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domingo, 15 de novembro de 2020

Escalação do Botafogo: Éber Bessa é novidade contra o Bragantino; Honda e Cavalieri voltam ao time


Meia fará estreia como titular na primeira partida com o comando da nova comissão técnica. No banco, Pedro Raul, Rhuan e Marcinho voltam a ser relacionados. Cesinha pode estrear


O meia Éber Bessa será a grande novidade no time titular do Botafogo contra o Bragantino, na próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador ganhará chance na primeira partida da nova comissão técnica alvinegra.


O Botafogo deve jogar com: Diego Cavalieri; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu e Victor Luis; Zé Welison, Caio Alexandre e Honda, Bruno Nazário, Éber Bessa e Matheus Babi.



Meia fará o primeiro jogo como titular — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A informação foi publicada primeiro pelo jornalista Thiago Franklin. A escalação foi definida na tarde deste domingo, no último treino antes da partida. A atividade foi comandada pelo auxiliar Emiliano Díaz, que voltou do Paraguai na noite do último sábado após acompanhar a cirurgia do pai e técnico do Bota, Ramón Díaz.


Além do camisa 22, outras novidades no time titular serão os retornos do goleiro Diego Cavalieri e do meia Honda, desfalques na última rodada por problemas físicos. No banco, voltam a figurar entre os relacionados os atacantes Pedro Raul e Rhuan. Além de Marcinho e Cesinha, que podem fazer a estreia na temporada.


Este será o primeiro jogo do Botafogo com novo comando. Mesmo sem Ramón, os jogadores foram preparados durante toda a semana pela nova comissão técnica que desembarcou no Brasil junto do treinador argentino.


Com 20 pontos, o Bota só depende de si para sair da zona de rebaixamento nessa rodada. O time carioca faz duelo direto contra o Braga, que soma os mesmos 20 pontos na tabela. Vasco e Athletico-PR, que estão logo acima do Z-4, estão com 22.



    FontePor Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Invicto no Botafogo, técnico do Sub-20 explica o sucesso: "Qualidade e dedicação dos atletas"


Ricardo Resende tem nove vitórias e dois empates à frente da base alvinegra, com 25 gols marcados e apenas quatro sofridos nas 11 partidas que fez até agora



O time não vinha tendo resultados que agradassem a diretoria, então o Botafogo resolveu mexer e deu mais certo do que o imaginado. Veio uma pessoa de fora depois da tentativa de ter alguém que conhecesse o clube à frente da equipe. Se você pulou o título desta matéria, já deixamos claro que não estamos falando do futuro de Ramón Díaz, mas sim do futuro do Botafogo: a categoria Sub-20.


Se a fase no time profissional não é boa, a garotada na última categoria de base antes do profissional tem dado muitas alegrias para a torcida alvinegra. Invicto desde a chegada de Ricardo Resende, os garotos acumulam cinco vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro e 11 jogos sem perder contando com o Campeonato Carioca da categoria.



Ricardo Resende chegou ao Botafogo e desde então o clube não perdeu — Foto: Fabio de Paula/Botafogo



O ge conversou com o invicto técnico para tentar entender um pouco mais o que está por trás do sucesso dos meninos. Segundo ele, o mérito é todo dos garotos, que conseguiram entender rápido o que ele imaginou para o time.


- Realmente esse nosso início de trabalho tem sido muito bom. Conseguimos quatro vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro, o que nos colocou entre os oito melhores colocados (a quinta foi conquistada neste sábado e o time subiu para a sétima colocação), classificamos em primeiro do grupo na Taça Rio e chegamos agora nas semifinais da competição. Acredito que o principal motivo para esse bom momento é a qualidade e a dedicação dos nossos atletas.


- Hoje o Sub-20 do Botafogo têm muitos jogadores de alto potencial. Percebi que eles tiveram facilidade para assimilar o trabalho e para entender as ideias de jogo durante os treinamentos. Então, estou muito satisfeito por contribuir positivamente com o desenvolvimento deles.


A arrancada do Botafogo de Ricardo Resende tem novas etapas já nesta semana que vai entrar. Pelas semifinais da Taça Rio, o time enfrenta o Bangu às 15h (de Brasília) na quarta-feira. No domingo que vem, encara o Goiás fora de casa no mesmo horário. Se mantiver a boa fase pode até virar vice-líder da competição, a depender de uma combinação de resultados.



Nas 11 partidas que tem à frente do Botafogo são 25 gols marcados e apenas quatro sofridos — Foto: Fabio de Paula/Botafogo



Confira outros tópicos da conversa com o técnico. Tem Matheus Nascimento, nomes no profissional e mais...


Do que você já conhece do elenco, quais nomes podem pintar no profissional em breve?


- Pude notar, desde que cheguei, que a integração entre base e profissional no Botafogo é muito forte. Temos atletas já com vivência no futebol profissional, como por exemplo, o Ênio e o Navarro, que atuaram em partidas. Também o Andrew, Wesley e Romildo, que tiveram a oportunidade de serem relacionados. Então, temos muitos jovens de destaque aqui e que podem chegar ao time principal em breve. Tenho a certeza que o professor Ramón Díaz terá a oportunidade de conhecê-los e, com toda a sua experiência, saberá o melhor momento para lançar esses meninos.


De maneira geral, a organização do futebol brasileiro está sofrendo por conta da pandemia, principalmente com o calendário. Como isso está afetando a base e o Botafogo especificamente?


- A pandemia realmente afetou o calendário do futebol brasileiro e, por consequência, também o calendário de futebol de base. Mesmo sendo um ano atípico, a CBF e Federação Carioca conseguiram organizar as competições com segurança e estamos tendo a chance de trabalhar a formação dos nossos jovens.


E como faz para gerir um elenco dividido em dois grupos diferentes, entre Carioca e Brasileirão?


- Por conta da longa sequência de jogos, muitas vezes bem próximos um do outro, a diretoria do Botafogo nos apresentou um planejamento para atender as duas competições do Sub-20 sem ser tão desgastante, com um número de atletas um pouco maior e também oportunizando os mais jovens em alguns jogos. Conscientizamos os atletas que as duas competições são importantes e que o Botafogo deve sempre estar entre os melhores. É um processo que tem dado certo e acredito que vamos colher bons frutos em breve.



O novo técnico do profissional chegou elogiando os jovens do Botafogo. Já houve contato com vocês, da base, para alinhar objetivos?


- É muito importante para a base do Botafogo ter um técnico experiente como o Ramón Díaz. Como já destaquei, encontrei um trabalho de integração muito legal aqui no Botafogo. A comissão técnica sempre acompanha os jogos da base e muitos atletas treinam diariamente no Estádio Nilton Santos. O Tiano, nosso gerente da base, e o Túlio Lustosa, gerente de futebol do profissional, estão sempre em contato e isso facilita demais o trabalho.


- Ainda não tivemos esse primeiro contato com o professor Ramón, até porque ele precisou voltar ao seu país, mas tenho a certeza que isso acontecerá no seu retorno. Torço para que ele tenha uma pronta recuperação e que volte o quanto antes para nos ajudar.


Nos últimos tempos o Botafogo revelou treinadores que conseguiram espaço na Série A. Para ficar em três exemplos, Jair Ventura, Felipe Conceição e, o mais recente, Bruno Lazaroni. É um histórico que te deixa confiante para seguir os mesmos passos?


- É algo que nos motiva. Com isso, o Botafogo mostra que valoriza também os seus profissionais. Realmente, além de revelar jogadores, o clube revelou ótimos treinadores para o cenário do futebol brasileiro. Mas, em relação ao meu trabalho, estou muito tranquilo e feliz de estar conduzindo a equipe Sub-20. Vou trabalhar para alcançar títulos e formar atletas com uma mentalidade vencedora para o profissional. Agradeço a diretoria, em especial ao Manoel Renha e ao Tiano, pela oportunidade.


Recentemente o Matheus Nascimento voltou em parte para a rotina nas divisões de base. Já teve contato com ele? É um garoto que exige uma atenção especial?


- Sem dúvidas, o Matheus Nascimento é uma joia do Botafogo. Acompanhei alguns jogos do Sub-17 e é um menino que apresenta um diferencial enorme. Ainda não tive a oportunidade de ter um contato direto, pois ele esteve disputando o Brasileiro Sub-17 e agora está com a Seleção Brasileira. Caso seja possível, será um prazer contar com ele no Sub-20 e poder ajudá-lo em seu processo de formação como atleta.



FontePor Thayuan Leiras — Redação do ge