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segunda-feira, 4 de março de 2019

Ainda com a meta de chances a todos no Botafogo, Zé Ricardo quer três peças para fechar elenco


Treinador garante olhar à categoria sub-20 do Alvinegro e tem levado diversos jovens para as relações das partidas em 2019




Vitor Silva/SSPress/Botafogo


No planejamento do Botafogo 2019 em dezembro passado, Zé Ricardo e comando do futebol convergiram no sentido de ter um elenco enxuto. A intenção: dar minutagem à maior parte do plantel e chances a atletas do sub-20.


Com um grupo de cerca de 30 jogadores, entre estes os que transitam entre juniores e profissional, Zé tem conseguido cumprir a meta. Dos remanescentes de 2018, somente Marcos Vinícius, a caminho da Chapecoense, o atacante Igor Cássio e os goleiros mais jovens ainda não atuaram. O último reforço a estrear foi o experiente Diego Cavalieri, titular contra o Volta Redonda no último sábado.


O treinador vê tal panorama como ideal para que todos se mantenham motivados. O número de atletas, segundo o próprio, está quase fechado, faltando duas ou três peças.


- Desde o início do planejamento, ao final do ano passado, a gente chegou à conclusão de que seria importante trabalhar com um elenco mais enxuto, dar oportunidades a todos. E sempre com um olhar para a nossa categoria sub-20. Não é nada que seja surpresa para a gente. Lógico que para a sequência do ano, a gente vai precisar da vinda de dois ou três atletas mais para fortalecer nosso grupo, mas acredito que até agora as coisas estão saindo dentro que foi planejado.



Wenderson é um dos jovens que já jogaram sob orientação de Zé Ricardo em 2019 — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


O olhar para o time de juniores é um fato. Jovens como Rhuan, Lucas Barros, Luis Henrique e Gláuber já constaram em relações de jogos.



- O Botafogo já vem revelando muitos atletas. As duas principais vendas, Matheus Fernandes e Igor Rabello, foram oriundas da base. E já temos atletas até veteranos da categoria profissional. Mais recente é o Jonathan, que conquistou o espaço dele.


- Desse pessoal que jogou a Copa São Paulo, temos Lucas Barros, Rhuan, Gláuber, Caio Alexandre, Luis Henrique. São atletas nos quais vemos potencial, lógico que cada um no seu tempo, mas também sem colocar pressão em cima deles, porque a gente acredita que esse processo sendo realizado de forma natural tende a dar melhores resultados.



Lucas Barros participou do segundo tempo do jogo contra o Flamengo, em janeiro — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo


Entre os tais "veteranos" formados na base citados pelo técnico, estão Marcinho, Bochecha e Marcelo Benevenuto. O último tem se destacado, e Zé, recentemente, revelou conversa em que orientou o zagueiro a "esvaziar a mochila". Ou seja, esquecer críticas do passado.


- O atleta convive diariamente com elogios e críticas. Marcelo talvez não tenha começado o ano como todos nós esperávamos. Acho que ele carregou um pouco do peso que já tinha passado, essa foi a metáfora que quis usar. Tirar um pouco do peso. E relembrar os momentos que ele já passou e que ele era capaz de fazer novamente. Os bons momentos que ele tinha vivido quando subiu ao profissional e principalmente a Libertadores 2017, que ele disputou brilhantemente.



Marcelo Benevenuto em ação pelo Botafogo contra o Cuiabá — Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo



- Não é mais promessa, é realidade. Tem potencial muito grande e tomara que ele agora consiga boa sequência. E que definitivamente se fortaleça para seguir a carreira no Botafogo.


Fonte: GE/Por Fred Gomes — Rio de Janeiro