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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Quem vai ser o 9? Concorrência aumenta no Botafogo por posição de centroavante


Aguirre estreia com moral, Kieza faz as pazes com a rede, e Brenner segue como artilheiro do time, mas não marca há três jogos. Qual deles deve ser a referência no ataque alvinegro?










Um time com três atacantes com status de titular. Um esquema tático com três homens de frente. Se o futebol fosse uma ciência exata, os problemas do Botafogo seriam facilmente resolvidos. Mas Alberto Valentim nem precisa fazer contas para saber que terá uma dor de cabeça pela frente: Brenner, Kieza e Aguirre têm características diferentes, mas originalmente são da mesma função, o que aumenta a concorrência pela camisa 9 alvinegra a partir de agora.


Kieza chegou para ser o substituto de Roger no Botafogo e assumir a camisa 9 (até por isso seu apelido é "K-9"). Começou como titular com Valentim e teve um início promissor, fazendo gols nos primeiros jogos. Mas uma lesão na coxa direita atrapalhou a sequência e o fez perder espaço. Recuperado, o centroavante encerrou um jejum de quase três meses, mas tem sido improvisado como ponta-esquerda nas últimas partidas. Ele garante não ter preferência por posição:


– Nunca tive pretensão de estar centralizado, sempre joguei aberto também. A oportunidade que tiver tem que estar disposto a aproveitar da melhor forma possível.


Mas para funcionar pelos lados, Kieza precisa encaixar a recomposição. O problema é que a marcação não é a sua praia. Embora não admita, é centralizado que ele rende melhor. Prova disso é que três dos seus quatro gols pelo Botafogo são de centroavante, com conclusões na área e de primeira. Com ele de 9, o time fica com um ataque mais leve, de maior movimentação. Sua média com Valentim é de uma finalização a cada 59 minutos.





Reserva de Roger no ano passado, Brenner viu a diretoria procurar outro 9 no mercado e foi buscar em campo nesta temporada o seu status de titular. Já vinha estufando as redes antes mesmo da chegada de Kieza, e quando o companheiro se machucou aproveitou a brecha para se tornar o artilheiro da equipe em 2018, com oito gols. Porém, não marca há três jogos (seu último foi sobre o Grêmio), justamente agora em que a concorrência está aumentando.


Do trio, é o único que não tem características para ser improvisado na beirada. Porém, não é aquele centroavante fixo que só sabe jogar na área. Brenner recua muito para buscar jogo quando a bola não chega e pode fazer até a função de meia. Sua média de finalizações com Valentim é a maior da posição, uma a cada 45 minutos, e com ele o Botafogo ganha no jogo aéreo, no pivô (já deu uma assistência) e em cobranças de pênalti (nunca perdeu pelo Alvinegro).





Contratação mais badalada do clube, Aguirre chegou em março e demorou a ficar à disposição por conta da recuperação de uma cirurgia no joelho direito. Enfim liberado e em forma, o atacante estreou na vitória sobre o Fluminense. Foram apenas 18 minutos em campo, sequer deu tempo de finalizar. Mas a vontade com a qual entrou e uma arrancada já foram o suficiente para animar a torcida, ansiosa para ver mais nos próximos jogos.

Reforço com status de titular, o uruguaio tem tudo para ser forte concorrente a Brenner e Kieza. Com velocidade e explosão, suas características o fazem poder ser aproveitado também pelos lados do campo. Mas é a finalização, potente de pé esquerdo, o seu ponto forte. Com 1,86m, ainda tem estatura para o jogo aéreo. O técnico já avisou que pretende utilizá-lo nas três posições de frente em seu esquema tático, mas Aguirre não esconde sua preferência:

– Sinto que posso dar o melhor de mim como centroavante, mas também posso ajudar a equipe jogando de extremo. Obviamente que cada jogador sabe onde pode dar 100% e onde pode ajudar, e eu me sinto como um nove.

Qual dos três seria o seu camisa 9? Dê sua opinião nos comentários!


Fonte: GE/Por Thiago Lima, Rio de Janeiro

Jefferson deixa no ar possibilidade de não parar, mas explica motivos de possível aposentadoria






(Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)


​Antes convicto, Jefferson parece ter dúvidas sobre encerrar ou não a carreira ao término desta temporada. Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), no Nilton Santos, o goleiro foi questionado sobre o assunto novamente. Dessa vez, o ídolo alvinegro minimizou e disse que, no m



"Sobre a questão da aposentadoria, eu estou bem ciente da decisão que tomei. Como sempre falei, tem dois tipos de aposentadoria: aquele que se aposenta e aquele que o time aposenta você. Quero parar por cima, feliz. Claro que muita coisa pode acontecer até o final do ano. Vou pensar jogo a jogo para a gente terminar bem e, lá na frente, a gente resolver", disse.



Jefferson destacou que a grande atuação no clássico contra o Fluminense, na última segunda-feira (14), não foi o motivo para criar-se essa dúvida de parar ou não. O goleiro, de 35 anos, garantiu que está focado em terminar o ano bem e reforçou que a decisão de pendurar as luvas está ligada às condições físicas, financeira do clube e até pelo espaço perdido durante a lesão.



"O que eu tinha que falar sobre aposentadoria, falei. Estou bem certo. Não posso ficar nessa oscilação de faço um jogo bom e penso em continuar, faço um jogo ruim e penso em parar. A principio, vou parar com certeza no final do ano. Mas vamos deixar as coisas acontecerem. Só estou focado nos jogos", falou.


Fonte: Esporte Interativo

Vale vaga na final: Botafogo tenta dar troco no Corinthians pela Copa do Brasil Sub-20


Derrotado por 2 a 0 no jogo de ida em Bragança Paulista, Glorioso conta com reforços e vai para o tudo ou nada no Nilton Santos para manter vivo o sonho do título inédito para a base do clube





Lateral-direito Fernando é uma das armas do Botafogo para chegar à final (Foto: Divulgação / Botafogo)



Enquanto o profissional folga no meio da semana, o time sub-20 do Botafogo decide nesta quinta-feira sua vida na Copa do Brasil da categoria e tenta chegar pela primeira vez na final do torneio. Para seguir vivo na briga pelo título inédito, o Glorioso precisar dar o troco no Corinthians após perder o jogo de ida em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, por 2 a 0.


O time de Eduardo Barroca terá que vencer por três gols de diferença para classificar direto, ou por dois para levar a decisão para os pênaltis. Como no profissional, gol fora de casa não é critério de desempate. A partida será às 18h30 (de Brasília) no Nilton Santos com portões abertos para a torcida. Para ter acesso, basta comparecer com 1kg de alimento não perecível para doação.



Transmissão: SporTV (com Julio Oliveira e Paulo Cesar Vasconcellos)



Após vir jogando no Cefat, duelo desta noite será no palco principal do clube (Foto: André Durão)


Para ajudar no enorme desafio, o Botafogo terá as voltas do goleiro Diego e do zagueiro Luca, que voltam de suspensão. Mas Ezequiel e Rickson estão suspensos, e Ezequiel, machucado. Após ser convocado como auxiliar da seleção sub-20, o técnico Eduardo Barroca retorna e comandará a equipe. A provável escalação tem: Diego, Fernando, Gabriel Mentz, Luca e Jonathan; Caio Alexandre, Pedro Augusto e Jordan; Rodrigo (Rhuan), Mateus Jorge e Luan.


Campeão brasileiro sub-20 em 2016, o Botafogo já igualou sua melhor participação na Copa do Brasil da categoria: em 2013, chegou à semifinal e perdeu para o Criciúma. Nas demais edições do torneio, criado em 2012, o Alvinegro caiu na primeira fase três vezes: na estreia da competição, em 2014 e em 2017. E saiu na segunda fase em 2015 e 2016.



Fonte: Ge/Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro