece Marcos Paquetá, que está para ser confirmado como novo treinador?

Comecei a escutar que ele está próximo. Alguns companheiros passaram que ele é gente boa e trabalha bem. Passaram informações muito boas sobre ele.


Voltando à Argentina, como você avalia o Messi atualmente?

É o melhor jogador do mundo, e todos sempre esperam algo a mais dele. Ele tem a possibilidade de mostrar hoje que realmente é o melhor do mundo.


Quer se aposentar no Botafogo?

Gosto muito daqui, mas vai depender das minhas atuações. Tenho que manter um bom nível sempre aqui no Botafogo.


Em que o Botafogo precisa evoluir para o restante do ano?

Precisamos evoluir em tudo. Na primeira parte do campeonato, não foi ruim, mas precisamos melhorar para atingir nossos objetivos. Vamos aproveitar bem esses dias para trabalhar.


Atrapalha a mudança de comando? O Botafogo vai para o seu terceiro técnico na metade do ano.

Não sei se atrapalha, lógico que se você respeita um projeto em que as coisas vão para o caminho certo, sempre vai ser melhor. Mas hoje no futebol as mudanças são normais, e eu acho que o jogador tem que estar preparado.


A saída Valentim foi uma surpresa?

Foi uma surpresa. Sim (risos), mas acontece.


Assédio a Igor Rabello

Não pensei nisso, mas vou torcer para acontecer o melhor para Rabello e o Botafogo.



Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro, RJ

segunda-feira, 25 de junho de 2018

No aguardo pela liberação, Botafogo espera anunciar Paquetá nesta segunda


Time se reapresenta após 10 dias de folga e treinará à tarde; caso novo treinador não seja oficializado a tempo, Bruno Lazaroni comanda as atividades



Sem técnico desde a última terça-feira, o Botafogo deve preencher tal lacuna nesta segunda. Entre o clube e Marcos Paquetá está tudo certo. Resta sair a liberação por parte dos indianos do Pune City, com quem Paquetá assumiu compromisso no início deste mês para dirigir o clube na Superliga Indiana, prevista para setembro.


Em General Severiano, o otimismo é grande de que Paquetá seja liberado ainda nesta segunda-feira. Há a expectativa, inclusive, de anunciá-lo a tempo de ele marcar presença na reapresentação do elenco.


A volta dos atletas às atividades está marcada para esta segunda, às 15h30, no Nilton Santos, mas só participarão de reavaliações com os fisiologistas e não irão a campo. Assim, o clube optou por não ter a presença da imprensa nesta tarde, visto que os trabalhos serão internos.



Marcos Paquetá tem longa trajetória no futebol árabe (Foto: Arquivo Pessoal)


Antes mesmo de surgir o convite alvinegro, Paquetá já havia manifestado aos indianos o desejo de voltar ao Brasil por conta de uma questão familiar. Ele precisa estar no país neste momento, e a proposta do Botafogo apareceu como uma feliz coincidência.


Na última sexta-feira, as lideranças do futebol alvinegro se reúniram em General Severiano e concluíram que Paquetá é o nome ideal para substituir Alberto Valentim.


Vitorioso na base e com longa passagem pelo futebol árabe
Apesar de ter dirigido apenas duas equipes profissionais no Brasil: Flamengo, em 1995, e Avaí, em 2004, Paquetá tem larga experiência no exterior e comandando times de base.


Foi campeão mundial com as seleções do Brasil nas categorias sub-17 e sub-20, por exemplo. Fora do país desde 2004, dirigiu times da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes.

Treinou duas seleções no Oriente Médio: a Arábia Saudita, com quem disputou a Copa do Mundo de 2006, e a Líbia. Seu último trabalho foi no Al Shorta, do Iraque.


Dois principais nomes do futebol alvinegro, Anderson Barros e Gustavo Noronha são entusiastas do nome de Paquetá. Anderson, aliás, trabalhou com o treinador na base do Flamengo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Bota aguarda Paquetá, que já havia pedido liberação na Índia


Dirigentes do clube se reúnem nesta sexta e aguardam técnico, que já negociava rompimento do compromisso com o Pune City por motivos pessoais






Marcos Paquetá é o principal alvo do Botafogo para comandar o time no segundo semestre (Foto: Arquivo Pessoal)


Os dirigentes do departamento de futebol do Botafogo passaram algumas horas desta sexta-feira reunidos. Em pauta, o substituto de Alberto Valentim, que deixou o clube rumo ao futebol árabe. Embora outros nomes não estejam descartados, como Eduardo Barroca e Guto Ferreira, a decisão é de esperar por Marcos Paquetá, técnico com extenso currículo na base e que não trabalha com uma equipe brasileira desde 2004. A expectativa é de um desfecho nos próximos dias.


O preferido da diretoria alvinegra, contudo, assumiu um compromisso com o Pune City, da Índia, e agora negocia a liberação. Há urgência, visto que o elenco se reapresenta na segunda-feira para iniciar o período de treinos antes do retorno do Campeonato Brasileiro.


O técnico de 59 anos foi anunciado pelo Pune City neste mês, mas a Superliga Indiana só começa em setembro. Não dirigiu nenhuma partida ainda, e a pré-temporada do clube só tem início em agosto. Há otimismo. Um dos dirigentes que participaram da reunião afirmou que as conversas estão "avançando".


Apesar de ter dirigido apenas duas equipes profissionais no Brasil: Flamengo, em 1995, e Avaí, em 2004, Paquetá tem larga experiência no exterior e comandando times de base. Foi campeão mundial com as seleções do Brasil nas categorias sub-17 e sub-20, por exemplo.


Fora do país desde 2004, dirigiu times da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes. Treinou duas seleções no Oriente Médio: a Arábia Saudita, com quem disputou a Copa do Mundo de 2006, e a Líbia. Seu último trabalho foi no Al Shorta, do Iraque.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Botafogo aceita oferta de clube russo, mas zagueiro decide esperar proposta mais vantajosa


O Alvinegro contava com a negociação para resolver parte de seus problemas financeiros




Crédito da foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Para o Botafogo estava tudo acertado. Os russos do Akhmat Grozny toparam pagar os 6 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões) pedidos pela multa rescisória de Igor Rabello, mas a vontade do zagueiro pesou mais. Aos 23 anos, o jogador preferiu seguir no Botafogo e só deixar o clube caso apareça algo realmente vantajoso.

Veja as últimas do Mercado da Bola e quem pode chegar ao seu time

O Alvinegro contava com a negociação para resolver parte de seus problemas financeiros. Mas o time da república da Chechênia ficou longe de motivar uma mudança de ares do zagueiro no momento. A equipe de Grozny terminou a temporada na modesta nona colocação, o que fez Igor sequer chegar a ouvir os valores contratuais.

O time russo conta com outros três brasileiros no elenco. O zagueiro Rodolfo, ex-Fluminense e São Paulo; o meia Ravanelli, contratado ano passado junto à Ponte Preta; e o atacante Leo Jabá, formado nas divisões de base do Corinthians.

Com contrato até dezembro de 2021, Igor Rabello já disputou 81 partidas com a camisa alvinegra, fez 7 gols e foi campeão estadual este ano.



Fonte: Fábio Azevedo/FOXSports.com.br.

Valentim se despede: "Deixo um pedaço do meu coração junto à Estrela Solitária"


Com agradecimento especial a Anderson Barros, treinador diz que espera voltar a vestir "manto" alvinegro, trata atletas como "guerreiros" e fala em realização de um sonho com transferência



A passagem de Alberto Valentim foi oficialmente encerrada na última terça-feira, quando o clube publicou nota que confirmava a ida do treinador para um clube da Arábia Saudita. Nesta quinta, via Instagram, postou extensa mensagem de agradecimento a torcedores, jogadores e especialmente a Anderson Barros, gerente de futebol e responsável por contratá-lo em fevereiro.



Alberto Valentim deixa o Botafogo (Foto: André Durão)


Tratou a camisa alvinegra como manto, chamou seus ex-comandados de guerreiros e revelou o desejo de um dia voltar a General Severiano. Explicou que deixa o clube diante de uma oportunidade excelente e também em busca da realização de um sonho: treinar uma equipe de fora do Brasil.


Confira a mensagem abaixo:


"Em meu início no Botafogo, prometi que um dos pilares de meu trabalho seria DE VERDADE, sem jamais hesitar diante de um clube gigante que me abriu as portas, com uma torcida apaixonada que me abraçou desde o primeiro dia e fez com que cada dia que passei nos treinos ou jogos, fosse como estar em casa. Por esses motivos, me adiantei e redigi esse texto para vocês.

Treinar um time da estatura do Botafogo, dar a ele, novamente, uma IDENTIDADE com todos juntos e unidos, como um, uma forma, levantar um título e testemunhar a alegria de milhões de torcedores, não é tarefa fácil. Mas creio que tivemos sucesso.

Ainda jovem, aprendi a dar valor àqueles que me valorizaram, a agradecer àqueles que me estenderam a mão, e, nesse momento, o nome de Anderson Barros é o que vem em primeiro lugar. Obrigado por caminhar lado a lado comigo em cada dia que vivi no Botafogo. Sua referência e exemplo me seguirão em cada passo da carreira.

E em mesmo peso e altura, agradeço a um dos melhores grupos que já pude fazer parte. Vocês foram GUERREIROS, meus atletas. Compraram uma ideia, caminharam juntos, batalharam e se entregaram por um objetivo comum. Jamais esquecerei.

Ao Presidente, à diretoria, funcionários do clube e todos que acompanharam e torceram por nosso sucesso nesse enorme clube, meu muito obrigado. À comissão técnica, parabéns pelo excelente trabalho que vocês vêm desempenhando e, também, obrigado por tudo.

Também jovem, descobri que precisamos agarrar as oportunidades quando elas surgem. E é por isso que comunico a vocês que, hoje, me despeço do Botafogo para alçar novos voos, e cumprir o sonho de ser treinador de futebol no exterior.

Deixo para trás ídolos, amigos e um pedaço do meu coração junto à Estrela Solitária, ciente de que fiz meu melhor a cada segundo que vesti esse manto, e torcendo para que um dia volte a vestí-lo.


Obrigado, eterno Botafogo! 👊🏼🙏🏻"


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Fim de jejum, carrasco do Vasco e energia: os quatro meses de Valentim no Botafogo


Com 125 dias de Alvinegro, técnico conseguiu fazer o time voltar a vencer clássicos, quebrou sequência de anos sem título, mostrou-se agitado em treinos e jogos, "dividiu bola" e discutiu com rival



BP Filmes


É clichê, mas cabe. A relação de Alberto Valentim com o Botafogo foi curta, mas muito intensa. Em 125 dias (quatro meses), venceu clássicos, sagrou-se campeão, "dividiu" bola com jogador, discutiu com adversário à beira do campo e não respeitou o limite da área técnica.


Elétrico, o técnico chamou atenção em seus primeiros dias de treinos no Nilton Santos por não parar quieto. Com trabalhos curtos, falava muito e sempre tentava acertar erros que observava com conversas individuais.


No primeiro trabalho, aliás, empurrou balizas e fez questão de fazer marcações no gramado com fitas. No mesmo dia, durante a apresentação, vestiu a camisa do clube, como se fosse um jogador. Estava com vontade para seu primeiro desafio em time grande na condição de técnico efetivado.


Confira tópicos que resumem a passagem de Valentim:

Título carioca

Logo ao chegar, Alberto promoveu a entrada de três jogadores que se tornaram dos mais utilizados por ele: os laterais Marcinho e Moisés, além do volante Rodrigo Lindoso. Estreou em 22 de fevereiro, com vitória por 2 a 1 sobre o Nova Iguaçu.



Valentim orienta o Botafogo contra o Nova Iguaçu, em sua estreia pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Os dois alas foram bem, e Valencia, outro jogador usado à exaustão por Alberto, marcou seu primeiro gol como alvinegro.


Embora não tenha feito campanha impecável na Taça Rio - perdeu a decisão por 3 a 0 para o Fluminense -, o Bota cresceu na reta final do Carioca.


Na semifinal, tirou o Flamengo com vitória por 1 a 0 e sem deixar o rival, favoritíssimo, andar em campo.



Vitória sobre o Flamengo foi capítulo marcante da passagem de Valentim pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)


Nas finais, após derrota por 3 a 2 para o Vasco em casa, conseguiu a mesma diferença no Maraca (1 a 0) e levou a decisão para os pênaltis. Gatito brilhou, e o clube, que não era campeão desde 2013, voltou a levantar uma taça.


Carrasco do Vasco e vitória contra o Flu

Se no Carioca já havia batido Vasco e Flamengo, faltava vencer um arquirrival: o Fluminense. Na quinta rodada do Brasileiro, conseguiu um 2 a 1 sobre o Tricolor, mesmo sem jogar bem.


Três jogos depois, Alberto ratificou sua posição de carrasco do Vasco. Em São Januário, venceu o Cruz-Maltino, seu maior freguês na temporada, pela terceira vez: outro 2 a 1.



Kieza comemora o primeiro gol da vitória por 2 a 1 sobre o Vasco em São Januário (Foto: André Durão)


Dividida com Thiago Galhardo


Também contra o Vasco, na semifinal da Taça Rio, Valentim viveu um de seus momentos mais engraçados no clube. Sempre agitado à beira do campo e ultrapassando o limite da área dos técnicos com frequência, quis devolver a bola rapidamente ao seu time e se chocou com Thiago Galhardo.


Àquela altura, o jogo estava em 2 a 2, resultado que interessava ao Vasco, mas Rabello, no fim, garantiu o terceiro gol e a classificação.


Discussão com Robertinho

No momento de maior tensão como alvinegro, Alberto Valentim discutiu ásperamente com Robertinho, preparador de goleiros do Cruzeiro, no fim da derrota botafoguense no Mineirão, por 1 a 0, na quarta rodada do Brasileiro.


Alberto Valentim e Robertinho, preparador de goleiros do Cruzeiro discutem feio em campo


Quase foram às vias de fato. No meio dos muitos palavrões, uma ofensa arrancou risos de quem fez a leitura labial. Chamou Roberinho de "Bombadinho do c...".


Qualificar: o mantra de Alberto

Em suas coletivas semanais, Alberto repetia um verbo frequentemente: "qualificar". Além de dizer que seu time tinha que estar em constante evolução, insistia que pedia aos seus jogadores para "qualificarem" o treino.


Outra peculiaridade de seu discurso aparecia quando se referia a ataque e defesa como "fases ofensiva e defensiva". Isso é resquício de longo período no Itália. Outros jogadores que atuaram por lá em longos períodos também usam.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

terça-feira, 19 de junho de 2018

Em busca de técnico jovem, Botafogo define Zé Ricardo como alvo principal


Técnico, com passagens por Flamengo e Vasco, é considerado caro, porém tem perfil que agrada à diretoria alvinegra; intenção é marcar reunião para quarta-feira





Sem técnico após Alberto Valentim aceitar proposta de clube da Arábia Saudita, o Botafogo já se mexe, e Zé Ricardo é o principal alvo alvinegro.O clube deseja um treinador jovem e não apostará em medalhões. Zé Ricardo tem o perfil ideal desejado pela direção botafoguense, porém é visto como caro - ganhava mais de R$ 200 mil no Vasco.


Apesar disso, tentarão um entendimento financeiro diante da preferência por Zé. O GloboEsporte.com apurou que o treinador, com passagens por Flamengo e Vasco, já sabe dos valores que o Alvinegro irá apresentá-lo e está disposto a escutar a oferta do Botafogo.



Zé Ricardo pode pintar no Botafogo (Foto: André Durão)


A intenção do clube de General Severiano é se reunir com Zé Ricardo nesta quarta-feira e, em caso de acerto, anunciá-lo ainda nesta semana. Assim, ele estaria pronto para assumir no dia da reapresentação do elenco, marcada para a próxima segunda-feira.


Zé, de 47 anos, trabalhou com Anderson Barros no Flamengo, quando ambos atuavam no futsal do clube, e no Vasco, em 2017. Ambos têm afinidade, e Anderson gosta da forma como Zé conduz seus grupos.


Recentemente, o Fluminense também procurou os serviços de Zé Ricardo, mas a instabilidade política no Tricolor o afastou de um acerto.


Fonte: GE/Por Fred Gomes e Sergio Lobo, Rio de Janeiro

Alberto Valentim comunica Botafogo que aceitou proposta do futebol árabe


Campeão carioca, treinador comandou o Alvinegro em 25 partidas, com 11 vitórias, sete empates e mesmo número de derrotas



A aposta em Alberto Valentim deu certo até então, mas durou pouco. O treinador de 43 anos aceitou proposta milionária do futebol árabe e interrompeu passagem que durou pouco mais de quatro meses. O GloboEsporte.com tentou contato com o treinador, que está na Rússia assistindo à primeira fase da Copa do Mundo, mas ele não respondeu. O nome e o país do clube ainda não foram revelados.


Alberto Valentim já comunicou ao gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros de sua decisão. O Alvinegro ainda não confirma de maneira oficial o fim da passagem de Valentim pelo clube.



Alberto Valentim pode deixar o Botafogo (Foto: Rafael Ribeiro/Agência Estado)


Nos holofotes em 2017 pelo bom final de ano à frente do Palmeiras, foi o escolhido de Anderson Barros para substituir Felipe Conceição ainda em fevereiro. Respondeu rápido e, com um elenco desacreditado pela eliminação na Copa do Brasil diante do Aparecidense, conquistou o Carioca em abril.


Apresentado em 14 de fevereiro com a missão de recuperar um time que estava destroçado moralmente após péssimas participações na Taça Guanabara e na Copa do Brasil, Alberto deixa o clube com 11 vitórias, sete empates e mesmo números de derrotas.


O clube arábe será o terceiro de Alberto como treinador efetivo. Ele já havia comandado RB Brasil, em 2017.


Fonte: GE/Por Fred Gomes e Marcelo Baltar, Rio de Janeiro

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Descanso, "pré-temporada de Aguirre" e possíveis perdas: a pausa da Copa no Bota


Durante o período, Alvinegro se prepara para perder duas peças importantes diante do assédio europeu sobre Rabello e Matheus Fernandes; uruguaio tem chance de melhorar sua condição física




Como Alberto Valentim tem dito em suas últimas coletivas, o Botafogo divide em duas etapas a intertemporada provocada pela parada da Copa do Mundo: primeiramente um folgão de 10 dias e posteriormente 21 de trabalho, divididos em 27 sessões de treinamento. O técnico deseja que seu time se desligue do futebol durante o descanso e depois volte com tudo de olho no restante do Brasileiro e da Sul-Americana.


Os treinos serão realizados no Nilton Santos, e a concentração se dará em hotel próximo ao estádio, onde almoçarão e descansarão em trabalhos .


Possíveis perdas: Igor Rabello e Matheus Fernandes

O Botafogo pode perder duas de suas joias na janela de transferências internacionais. Observados por europeus desde 2017, o zagueiro Igor Rabello e o volante Matheus Fernandes novamente estão sendo monitorados de perto por clubes de lá.



Matheus Fernandes faz bom ano pelo Botafogo e teve grandes atuações contra Bahia e Atlético-PR (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Rabello foi sondado por russos no início do ano e em maio. Já Matheus esteve sob os olhares de representantes de Arsenal-ING e Villarreal-ESP. O lateral-direito Marcinho também é alvo de consultas, mas não está tão cotado para sair quanto os outros.


Ciente das possíveis baixas, o Botafogo contratou dois volantes: Marcelo, no início do ano, e Jean, em abril. Para a zaga, trouxe Yago.



Igor Rabello é um dos destaques alvinegros, disputou todos os jogos do time no ano (32) e fez quatro gols (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)



Hora de Aguirre crescer


Reforço mais badalado pelo Botafogo para 2018, Rodrigo Aguirre demorou a estrear. Em fase final de recuperação de uma operação no joelho direito, ele chegou ao Brasil em 7 de março, mas só estreou em 14 de maio, entrando aos 33 minutos do segundo tempo da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense.


Até agora são sete jogos, três como titular e nenhum gol. Vale destacar que ainda não participou integralmente de uma partida.



Aguirre ainda não fez partida brilhante pelo Botafogo (Foto: Marcelo de Jesus/Agência O Globo)


A operação no joelho à qual foi submetida em dezembro o impediu de realizar pré-temporada. Os próximos dias, portanto, serão fundamentais para ele tentar se aproximar do nível físico de seus companheiros.


- Imagine um jogador que vem de cinco meses sem jogar e entra no meio do campeonato sem pré-temporada. Talvez essa parada seja melhor para ele do que para os outros jogadores - afirmou Valentim, no último dia 8.


Meta é ser mais regular no pós-parada

Embora tenha atuado bem em quatro de seus últimos cinco jogos, o Botafogo deixou escapar pontos que pareciam certos, como nos empates com Bahia (3x3) e Ceará (0x0).


A partida contra o Atlético-PR - vitória por 2 a 0 -, a última antes da parada da Copa, serve como modelo para a sequência na temporada. O time marcou no campo adversário e jogou como um mandante deve fazer em seus domínios. Sufocou os paranaenses, criou muitas chances reais de gol e, por pouco, não saiu do Nilton Santos com uma goleada.


De mais positivo, o fato de ter voltado a vencer em casa, onde havia tropeçado nos dois jogos anteriores, diante de Vitória e Ceará, dois potenciais candidatos ao rebaixamento.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

domingo, 17 de junho de 2018

Em visita, sócios elogiam futuro CT do Botafogo; veja galeria de fotos


Advogado Leonardo Palmier destaca o fato de que muitas estruturas do Espaço Lonier poderão ser aproveitadas, enquanto César Chagas fala em salto "para o futuro"




Mufarrej celebra visita ao futuro CT do Botafogo (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)


No primeiro fim de semana sem jogos do Botafogo por conta do Copa do Mundo, o clube deu um presente a cerca de 100 de seus sócios-proprietários. Em ação que contou com a presença do presidente Nelson Mufarrej, o grupo fez visita ao futuro CT do Alvinegro, localizado no Espaço Lonier, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro.


Mufarrej, acompanhado dos vices Cristiane Machado(social), Nelson Sant'Anna (marketing), Paulo Kleiberger (administrativo) e Luis Fernando Santos (executivo), mostrou-se emocionado durante o tour pelo local e revelou todo seu otimismo em relação ao futuro botafoguense com a aproximação entre os profissionais e os atletas da base.


- É emocionante estar aqui hoje com o nosso CT concretizado. Hoje temos a escritura definitiva, com grande contribuição dos irmãos Moreira Salles, que também sentiram a necessidade desse progresso. Teremos a base mais perto do profissional e, consequentemente, uma integração maior. Será um diferencial! - afirmou ao site oficial do clube.



Leonardo Palmier tirou várias fotos no futuro CT, uma delas próximo aos dormitórios (Foto: Arquivo Pessoal)


Opinião de sócios

O advogado Leonardo Palmier, um dos sócios-proprietários presentes ao tour, ficou impressionado com a quantidade de estruturas que já estão finalizadas e que, portanto, necessitam de simples adaptações, segundo o que observou e escutou dos dirigentes durante o passeio. Mufarrej e Luis Fernando fizeram diversas explanações aos sócios.


- Existem muitas áreas e muitos campos, algumas coisas precisam ser adaptadas, outras têm de ser derrubadas para se adaptar a um CT de futebol, mas muitas das instalações serão aproveitadas. Isso é sensacional quando não se tem muito para investir - celebrou Palmier.


Outro sócio presente à visita e ouvido pelo GloboEsporte.com, César Chagas encheu-se de esperanças em relação à formação de jogadores com potencial dentro do Botafogo e destacou a privacidade oferecida pela área que abrigará o CT alvinegro.



César Chagas, de cabelo escuro e barba à esquerda, ficou muito satisfeito com o que viu (Foto: Arquivo Pessoal/César Chagas)


- O espaço é imenso. Totalmente silencioso, nem parece que estamos no Rio. Precisa de adaptações para receber mais campos e base e profissionais. Será um salto para o futuro. Espero que o Botafogo revele muitos jogadores a partir deste CT.


Confira imagens do CT abaixo, tiradas por Satiro Sodré, fotógrafo oficial do Botafogo, e os sócios César Chagas e Leonardo Palmier:



O botafoguense torce para que neste local nasçam muitos gols (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



Veja a piscina do futuro CT do Botafogo (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



O Espaço Lonier já conta com um hotel que tem 40 quartos, e a capacidade do mesmo é de 180 pessoas (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



Confira a estrutura dos quartos (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



Os banheiros do Espaço Lonier (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



Confira um dos quartos (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



A visão da igreja do Espaço Lonier do lado de fora (Foto: Arquivo Pessoal/Leonardo Palmier)



E a visão interna... (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo)



Coqueiros próximos à quadra poliesportiva dão um charme ao local (Foto: Arquivo Pessoal/César Chagas)



Sócio Leonardo Palmier fotografou este campo society (Foto: Arquivo Pessoal/Leonardo Palmier)



Sócios alvinegros acompanham discurso de Nelson Mufarrej (Foto: Arquivo Pessoal/César Chagas)


Fonte: Por Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Homenagem, alívio e descanso: após gol, Lindoso desliga "botão futebol"


Volante diz que extravasou em comemoração contra o Atlético-PR e explicou por que levantou Luís Ricardo: "Eu sei a história do Luís, passou por uma cirurgia e depois foi muito criticado"






Gol do Botafogo! Rodrigo Lindoso abre o pênalti bem batido aos 33 do 1º tempo



Bola na rede, e Rodrigo Lindoso parte para a comemoração. Uma rápida corridinha, punhos cerrados, semblante sério e uma olhada para o céu (veja acima). É cercado por abraços e responde com tapas de incentivo. Por fim, pega Luís Ricardo no colo e o coloca no alto. Ao abrir o placar na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, tirou de si e do elenco o peso dos últimos tropeços em casa. E pôde, de quebra, homenagear um companheiro que tanto gosta.


- Foi um momento de extravasar um pouco, até porque no último jogo dentro de casa a gente foi vaiado muito cedo. Enfim, foi uma mistura de tudo. E para dar mais moral ao Luís - afirmou.



Rodrigo Lindoso comemora com Luís Ricardo e Kieza (Foto: Estadão Conteúdo)


Em setembro de 2016, num momento de crescimento do Botafogo no Brasileiro, Luís Ricardo sofreu fratura no tornozelo esquerdo que o tirou por quase um ano. Na atual temporada, Luís não vinha de lesão, mas pouco era aproveitado. Voltou e jogou bem contra o Furacão. Ao explicar por que ergueu o lateral-direito, Lindoso citou a contusão e o momento de raras oportunidades.


- Eu sei da história do Luís. Ele passou por um momento muito difícil com a cirurgia. Quando ele voltou a atuar, o time não estava em um momento bom. Ele foi muito criticado, pessoal pegou muito no pé dele. Mesmo sem jogar, algumas pessoas o criticavam.


- Como somos atletas e companheiros, sentimos isso. Foi uma forma de homenageá-lo pela volta. Estava há quase seis meses sem iniciar uma partida como titular (na verdade, foram mais de oito meses). Fez uma bela partida, pôde ajudar a gente. É um cara que trabalha muito forte, você vê que ele se cuida bem na parte física pela idade dele.



Luís Ricardo é erguido por Rodrigo Lindoso no gol (Foto: Belford/SSPress/Botafogo)


Missão cumprida e homenagens feitas a Luís, Rodrigo Lindoso quer descansar. Esquecer o futebol e curtir os familiares são seus planos para os 10 dias de folga. Leia mais abaixo:


Descanso positivo
Todo recesso é bom. Calendário brasileiro quando não tem Copa é bem apertado, muitos jogos, pouco tempo de recuperação e preparação. Acabou que antes da parada teve uma pegada muito forte de cinco ou seis jogos. São jogos que podem definir coisa lá na frente.


Hora de esquecer o futebol
Importante dar uma descansada, dar uma espairecida, esquecer um pouco de futebol e aproveitar um pouco mais a família.


Destino São Luís, no MaranhãoApesar de não acontecer sempre (a parada), procuro estar sempre perto da minha família, viajar para minha terra natal, São Luís. É procurar descansar lá, esquecer futebol nesses 10 dias e depois voltar à ativa novamente e mais forte ainda.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Mais dois anos com o xerife: Carli renova até dezembro de 2020


Com 95 jogos como alvinegro e autor do gol na finalíssima do Carioca 2018, argentino chega a um entendimento com a diretoria e acerta permanência




O esperado aconteceu. Carli queria seguir no Botafogo, e o clube desejava a permanência do argentino de 31 anos. Nesta quinta-feira, ele oficializou a vontade mútua das partes e assinou a renovação de contrato por dois anos. O novo vínculo vai até dezembro de 2020.



Carli comemora o gol mais importante de sua vida (Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo)


Autor do gol na finalíssima do Carioca 2018, que deu ao Botafogo a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco e levou a decisão para os pênaltis, o argentino de Mar del Plata esteve em General Severiano na tarde desta quinta-feira para firmar sua continuidade no clube. Acompanhado de seus agentes, Alexandre Braz e Diogo Martins, assinou o novo vínculo.


Em entrevista ao GloboEsporte.com, em abril, o jogador afirmou que acreditava na renovação contratual e baseava sua expectativa no que apresentou entre 2016 e 2018.


- Diogo e Alexandre ficam de olhos na minha renovação, são meus empresários e estão encarregados disso. Como você falou, com o gol do título carioca e recuperando minha posição, penso que por isso fica mais perto, mas também penso em 2016, quando cheguei aqui, e em 2017, um ano que foi muito importante. Acho que também tem que ser valorizado.


Identificado com o Botafogo, Carli nunca quis deixar o Botafogo. Quando procurado pelo Peñarol, do Uruguai, mesmo na reserva, sequer quis ouvir a oferta. Assim como aconteceu com os mexicanos Leon e Pachuca em 2017. No Brasil, teve o nome especulado em Atlético-MG e Grêmio.


Carli foi o menos badalado dos gringos que chegaram em 2016, mas o único a se firmar naquele ano. Tornou-se praticamente uma unanimidade, sendo o capitão do time na campanha até as quartas de final da Libertadores do ano passado. Com 95 jogos pelo Botafogo, ele tem sua passagem pelo clube marcada pela liderança dentro do grupo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

Marcação no campo rival e muita criação: por que o Bota venceu com autoridade



Com a torcida empolgada e apoiando, comandados de Alberto Valentim imprensam Atlético-PR no campo de defesa e vencem sem sustos







Melhores momentos: Botafogo 2 x 0 Atlético-PR pela 12ª rodada do Brasileirão


Em seus últimos cinco jogos, o Botafogo só não atuou bem no empate contra o Ceará, no último dia 6. Nesta quarta, no Nilton Santos, os comandados de Alberto Valentim jogaram como time grande, mostraram quem manda em seu campo e imprensaram o Atlético-PR na vitória por 2 a 0.


Não foram cirúrgicos, algo que Alberto tem pedido ao time. Se fossem, sairiam com uma goleada, como o próprio disse em entrevista coletiva. Mas tiveram atuação que deixou os mais de 10 mil alvinegros presentes ao Niltão elétricos durante a maior parte do duelo.


Atlético encurralado
O Botafogo desde o início resolveu marcar no campo do adversário. No segundo tempo, Valentim, admitiu que em alguns momentos baixou a linha, porém não escondeu o desejo de seguir combatendo na frente.


Botafogo procurou ficar a maior parte do tempo no campo do adversário (Foto: Footstats)

Os três atacantes que iniciaram a partida, por exemplo, conseguiram roubadas de bola. Duas para Pimpão, mesmo número para Luiz Fernando e uma para Kieza.

Kieza, aliás, novamente foi muito combativo, mas pecou ao não aproveitar nenhuma de suas seis finalizações.

Foram 21 finalizações e 11 chances reais de gol. O Furacão só teve três oportunidades claras.

Meio-campo com passe calibrado
Embora tenha terminado com menos posse (41%), o Botafogo teve paciência com a bola nos pés. Atletas que mais tocaram na bola dentre os alvinegros, Matheus Fernandes (31), Lindoso (30) e Valencia (26) quase não erraram passes. Matheus uma vez, e os outros duas vezes cada.



Lindoso bate bem o pênalti e abre o placar no Niltão (Foto: Luciano Belford/SSPress/Botafogo)

Renatinho, que entrou no segundo tempo, descolou passes decisivos para Kieza e Ezequiel. Melhorou bastante a produção alvinegra e não errou nenhum de seus oito passes.

Luiz Ricardo e Pimpão em alta
Jogadores que já sofreram muita rejeição no Botafogo, Luiz Ricardo e Pimpão foram celebrados pela torcida.

O primeiro, apesar dos cinco erros de passe, apresentou-se o tempo inteiro na frente e teve atuação defensiva segura.

No lance que resultou no pênalti cobrado com perfeição por Rodrigo Lindoso, ele cruzou bola na medida para Kieza, que desperdiçou debaixo da trave. No rebote, K9 rolou para Lindoso chutar em cima do braço de José Ivaldo.



Luís Ricardo teve boa atuação contra o Furacão (Foto: Luciano Belford/SSPress/Botafogo)


Pimpão, além de levar pânico ao lado direito da defesa atleticana com arrancadas, mais uma vez chamou atenção pela disposição na recomposição.

Gol estranho em jogada eficaz
A bola parada de Valencia virou arma alvinegra. Banalizada no início da temporada, época em que o time abusava do chuveirinho, ela segue aparecendo, mas os resultados têm sido mais concretos.

Nesta quarta-feira, apesar do gol esquisito, que acabou anotado na súmula como contra de Renan Lodi, a jogada foi muito bem construída. O chileno levantou, Yago desviou e Igor apareceu para tentar colocar na rede. Doze minutos depois, mais uma cobrança, Igor raspou, e Lindoso quase anotou o terceiro.


Números do jogo
Botafogo 2x0 Atlético-PR



Posse de bola: 41%x59%
Finalizações: 21x20
Chances reais: 11x3
Cabeçadas: 3x1
Bolas levantadas: 17x20
Escanteios: 8x9
Faltas: 11x9
Passes errados: 19x26
Desarmes: 23x22
Roubas de bola: 18x10
Contra-ataque: 3x1


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

Valentim festeja atuação: "Poderíamos ter saído com uma goleada"



Treinador lamenta chances perdidas no Nilton Santos, mas valoriza resultado antes do recesso para a Copa do Mundo





Melhores momentos: Botafogo 2 x 0 Atlético-PR pela 12ª rodada do Brasileirão


O técnico do Botafogo, Alberto Valentim, afirmou que a equipe poderia ter saído com uma goleada do Estádio Nilton Santos, não fossem as chances perdidas pelos alvinegros no segundo tempo. Ele lembrou que a vitória por 2 a 0 - gols de Lindoso, de pênalti, e de Renan Lodi (contra) - é importante para a classificação e disse que a paralisação em função da Copa do Mundo trará benefícios.

- Vitória superimportante. Hoje conseguimos jogar bem, controlar, fazer com que o Atlético tivesse poucas chances claras. As chances perdidas no segundo tempo. Poderíamos ter saído com uma goleada, mas estão todos de parabéns. Falei no intervalo que poderíamos ter feito mais já no primeiro tempo.

Vitória muito importante para a nossa classificação. Viver jogo a jogo. Fizemos 1 a 0, conseguimos controlar bem. Fizemos com que Atlético tivesse pouquíssimas chances claras

Sobre o recesso até julho - o próximo jogo será contra o Corinthians, no dia 18 do próximo mês -, Valentim disse que trará benefícios:

- Essa parada vai ser importante para descansar o time. Tem o lado mental e o lado emocional.



Alberto valentim (Foto: Fred Gomes)


Confira os melhores trechos da coletiva de Alberto Valentim:

Estratégia

Primeiro queríamos posicionar o nosso desenho ofensivo, mas atacar muito rapidamente como uma corrente. No segundo tempo, a ideia era que continuássemos a marcar. Sofremos um pouquinho de não recuperar a bola, mas gostei muito da equipe.


Entrada de Luiz Ricardo
Marcinho vinha num desgaste muito grande, e o Luís vinha muito bem nos treinos.


Qualidade

Procuramos jogar, marcamos com qualidade. Vínhamos recuperando isso nos últimos jogos.


Erros de finalização

Em algumas jogadas acho que tivemos falta de sorte, mas já falei que temos cobrado mais frieza e tranquilidade na hora de finalizar.


General

Rabello jogou todos os jogos, faz gols na frente e com muita qualidade na fase defensiva. Lógico que vai chamar atenção. Falei que se pintar uma possível venda que vá ser boa para o clube e para os jogadores, a gente não tem direito de segurar.


Após recesso

Temos que buscar o número máximo de vitórias aqui e tentar buscar algumas fora de casa. Vamos treinar tudo. São 10 dias de folga. Vamos ter 21 dias de trabalho e 27 sessões de treino. Vou voltar a massacrá-los no bom sentido na parte tática, técnica e nas fases ofensiva e defensiva.


Ajustes

A fase ofensiva corrigimos alguns posicionamentos, dos volantes e do Léo, e dos atacantes de beirada. A gente conseguiu fazer bons jogos. O time voltou a ser forte fisicamente, voltou a ser organizado. Pegamos um campo muito bom hoje. Treinamos ontem, e eu citei aos jogadores que tínhamos de aproveitar a qualidade do nosso campo.


Disputa por posição

Tem que existir uma briga sadia. Você citou Luís com o Marcinho. Tem Yago com Marcelo. Tem o Gilson com o Moisés. No meio, ora entra Jean, ora entra Matheus. Isso é difícil para mim. Eu falei isso lá atrás. Na final, chegou a jogar jogador que não tinha jogado comigo. Aí não é frase feita. Hoje faço quatro meses, e vocês não me viram reclamar de perder jogadores em nenhum dia. E eu perdi jogadores importantes.


Cartilha para as folgas

O Felippe Capella (preparador físico alvinegro) passou sessões de treinos de musculação e aeróbicos para eles não virem zerados. É um treino básico para o jogador não ficar parado por muito tempo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Botafogo recebe o Furacão e só a vitória interessa antes da parada para Copa





Vamos com tudo no último jogo do Fogão antes da Copa! 🔥 (Botafogo de Futebol e Regatas)


Rodada sim rodada não, quando se trata de Botafogo, o juiz sempre mete a mão. No fim de semana, contra o Bahia, foi desse jeito.

Bem postado em campo, com Valencia pelo meio e a surpresa de Pimpão pela esquerda, o Botafogo veio com uma boa estratégia pra Fonte Nova e envolveu o time da casa contra quem geralmente joga bem. Esteve à frente do placar em três oportunidades, duas delas com um homem a menos, mas não conseguir segurar o resultado até o final. Vencia o jogo por 3 a 2 até o último minuto da partida quando sofreu o gol de empate numa distração imperdoável de Marcinho. O lateral bobeou na marcação de Allione em cruzamento certeiro vindo da direita.

Antes, Kieza abria o placar para o Glorioso aos 11 minutos do 1o. tempo escorando um passe preciso de Lindoso. O meia herdou a bola de uma rebatida errada do zagueiro adversário, na tentativa de interceptar um cruzamento de Marcinho. Com a desvantagem no placar, o Bahia partiu em busca do empate. Foi quando Jefferson apareceu muito bem na partida com pelos três defesas salvadoras.


TUDO IGUAL EM SALVADOR! Botafogo fica três vezes na
frente do placar, mas Allione dá números finais ao jogo
nos acréscimos.Adicionar legenda 
(@FoxSportsBrasil)
O Bota resistia bem ao ataque inimigo até que a arbitragem fez uma lambança daquelas de almanaque. Numa disputa por espaço dentro da área em cobrança de escanteio, o juiz marcou pênalti de Aguirre quando na verdade o jogador Lucas Fonseca do Bahia foi quem cometeu a infração, se jogando deliberadamente sobre o alvinegro. Não satisfeito, o soprador de apito ainda expulsou o uruguaio deixando o Alvinegro com um jogador a menos por todo o 2o. tempo. Régis converteu o pênalti e igualou o marcador.

Mesmo com as dificuldades impostas pela expulsão, o Botafogo pulou na frente novamente aos cinco minutos da etapa derradeira. Kieza escorou de cabeça um cruzamento preciso de Rodrigo Lindoso pela direita e de novo comemorou discretamente. Foi o segundo de Kieza na partida que, com oito gols, se igualou à Brenner na artilharia alvinegra.

GOLS DO BOTAFOGO NA TEMPORADA:  8 Brenner, 8 Kieza, 4 Rodrigo Pimpão, 4 Igor Rabello, 3 Rodrigo Lindoso, 3 Leo Valencia, 2 Luiz Fernando, 1 Marcos Vinícius, 1 Arnaldo, 1 Renatinho, 1 Carli, 1 Gilson e 1 Matheus Fernandes

Tudo ia razoavelmente bem para o Alvinegro até que numa saída de bola equivocada de Marcelo baiano, que havia entrado na vaga de Lindoso, Élber recupera a bola, passa fácil por Moisés e cruza para a entrada de Vinícius que fuzilou o gol de Jefferson. Com a igualdade no placar e com a vantagem de um homem, o Bahia foi buscar a virada impulsionado por sua torcida. Mas quem pulou na frente novamente foi o Botafogo. Léo Valencia cobrou falta no ângulo esquerdo, fora do alcance do goleiro adversário. Um golaço do chileno, o segundo dele com a camisa alvinegra. Bem, o final dessa história vocês já sabem.

Apesar de ter levado três gols, o goleiro Jefferson foi um dos destaques da partida. Do meio pra frente, Matheus Fernandes, que voltava ao time, foi muito bem assim como Valencia que jogou na meia cancha. Lá na frente, destaque absoluto para Kieza que, sempre bem colocado, não desperdiçou as chances que teve marcando duas vezes. O destaque negativo ficou por conta dos nossos laterais. Tanto Marcinho pela direita como Moisés pela esquerda foram displicentes na defesa e tiveram atuações abaixo do esperado comprometendo diretamente o resultado da partida.

Nos últimos cinco jogos, o Botafogo foi prejudicado decisivamente pelas arbitragens em três. Em dois deles, contra Bahia (3 a 3) e São Paulo (3 a 2), com a marcação de pênaltis inexistentes e no outro, com a não marcação de penalidade máxima sobre Kieza no último minuto do jogo contra o Vitória em pleno Nilton Santos. Esse último, na frente do auxiliar de linha que, juntamente com o juiz, se omitiu no lance. Não importa o lugar do jogo. São pesos e medidas diferentes e todas contra o desprezado Botafogo. Até quando vamos ter que aguentar tal situação?


Assim ficou a classificação do Brasileirão após a 11ª rodada!
Em qual posição seu time está? (@FoxSportsBrasil)
Com mais esse empate frustrante, o Alvinegro chegou aos 14 pontos na tabela e permaneceu na 12a. posição. Como na semana passada, ficou a quatro pontos do último colocado do G-6, o Palmeiras, com 18 pontos, e agora, a cinco do Atlético-PR, primeiro do Z-4, com nove. Veja o que escrevemos no post de pré-jogo sobre o tema: Um olho no G-6 e outro no Z-4


Dos dezoito pontos disputados como visitante (Sport, Cruzeiro, América, São Paulo, Vasco e Bahia), conquistamos apenas cinco com os empates contra o Sport e Bahia e a vitória sobre o Vasco - aproveitamento de 27,7%.

Já em casa, dos quinze pontos disputados como mandante (Palmeiras, Grêmio, Fluminense, Vitória e Ceará), conquistamos nove com as vitórias sobre Grêmio e Fluminense e os empates contra Palmeiras, Vitória e Ceará - aproveitamento de 60%. A campanha continua fraca com três vitórias, cinco empates e três derrotas - aproveitamento de 42,4%.

Uma vez iniciada a 12a. rodada com São Paulo e Vitória no Morumbi, o Glorioso permanece no limite dos classificados para a Sul-americana. Aumentamos um pouco a média de gols mas o índice ainda é baixo. Foram apenas 14 gols marcados em 11 jogos. Já a defesa, sofreu outros 14 zerando nosso saldo.

Essa é a nossa realidade para hoje quando receberemos o Atlético-PR no Nilton Santos no jogo das 21 horas. Com promoção no preço dos ingressos, espera-se um bom público para a despedida do time antes da parada para a Copa.  pela 12a. O Furacão vem de três derrotas consecutivas e está na zona da degola (17°) com nove pontos ganhos. Jogando fora de casa, o time treinado por Fernando Diniz tem seis empates e quatro derrotas em toda a temporada (GE). Mesmo assim, vamos precisar de inspiração e muito empenho para batermos o Furacão.

Para o desespero da torcida, a dificuldade em pontuar fora de casa tem se repetido nos jogos considerados fáceis no Nilton Santos. E hoje receberemos mais um time que passa por dificuldades e frequenta a parte baixa da tabela. Foi assim nos empates contra o Vitória (1 a 1) e contra o Ceará (0 a 0).

Para piorar o panorama, Joel Carli e Jean, com dores musculares e Aguirre, suspenso, ficam de fora da partida. Em compensação, o zagueiro Yago, recuperado do choque sofrido contra o Ceará, volta a ficar à disposição de Valentim. Com a boa atuação de Marcelo contra ao Bahia, fica difícil saber quem fará dupla com Rabello.

Outro que fica de fora é o meia João Pedro. Jogador do CAP, há acordo entre os clubes para que o jogador não atue na partida. Mesmo com a disponibilidade de Renatinho, o time deve ser o mesmo que enfrentou o Bahia com uma única modificação: Luiz Fernando ou Brenner no lugar do Aguirre que cumpre suspensão. ... mais »


Por Felipao Bfr em Blog do FelipaoBfr