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quinta-feira, 24 de março de 2016

Bruno Silva volta aos treinos e fica à disposição de Ricardo contra o Vasco


Recuperado de uma fadiga muscular na panturrilha esquerda, volante participa de atividade fechada na manhã desta quinta-feira. Única mudança deve ser na lateral



Bruno Silva voltou! Um dia depois de ser poupado por conta de uma fadiga muscular na panturrilha esquerda, o volante treinou normalmente na manhã desta quinta-feira, em atividade fechada para a imprensa realizada na Escola Naval, e está à disposição de Ricardo Gomes para enfrentar o Vasco no domingo, em São Januário. Com isso, a única baixa do time titular do Botafogo em 2016 para o clássico será Luis Ricardo, que sofreu uma lesão muscular no adutor da coxa direita e só deve retornar ao time a partir da quinta rodada da Taça Guanabara. As outras ausências são de Sassá, que desde o ano passado se recupera de cirurgia para corrigir uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e só voltará a jogar no Campeonato Brasileiro, e Lizio, que está com a seleção boliviana disputando as eliminatórias da Copa.

Autor do gol da vitória sobre o Madureira, Bruno Silva voltou a treinar nesta quinta (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
No treino desta quinta, Ricardo não comandou coletivo e fez um trabalho técnico em campo reduzido, dividindo o elenco em quatro equipes. Apesar das portas fechadas, a tendência é que não haja surpresas na escalação, e o time tenha só a entrada de Diego na lateral direita como novidade. O jovem de 20 anos tem a concorrência de Octávio e Marcinho. Fernandes, que na última quarta treinou entre os titulares no lugar de Bruno Silva, retorna para ficar como opção no banco de reservas. A provável formação alvinegra tem Jefferson, Diego, Carli, Emerson e Diogo Barbosa; Airton, Bruno Silva, Rodrigo Lindoso e Gegê; Salgueiro e Ribamar.


O Botafogo está na segunda posição da Taça Guanabara, com quatro pontos. Neste domingo, enfrenta o Vasco, líder com seis, em São Januário às 16h (horário de Brasília). Se vencer, pode alcançar a liderança, caso o Flamengo tropece ou faça um melhor saldo de gols que o rival.

Por Thiago Lima/Rio de Janeiro/GE

Ainda sem parceiro master, Bota volta a adotar patrocínio pontual no Carioca


Empresa de distribuição de material de papelaria vai estampar a camisa alvinegra contra Vasco, neste domingo, e Volta Redonda, na quarta-feira.




O Botafogo terá um novo patrocinador pontual nos próximos dois jogos pelo Campeonato Carioca, contra Vasco neste domingo, em São Januário às 16h (horário de Brasília), e na quarta-feira contra o Volta Redonda também em São Januário. Trata-se da Papelex, empresa de distribuição de material de papelaria, que ficará estampada na parte de cima das costas dos jogadores alvinegros. Os valores não foram divulgados pelo Botafogo. Sem parceiro master há um ano, o clube volta a adotar os investimentos pontuais enquanto negocia um patrocínio fixo com a Caixa Econômica Federal - porém, a crise política no país dificulta o processo por ser um banco estatal.


- É um enorme prazer anunciar o patrocínio pontual da Papelex, uma empresa que viu no Botafogo um grande potencial para alavancar os seus negócios - afirmou o diretor comercial Nelson Sant'Anna ao site oficial do clube.

Novo parceiro comercial do Botafogo (Foto: Reprodução: Twitter)

No ano passado, durante o Campeonato Carioca, o Botafogo fechou com diversos patrocinadores pontuais: "Casa & Video", "Ricardo Eletro", "99Taxis", "Netshoes", "Zeex", "Naveg", "Supermercados Unidos"... Um deles causou polêmica quando o time entrou em campo anunciando o preço de um secador vendido na loja por R$ 49, e no segundo tempo voltou dez reais mais barato. Os valores não costumam ser elevados neste formato de parceria: para dois clássicos, o Alvinegro faturou R$ 140 mil com a venda das áreas no uniforme para cinco empresas, R$ 70 mil por partida, quantia insuficiente para quitar metade do salário de Jefferson, por exemplo. O Botafogo admitiu na época que teve pouco a ganhar com a comercialização de seus espaços publicitários, mas acreditava que o bom desempenho da equipe e a repercussão das ações seriam impulsos para movimentar seu caixa a partir de então, o que não se confirmou.

Por GloboEsporte.com / Rio de Janeiro / GE

Botafogo e São Paulo iniciam diálogo por acordo no caso Henrique Almeida


Depois de adiar audiência no Rio, Alvinegro tenta agendar reunião com Tricolor nos próximos dias. Grêmio aguarda um entendimento entre as partes para encerrar litígio



Atual clube de Henrique, Grêmio aguarda por acordo
 entre o Botafogo e o São Paulo (Foto: Eduardo Moura)
A novela Henrique Almeida continua sem previsão de encerramento. Os próximos capítulos envolvem Botafogo, ex-time do atacante com quem rescindiu contrato por meio de uma liminar, e São Paulo, onde ele foi revelado em 2009. Após adiar a audiência na 24ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro na semana passada, o Alvinegro já iniciou o diálogo, ainda de forma preliminar, com o Tricolor e estuda marcar um encontro nos próximos dias para tentar buscar um acordo. Os contatos têm sido feitos entre o diretor jurídico de futebol Gustavo Noronha e o advogado Anibal Rouxinol, pelo lado carioca, e com o diretor executivo de futebol Gustavo Vieira de Oliveira, do lado paulista. O Grêmio, atual clube do jogador, já se reuniu recentemente com o Botafogo no Rio e aguarda que as outras partes entrem em entendimento para não correr riscos futuros.


- É uma questão contratual, a gente viu desdobramentos de uma dívida com o Botafogo. Uma dívida garantida por direitos do atleta, a nossa posição é esperar para ver o que eles nos oferecem. Estamos abertos a encontrar uma solução, mas está tudo muito no início ainda - explicou Gustavo Vieira, filho do ex-jogador Sócrates, mas sem entrar em detalhes dos diálogos.


A ideia do Botafogo, que a princípio teria agradado aos representantes de Henrique e do Grêmio, é o atacante retirar a ação contra o clube na Justiça. Com isso, o Alvinegro, que busca uma indenização do Tricolor gaúcho pela contratação, daria-se por satisfeito com uma parte dos direitos econômicos do jogador para uma eventual venda futura. O percentual em questão é que está em debate e, numa segunda parte da negociação, seria repartido e oferecido ao São Paulo para quitar uma dívida de R$ 1,5 milhão referente à aquisição do jogador ainda na gestão de Maurício Assunção, em 2013. Se não houver consenso, há duas hipóteses: a primeira, mais remota, seria um acordo envolvendo apenas Botafogo, Grêmio e Henrique, permanecendo o litígio entre Alvinegro e Tricolor paulista; a segunda suposição seria cancelar as conversas e dar prosseguimento ao processo na Justiça até a última instância, cada um defendendo o seu.


Henrique obteve a rescisão com uma liminar na Justiça, em primeira instância, decisão que o Botafogo tenta derrubar. Diante dessa situação, o departamento jurídico do Grêmio formatou um contrato com cláusulas que protegem o clube, até porque o parecer é de que há "risco baixo" na contratação. Os direitos econômicos do atleta estavam divididos entre o Alvinegro (35%) e o Tricolor paulista (65%). No parecer gremista, porém, os direitos deixam de existir a partir do novo vínculo. Livre no mercado, o atacante assinou contrato por quatro temporadas com o Tricolor gaúcho após dar um "chapéu" no maior rival, o Inter. O Colorado negociava com o jogador e tinha até um acerto salarial, mas recuou nas tratativas por falta de garantias jurídicas.


Por Thiago Lima/Rio de Janeiro/GE