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domingo, 20 de outubro de 2013

Atuações: Jefferson vai bem no Bota; Juninho entra e é o melhor do Vasco


Alvinegro pratica grandes defesas no empate por 2 a 2 com o Cruz-Maltino e ganha boa nota. Reizinho recebe maior avaliação no time de São Januário







JEFFERSON - GOLEIRO
Fez ao menos duas defesas importantíssimas quando o jogo já estava empatado, uma delas em cobrança de falta de Juninho no último lance da partida. Nos gols do Vasco, não pôde fazer muita coisa.
Nota: 7,0

EDÍLSON - LATERAL-DIREITO
Teve trabalho em seu setor de marcação, mas conseguiu se sair bem. Na frente, foi participativo e criou boas jogadas.
Nota: 6,0

DANKLER - ZAGUEIRO
Fez seu primeiro gol pelo Botafogo. Na defesa, conseguiu bons desarmes, mas teve dificuldades em alguns lances de bola aérea, como no gol marcado pelo vascaíno Jomar.
Nota: 6,0

ANDRÉ BAHIA - ZAGUEIRO
Nas bolas aéreas, assim como seu companheiro de zaga, teve problemas, principalmente quando Cris ia para a área nas bolas paradas. Por baixo, fez bons desarmes.
Nota: 5,5

LIMA - LATERAL-ESQUERDO
Na defesa, ganhou a maioria dos lances. Na frente, se apresentou bem e fez bons cruzamentos. Mas, levou um corte de Juninho no lance do segundo gol do Vasco.
Nota: 5,5

LUCAS ZEN - VOLANTE
Teve dificuldade de cumprir sua função na proteção da zaga. Com a bola nos pés, também errou alguns lances bobos, como nos dois gols: no primeiro, protegia a bola e cedeu escanteio que originou o gol do Vasco; no segundo, tentou o corte pelo meio, mas não conseguiu.
Nota: 4,5

GEGÊ - VOLANTE
Conseguiu dar uma boa movimentação ao meio de campo e chegou bastante na frente para finalizar - foi quem mais chutou, cinco vezes. No segundo tempo caiu de rendimento.
Nota: 6,0

LODEIRO - MEIA
Superior ao que vinha mostrando nos últimos jogos. Chamou a responsabilidade e comandou o meio de campo alvinegro. Fez um gol pegando o rebote do próprio chute.
Nota: 7,0

OCTÁVIO - MEIA
Alternou bons e maus momentos. Prendeu demais a bola em algumas oportunidades e irritou os torcedores.
Nota: 5,0

RENATO - VOLANTE
Entrou no lugar de Octávio aos 13 do segundo tempo para tentar melhorar a qualidade do passe e dar tranquilidade ao time com sua experiência. Teve participação discreta, mas quase fez um gol de cabeça.
Nota: 6,0

HYURI - MEIA
Ficou preso demais do lado direito e teve dificuldades para dar sequência aos lances. Saiu vaiado por parte da torcida e aplaudido por outra.
Nota: 4,5

DANIEL - MEIA
O meia do time de juniores substituiu Hyuri aos 41 minutos do segundo tempo e criou uma boa chance de gol, que foi defendida pelo goleiro Diogo Silva.
Nota: 6,0

SASSÁ - ATACANTE
Brigou bastante com os marcadores, mas em alguns momentos abusou na tentativa de jogadas individuais. Auxiliou bastante a marcação na saída de bola adversária - roubou a bola três vezes, fez um desarme e cometeu cinco faltas.
Nota: 5,0

BRUNO MENDES - ATACANTE
Herdou a vaga de Sassá e não teve muito tempo para mostrar serviço.
Nota: 5,5


DIOGO SILVA – GOLEIRO
Desequilibrou o jogo ao ter inteferência direta nos dois gols que o Vasco sofreu em 10 minutos de jogo. Cortou fraco o cruzamento do escanteio no gol de Dankler e, em seguida, espalmou o chute de Lodeiro nos pés do uruguaio, que fez o segundo. Pelo menos, conseguiu fazer quatro defesas difíceis na partida.
Nota: 4,0

NEI – LATERAL-DIREITO
Marcou bobeira na primeira bola que pegou. Foi driblado facilmente pelos velozes atacantes botafoguenses em alguns lances, mas melhorou e mostrou muita raça na segunda etapa.
Nota: 5,0

JOMAR – ZAGUEIRO
Não conseguiu impedir Lodeiro de pegar o rebote no lance do segundo gol. Combateu, tentou antecipações e descontou para o Vasco em bonita cabeçada.
Nota: 5,0

CRIS – ZAGUEIRO
Começou bem no combate, sem falhar nos dois gols botafoguenses. Ainda ameaçou em duas cabeçadas na frente, mas depois foi superado em outro lance de Lodeiro, de cabeça, que quase resultou no terceiro gol botafoguense.
Nota: 5,0

YOTÚN – LATERAL-ESQUERDO
Cruzou bola perigosa no início, mas depois foi tímido no ataque, pouco aparecendo em lances ofensivos e deixando espaços na marcação.
Nota: 4,5

SANDRO SILVA - VOLANTE
Quando estava 2 a 0, tentou driblar dois marcadores e cedeu mais um contra-ataque ao Botafogo. Tentou marcar o quanto pôde, mas foi também superado.
Nota: 4,5

WENDEL - VOLANTE
Entrou no fim no lugar de Sandro Silva para marcar e usar sua experiência para levar o time à frente.
Nota: 5,0

FILLIPE SOUTTO – VOLANTE
Perdeu o domínio de duas bolas no início do jogo, depois, ainda, na saída de bola após o primeiro gol, que gerou o segundo gol botafoguense. Foi sacado no intervalo para a entrada de Juninho.
Nota: 4,5

JUNINHO PERNAMBUCANO – MEIA
Entrou vibrando e jogando o time para cima. Depois de algumas partidas batendo mal bolas paradas, cobrou escanteio na cabeça de Jomar, deu passe no rebote para o segundo gol e só não virou porque Jefferson fez defesaça em boa cobrança de falta no fim.
Nota: 7,0

PEDRO KEN – VOLANTE
Mais avançado, procurou as jogadas de ataque o tempo todo e ajudou na marcação. Deu uma das poucas finalizações do time na primeira etapa e fez o gol do empate.
Nota: 6,5

MONTOYA - MEIA
Perdeu uma chance clara em jogada de Marlone. Apesar de mostrar habilidade, errou muitos passes bobos e foi presa fácil para a marcação.
Nota: 5,0

THALLES - ATACANTE
Substituiu Montoya. Brigou por uma bola perdida na linha de fundo e deixou Marlone em boa condição de gol. Quase virou em bom lance individual na área.
Nota: 6,0

MARLONE – ATACANTE
O melhor lance do Vasco no primeiro tempo saiu após boa arrancada do camisa 30, que passou para Montoya desperdiçar o gol, mas perdeu boa chance em cruzamento de Willie para virar o jogo.
Nota: 5,0

WILLIE - ATACANTE
Boa ajeitada para Marlone no início. Depois, ficou isolado e brigando sozinho em meio à zaga botafoguense, conseguindo levar vantagem algumas vezes. Terminou o jogo mancando.
Nota: 6,5

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Oswaldo se aborrece com gols sofridos pelo Botafogo no clássico


Treinador lamentou as falhas da defesa alvinegra nas jogadas de bolas paradas, no empate em 2 a 2 com o Vasco, neste domingo, no Maracanã



Botafogo x Corinthians - Oswaldo de Oliveira (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
Oswaldo lamentou vacilos nos gols do Vasco
 (Foto: Wagner Meier/LANCE!Press)
O técnico Oswaldo de Oliveira se disse muito aborrecido com os gols sofridos pelo Botafogo, neste domingo, no empate em 2 a 2, com o Vasco, no Maracanã, pela 30 rodada do Campeonato Brasileiro. O principal lamento do treinador foram as jogadas de bolas paradas, muito treinadas por ele durante a semana.

- Saio muito aborrecido daqui hoje. Fizemos por onde vencer bem a partida. Me aborreceu principalmente pelos dois gols que tomamos em situações que estamos exaustos de alertar. Por isso não saio satisfeito - disse Oswaldo, afirmando que na sua opinião, o Botafogo foi superior ao adversário o jogo todo:

- O Botafogo jogou melhor do que o Vasco o tempo todo e criou oportunidade para ampliar o marcador enquanto estava 1 a 0, 2 a 1 e até no empate. Em respeito à grandeza do Vasco digo que vou torcer muito para o Vasco se reabilitar. Isso pelo respeito que tenho pelo clube e pelo apreço que tenho por treinador e jogadores deles. Mas hoje merecíamos a vitória. Jogamos melhor e aproveitamos bem o desespero do Vasco quando fizemos 2 a 0 e poderia manter a vitória.


