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sábado, 10 de fevereiro de 2024

Empresário elogia Textor e diz que não há obrigatoriedade para Luiz Henrique deixar o Botafogo



Thiago Reggiani foi um dos reponsáveis pelo retorno do jogador ao Brasil e conta detalhes da negociação mais cara do futebol




A novela pelo retorno do atacante Luiz Henrique ao Brasil levou cerca de dois meses e envolveu diferentes personagens. A negociação complexa, comanda pelo empresário Thiago Reggiani, ainda deixa dúvida entre os alvinegros sobre a possibilidade ida do jogador para o Lyon no meio do ano. Em entrevista ao ge, o agente explicou que não há obrigatoriedade nesse movimento.






Luiz Henrique estreia pelo Botafogo no clássico; veja lances (https://ge.globo.com/video/luiz-henrique-estreia-pelo-botafogo-no-classico-veja-lances-12336637.ghtml)



- Esse tema do contrato é complexo. Existe? Sim. Mas não podemos falar porque está em segredo. Mas não é que ele tem a obrigatoriedade. Ele pode escolher se vai ou não - disse o agente.




Luiz Henrique ao lado da família, André Mazzuco e empresário — Foto: Reprodução



Luiz Henrique assinou por cinco anos com o Alvinegro. Por contrato, ficou acordado que Luiz Henrique poderá deixar o Botafogo rumo ao Lyon (outro time de John Textor) no meio de 2024 ou começo de 2025.


Thiago foi uma das pessoas envolvidas nos trâmites entre jogador, o Real Betis e os clubes interessados. Ele está com jogador desde abril de 2021 e o auxilia nessa "retomada", que começou com o interesse do Fluminense, clube que o formou, passando pelo desejo do Corinthians, conversas com dirigentes do Flamengo, até chegar ao Botafogo, que o contratou.



Thiago Reggiani foi um dos responsáveis pelo retorno do jogador ao Brasil — Foto: Arquivo pessoal


A ideia da mudança de ares surgiu em outubro, quando a empresa que agencia o jogador começou a negociar com alguns clubes da Europa e do Brasil para uma possível saída dele - por empréstimo ou venda. Na época, o atacante havia começado a temporada com uma pequena lesão, que o fez perder a regularidade e, com isso, o time espanhol aceitou negociá-lo.


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Mas, recuperado, voltou à titularidade, fez boas atuações e os espanhóis voltaram atrás: só aceitariam uma saída por venda - não mais empréstimo.



- O Betis deixou claro que já não iria mais emprestá-lo e só aceitaria perder o jogador em uma eventual venda com o valor estipulado em, no mínimo, 20 milhões de euros - contou Thiago.




Roger sobre Luiz Henrique: "Tem poder para ser decisivo" (https://ge.globo.com/sportv/programas/selecao-sportv/video/roger-sobre-luiz-henrique-tem-poder-para-ser-decisivo-12338983.ghtml)


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Com o valor alto e em meio à temporada, a situação ficou complicada na Europa já que os elencos, em grande parte, já estão montados e não havia mais possibilidades de grandes contratações. Somado a isso, a política de fair play financeiro foi um agravante para mantê-lo no Velho Continente.


- Até então, o Botafogo não havia surgido nas negociações. Mas, a partir do momento em que o Textor entrou em contato com a gente (Thiago Reggiani e Stefano Castaña, agentes e sócios na AIS Football), as tratativas avançaram rápido. Desde o início ele deixou claro que queria comprar o atleta e gostaria de saber o valor de venda - disse.


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Luiz Henrique e John Textor — Foto: Reprodução


Na percepção de Thiago, a postura do dono da SAF alvinegra foi “agressiva e ágil”, o que foi primordial para a viabilização do negócio - que se arrastava entre tratativas em diferentes clubes.


Textor foi até a casa de Luiz Henrique e apresentou um projeto que, de acordo com o dirigente, foi desafiador e interessante. Nele, Luiz seria um dos principais nomes dessa sequência de reconstrução do Botafogo e poderia ser fundamental para que o clube voltasse a brigar por títulos.





Luiz Henrique e família viajam para o Brasil ao lado do staff — Foto: Reprodução


O atacante de 23 anos, que estava bem adaptado à Espanha, feliz e tinha a intenção em permanecer por lá, mudou de ideia. As conversas com o americano foram o suficientes para estimulá-lo a voltar ao Brasil.


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- Como o Grupo Eagle possui clubes na Europa, o atleta seguiria com a possibilidade de continuar a sua trajetória no continente após a passagem pelo Brasil, mas sem um retorno pré-estipulado. Vale destacar que não há uma obrigatoriedade para o Luiz ir para o Lyon no meio do ano.



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Fonte: Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro