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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Atuações: Seedorf e Jefferson têm maiores notas alvinegras no clássico



Botafogo acaba derrotado pelo Flamengo no Engenhão: 1 a 0




JEFFERSON - GOLEIRO
Fez boas defesas. Mostrou segurança na partida e não teve culpa no gol..
Nota: 7,0

LUCAS - LATERAL-DIREITO
Teve desempenho regular na defesa, sem comprometer, mas ficou um pouco apagado no apoio.
Nota: 5,5

ANTÔNIO CARLOS - ZAGUEIRO
O melhor da zaga alvinegra, mostrou segurança na partida.
Nota: 6,5

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Com dificuldades nas bolas aéreas e também com a velocidade do ataque rival. Falhou ao deixar Gonzalez desviar para Hernane no primeiro gol. Melhorou no decorrer do jogo.
Nota: 5,0

MÁRCIO AZEVEDO - LATERAL-ESQUERDO
Mostrou disposição e se movimentou bastante, procurando puxar contra-ataques, mas foi pouco eficiente.
Nota: 6,0

JÚLIO CÉSAR - VOLANTE
Com dificuldades para encontrar sua posição no campo, o lateral improvisado de volante não foi bem na marcação nos primeiros 20 minutos. Falhou ao ficar de costas e dar condição para Hernane marcar o primeiro do Flamengo. Melhorou um pouco no decorrer da partida.
Nota: 5,0

FELLYPE GABRIEL - VOLANTE
Acertou um chute na trave e procurou dar qualidade à saída de bola, mas, fora da sua posição original, encontrou dificuldades na marcação.
Nota: 6,0

JADSON - VOLANTE
Entrou para melhorar a marcação no segundo tempo, quando o Flamengo crescia no jogo, e cumpriu o seu papel.
Nota: 6,0

LODEIRO - MEIA
Fez algumas jogadas e uma boa cobrança de falta no primeiro tempo, mas não teve boa atuação. Apagado na etapa final.
Nota: 5,0

VITINHO - MEIA
Perdeu uma ótima chance em passe de Seedorf, aos cinco minutos, e pouco apareceu no restante do primeiro tempo.
Nota: 5,0

CIDINHO - MEIA
Entrou na vaga de Cidinho e deu mais velocidade ao ataque alvinegro, movimentando-se bem e procurando participar dos lances.
Nota: 6,0

SEEDORF - MEIA
Fez grande jogada aos cinco minutos, quando deixou Vitinho livre para perder a chance do empate, e foi o principal articulador da equipe. Faltou alguém para acompanhá-lo. Caiu de produção no segundo tempo.
Nota: 7,0

BRUNO MENDES - ATACANTE
Nas duas boas chances que teve no primeiro tempo, finalizou em cima de Felipe. Saiu no intervalo.
Nota: 4,0

SASSÁ - ATACANTE
Entrou no lugar de Bruno Mendes. Teve dificuldades para vencer a marcação e ficou apagado, com a bola chegando pouco ao ataque.
Nota: 5,0

OSWALDO DE OLIVEIRA
Escolheu atuar com dois volantes improvisados e uma falha de marcação logo no início da partida lhe custou a derrota no clássico. As substituições que promoveu não alteraram o panorama da partida.
Nota: 5,5


Clique aqui e veja as notas do Flamengo.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Canela de Hernane decide, Flamengo vence Botafogo e garante vantagem


Clube rubro-negro bate rival por 1 a 0, se consolida como melhor campanha geral e joga por empate no mata-mata da Taça Guanabara

Nas arquibancadas do Engenhão, a torcida do Flamengo emplacou sua versão para a música “Viva la Vida”, do grupo britânico Coldplay. Mas, dentro de campo, foi na simplicidade de uma canelada que Hernane decidiu o clássico contra o Botafogo. O Brocador, como se autodenominou, marcou o gol único da partida logo no início e garantiu a vitória por 1 a 0 na noite deste domingo.

O resultado dá uma série de benefícios ao vencedor. Depois de conquistar 19 dos 21 pontos que disputou, o Rubro-Negro garantiu a primeira posição do Grupo B uma rodada antes do fim da fase classificatória da Taça Guanabara – o Fluminense tem 14 pontos – e também se garantiu como time de melhor campanha geral. O status garante a vantagem de empate na semifinal e, se avançar, na decisão do primeiro turno.

A vitória reforça a importância de Hernane no início de temporada. Ele marcou oito dos 14 gols do time no ano e lidera com folga a artilharia do Carioca – os vice-líderes têm quatro. O atacante ofuscou a estreia de Carlos Eduardo, que jogou por 45 minutos e foi discreto.

- A equipe manteve a base, isso foi importante. E os jogadores que chegaram contribuíram para esse momento chegar. É fruto também do trabalho de dia a dia, e quem entra procura manter. E agora é dar continuidade que estamos no caminho certo - disse Léo Moura.

Apesar da derrota, o Botafogo não fez uma partida ruim. O time teve chances de empatar, acertou a trave, mas demonstrou deficiência nas finalizações. O principal jogador foi Seedorf. Por outro lado, a tática de Oswaldo de Oliveira de improvisar Julio Cesar na cabeça-de-área no primeiro tempo não funcionou, e a defesa deu espaços à dupla adversária Elias e Ibson.

- Foi um jogo equilibrado, momento de sorte do Flamengo decidiu. Temos que ficar de cabeça erguida e seguir trabalhando - analisou Seedorf.

O Alvinegro segue na liderança do Grupo A, com 14 pontos. O Vasco é o segundo, com 13.

Canela brocadora
Hernane comemora gol do Flamengo contra o Botafogo (Foto: Rudy Trindade / VIPCOMM)
Estreante do domingo e principal contratação do Flamengo em 2013, Carlos Eduardo teve o primeiro contato com os torcedores rubro-negros com um Engenhão com público razoável (pouco mais de 23 mil presentes). Ele e Rafinha foram os mais festejados na entrada em campo. O meia-atacante não jogava desde o dia 6 de dezembro, quando defendeu o Rubin Kazan, na Liga Europa. A torcida do Botafogo não tinha um novo jogador para conhecer. Mas, para quem tem Seedorf, celebrar a cada partida o mesmo ídolo não é difícil. E assim foi feito.

A noite abafada no Rio de Janeiro não significou início de jogo em ritmo lento. Aos três minutos, o Flamengo abriu o placar. Após cobrança de escanteio de João Paulo da esquerda, González ganhou na cabeça de Bolívar sem sair do chão, a bola desviou nas costas de Fellype Gabriel e sobrou para Hernane, na pequena área, empurrar de canela para o gol. Os botafoguenses levantaram os braços pedindo impedimento, mas Julio Cesar deu condição e não acompanhou a movimentação do adversário.

O Botafogo encontrou um caminho aberto pela esquerda e fez duas jogadas semelhantes. Na primeira, Fellype Gabriel aproveitou corte mal feito da zaga e chutou no pé da trave. Logo depois, Seedorf driblou Wallace com facilidade e rolou para Vitinho bater por cima.

A partida continuou intensa. Ibson fez lindo passe para Rafinha. Ele entrou livre na área, mas Jefferson saiu bem, fechou o ângulo e defendeu com as pernas.

As chances se sucediam de lado a lado em ritmo frenético. Aos 12, foi a vez do Botafogo. Lodeiro roubou a bola de Ibson, Bolívar ajeitou, e Bruno Mendes chutou forte, mas em cima de Felipe. O goleiro espalmou e evitou o empate.

O Flamengo alternava marcação frouxa no meio-de-campo - Cáceres foi a exceção - com agilidade nos ataques. A movimentação de Ibson e Elias deu resultado novamente aos 15. Elias ajeitou, e Hernane, de primeira, finalizou rente à trave direita de Jefferson.

A força do Botafogo estava com os estrangeiros. Seedorf e Lodeiro revezaram-se na função de articulador de jogadas. O uruguaio também levou perigo em uma cobrança de falta. A jogada mais provável era o cruzamento, mas ele bateu no canto direito, e Felipe se esticou para defender.

A partida, enfim, diminuiu de velocidade a partir dos 25 minutos. Para sorte de Carlos Eduardo, que sentiu o ritmo pesado e teve dificuldades de movimentação. Ele saiu no intervalo para a entrada de Rodolfo. O Botafogo foi levemente superior até o fim da primeira etapa, mas sem perigo nas finalizações. Oswaldo de Oliveira percebeu a falta de pontaria e trocou Bruno Mendes por Sassá.

Rodolfo: quase inacreditável

O equilíbrio do primeiro tempo permaneceu na fase final. O Flamengo insistiu com a velocidade de Rafinha, desta vez auxiliado por Rodolfo. Do outro lado, o Botafogo ameaçou pelo alto. Seedorf cobrou escanteio, Antonio Carlos subiu sozinho e testou para fora.

Aos 17, enfim, o Flamengo encaixou um contragolpe. Rafinha driblou no meio-de-campo e enfiou para Rodolfo nas costas da zaga. O meia entrou livre, cortou Jefferson e com o gol vazio, mas um pouco desequilibrado, chutou por cima do travessão.

Outra tabela entre Rafinha e Rodolfo quase terminou em gol de Hernane. O camisa 11 cruzou rasteiro, e o Brocador só não marcou o segundo dele no jogo porque Bolívar, de carrinho, colocou a escanteio. No lance, o artilheiro sentiu uma fisgada na coxa esquerda e foi substituído por Igor Sartori, filho de Alcindo, ex-jogador do Flamengo no fim da década de 80. Do lado de fora, começou o tratamento com gelo no local, mas, a princípio, não preocupa para as próximas partidas.

O Botafogo começou a pressionar a partir dos 30. Sassá bateu de fora e Felipe defendeu em dois tempos. Logo depois foi a vez de Lucas driblar na ponta direita e chutar de bico para defesa do goleiro adversário. Mas, recuado, o líder resistiu e garantiu a vitória.

Por GLOBOESPORTE.COM

Com gol de Hernane, Flamengo vence clássico contra o Botafogo


Rubro-Negro assegura melhor campanha e vantagem para a fase final da Taça Guanabara. Já o Botafogo segue líder do Grupo A



O primeiro encontro entre o consagrado Seedorf e a promessa Rafinha, a estreia de Carlos Eduardo com a camisa 10 do Flamengo e o esquema tático sem volantes de origem por parte do Botafogo foram alguns dos atrativos do clássico deste domingo, no Engenhão, fora das quatro linhas. Dentro de campo, por sua vez, Hernane decidiu para o Rubro-Negro, marcando o único gol da partida. Ele disparou na artilharia da competição, com oito gols em sete jogos.

Com 19 pontos, agora, o Flamengo é detentor da melhor campanha da Taça Guanabara e já conseguiu a vantagem para a fase final da competição. O Botafogo, por sua vez, permanece como líder do Grupo A, mas apenas com um ponto de vantagem sobre o Vasco.

Na última rodada da Taça Guanabara, o Flamengo pegará o Olaria, em Macaé, enquanto que o Botafogo irá enfrentar o Boavista, no Engenhão. Ambos os jogos acontecerão no próximo domingo, às 16h.

GOLEADOR DEFINE NOS PRIMEIROS 45 MINUTOS

Flamengo x Botafogo - Campeonato Carioca - Hernane (Foto: Cleber Mendes)
Hernane foi o autor do gol da vitória
 do Flamengo sobre o Botafogo
(Foto: Cleber Mendes)
O faro de gol de Hernane já não é uma novidade na Taça Guanabara, mas Júlio César, que fazia o primeiro jogo como titular, titubeou e deixou o camisa 9 abrir o placar logo aos três minutos. O desvio com o pé-esquerdo após cabeçada de González não só colocou o Flamengo à frente como também incendiou a equipe.

Envolvente, rápido e com toques de primeira, o Rubro-Negro envolvia o Botafogo logo no começo da partida. Naquele momento, os  improvisados Fellype Gabriel e Júlio César não conseguiram encaixar a marcação atrás. Apesar de um chutaço na trave do camisa 11 alvinegro, foi o Flamengo que quase ampliou com Rafinha, mas Jefferson foi providencial.

O ritmo alucinante do Rubro-Negro, por sua vez, não foi mantido ao longo dos primeiros 45 minutos. Foi nesse momento, em torno dos 25 minutos, que o Botafogo tentou equilibrar a partida. Bruno Mendes e Seedorf, inclusive, ameaçaram a meta do rival, mas Felipe evitou os gols.

Enquanto Seedorf era o responsável pelas principais jogadas de ataque do Glorioso, no Flamengo, Rafinha e Elias puxavam os contra-ataques. Carlos Eduardo, o camisa 10 do Fla, ainda estava perdido, procurando encontrar a posição dele em campo. Na etapa inicial, foi apenas discreto.

JOGO PARA RAFINHA

O segundo tempo começou com alterações nos dois times. No Flamengo, Carlos Eduardo, que atuaria no máximo por 60 minutos, deu lugar ao garoto Rodolfo. Já no Botafogo, Bruno Mendes deu lugar a Sassá. Em termos táticos, a mudança no Rubro-Negro alterou a maneira do time jogar. Isso porque, Rodolfo é um meia que atua mais recuado e ajuda na recomposição. Sassá, por sua vez, fica mais preso à área, atuando de maneira semelhante a Bruno Mendes.

Diferentemente do início do primeiro tempo, os times não imprimiram muita velocidade. O Botafogo procurou tocar a bola no campo de defesa, evitando a ligação direta ao ataque. O Rubro-Negro, por sua vez, procurou ter mais posse de bola e investiu nas bolas na área.

Com a vantagem no placar, o Flamengo ensaiava um contra-ataque para decretar a vitória. E ele aconteceu aos 18 minutos, mas foi concluído com muita displicência. Após ótimo passe de Rafinha, Rodolfo avançou sozinho até a grande área, driblou Jefferson e, apesar de o gol aberto, mandou por cima.

Sem ameaçar a meta de Felipe, o Botafogo teve de se atentar às jogadas rápidas do rival puxadas por Rafinha. Apesar de conseguir trabalhar mais a bola no ataque, a equipe errava o passe final.
Naquela altura do duelo, o camisa 11 rubro-negro havia dado passes para Hernane e Ibson definirem a partida. Às costas de Márcio Azevedo, o atacante ganhava campo e não era parado pelo rival.

Apesar das chances desperdiçadas, o Flamengo administrou a vantagem até o fim, mantendo a invencibilidade na competição. São, agora, seis vitórias e um empate.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 0 BOTAFOGO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 17/02/2013 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ)
Renda e público: R$ 855.270,00 / 22.227 pagantes
Cartões amarelos: Ibson, Cáceres e Elias (FLA); Lodeiro e Cidinho (BOT)
Cartões vermelhos: Não houve
Gols: Hernane 3'/1ºT (1-0);
FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, González, Wallace, João Paulo; Cáceres, Ibson (Cleber Santana 36'/2°T), Elias, Carlos Eduardo (Rodolfo/intervalo); Rafinha e Hernane (Igor Sartori 27'/2°T). TÉC: Dorival Júnior
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Bolívar, Antônio Carlos, Márcio Azevedo; Júlio César, Fellype Gabriel (Jadson 16'/2°T), Lodeiro, Seedorf; Vitinho (Cidinho 12'/2°T) e Bruno Mendes (Sassá/intervalo). TÉC: Oswaldo de Oliveira

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Bruno Mendes busca a história e a boa forma do ano passado no Botafogo


Bruno Mendes treina forte Foto: 
Alexandre Cassiano / 14.11.2012 /
Como um raio, Bruno Mendes chegou e todos os problemas foram resolvidos. Com sete gols em oito jogos, logo caiu nas graças da torcida. Mas uma dívida do Guarani, seu ex-clube, lhe colocou no meio de um problema enorme e seu passe, então comprado por empresários ingleses voltou para o time de Campinas e o tirou das últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.

A volta aconteceu em 2013 com a sonhada camisa da seleção brasileira sub-20. Mas o vexame dado pela equipe que foi eliminada na primeira fase do Sul-Americano. Bruno admitiu que o ocorrido na Argentina foi a pergunta mais respondida do ano até aqui.

- Era uma equipe boa, bastante qualificada. A maioria dos jogadores já tinha jogado nos profissionais. Infelizmente não deu certo. Nem sempre a gente vai estar bem e vai dar certo. Foi inesperado. Vamos ver se em outra seleção supera essa marca (ruim) que a gente deixou. A volta ao Botafogo não foi das melhores e Bruno não vem marcando gols como no ano passado. Se está longe de ser contestado pela torcida, já ganhou a firme defesa de seu treinador.

- A camisa de forma nenhuma (está pesando). O Bruno teve uma mudança forte na vida dele ao chegar ao clube. Vinha de uma rotina de jogos até que houve o imbróglio judicial. Ele é um adolescente e sentiu isso. Uma mudança brusca em sua vida. A ascensão foi enorme também. As férias aconteceram e ele não voltou para o Botafogo, mas para a seleção. Outra relação, com outros companheiros. Tudo isso afetou. Estamos todos empenhados em fazê-lo retornar ao ritmo anterior e acredito que em breve voltará a ser o jogador do ano passado - defendeu Oswaldo de Oliveira.

Mas 2013 não trouxe só decepções. A camisa 38, que usou quando chegou ao clube foi para o fundo do armário. Com a saída de Vitor Junior, Bruno ficou com a histórica camisa sete de craques inesquecíveis como Mané Garrincha, Jairzinho e, mais recentemente Túlio Maravilha;

Bruno Mendes comemora gol Foto:
Rafael Moraes / 10.11.2012
- Fiz meu primeiro gol já com a sete (contra o Macaé). Não ando fazendo, mas tenho certeza que ainda sairão mais gols com a 7 que foi de um grande ídolo do Botafogo e passou por outros grandes jogadores. Fico feliz de usar - conta Mendes, que recebeu elogios do último camisa 7 que fez história por General Severiano.

- O Túlio deu uma entrevista que se eu precisasse de qualquer coisa me dava umas dicas. É muito gratificante, muito legal ter esse carinho. Ele querendo me ajudar, dar conselhos. Tenho uma família boa que me da apoio. E não foi só Túlio Maravilha que rasgou elogios a Bruno Mendes. O craque Seedorf, que tem o dobro da idade do atacante, fez queetão de defender o atacante pelo início de gols com poucos gols:

- O Bruno não teve problema nenhum, Está fazendo o trabalho. O atacante não precisa fazer gols sempre, jogamos de maneira diferente. Não é como o Fluminense, em que todos trabalham para o atacante (Fred). Temos quatro ou cinco que chegam com frequência. O Bruno sentiu o peso da camisa, pois ela pesa para qualquer um. Ele começou há pouco tempo e jogando em alto nível. Pelo que fez a expectativa era alta, mas isso é normal. Um gol por jogo é difícil. Em breve, voltará a fazer. Não coloco pressão, pois o resultado do time é o que interessa. Se o time esta ganhando, ele esta fazendo algo de bom - garantiu Seedorf.

Bruno Mendes marcou contra o
Vasco Foto: Marcelo Theobald
Aos 16 anos, Bruno chegou ao Guarani e teve uma carreira fulminante até os profissionais. O atacante ganhou um apelido que o comparou com um dos grandes atacantes brasileiro: novo Careca.

- Ele me falou para ficar sempre bem posicionado que eu ia continuar vingando no futebol. Ele é um ídolo, né? O apelido é muito bom, mas tem o peso. Sempre encarei de forma positiva.

Em seis meses no Rio, já fez o que todo turista faz quando chega a Cidade Maravilhosa e visitou o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Mas o que esse paulista de Cruzeiro gostou mesmo foi a praia, que sempre vai.

- Entro no mar e relaxo. Não sou de sair. Sou da piscina, da praia. Às vezes vou ver minha família na minha cidade ou fico no videogame jogando futebol, é claro. Sempre que não tem treino à tarde vou dar um mergulho. Não pego onda mas gosto muito. Espero conhecer todas as praias.

Aos 18 anos, Bruno é ciente da sua responsabilidade e quer ganhar títulos para ver seu nome na história. Comprado por um grupo de empresários ingleses que o vincularam ao Macaé e emprestaram ao Botafogo até o fim do ano, ele sabe que o futuro está em suas mãos:

- Vai depender de mim. Não depende do empresario nem de ninguém. Mostrando meu futebol, focado e com equilíbrio vou estar bem visto e aparecendo em tudo que é lugar. Hoje em dia os empresários influenciam um pouco e são importantes para colocar no time, essas coisas. Mas são os jogadores é que tem de ter cabeça para ir bem.

Rodrigo Stafford/ http://extra.globo.com

Em ascensão, Rafinha e Vitinho são protagonistas de Flamengo e Botafogo



Promessas se enfrentam e podem fazer a diferença no clássico deste domingo no Engenhão, pela Taça Guanabara




Rafinha e Vitinho - Flamengo x Botafogo (Fotos: André Portugal e Bruno de Lima)
Rafinha e Vitinho fazem duelo
 este domingo no Engenhão
(Fotos: André Portugal e Bruno de Lima)
O clássico deste domingo entre Flamengo e Botafogo, às 18h30, no Engenhão, não será caracterizado somente pelos jogadores consagrados que entrarão em campo, como Elias e Seedorf. A partida, que terá transmissão em tempo real pelo LANCENET!, será marcada também pelo duelo de promessas, que têm apenas 19 anos.

Rafinha, pelo lado rubro-negro, e Vitinho, pelo alvinegro, ganharam muita projeção neste início de ano. Com boas atuações, os jovens supriram as carências no setor ofensivo de ambos os elencos e, atualmente, são titulares absolutos.

No clube da Gávea, Rafinha atuou em todos os jogos do Campeonato Carioca como titular. Embora a velocidade e a habilidade o caracterizem dentro de campo, o que chama mais a atenção dos companheiros é a humildade e o foco que o jovem tem para ajudar o Flamengo.

– Passo a maioria do meu tempo ao lado do Rafinha. Somos companheiros de quarto na concentração e, além disso, costumamos ir juntos à igreja. Ele é um garoto muito tranquilo, tem os pés no chão. Apesar de saber desse sucesso inicial, também tem noção de que a trajetória ainda é longa – disse Léo Moura, elogiando o jovem rubro-negro.

Diferentemente do atacante do Flamengo, o meia Vitinho não começou a temporada como titular no time do Botafogo. Ele ganhou espaço quando Andrezinho se machucou, abrindo espaço para que o jovem fosse titular na 4 rodada. A equipe alvinegra venceu por 4 a 0 e a atuação do menino foi bem-vista por todos no clube de General Severiano.

Antes de disputar o primeiro clássico como profissional, Vitinho comentou a expectativa com a qual tem convivido para o jogo.

– É clássico. A torcida leva a rivalidade a sério. Quero entrar e ir bem junto com meus companheiros. Quero que a torcida confie em mim e no time – comentou o jovem.

Clube faz blindagem a Rafinha
A rápida ascensão de Rafinha fez com que o jovem ganhasse notoriedade na mídia. Preocupada com a joia rubro-negra, a diretoria do Flamengo tem feito uma espécie de blindagem ao atacante.

Após a ótima atuação na vitória por 4 a 2 sobre o Vasco, o jogador de 19 anos começou a ser blindado pelo clube, evitando que ele dê entrevistas fora do CT do Ninho do Urubu, deixando-o falar apenas nas coletivas.

Essa atitude da diretoria rubro-negra não é uma novidade. O clube já havia agido desta forma com Adryan. Na temporada passada, quando emplacou uma sequência de jogos como titular, o meia, que tem apenas 18 anos, também fora aconselhado a não conceder entrevistas, deixando-o bastante distante da imprensa.

Vitinho relembra rivalidade na base
Apesar de ser o primeiro clássico contra o Flamengo que Vitinho fará entre os profissionais, o garoto já tem experiência neste confronto nas categorias de base.

Entre vitórias e derrotas, o jogador afirma que a rivalidade entre as jovens promessas é muito maior. Além disso, garante que teve mais boas atuações do que ruins:

– Na base, a rivalidade nos clássicos é ainda maior do que entre os profissionais. Mas é clássico, cada um tem uma história diferente para ser vivida. Uns eram bons, outros ruins. Acho que no geral tive mais boas atuações do que ruins nos clássicos. É difícil eu mesmo falar das minhas atuações, mas acho que foi isso mesmo.

Neste ano, Vitinho já jogou contra o Fluminense. No empate por 1 a 1, entrou no segundo tempo e foi muito bem.


Pedro Leanza, Vinícius Perazzini e Walace Borges - Rio de Janeiro (RJ)
LANCENET! 


PRÉ-JOGO>Fla x Bota: camisas 10 de diferentes gerações se enfrentam no Engenhão


Rubro-Negro estreia Carlos Eduardo, que tenta retomar a carreira e sonha com a Copa. Artilheiro do time, veterano Seedorf conduz o Alvinegro


As 36 anos, Seedorf tem a história que Carlos Eduardo, de 25, sonha escrever. O holandês, craque do Botafogo, é uma referência no futebol mundial e coleciona admiradores. Um deles é o principal reforço do Flamengo neste início de temporada. Neste domingo, eles se encontrarão pela primeira vez no clássico, válido pela sétima rodada da Taça Guanabra, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão. Será um confronto inédito, de dois jogadores de gerações distintas, mas talentosas. Mais jovem, Carlos Eduardo sabe do que Seedorf é capaz.

- Não o enfrentei em nenhum momento na Europa. É conhecido mundialmente, tem uma qualidade técnica muito alta, faz o Botafogo jogar. Não podemos deixá-lo livre - disse o meia-atacante rubro-negro.

Quase nove meses depois da saída de Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo volta a ter um camisa 10. Carlos Eduardo chega com a responsabilidade de conduzir o reformulado time rubro-negro. Um jovem que ainda acumula planos e que espera estar na Copa do Mundo do ano que vem. Depois de dois anos de poucos jogos no futebol europeu, CE10 vai estrear. O técnico Dorival Júnior ainda não decidiu se ele começará. O jogo pode garantir a classificação da equipe: para isso, basta vencer, pois chegaria a 19 pontos e não seria mais alcançada.

O camisa 10 do Botafogo é gabaritado. Seedorf é multicampeão e construiu uma carreira brilhante na Europa por alguns dos principais clubes do mundo, jogou a Copa de 1998 e desde a chegada ao Brasil, no segundo semestre do ano passado, encanta pelo talento e pelo profissionalismo. No Carioca de 2013, participou de quatro jogos, sendo que começou um no banco. Foram quatro gols e duas assistências. É o artilheiro e o pilar do time.

Com 14 pontos no Grupo A, o Botafogo também garante o primeiro lugar de sua chave se vencer o clássico. A motivação tanto do Rubro-Negro como do Glorioso é grande para garantir o primeiro lugar geral da fase inicial daTaça Guanabara. Quem conseguir isso joga pelo empate tanto na semifinal como numa eventual decisão.

Rodrigo Nunes de Sá apita a partida. O Premiere exibe o jogo ao vivo para todo o Brasil através do sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.