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Bota faz dois gols em seis minutos, mas Vasco reage e empata jogão


Juninho entra no segundo tempo e é o garçom que faz cruz-maltinos trocarem de posição com Criciúma no Z-4. Bota se mantém em 4º



Como reage um time que precisa desesperadamente da vitória na briga para não cair, e, logo de cara, sofre dois gols em seis minutos com duas falhas do goleiro? Como reage o outro time, que ganha dois presentes inesperados e, na briga para recuperar a vice-liderança do Brasileirão, ainda tem de administrar uma outra competição paralela - a Copa do Brasil -, onde terá pela frente, numa rodada de mata-mata no meio da semana, um dos maiores rivais? O Botafogo começou na frente e parecia soberano na partida. A vantagem acabou lhe fazendo mal. Os gols de Dankler e Lodeiro deram tranquilidade demais. No segundo tempo, os cruz-maltinos entraram com sangue nos olhos e um Juninho descansado e decisivo. Ele foi o garçom para os gols da reação, marcados por Jomar e Pedro Ken. O empate por 2 a 2, que por pouco não foi uma virada, pois o goleiro Jefferson salvou cobrança de falta do Reizinho aos 48 minutos, mostrou que o futebol sempre é capaz de proporcionar jogos emocionantes e surpreendentes como o deste domingo, no Maracanã.

Pena que, para um clássico, o público de 15.152 presentes e 9.795 pagantes para uma renda de R$ 518.430,00 tenha sido, de certa forma, decepcionante. O Vasco, com uma semana conturbada, em que torcedores invadiram São Januário para cobrar melhores resultados do time, chegou aos 33 pontos ganhos e trocou de posição com o Criciúma na tabela - não saiu da zona de rebaixamento, mas agora está em 17º lugar.

O Botafogo, com 50 pontos, se manteve na quarta posição. Na 31ª rodada, receberá o Atlético-MG, no próximo sábado, no Maracanã, depois da partida contra o Flamengo, pelas quartas da Copa do Brasil. O Vasco irá no domingo ao Moisés Lucarelli encarar a Ponte Preta, em Campinas, num jogo em que ambos brigam por melhores posição para sair da zona de rebaixamento. Mas antes joga também suas fichas nas quattas da Copa do Brasil contra o Goiás, quinta, no Maracanã, e precisa inverter a diferença do Esmeraldino, que venceu a primeira em casa por 2 a 1. Destaque da partida, Juninho analisou a situação.

- Valeu pela reação, mas matematicamente nossa situação é delicadíssima. O nosso time tem de ganhar na quinta na Copa do Brasil, para ganhar moral e fazer um grande jogo contra a Ponte Preta no domingo.

Do lado alvinegro, o lateral-direito Edílson, sempre perigoso nas suas investidas ao ataque, considerou o resultado bom, apesar da reação do Vasco no fim, e mostrou que o time já está com a cabeça na Copa do Brasil.

- Nosso time mudou muito para esse jogo, o Oswaldo confiou na garotada e eles deram uma resposta boa. Fizeram um bom primeiro tempo, o segundo foi legal também. Infelizmente levamos dois gols de bola parada. Agora é esquecer o Brasileiro e pensar só no Flamengo.

Pedro Ken aproveita passe de Juninho, empata para o Vasco e comemora com reservas (Foto: André Durão)

Vantagem fácil

Logo no primeiro minuto de jogo o torcedor vascaíno recebeu uma ducha gelada. O do Botafogo só viu aumentar a confiança. Num escanteio pela direita, o goleiro Diogo Silva saiu. Em vez de dar um soco com força na bola, deu um tapinha para trás. Dankler dominou e bateu para o fundo da rede. Mas o pior ainda estava por vir. Quando o Vasco tentava se recompor, num contra-ataque alvinegro em que a defesa cruz-maltina mostrava já os seus buracos, Lodeiro dominou e arriscou de fora da área. Diogo Silva, mais nervoso do que nunca, bateu roupa. O mesmo Lodeiro ainda chegou na frente da zaga adversária para concluir com êxito a jogada: com 2 a 0 em seis minutos, a torcida alvinegra era só alegria no Maracanã. A do Vasco não escondia a decepção.

Dankler, camisa 6, vibra com o gol marcado, o
primeiro do Botafogo (Foto: André Durão)
Nunca foi tão fácil para o Botafogo. Tudo indicava para uma goleada. Mesmo sem Seedorf, tinha o meio-campo na mão. Lucas Zen e Gegê mordiam para Lodeiro e Otávio poderem chegar ao ataque e se juntarem a Hyuri e Sassá. Para o Vasco, começava a missão quase impossível de mudar o quadro. Marlone bem que se esforçava. Montoya tentava resolver pelo lado esquerdo. Pedro Ken subia pouco. Willie ficava perdido na frente. E a zaga, com Jomar e Cris muito tensos, tentava resistir. O Botafogo ficou mais perto do terceiro quando Sassá mandou de cabeça para o goleiro cruz-maltino fazer a defesa, sem rebote.

Mas o Vasco chegou a encaixar um pouco o jogo na metade do primeiro tempo. Cris teve duas chances de diminuir - na primeira, o goleiro Jefferson fez grande defesa na cabeçada do zagueiro. Mas o time deixava muitos buracos, que o Alvinegro tentava aproveitar. Principalmente o lateral Edílson, que se aproveitava da fraca marcação de Yotún e subia com desenvoltura para seus cruzamentos sempre perigosos. E foi assim, até o fim da primeira etapa, que os alvinegros administraram a vantagem. Mas o terceiro gol não saiu. E fez falta.

Juninho e a reação vascaína

Dorival Junior trocou Fillipe Souto e Montoya por Juninho e Thales. O Reizinho, poupado no primeiro tempo, era a referência da qual o time precisava. E a torcida cruz-maltina empurrou, acreditando na reação. O veterano demorou oito minutos para devolver a equipe ao jogo. Numa cobrança de escanteio, mandou a bola na cabeça de Jomar, que subiu para cumprimentar Jefferson: gol do Vasco, primeiro do zagueiro no clube.

O clima no Maracanã mudou completamente. Otávio, calmo no primeiro tempo, já dava sinais de nervosismo. Oswaldo não pensou duas vezes e o sacou. Entrou Renato, para dar mais experiência. O time até deu uma equilibrada no jogo e teve mais duas chances, num chute de Gegê que Diogo Silva mandou para escanteio. Na cobrança, Hyuri chegou um segundo atrasado para escorar.

Jefferson voa para salvar gol de Juninho em cobrança de falta no fim: empate garantido (Foto: André Durão

Mas o segundo tempo era do Vasco.. E de Juninho. O camisa 8 fez o time recuperar a confiança. Àquela altura, todos cresceram na partida. E numa bela jogada, aos 22, mandou na medida para Pedro Ken entrar destemido e empatar, sem chance para Jefferson.

A partida ficou emocionante. Com Thales como referência na área, o Vasco encaixava melhor na frente e se organizava melhor atrás - Sandro Silva aparecia com um bom cão de guarda. O atacante obrigou Jefferson a boa defesa. E se o time tinha Juninho no comando, o Botafogo contava com Renato equilibrando do outro lado, com lindas jogadas, como a que fez embaixadinha com a cabeça e só não completou chapéu em Pedro Ken porque sofreu falta. E o goleiro Diogo Silva procurava se redimir com boas defesas, como nas do chute de Gegê e de Daniel, que entrou no fim no lugar de Hyuri. A partida ficou indefinida até os 48, quando numa cobrança de falta Juninho quase virou. Jefferson voou para salvar o ponto, e o árbitro ergueu o braço e pôs fim à tensão alvinegra. O espetáculo valeu, e muito.


Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Botafogo e Vasco colocam esperança de vitória na garotada


Em momentos de pressão, rivais têm sido obrigados a lançar mais garotos



Botafogo e Vasco - Doria, Gege, Jomar e Marlone (Fotos: LANCE!Press)
Botafogo aposta em Dória e Gegê
(na parte de cima) e Vasco em
Jomar e Marlone (na parte de baixo)
(Fotos: LANCE!Press)
Se Botafogo x Vasco já foi um clássico conhecido por ter em campo nomes consagrados, este domingo, no Maracanã, a partir das 18h30, em jogo com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net, será a vez de os garotos tomarem para si a responsabilidade. De um lado, Dória (18 anos) e Gegê (19); de outro, Jomar (21) e Marlone (21). Todos eles saíram das respectivas bases e sonham com um lugar ao sol.

Ciente de que o momento pode ser complicado para os mais jovens, o goleiro e capitão do Glorioso, Jefferson, falou com propriedade sobre o assunto.

– Isso é excelente para o futebol brasileiro. Antes era muito difícil ver jovens, de 17 ou 18 anos, jogando em alto nível. Nosso elenco tem muitos jogadores experientes, isso juntando com a juventude faz com que o caminho seja trilhado mais facilmente. Essa garotada tem uma volúpia grande – disse.

Pelo lado vascaíno a situação é mais complicada. Com o time na zona de rebaixamento, o técnico Dorival Júnior tem sido obrigado a lançar os garotos em momentos de muita pressão. Até por isso, ele mostrou preocupação com o desenvolvimento dos jovens da base:

– Temos consciência do que representa uma partida desta para um garoto e sabemos que não será a principal partida da vida de ninguém. Os jogadores vêm sendo lançados sem que a equipe tenha uma estrutura já definida, ao contrário do Botafogo, isso reconhecemos.

Quem vai vencer ainda é uma incógnita. Mas uma coisa é certa. No que depender da vontade dos meninos, o clássico tem tudo para ser um grande jogo de futebol!


Daniel Guimarães e Walace Borges - LANCENET!