Botafogo tem dúvida na zaga com lesão de Philipe Sampaio; cinco jogadores estão à disposição

Primeiro reforço da Era Textor, zagueiro machucou o tendão colateral medial do joelho direito; Carli, Kanu, Kawan, Klaus e Lucas Mezenga brigam pela vaga, que deve ter a parceria de Cuesta



Luís Castro terá pelo menos uma dúvida para definir a escalação do time do Botafogo para o próximo jogo, contra o Flamengo. O técnico português não terá o lesionado Philipe Sampaio, zagueiro titular em todas as partidas desde a chegada do treinador, e deve procurar um companheiro inédito para o argentino Victor Cuesta.


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A escolha passa pela possibilidade de escalar cinco jogadores junto do reforço que veio do Internacional. O ponto negativo fica por serem zagueiros que estejam retornando de lesão, sem ritmo de jogo ou então com pouca experiência para encarar um clássico.

Kawan em treino do Botafogo — Foto: Vítor Silva/BFR



Ainda com algumas sessões de treino pela frente, Luís Castro pode ter a volta de Kanu. O zagueiro revelado na base alvinegra está na segunda fase de transição de uma lesão no músculo posterior da coxa e pode ter condições de jogo.


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Além dele, o técnico pode contar com Joel Carli. O experiente defensor se recuperou de uma lesão no tornozelo direito. A liderança do argentino conta a favor para um jogo importante como o clássico, porém, ele não atua desde a goleada por 5 a 0 em cima do Volta Redonda, quando saiu no intervalo, no dia 7 de março.


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Outro jogador com certa experiência à disposição é Klaus. Vindo do Ceará e contratado antes da aquisição de John Textor, o zagueiro teve uma lesão na coxa ainda antes do Campeonato Carioca. Ele não estreou pelo Bota, mas foi relacionado em quatro dos últimos cinco jogos da equipe, ficando fora apenas do empate com o Juventude.

Diego Gonçalves tem sido o 12º jogador do Botafogo de Luís Castro (https://ge.globo.com/video/diego-goncalves-tem-sido-o-12o-jogador-do-botafogo-de-luis-castro-10543734.ghtml)



Kawan é outra opção de zagueiro na equipe principal do Botafogo. O garoto de 19 anos foi integrado ao time principal no último jogo contra o Juventude depois de passar um período com o time B. Titular no time da Copinha e com um jogo no profissional, o jovem garoto estreou na última rodada da Taça Guanabara, no empate em 2 a 2 com o Audax.


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A dupla de zaga de Kawan naquela partida era Lucas Mezenga. Também jovem, tem 20 anos, mas com um pouco mais de experiência no time profissional - são oito jogos pelo Bota e 18 pelo Nova Iguaçu -, Mezenga ainda não foi relacionado desde aquele empate. Três dias depois, em 16 de março, ele foi diagnosticado com uma trombose venosa no braço direito.


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O Botafogo enfrenta o Flamengo no próximo domingo, às 11h (de Brasília), no Mané Garrincha, na capital federal. A partida é válida pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro e o mando é da equipe adversária, que está impossibilitada de atuar no Maracanã já que o estádio passa por uma mudança no gramado. O Bota é o 13º colocado, com cinco pontos, enquanto o Fla está uma posição acima, com a mesma pontuação, mas um gol a mais de saldo.


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Fonte: Por Redação de ge — Rio de Janeiro

Com Luís Castro, Botafogo aumenta desarmes e dobra interceptações em relação ao Carioca

Com intensidade em pauta, Botafogo do português recupera a bola com mais facilidade se comparado ao time do começo da temporada

Luís Castro é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



A intensidade é um dos pontos principais levantados por Luís Castro no dia a dia do Botafogo. Pressão pós-perda, ocupar o campo do adversário para tentar roubar a bola e 'encaixotar' os atletas são alguns dos pontos táticos da equipe do português. Não à toa, o Glorioso melhorou em aspectos defensivos.


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O Alvinegro evoluiu em desarmes e interceptações em relação ao Campeonato Carioca. Com Luís Castro, o Botafogo consegue roubar a bola e ter a posse com 'menos esforço'.

O Botafogo é o sexto clube que mais desarma no Brasileirão, são 60 ao todo. A média é de 15 roubadas de bola por partida. No Carioca, foram 181 em 13 partidas, o que dá uma média de 13,9 - aumento de 1,1. Os dados são do "FootStats".

A equipe, inclusive, teve a partida com mais desarmes da temporada com Luís Castro. Diante do Atlético-GO, pela 3ª rodada do Brasileirão, o Alvinegro roubou a bola do adversário em 19 oportunidades.

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As interceptações são ainda mais intensas. No Carioca, o Alvinegro teve, em 13 partidas, 45 - média de 3,46 por duelo. Em quatro rodadas de Campeonato Brasileiro, o Glorioso já soma 30 interceptações.

Com média de 7,5 por partida, o Botafogo é o time que mais intercepta no Brasileirão. Além disso, a equipe tem pouco mais de 90% de sucesso nas tentativas no quesito.

É um time que rouba a bola do adversário com mais frequência e tem a bola por mais tempo. Ainda que o Botafogo não esteja entre os times com mais posse de bola do Brasileirão, a equipe de Luís Castro começa a dar sinais de que pode ser um incômodo na pressão aos adversários.

Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Em adaptação, Niko e Joffre aguardam registro para estrearem pelo Botafogo

Finlandês e boliviano esperam pelo visto de trabalho enquanto se adequam à realidade de um novo país. Ambos têm passagem pela Inglaterra e são apostas de John Textor



Dos 12 reforços contratados pelo Botafogo na janela de transferências de abril, apenas dois ainda não estrearam: o lateral-esquerdo Niko Hämäläinen e o atacante Sebastian Joffre. Apostas mais desconhecidas do clube, a dupla de estrangeiros aguarda os vistos de trabalho para terem os primeiros minutos em campo pelo novo clube.


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Niko corre no campo anexo do Nilton Santos — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O boliviano de 22 anos e o finlandês de 25 anos estão incluídos no dia a dia do elenco há algumas semanas. Participam dos treinos normalmente e são bem avaliados. Considerados tímidos e de poucas palavras, ambos ainda buscam adaptação à nova realidade, tanto ao time quanto ao novo país.


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Primeiro de tudo, eles precisam estar regularizados para estrearem com a camisa do Botafogo. A dupla aguarda os vistos de trabalho para estrangeiros. Depois, a comissão técnica avalia que a dupla ainda precisa de mais familiaridade com os métodos de treino e a realidade brasileira.

Joffre treina com o elenco do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Ao contrário do que possa parecer, o idioma não é um problema. Joffre entende português e não apresenta dificuldade no dia a dia. Com Niko, Luís Castro e a comissão técnica usam o inglês para fazer o finlandês entender as instruções.

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O defensor foi uma opção encontrada pelo Botafogo para reforçar a lateral-esquerda até a chegada de Marçal, provável reforço que só encerrará a passagem pelo Wolverhampton, da Inglaterra, no meio do ano. Joffre, por outro lado, foi uma aposta do Crystal Palace, que também tem vínculo com Textor, e chegou para ser testado no futebol brasileiro.


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Fonte: GE/Por Davi Barros e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro