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terça-feira, 10 de maio de 2016

Nunca me conformarei com vice-campeonatos!



OPINIÃO DO TORCEDOR


AUTOR: Carlos Sergipano (perfil no Facebook) 

Vem com o BOTAFOGO! ‏@Viva_BOTAFOGO  (perfil no Twitter)




Há 6 minutos
(Imagem da internet)
Eu sou BOTAFOGUENSE desde que entendo por gente. E é como muita tristeza que passo a escrever as palavras abaixo. Perdemos no domingo e perdemos muito!

Não. O tema aqui não será a ausência do mosaico do nosso lado. Quando tem é bonito, bacana, e atrai uma parcela mais new generation ou teen da torcida do BOTAFOGO. Mas acho que o Torcedor não precisa saber que tem mosaico pra ir ao Estádio. Nem o time precisa de mosaico para se motivar a jogar buscando a vitória. Ainda mais quando vale troféu.

O escrevente talvez esteja velho demais para esse novo momento do futebol, em que as câmeras da transmissão por vezes flagram pessoas nas arquibancadas mexendo em seus celulares, smartphones, etc. Isso em uma decisão com o time dela precisando reverter uma desvantagem e o jogo saindo faísca a cada dividida.

Merecem os parabéns aqueles que cantaram, gritaram e empurraram o time. São os guerreiros de sempre, contando com o reforço de alguns lutadores de ocasião. No entanto é uma pena que o empate/derrota no jogo final faça com que na Arena BOTAFOGO na Ilha do Governador tenhamos apenas os guerreiros de sempre. Já que a frustrante perda do título fatalmente afastará os demais.

Falemos agora sobre a diretoria, que merece os aplausos por ter tirado da cartola a solução da Ilha pra ter uma casa no Rio. Porém não dá para aceitar manifestações como “somos finalistas de novo” ou “somos vencedores por que chegamos à final”. As expressões até se contradizem. Se chegar á final é rotina, você não pode se contentar apenas com isso. Tem de buscar o passo seguinte: ser CAMPEÃO! Algumas daquelas palavras entre aspas foram pronunciadas pelo Presidente do Clube. Também por isso o BOTAFOGO é tratado como um coitadinho pela imprensa, como se fôssemos um Audax, um estranho no ninho. Meu BOTAFOGO é GIGANTE e não pode se contentar com vice-campeonato. Infelizmente essa gestão do Presidente Pereira ficará marcada por uma façanha negativa que é um freguesia vergonhosa contra um rival que sempre batemos em finais. Venceram-nos em duas finais estaduais consecutivas, e acumulamos 3 empates, 4 derrotas e NENHUMA vitória contra eles nos 7 jogos realizados durante a atual gestão.

Não é o intuito aqui fomentar uma teoria da conspiração, mas coincidentemente o rival acima é aliado da atual gestão BOTAFOGO em questões políticas junto à Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Federação esta que voltou a estreitar seus laços com aquele clube após o retorno de um velho conhecido ao posto de mandatário da agremiação. Isso para alguns Torcedores é complicado de digerir, pois já vimos em 2009 um filme que envolveu: um almoço entre cartolas na véspera de uma final, um gol contra, e mais dois jogos com Maracanã cheio e muita renda.

Quanto ao time, é louvável o trabalho que Ricardo Gomes fez? É. Mas o que fizemos demais? Vencemos todos os pequenos do Rio? Vencemos, mas era mera obrigação. Vencemos todos clássicos? Não. Nossa campanha nos clássicos é medíocre: 2 V, 4E e 2D. Contudo, fomos melhores que os rivais em 6 desses 8 jogos. Esse foi o mérito do time de Ricardo. O problema é que não conseguimos transformar isso em gols e vitórias. Abramos parênteses para voltar a falar da diretoria que não disponibilizou ao treinador peças com a qualidade ofensiva necessária para matar as partidas. O sistema adotado pelo treinador, privilegiando a marcação à saída de bola dos adversários é muito eficiente na primeira e na segunda parte da missão: acuar o contendor, e roubar a bola no campo inimigo. Mas infelizmente (responsabilidade da diretoria) nos falta a qualidade para executar a terceira etapa da missão do sistema: fazer gols.

Especificamente acerca da decisão, já havíamos dominado o primeiro duelo e sentido o gosto amargo de um revés injusto, com o agravante da falha do ídolo Jefferson. E no domingo quando abrimos o placar, e tínhamos tudo para encurralar o adversário assustado, como encurralamos no início do jogo, nossa defesa protagonizou uma falha bisonha e infantil no futebol. Não pode um time com os experientes Jefferson, Luis Ricardo, Carli, Emerson Silva, Bruno e Salgueiro permitir que em um lance de falta a ser cobrada para a área, com tempo para organizar a marcação, o armário Rafael Vaz seja acompanhado de perto pelo baixinho lateral Diego. E olha que Rafael Vaz não tem uma fisionomia nada discreta. O zagueiro vascaíno tem quase 2 metros de altura, e uma cabeleira black power avistável de longe. Não é possível que ninguém tenha notado o rapaz ali sendo vigiado por um Alvinegro bem menos alto. E é básico do futebol que os mais altos de um time marquem os mais altos do outro. No lance do gol vascaíno tínhamos Carli, Emerson, Bruno, Ribamar e Luis Ricardo para marcar Vaz, Riascos, Rodrigo, Julio do Santos e Marcelo Mattos. Eram 5 contra 5. E como alguém pode explicar que Diego estivesse acompanhando Rafael Vaz??? Cobrada a falta, a bola cruzou a pequena área encontrou a cabeça do alto zagueiro que não tomou conhecimento da tentativa de marcação do pequeno Diego. Bola cruzada na pequena área é do goleiro, não é? E onde estava Jefferson? Parado na linha do gol sem reação à cabeçada mortal do rival.

A saída do lateral Diogo Barbosa nos atrapalhou? Sim. Muito. Éramos melhores no 1º tempo até ali. Depois o jogo se equilibrou, pois passamos a não contar com as jogadas pelas laterais. Na direita entrou o inseguro Diego e na direita improvisava-se com o torto Luis Ricardo. Não obstante, aos 8 minutos do 2º tempo em uma boa reposição de Jefferson, escorada por Ribamar para a subida de Diego à linha de fundo, seguida de cruzamento perfeito e complementada de cabeça por Leandro para o fundo do gol, nós acabamos com a vantagem deles no placar agregado. Gol nosso e esmorecimento do lado de lá.

Poucos minutos depois, chegamos perto de ampliar em jogada parecida com a do tento inicial: cruzamento de Diego para Leandro. A zaga deles afastou.

Aos 13, bandeira e juiz inventaram uma falta em um lance de “malandragem” de Madson numa disputa de bola com Emerson. Nenê cobrou a infração mal assinalada, e já foi detalhado como e porque sofremos o empate.

Na sequência tentamos chegar algumas vezes, mas sem aquele ímpeto de decisão de campeonato em que alguém enfia o pé na bola com vontade de furar a rede. Nas alterações de Ricardo tirou Salgueiro (que mostrou ser fogo de palha até agora) para a entrada de Luiz Henrique que nada fez também. Depois foi obrigado a sacar o machucado Leandro (que estava cheio de confiança pra jogar) dando lugar a um preguiçoso e improdutivo Neilton. Percebe-se que Geirton ficou até o apito final, mesmo após perder uma grande chance e em outro momento ser desarmado no bico da área por Andrezinho deitado!!! Quase no final ainda houve tempo para um momento fair play quando os jogadores de lá faziam cera descarada. Viva os cordeirinhos tolos e derrotados.

A cabeça do torcedor fica inchada. E a dos jogadores e cartolas??? Mais importante que a resposta a tal pergunta é trazer um bom atacante goleador, ao menos um bom meia (o ideal seria a chegada de dois), e recuperar o lesionado Diogo para a disputa do Campeonato Brasileiro. Não se pode correr o risco de uma nova queda para a série a ser disputada pelo rival de domingo.


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*Conteúdo publicado também em zefogareiro.com.br




Victor Luis deve estrear. Marquinho e Maranhão são relacionados e viajam


Dos quatro reforços para o Brasileiro, apenas Anderson Aquino está fora da partida contra o Juazeirense, na quinta. Ribamar, Airton, Carli e Diogo também não jogam




O Botafogo viaja nesta terça-feira, para Juazeiro-BA, com desfalques, mas também novidades na bagagem. Marquinho, Geovane Maranhão e Victor Luis foram relacionados e podem estrear contra o Juazeirense, na quinta, pela Copa do Brasil. O lateral, inclusive, deve ser titular na vaga de Diogo Barbosa, lesionado.

Dos quatro reforços para o Campeonato Brasileiro, apenas e Anderson Aquino não terá condições de jogo. O atacante defendeu o Linense na competição e por isso não pode jogar a Copa do Brasil pelo Botafogo. 


Victor Luís deve ser titular e fazer sua estreia contra o Juazeirense (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Se terá reforços, o Botafogo também tem desfalque. Diogo Barbosa, que saiu machucado no domingo contra o Vasco, está fora. Com dores, Carli também não viaja, assim como Airton, que está sendo preparador para retornar na estreia do Campeonato Brasileiro, domingo, contra o São Paulo.

Como a viagem é longa até Juazeiro, o Botafogo não treina nesta terça na Bahia. Nesta quarta, o grupo fará reconhecimento do gramado do Estádio Adauto Moraes, palco da partida de quinta-feira. Se vencer por dois gols de diferença, o clube carioca elimina a partida de volta.

O Botafogo enfrenta o Juazeirense, na quinta-feira, às 19h15, no Estádio Adauto Moraes, pela segunda fase da Copa do Brasil. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Entre a emoção e a razão, Ricardo Gomes fica e traça metas no Botafogo


Emocionado em reunião com a diretoria, Ricardo Gomes confirma permanência, mas também faz planos e volta a pedir reforços para o Campeonato Brasileiro




Ricardo Gomes nunca teve a intenção de deixar o Botafogo, mas balançou com a proposta do Cruzeiro. Tanto que a permanência do treinador surpreendeu não somente o clube mineiro, como pessoas próximas a ele. O técnico recusou uma gorda oferta salarial para seguir no Rio de Janeiro.

A sequência do trabalho no Botafogo foi definida em reunião no início da tarde de segunda-feira, em General Severiano, marcada pela emoção. Com as presenças do presidente Carlos Eduardo Pereira e do vice-executivo Luis Fernando Santos, diretoria e treinador trocaram elogios e chegaram a um acordo salarial, tratado como bom por ambas as partes. O vice-geral, Nelson Mufarrej, e o vice de futebol, Cacá Azeredo, também participaram de parte do encontro, que durou cerca de duas horas.
 
Ricardo Gomes sorridente após reunião que definiu permanência no Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)



Na reunião, Ricardo Gomes se emocionou. O treinador é grato pelo Botafogo ter lhe aberto as portas no ano passado, quando retornou ao futebol, após quatro anos afastado por conta de um problema de saúde. Ricardo saiu leve e sorridente do encontro, com uma expressão de alívio pelas partes terem chegada a um acordo.

No entanto, entre a emoção e a razão, Ricardo Gomes tem planos. Ele não quer que o Botafogo entre no Campeonato Brasileiro para brigar na parte de baixo da tabela. Para isso, tem metas para surpreender novamente, assim como no Campeonato Brasileiro.

Reforços
Não é de hoje que Ricardo Gomes pede jogadores experientes para a disputa do Campeonato Brasileiro. No entanto, ele reforçou que o Botafogo vai precisar de reforços para alcançar seus objetivos na temporada. As posições já são conhecidas: um armador e um centroavante, que chegue para assumir a camisa 9 alvinegra. O nome do argentino Hernán Barcos segue em pauta.


Evolução da garotada
Desde que chegou ao Botafogo, Ricardo Gomes sempre fala que o bom treinador é aquele que faz seus jogadores melhorarem. E a evolução dos mais jovens é motivo de orgulho para ele. A ideia é fazer com que o amadurecimento do futebol de jovens como Emerson, Fernandes, Leandrinho, Ribamar, Luís Henrique e Sassá não pare no Carioca. Evoluir é a palavra de ordem.


Brasileirão sem susto
Muita gente prevê o apocalipse, mas Ricardo Gomes quer provar que o Botafogo tem condições de fazer bonito no Campeonato Brasileiro. O planejamento é fazer com que o time fique sempre na primeira parte da tabela e passe sem sustos pela competição.


Por Marcelo BaltarRio de Janeiro