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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Botafogo se entende com Portuguesa-RJ e conversa com Chay para finalizar renovação


Diretoria e representante do jogador se reuniram durante a semana para acertar detalhes, e negociação está na fase final para garantir permanência do atacante



Chay está perto de ser jogador do Botafogo em definitivo. Ainda em empréstimo pela Portuguesa-RJ, jogador e clube conversam para acertar os últimos detalhes da contratação e garantir a permanência do grande destaque do time em 2021. As reuniões realizadas nesta semana fizeram o acordo avançar.


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Chay marcou sete gols na Série B — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Antes, o Botafogo já se encontrou e ouviu os termos da Portuguesa-RJ. A princípio, o contrato previa pagamento de R$ 500 mil, mas a Lusa flexibilizou. Os dirigentes já sabem das condições e avaliam que a questão está fechada de clube para clube.


Agora, a troca de passes é entre diretoria e atleta. Além da valorização natural de Chay, também entra na negociação o bônus que Chay tem a receber pela contratação, previsto em contrato. As conversas acontecem para equalizar essa parte no futuro.



- A gente tem acompanhado de uma forma mais estruturada, com indicadores de performance, o desempenho individual e coletivo do grupo. Toda boa oportunidade, quando a gente percebe que precisa reforçar, a gente se debruça toda ela. O Chay ocupa um espaço no coração da torcida e no nosso coração, só que esse espaço veio junto com a valorização das condições do atleta - disse o CEO Jorge Braga na última quinta-feira.




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Pelo destaque no primeiro semestre tanto na Lusa quanto no Bota, Chay também despertou interesse de outros clubes. Houve até expectativa por proposta do exterior, mas o acordo em General Severiano já estava caminhando.


Pesou, também, a boa adaptação do jogador, que deixou claro o desejo de permanecer desde o início. Chay vive bom momento, é um dos artilheiros da Série B e quer estabilidade com o nascimento do filho, Eron, que tem menos de um mês.


O atacante virou titular absoluto com pouco tempo de Botafogo e já fez sete gols em 14 jogos. Isso depois do destaque no Campeonato Carioca, com a boa campanha da Portuguesa. No Estadual, marcou cinco vezes em 13 partidas.



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Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro

Análise: sem Chay e com falha do goleiro, Botafogo sofre primeira derrota com Enderson Moreira


Em jogo de dois tempos diferentes, time sente falta do meia-atacante, perde intensidade e tem pouca aproximação entre setores do meio-campo e ataque



Situação comum na temporada, o Botafogo fez um jogo de tempos distintos no Estádio Germano Krüger, na noite da última quinta-feira, pela 17ª rodada da Série B. Apesar de sofrer um gol no início, o time de Enderson Moreira dominou o Operário-PR no primeiro tempo. Mas com a chuva forte e alterações sem efeito, a equipe não manteve a pegada na etapa final e sofreu a primeira derrota sob o comando do treinador, quebrando a sequência de quatro vitórias seguidas.


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Botafogo sentiu ausência de Chay em derrota no Paraná — Foto: André Jonsson/OFEC


O revés por 1 a 0, no entanto, tem um vilão. Não fosse pela falha de Diego Loureiro, que saiu mal no gol marcado por Paulo Sérgio, o Botafogo teria assegurado ponto importante fora de casa. Acabou a rodada sendo ultrapassado pelo time paranaense, que agora soma dois pontos a mais.


O jogo foi intenso nos primeiros minutos. O Botafogo teve bom início, mas acabou surpreendido pelo gol do Operário aos 7 minutos. O lance esfriou o time carioca, que sentiu o choque e deixou de pressionar o adversário. Mas, na metade final da primeira etapa, a equipe recuperou a consciência.


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Melhores momentos: Operário-PR 1 x 0 Botafogo, pela 17ª rodada do Brasileirão Série B



O grande problema foi a ausência de Chay, poupado por desgaste muscular. Sem o meia-atacante, o Botafogo perdeu intensidade e teve pouca aproximação entre os setores de meio-campo e ataque. O centroavante Rafael Navarro sentiu falta do colega e teve atuação apagada. A escolha por Pedro Castro fazer a função mais adiantada no meio não funcionou, e o volante se movimentou pouco até ser substituído no segundo tempo.


No meio, quem mais participou foi Luis Oyama. Em nova chance como titular, o volante foi válvula de escape do time de Enderson e, quando se aproximou dos homens de frente, ajudou a construir lances de perigo contra o gol defendido por Simão. O goleiro do Operário, aliás, fez intervenções importantes. Chutes de fora e jogadas pelos lados foram as alternativas encontradas pelo Botafogo, que teve a melhor chance em cruzamento de Marco Antonio no travessão.


+ Atuações: Diego Loureiro falha em derrota para o Operário-PR





A Voz da Torcida - Pedro Dep: "Tínhamos totais condições de ganhar" (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-voz-da-torcida-pedro-dep-tinhamos-totais-condicoes-de-ganhar-9765254.ghtml)


Os primeiros 45 minutos estreitaram os laços entre Guilherme Santos e Pimpão. O atacante do Operário, que já defendeu o Botafogo, prendeu o lateral-esquerdo e impediu uma ação mais rápida do time alvinegro no ataque por aquele lado. Tanto tempo juntos fez com que os jogadores protagonizassem uma confusão na saída do intervalo. Enderson decidiu colocar Guilherme para esfriar a cabeça na parte final do jogo.



Foi a primeira das cinco substituições do técnico, que tentou colocar sangue novo para enfrentar a retranca adversária e as condições do gramado, mas as trocas não surtiram efeito - o que evidencia o problema de elenco curto do clube da Estrela Solitária. A noite chuvosa em Ponta Grossa fez do segundo tempo um jogo mais físico, com o Botafogo optando pela bola longa e pelas jogadas pelas laterais. O time chegou à frente, mas faltou acertar nas decisões.


O domínio que se viu na reta final do primeiro tempo não se manteve na segunda etapa. Os números comprovam: o Botafogo saiu de 12 para duas finalizações. E se Diego Loureiro decretou a derrota nos primeiros minutos, a arbitragem a confirmou nos minutos finais ao não marcar pênalti favorável aos alvinegros depois que a bola tocou no braço do jogador do Operário.


- No segundo tempo eles abaixaram as linhas, ficaram mais dentro do próprio campo e a gente teve algumas boas oportunidades de chegadas pelo lado e acabou que a gente se equivocou um pouco na tomada de decisão. Às vezes faltou atravessar a bola com um pouco mais de força entre a linha defensiva e o goleiro para a gente poder tocar. E o gramado foi encharcando também. Com a chuva constante ficou mais difícil e mais lento - avaliou Enderson.






A derrota não é coisa de outro mundo, principalmente pelas circunstâncias do jogo e após quatro vitórias consecutivas. O que não dá é pra perder confiança. O Botafogo mantém os 25 pontos e está a quatro do Sampaio Corrêa, último time do G-4. Para não ver a distância aumentar, a equipe vai buscar a recuperação em casa, às 18h15 do próximo domingo, diante do Brasil de Pelotas, pela 18ª rodada.



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Fonte: Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro