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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Alerj retira de pauta projeto de lei para tombar pista de atletismo do Nilton Santos



Autores do PL querem compromisso para reformar o Estádio Célio de Barros



O projeto de lei que pedia tombamento da pista de atletismo do estádio Nilton Santos não será mais votado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A proposta foi retirada da pauta desta quarta-feira depois de reunião entre representantes do Botafogo e os deputados responsáveis.


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Estádio Nilton Santos, concedido ao Botafogo até 2051 — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O encontro aconteceu na Casa, entre dirigentes alvinegros e os deputados estaduais André Ceciliano (PT) e Chiquinho da Mangueira (PSC), que assinam o PL 6306/2022. Representou o clube social o presidente Durcesio Mello, além de outros associados. Do lado da SAF alvinegra esteve o gerente jurídico Jonas Marmello.


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Para retirar o projeto da pauta, os deputados pediram um compromisso de John Textor, acionista majoritário da empresa alvinegra, para reformar o estádio Célio de Barros, que faz parte do complexo Maracanã. Ceciliano, que também é presidente da Alerj, adiantou a proposta nas redes sociais.




Sem vencer há quatro jogos, Botafogo busca recuperação no Brasileiro (https://ge.globo.com/video/sem-vencer-ha-quatro-jogos-botafogo-busca-recuperacao-no-brasileiro-10877272.ghtml)


O lado alvinegro se mostrou aberto a negociar e pretende cooperar com o poder público. Ao mesmo tempo, os dirigentes defenderam a importância das reformas no Nilton Santos não só para o clube, mas como forma de revitalizar a região do bairro do Engenho de Dentro.


- Nossa visão para o Nilton Santos honra a história de uma maneira produtiva, como um caminho para o desenvolvimento econômico na Zona Norte do Rio por gerações. Mais 150 dias por ano de futebol, shows, restaurantes, encontros, programas comunitários. Botafogo sonha com todo o Rio. Por favor, escutem - pediu Textor nas redes sociais, na última terça-feira.


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Dirigentes do Botafogo em encontro na Alerj — Foto: Divulgação


O Nilton Santos é um ativo do município do Rio de Janeiro e está cedido ao Botafogo até 2051. Para continuar a utilizar o estádio, a nova SAF comandada pelo empresário americano pediu permissão para fazer reformas profundas, entre elas a retirada da pista de atletismo. A proposta teve apoio da prefeitura, mas faz a comunidade olímpica reagir negativamente.


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Botafogo chega a acordo e encaminha compra de Jeffinho junto ao Resende

 


Clube manifesta que vai exercer opção de compra junto ao Gigante do Vale e tem acordo salarial com o atacante; apenas processos burocráticos separam a assinatura do contrato





Jeffinho em ação pelo Botafogo. Jogador se destacou rapidamente no time e deve ficar (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



A permanência de Jeffinho no Botafogo não deve ser um problema. A diretoria do clube chegou a um acordo salarial com o jogador e encaminhou a compra dos direitos econômicos junto ao Resende e, consequentemente, a permanência do atacante no clube.


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O Glorioso já havia manifestado junto ao Gigante do Vale que compraria o jogador em definitivo.


Jeffinho está emprestado ao Botafogo até novembro, e o Alvinegro tem uma opção de compra em valor fixo até este período.


A questão pelo final feliz passava mais mesmo pelas negociações envolvendo o Botafogo e o jogador, que vai receber um aumento salarial. A tendência é que o novo contrato deve ser assinado até 2026.

As partes ainda não assinaram o acordo por processos burocráticos envolvendo o Resende, o próprio Alvinegro e a parte do jogador, mas a parte complicada já foi superada e tudo está bem encaminhado para um final feliz.


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Jeffinho chegou a receber propostas de outros clubes brasileiros na última janela, mas se comprometeu com o Alvinegro e afirmou aos empresários e à diretoria que queria continuar no clube de General Severiano.

Contratado inicialmente para o time B, o camisa 47 apareceu "do nada" na equipe principal para suprir uma série de lesões no sistema ofensivo, mas aproveitou as chances que teve e não saiu mais. Ele tem um gol e duas assistências em 12 jogos pelo clube.


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Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)

Demitir ou bancar? Como times da Série A agiram em fases como a de Castro no Botafogo



ge levanta respostas e resultados de outros clubes que tiveram instabilidade nesse Brasileirão



Em 14º no Brasileirão, o Botafogo não vive seu melhor momento na temporada: nos últimos 12 jogos, soma apenas uma vitória. O aproveitamento de 39% faz pairar sobre parte da torcida uma certa desconfiança no processo prometido por John Textor, que colocou Luís Castro como responsável para conduzir o futebol do clube.


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Das arquibancadas do Nilton Santos, já surgiram vaias ao técnico português, que demonstrou desconforto com a situação. Em um clube estatutário - como o Botafogo era antes de virar SAF -, provavelmente a demissão de um treinador com 39% de aproveitamento já teria entrado em pauta. Agora, o time de General Severiano vive momento profissional que promete estabilidade ao treinador em toda a temporada.





Luis Castro, técnico do Botafogo — Foto: André Durão



Em outros 13 times da Série A, a demissão foi a solução encontrada para uma possível melhora na tabela. Mas será que é melhor mesmo demitir? As equipes que trocaram o comando técnico reagiram no Brasileirão? Quem bancou seu treinador se deu bem ou mal? Para tentar desvendar essa resposta (ou pelo menos oferecer mais um ponto de reflexão no assunto), o ge levantou como os times da Série A agiram em momentos instáveis na temporada, como é o do Botafogo atualmente.


O balanço começa a partir da quinta rodada do Brasileirão. O critério foi adotado levando em consideração dois elementos: 1) uma amostra de apenas quatro jogos é insuficiente para analisar o desempenho de um treinador no campeonato; 2) no início do torneio, algumas demissões ocorreram por insucessos nos Estaduais e em fases preliminares da Copa do Brasil e Sul-Americana (ou seja, a campanha no Brasileirão não foi o motivo principal).


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Apenas uma demissão teve reflexo positivo na tabela de classificação: a de Paulo Sousa, no Flamengo. O português deixou o time na 14ª posição (onde o Botafogo se encontra hoje). Agora, o Fla é o terceiro. Nas outras cinco trocas no comando técnico, os times ou não reagiram no Brasileirão ou então caíram ainda mais na tabela. Confira o levantamento completo:


Quem demitiu:

Cuiabá: demitiu Pintado depois da eliminação para o Atlético-GO na Copa do Brasil. No Brasileirão, sua última partida foi na quinta rodada, quando perdeu para o Santos por 4 a 0. Na ocasião, estava na 11ª colocação. Hoje, é o 16º e está um ponto acima do Z-4.

Juventude: demitiu Eduardo Baptista na 13ª rodada. Estava na lanterna, onde continua até hoje, sob o comando de Umberto Louzer.

Atlético-GO: demitiu Louzer após ser derrotado pelo Atlético-MG na sétima rodada. O time estava em 19º, mesma posição de hoje.

Flamengo: demitiu Paulo Sousa após derrota para o Bragantino, pela 10ª rodada. Estava em 14º na tabela, hoje é o terceiro.

Santos: demitiu Fabian Bustos após eliminação nos pênaltis nas oitavas da Sul-Americana para o Deportivo Táchira. O argentino deixou o time na 15ª rodada, na 9º posição. Hoje, o Santos é o 8º.

Atlético-MG: demitiu o turco Mohamed após empate em 1 a 1 com o Cuiabá, pela 18ª rodada, quando os mineiros ocupavam a terceira posição. Hoje, o Atlético-MG é o sétimo.

Coritiba: demitiu Gustavo Morínigo depois de perder para o Atlético-MG na 22ª rodada e entrar no Z-4, onde ainda está.

Ceará: depois da saída de Dorival Junior, que optou por comandar o Flamengo, os alvinegros foram atrás de Marquinhos Santos, que assumiu na 12ª rodada (na 15ª colocação) e foi demitido cinco rodadas depois na mesma posição em que encontrou o time.


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Quem bancou, mesmo no Z-4:

Avaí: contratou Eduardo Barroca em fevereiro. Ele ainda ocupa o cargo, mesmo na 17ª posição, com 32% de aproveitamento (em 23 jogos, são seis vitórias, cinco empates e 12 derrotas).

Fortaleza: não demitiu Vojvoda, mesmo depois de ter passado o primeiro turno inteiro dentro do Z-4, na lanterna. Hoje, o time é o 13º na tabela depois de emendar quatro vitórias seguidas no returno.

Goiás: contratou Jair Ventura na segunda rodada. Durante o primeiro turno, o time oscilou entre a zona de rebaixamento e as primeiras colocações fora da degola. Time manteve o técnico e hoje é o 11º no Brasileirão.


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Demissões no início do Brasileirão por ordem cronológica:

Athletico-PR: demitiu Alberto Valentim na primeira rodada e Fábio Carille três rodadas depois. Carille sofreu goleada por 5 a 0 do The Strongest, na Bolívia, pela Libertadores.

América-MG: demitiu Marquinhos Santos na primeira rodada, quando perdeu para o Avaí por 1 a 0.

Inter: demitiu Cacique Medina entre as duas primeiras rodadas do Brasileirão, quando empatou com o Guaireña no Beira-Rio pela Sul-Americana.

Fluminense: demitiu Abel Braga depois de empatar com o Santa Fe, da Argentina, no Maracanã, pela Sul-Americana. O Brasileirão estava na terceira rodada.





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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro