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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Botafogo renova a concessão do estádio Nilton Santos até 2051


Cerimônia de ampliação da concessão será na próxima quarta-feira, no estádio, às 12h30



Depois de alguns meses de negociação, o Botafogo e a Prefeitura do Rio chegaram a um acordo para ampliar a concessão do estádio Nilton Santos até 2051. A informação foi veiculada inicialmente pelo colunista Lauro Jardim, d'O Globo, e confirmada pelo ge. Está prevista uma cerimônia para confirmar a renovação na próxima quarta-feira, 12h30 (de Brasília), no próprio estádio.


Recentemente, o Botafogo renovou a concessão até 2031. Mas, com o objetivo de realizar projetos comerciais a longo prazo no estádio, o clube voltou a conversar com Prefeitura para conseguir um período maior na administração do Nilton Santos.



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Torcida do Botafogo no Nilton Santos no dia do jogo do acesso, contra o Operário — Foto: André Durão/ge


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Em 2020, durante a pandemia, o Nilton Santos deu prejuízo de R$ 7 milhões. Em entrevista ao ge, em novembro, o vice-presidente do Botafogo, Vinicius Assumpção, comentou planos para fazer o estádio mais rentável a partir da parceria com alguma empresa.


O Botafogo, inclusive, chegou a iniciar uma negocição com a WTorre, mesma empresa que administra o Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Entre os objetivos está trazer shows para o Nilton Santos. A tendência é que, com a ampliação da concessão, o clube consiga dar andamento a seus projetos.



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Os gols de Marco Antônio pelo Botafogo na Série B 2021 (https://ge.globo.com/video/os-gols-de-marco-antonio-pelo-botafogo-na-serie-b-2021-10141998.ghtml



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Em entrevista recente ao programa "Grande Círculo", o CEO do Botafogo, Jorge Braga, disse que a renovação pode ajudar na busca de "naming rights". Segundo ele, as empresas buscam um prazo de concessão grande o bastante para conseguir ter retorno na marca, já que costuma ser um investimento à longo prazo.



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Fonte: GE/Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo reduz número de lesões na temporada; Hugo, Jonathan e Ronald ficam 23 jogos fora cada


Laterais e atacante são os jogadores que mais desfalcaram o Glorioso por problemas médicos em 2021. Foram 33 baixas de março a novembro, contra 41 da temporada passada. Confira o balanço



Campeão da Série B e de volta à Primeira Divisão, o Botafogo foi menos atrapalhado pelas lesões em 2021 do que na temporada passada. Foram 33 baixas médicas de março a novembro, contra 41 da temporada 2020, o que representa uma queda de quase 20% nos casos.


Hugo, Jonathan Lemos e Ronald foram os que mais desfalcaram o Glorioso no período, com 23 jogos fora cada. Vale lembrar que o tempo em que Gatito Fernández ficou afastado não entra nesta conta pelo fato do problema que o tirou de quase toda a atual temporada ter acontecido ainda em 2020. O goleiro, que passou por uma cirurgia em maio, voltou a ser relacionado para uma partida na última rodada da Série B, quando ficou no banco no empate em 2 a 2 com o Guarani.





— Foto: Infoesporte



Jonathan Lemos teve apenas uma (longa) ida ao departamento médico. Em maio, o lateral-direito teve um problema na coxa esquerda, retornando aos gramados apenas no início de setembro. Já Hugo e Ronald, além de terem 23 partidas fora, estão entre os líderes do negativo ranking de idas ao DM, com três passagens cada.


O lateral-esquerdo teve lesões nas coxas esquerda (março) e direita (novembro), além de uma fratura na clavícula, que o levou a ser submetido a um procedimento cirúrgico. Já Ronald foi afastado por cansaço muscular nas duas pernas em março, sofreu uma concussão em junho e também passou por uma cirurgia. Ele foi operado em julho por conta de uma lesão ligamentar no tornozelo direito.





Apesar de três passagens pelo DM, Chay foi desfalque por lesão em apenas cinco jogos na temporada — Foto: André Durão/ge



Chay e Pedro Castro são os outros jogadores que mais "frequentaram" o DM. O atacante sofreu um trauma na região lombar em julho, uma lesão parcial dos ligamentos do tornozelo direito em outubro e sofreu com dores no tornozelo direito em novembro. Somando essas três passagens pelo departamento médico, Chay foi desfalque por lesão em cinco jogos. Depois do fim da temporada ele passou por uma artroscopia no joelho esquerdo para corrigir um problema no menisco e voltar zerado para 2022.


Já Pedro Castro esteve afastado em 14 partidas. O volante teve problemas nos joelhos esquerdo (março) e direito (novembro), além de uma lesão na panturrilha direita em setembro.





— Foto: Infoesporte



Coronavírus

Em toda a temporada, foram registrados quatro casos de covid no Botafogo. Os jogadores que foram infectados foram David Sousa (março), Romildo (abril), Gatito Fernández (abril) e Hugo (julho). Tirando o goleiro, que já estava lesionado, nenhum dos outros atletas perdeu mais do que quatro partidas ao cumprir o período de quarentena.



Critérios e metodologia

As informações levantadas para esta pesquisa foram retiradas do site oficial do Botafogo e confirmadas pelo departamento médico do clube, além do apurado pelos setoristas do ge no dia a dia.


O recorte temporal deste levantamento foi de 26 de fevereiro de 2021 até o fim da temporada do futebol no Brasil. Todas as baixas médicas sofridas pelos jogadores fora desse universo temporal não entraram na pesquisa.


O critério para inclusão de um atleta no levantamento foi o veto pelo departamento médico de pelo menos uma partida oficial por motivo clínico. Todos os problemas médicos que impediram a escalação do jogador na equipe para a partida seguinte foram computados no levantamento. Jogadores poupados e com desgaste físico não entraram na conta, assim como problemas fisiológicos.


Colaboraram Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras.



Fonte: GE/Por Guilherme Maniaudet — Rio de Janeiro