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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Caio Alexandre fala de entrosamento com Honda no Botafogo: 'Tem me ensinado bastante'


Volante de 21 anos tem feito uma parceria afinada com o astro japonês no meio-campo do Glorioso, que já foi alvo de elogios da comissão técnica e dos torcedores do clube



Honda e Caio Alexandre formam dupla afinada no meio-campo alvinegro (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Um dos destaques do Botafogo na atual temporada, o meia Caio Alexandre tem ganhado, a cada dia, a confiança do torcedor e da comissão técnica. Revelado nas categorias de base de General Severiano, o jogador de 21 anos já ganhou elogios do técnico Paulo Autuori pela parceria afinada com o japonês Keisuke Honda, no meio-campo alvinegro.

– É um prazer jogar ao lado dele, você aprende muito no dia a dia, nos jogos, treinamentos. Ele nos passa muita coisa boa, tem me ensinado bastante, me aconselhado dentro do possível. Tenho escutado tudo que ele passa, porque sei que é bom para o meu crescimento e quero continuar me dedicando assim para dar bons frutos ao Botafogo – afirmou Caio à Botafogo TV, nesta sexta-feira.

O jovem revelou ainda, o que Autuori tem exigido da dupla durante os treinamentos.

– O professor sempre pede para darmos dinâmica para o jogo, ter uma boa saída de bola, preencher bem os espaços na marcação e pressionar o adversário. Estamos nos encaixando a cada dia nos treinos, agora é continuar crescendo. Eu vejo as coisas que ele faz, às vezes dribla o cara no domínio. Tento olhar o posicionamento dele para conseguir sair da marcação e dar uma dinâmica maior – frisou.

Caio Alexandre e Honda devem entrar em campo com a equipe, neste sábado, às 17h, quando o Botafogo faz novo amistoso com o Fluminense, no Nilton Santos. 





Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)

Sob pressão interna, Botafogo 'corre contra o tempo' financeiramente



Clube vive ameaça de greve por parte de funcionários e convive com atrasos salariais; diretoria do Alvinegro sofre com pressão interna e externa



Nelson Mufarrej é o presidente do Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)


O clima não é dos melhores no Estádio Nilton Santos. O Botafogo sofre pressão interna, por parte dos funcionários, e externa, com torcedores nas redes sociais, sobre as questões envolvendo os salários. Os colaboradores estão há praticamente três meses sem receber seus débitos.

A pressão é tão grande que existe uma ameaça de greve por parte dos funcionários. Alguns colaboradores prometem não aparecer no Estádio Nilton Santos no próximo sábado, data do amistoso contra o Fluminense, caso o pagamento de pelo menos um mês não seja realizado até esta sexta-feira.

A diretoria do Botafogo corre contra o tempo, já que, até agora, contou com a ajuda do Sindeclubes para quitar os vencimentos dos funcionários. O órgão atua em conjunto com o departamento jurídico do Botafogo para desbloquear verbas referentes a cotas de televisão que estão presas na Justiça.

Os funcionários, contudo, recebem de maneira fracionada. Até agora, ganharam 12% do vencimento do mês de abril. A promessa feita por Nelson Mufarrej, presidente do clube, é que o processo para quitar os outros 88% seria iniciado nesta sexta-feira.

Diante do risco de um protesto oficial por parte dos funcionários, a diretoria do Botafogo pode procurar uma outra forma para quitar o salários dos colaboradores, além da ajuda do Sindeclubes. Os jogadores, vale ressaltar, receberam o valor correspondente ao mês de maio na última quinta-feira.





Fonte: LANCE!
Rio de Janeiro (RJ)

Botafogo acerta com novo patrocinador até o fim do Brasileirão de 2021


"Eletromil" passa a estampar parte das costas da camisa a partir deste fim de semana



O Botafogo começou a sexta-feira com um novo patrocinador. O clube fechou parceria com a "Eletromil", que vai estampar parte das costas da camisa até o fim do Brasileirão de 2021.


A expectativa é que a marca apareça abaixo do número já a partir deste sábado, no amistoso diante do Fluminense, às 17h (de Brasília), no Nilton Santos.


O patrocínio chega num momento importante para a diretoria, que convive com problemas de salários atrasados. Em entrevista ao podcast ge Botafogo, Paulo Autuori revelou cobrança aos dirigentes e afirmou estar confiante numa mudança de rumo nos bastidores.



Patrocínio vai aparecer abaixo do número às costas da camisa do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo



Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Autuori garante time interessante no Brasileirão e analisa Botafogo com Kalou: "Jogador criativo"


Treinador é o convidado do podcast GE Botafogo #53 e projeta a participação alvinegra no principal campeonato do país. Técnico revela papos táticos com Honda, novo líder da equipe



Com reforços ainda por estrear e após mais um mês de treinamentos, o torcedor está curioso: que Botafogo dará o pontapé inicial no Campeonato Brasileiro, que começa em nove dias? O técnico Paulo Autuori aceitou responder a essa e outras perguntas em um encontro virtual com ge.