Flamengo: Dorival Júnior não divulgou a escalação. Ele garante que Carlos Eduardo vai estrear, mas não antecipou se será como titular. Se não for, Cleber Santana entra no meio-campo, e o esquema passará do 4-3-3 para o 4-4-2. Outra dúvida do técnico: Cáceres ou Amaral. A provável formação: Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres (Amaral), Ibson e Elias; Carlos Eduardo (Cleber Santana), Hernane e Rafinha.

Botafogo: com a confirmação do veto a Marcelo Mattos, o técnico Oswaldo de Oliveira vai escalar o lateral-esquerdo Julio Cesar, ex-Flamengo, na posição, já que Lucas Zen e Gabriel ainda não estão em condições de jogo. Com isso, a formação será: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Bolívar e Márcio Azevedo; Julio Cesar, Fellype Gabriel, Seedorf, Lodeiro e Vitinho; Bruno Mendes.




Flamengo: Thomás, com lesão no tornozelo direito, e Nixon e Gabriel, que fazem reforço muscular, não jogam. Mattheus não será relacionado. Segundo Dorival, ele está atrás de Renato, Cleber Santana e Rodolfo na fila de meias.

Botafogo: Gabriel participou de um coletivo depois de uma série de lesões na coxa direita, mas não tem condições de jogar. Lucas Zen, Renato e Andrezinho estão entregues à preparação física, mas apenas o terceiro pode participar do clássico, ficando no banco de reservas. Já Marcelo Mattos, com uma torção no tornozelo direito, e Gilberto, com uma lesão na coxa direita, estão vetados.



Flamengo: Carlos Eduardo não disputa uma partida oficial desde 6 de dezembro e nos dois últimos anos esteve apagado no futebol europeu. Mas a hora de retomar os planos chegou. Neste domingo, ele entrará em campo com a camisa 10 rubro-negra pela primeira vez.

Botafogo: cada vez mais firme na posição de titular, Vitinho é uma das grandes atrações do time neste começo de temporada. O jogador ainda está em busca de seu primeiro gol no ano.




Dorival Júnior, técnico do Flamengo: “Que a equipe mantenha a postura que vem apresentando, que jogue com o comprometimento que vem tendo, fazendo com que os resultados aconteçam. Novamente um clássico, certeza de grande jogo, duas equipes brigando pelo resultado. Vamos aguardar. Espero que o Flamengo esteja preparado para fazer um grande jogo”.

Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "Cada jogo tem sua importância, e esse é decisivo. Não há a menor dúvida da força que a vitória sobre o Flamengo pode exercer no time. Provavelmente, ambos vão se classificar e ainda podem se encontrar numa fase mais avançada da competição".




* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.

* Os últimos cinco jogos disputados entre Flamengo e Botafogo terminaram empatados: 0 a 0 e 1 a 1 no Brasileiro de 2011; 0 a 0 no Carioca de 2012; e 0 a 0 e 2 a 2 no Brasileiro de 2012.

* O Botafogo nunca venceu o Flamengo no Engenhão. As duas equipes já se enfrentaram em dez oportunidades no estádio, com duas vitórias do Flamengo e oito empates.

* Apesar de toda a tradição do clássico, Flamengo e Botafogo decidiram apenas cinco vezes o Campeonato Carioca, com três conquistas do Rubro-Negro e duas do Alvinegro.




Flamengo e Botafogo se enfrentaram em jogo válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, no dia 1º de dezembro. O clássico pouco valia, mas acabou marcado por muita luta e empenho. Os garotos Sassá e Nixon marcaram os primeiros gols da partida para suas equipes. Vitor Júnior e Vagner Love completaram o placar, que ficou no 2 a 2. O Flamengo entrou em campo com: Paulo Victor, Wellington Silva, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Cáceres, Mattheus (Hernane) e Adryan (Wellington Bruno); Vagner Love e Nixon (Paulo Sérgio). Já o time alvinegro foi formado por: Renan; Lennon (Cidinho), Brinner, Fábio Ferreira e Lima; Jadson, Gabriel (Renato), Fellype Gabriel, Seedorf (Vitor Júnior) e Lodeiro; Sassá.
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