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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Programação do Botafogo para Quito segue linha da seleção brasileira


Novo médico do clube, Gustavo Campos foi aluno de Serafim Borges, um dos responsáveis pelo planejamento do Brasil para jogos na altitude


Serafim Borges, médico da Seleção e do
Flamengo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)

Jogos na altitude sempre despertam a preocupação de jogadores e comissão técnica dos clubes. O Botafogo é o próximo da lista. O time jogará em Quito, a 2.800m, contra o Deportivo, dia 29 de janeiro, pela pré-Libertadores. A delegação chegará na véspera em Guayaquil, que fica ao nível do mar, e viajará horas antes do confronto para o local do jogo.

Essa programação encontra base no trabalho feito na seleção brasileira. O médico Serafim Borges é um dos responsáveis por esse planejamento nos jogos na altitude. Ele também trabalha no Flamengo, onde precisou enfrentar duas vezes os 4 mil metros de altitude de Potosí.

- O ideal é isso mesmo. O ideal seria fazer de quatro a seis semanas de aclimatação, mas o calendário não permite. A 2.800m como Quito é chegar na hora do jogo e ir embora em seguida como se faz na Seleção. Em La Paz, é a mesma coisa. Fica em Santa Cruz de la Sierra (415 metros acima do nível do mar) e vai na hora do jogo - disse Serafim.

Desta forma, o médico diz que o efeito da altitude causa menos problemas. O Flamengo passou por duas experiências distintas em Potosí. Em 2007, no empate em 2 a 2, a cena dos jogadores com balão de oxigênio à beira do campo chamou a atenção. Já em 2012, na derrota por 2 a 1, não houve problemas deste tipo.

Em 2007, o Flamengo chegou dois dias antes do jogo a Sucre, a pouco mais de 2 mil metros de altitude e foi para Potosí horas antes do confronto. Em 2011, foram 10 dias em Sucre e um treinamento em Potosí.

Serafim elogiou o planejamento feito por Gustavo Campos. Ele foi seu aluno no curso de pós-graduação em medicina esportiva e estagiário no Flamengo. Posteriormente, acabou contratado como ortopedista. Agora, terá a chance de liderar o departamento médico do Botafogo.

- Lembro dele. Foi meu aluno e é um bom profissional. Tem uma boa formação - disse Serafim.

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Com salário dentro da realidade, Maxi López é oferecido ao Botafogo


Atacante recebe cerca de R$ 320 mil na Itália e pretende sair do país devido a problemas particulares. Em conversa com o LANCE!Net, La Barbie não descartou retorno ao Brasil




Maxi Lopez (Foto: Valerio Pennicino/ Getty Images)
Maxi Lopez foi oferecido ao Botafogo
(Foto: Valerio Pennicino/ Getty Images)
Não é segredo para ninguém que o Botafogo busca um atacante para vestir a camisa 9. Desde a saída de Loco Abreu, o clube tem sofrido para encontrar um centroavante renomado, que, enfim, possa solucionar os problemas do ataque. E para superar esta carência, a diretoria, que tem sofrido com os altos preços pedidos pelos atacantes brasileiros procurados, viu surgir nos últimos dias um nome que se encaixa nas possibilidades financeiras e no perfil de jogador procurado. Trata-se de Maxi López, de 29 anos, que atua pelo Catania (ITA).

O atacante foi oferecido à diretoria do Glorioso por não querer mais permanecer na Itália. E apesar de jogar na Europa, o salário dele não seria considerado alto para os padrões brasileiros. De acordo com a imprensa italiana, Maxi López recebe cerca de 100 mil euros (R$ 320 mil) por mês. A diretoria alvinegra gostou do nome de Maxi López e ficou de analisar a viabilidade da contratação do atacante.

Revelado pelo River Plate, Maxi jogou no Brasil em 2009, quando fez 16 gols pelo Grêmio no Brasileirão. Pelo time gaúcho ele jogou com o também argentino Herrera, ex-jogador do Botafogo e seu amigo. Além disso, jogou pelo Barcelona (ESP), Mallorca, Sampdoria e Milan (ITA), pelo qual atuou com Seedorf.

Em contato telefônico com o LANCE!Net, Maxi disse que ainda não recebeu proposta oficial do Glorioso, mas não descartou um retorno ao futebol brasileiro:

– Conheço o Botafogo, mas por enquanto não chegou nada para nós, então não posso falar sobre hipóteses. Mas fui muito bem recebido aí quando joguei pelo Grêmio. Consideraria, sim, voltar a jogar no Brasil.


Alexandre Braz e Walace Borges - LANCENET!