GE Botafogo #53: clique acima e ouça a análise do treinador sobre o 2020 alvinegro




- Vai ser um campeonato com pinta de amistosos, porque é assim que a gente se sente quando não tem público. Para mim, futebol tem dois protagonistas: jogadores e torcedores. Isso vai influenciar nos jogos, principalmente para os times que vão jogar fora de casa. A gente sabe o ambiente de dificuldade que a torcida cria para os adversários e o clima de incentivo para o time da casa. Por isso, a gente precisa de um time muito consciente e consistente. Pelos sinais que a equipe tem mostrado nos treinos, acho que teremos um time interessante em termos competitivos - disse.



Paulo Autuori, técnico do Botafogo — Foto: André Durão


Para Autuori, o time evolui nos treinos e tem condições de apresentar bom futebol no principal campeonato do país. Um dos pontos fortes será o meio de campo, onde Caio Alexandre e Keisuke Honda, principalmente, estão com o entrosamento em dia. O treinador revelou o que espera da equipe.


- Os volantes e laterais são fundamentais quando um time quer ter a bola e construir. Não utilizo mais aquele volante que só rouba e faz o passe. Porque quem tem que criar tem que recuar muito no campo para levar essa bola limpa. Esse foi um dos grandes problemas do futebol brasileiro, que apostou muito tempo nesses volantes, às vezes até dois.


+ Autuori revela cobrança por salários atrasados: "Não posso aceitar"



Ansiedade por Kalou

O torcedor alvinegro espera há semanas sobre a chegada de Salomon Kalou e já ouviu sobre o retorno financeiro que o clube projeta com a contratação de mais uma estrela internacional. Mas, quais são os planos para o campo e bola? Autuori responde.


- Taticamente, é um jogador que vai trazer coisas positivas. Tecnicamente todo mundo sabe, tem qualidade, é criativo. A torcida quer jogadores de qualidade, que podem ser ídolos. Isso é até importante para o sócio-torcedor. Queremos esse tipo de jogar, que agregue fora mas possa contribuir dentro de campo. Como o Honda. Ele (Kalou) é um jogador com uma quantidade de gols boa, mesmo não sendo um centroavante grande. Joga em várias posições no ataque, tem qualidade. E jogou muitos anos na Europa em alto nível, então sabe trabalhar taticamente e contribuir para a equipe. No futebol europeu isso é uma exigência.



Marfinense é esperado no Brasil nos próximos dias — Foto: Divulgação


Por falar em Honda, o treinador contou, também, sobre as conversas com o japonês para utilizá-lo como segundo homem de meio de campo. Autuori elogiou a inteligência tática do camisa 4 e colocou nele parcela de responsabilidade pela melhora de rendimento de alguns companheiros, principalmente Caio Alexandre.



Grupo fechado?

Sobre o elenco, o comandante afirmou que Kalou deve ser o último reforço a ser apresentado para esta temporada. O risco maior é de saídas, devido ao aperto financeira e à necessidade de fazer caixa. Luis Henrique é um dos nomes na mira do futebol europeu.


- Pelo que tem chegado a mim de pessoas ligadas ao futebol europeu, há muito interesse em cima do Luis Henrique. O Botafogo tem que se preparar para uma possível saída do Luis Henrique e, se ele sair, já temos o Kalou. O que quero ver no futebol do Botafogo é lógica nos processos.


O técnico explicou que pediu à diretoria menos contratações e mais investimento nas divisões de base e na estrutura do dia a dia de trabalho. Como a mudança para o centro de treinamentos, a grande notícia que os profissionais do clube esperam ouvir em breve.


- Estive lá há pouco tempo, os campos devem ficar prontos em setembro. Existe, em função da entrada da S/A, o debate sobre alguns assuntos: se vão aproveitar instalações que já existem ou se vão fazer tudo novo pensando nos custos de manutenção. Temos que trabalhar para, que quando isso acontecer, as coisas estarem funcionando bem. A entrada no CT vai ser um salto enorme de qualidade.



Futuro no clube


Nos últimos tempos, Autuori assumiu mais do que o papel de treinador do time. O treinador atua no planejamento e na organização do clube e cogita, futuramente, assumir de vez a gestão do futebol. A depender da decisão do novo grupo que assumirá o comando após a transição para S/A.



- Não vou mais assumir nenhuma equipe no Brasil como treinador. Com a realidade financeira do Botafogo, que precisava de alguém com estofo, eu me predispus a correr esse risco. Eu devo a esse clube, vou correr esse risco ao invés de queimarem um profissional novo que a gente precisa no futebol brasileiro. Eu quero estar no cargo de gestão justamente para dar lugar a esses profissionais novos, para sair desse ciclo que temos. Tenho as costas largas para suportar os problemas nesse momento. A partir do momento que a S/A entrar, eu estarei liberto disso. Se eles acharem que eu possa exercer outra função, vamos conversar.




Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro, Igor Rodrigues e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro