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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Escalação do Botafogo: Luís Castro deve rodar time contra o América-MG pela sequência de jogos



Com confronto contra o Athletico Paranaense pela Copa do Brasil na quarta-feira, treinador vai poupar alguns atletas no Brasileirão




Com garantias de ser líder do Brasileirão após o final da 8ª rodada independentemente dos resultados, o Botafogo deve ir com um time misto para enfrentar o América-MG, às 19h deste domingo, no Estádio Nilton Santos.







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O time enfrentará o Athletico Paranaense na quarta-feira pelas oitavas de final da Copa do Brasil e a partida é vista com prioridade máxima internamente. O Alvinegro perdeu o primeiro jogo, em Curitiba, por 3 a 2.


Jogadores com alta taxa de desgaste físico serão preservados. O time só será definido após a atividade no fim de tarde deste sábado, a única visando o confronto contra o Coelho. De qualquer forma, a equipe vai rodar por conta do calendário pesado.





Luís Castro em Botafogo e Ypiranga — Foto: André Durão


Provável Botafogo: Lucas Perri; Daniel Borges, Adryelson, Cuesta, Hugo (Marçal); Marlon Freitas, Tchê Tchê, Lucas Fernandes; Gustavo Sauer (Janderson), Júnior Santos, Luís Henrique (Victor Sá).


Sem Tiquinho Soares, Luís Soares tem duas opções: deslocar Júnior Santos da ponta direita para ser o centroavante ou escalar o jovem Janderson, que é visto com potencial internamente mas ainda não foi testado em alto nível.



"Botafogo foi uma montanha-russa de emoções", diz Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/botafogo-foi-uma-montanha-russa-de-emocoes-diz-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11648454.ghtml)



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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Botafogo cede à pressão e tem queda de rendimento no segundo tempo em jogos recentes



Confrontos com Goiás, Athletico-PR e César Vallejo apontam queda de desempenho na etapa complementar e rendem críticas de Luís Castro



Apesar da vitória, o jogo contra o César Vallejo reacendeu um alerta no Botafogo. Nos últimos quatro jogos fora de casa, a equipe de Luís Castro tem contrastado atuações entre os dois tempos. Se na etapa inicial consegue se impor e ter efetividade nas oportunidades de gol, no segundo o rendimento cai e o time acaba cedendo espaços - e até o resultado - aos adversários.





O time levou gols no segundo tempo após estar em vantagem no placar contra Flamengo, Goiás, Athletico Paranaense e Universidad César Vallejo. Coincidentemente, os quatro jogos foram fora de casa.


Na noite da última quinta-feira, a equipe vencia o César Vallejo por 3 a 0, na Sul-Americana, mas voltou para o segundo tempo sendo atacado pelos peruanos, que conseguiram descontar para 3 a 2 e, por pouco, não empataram no último lance. O time volta para o Brasil com três pontos na mala, mas com um gosto amargo após queda de produtividade.





Júnior Santos em Athletico-PR x Botafogo — Foto: Vitor Silva / Botafogo


Coincidentemente, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR, o Botafogo também levava a vantagem no intervalo. Com gols de Tiquinho Soares e Luis Henrique, o time aproveitou as poucas oportunidades que teve e se colocou na frente da decisão. No entanto, encontrou um Furacão avassalador no segundo tempo, não suportou a pressão e cedeu a virada no primeiro jogo decisivo.




Athletico-PR 3 x 2 Botafogo - Melhores momentos - Jogo 1 das oitavas de final da Copa do Brasil 2023


- Tivemos uma segunda parte muito aquém do que deveria ter sido feito, a segunda parte foi sofrível. Sobre as bolas paradas, estávamos preparados. Agora, o Athletico conseguiu ter sucesso naquilo que era nosso momento defensivo. Há sempre uma ligação entre o mérito e o demérito da outra equipe. Eles tiveram muito mérito, mas nós também tivemos muitos erros nos setores defensivos - foi a avaliação de Castro em Curitiba.


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E apesar da boa campanha em casa no Brasileirão, a derrota para o Goiás, em Goiânia, pela 6ª rodada, também indicou problemas na volta do intervalo. O time, mesmo sem o controle do jogo, vencia por 1 a 0, mas cedeu o empate antes do término da primeira etapa. No segundo tempo, um time sem ímpeto viu o Esmeraldino virar.




Goiás 2 x 1 Botafogo - Melhores Momentos - 6ª rodada do Brasileirão 2023


- Ficamos instáveis e nervosos, e o Goiás ganhou confiança, estando estável defensivamente, mesmo quando passamos a dois pontas de lança, reagiu atrás - analisou.


Luís Castro já disse que o padrão de jogo adotado pelo time é ter a bola quando necessário - e tem obtido sucesso, principalmente no Brasileirão. No entanto, após a vitória no Peru, mencionou a falta de coragem para ter a bola no segundo tempo, o que teria motivado o time de Loco Abreu a quase empatar.





Luís Castro em Botafogo x Cesar Vallejo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


- A equipe não conseguiu gerir o jogo no meio campo adversário. Ao longo do jogo tentou chegar sempre chegar muito rápido à baliza. Não tivemos coragem de ter a bola durante o segundo tempo e convidamos o adversário para vir para cima de nós - disse logo após o jogo.



Para buscar os títulos que disputa em 2023, o Botafogo pode precisar de algo além do que tem feito no segundo tempo - ainda que as coisas têm dado certo Nilton Santos. E no próximo domingo, recebe o América-MG em jogo pela 8ª rodada do Brasileirão para defender a liderança no Brasileirão.


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Fonte: GE/Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro

Análise: Botafogo sofre além da conta no Peru, mas o que precisa ser ressaltado é a liderança



Time cai com substituições no segundo tempo contra o César Vallejo por atuações individuais ruins, mas 'titulares' controlam e constroem goleada fácil



O Botafogo deu um susto daqueles em Trujillo. Com um time de praticamente força máxima, construiu um 3 a 0 em ritmo de treino contra o César Vallejo no Estadio Mansiche, no Peru. Com a vantagem, Luís Castro fez substituições no intervalo, o time caiu porque os atletas que entraram estavam em outro ritmo e a equipe levou dois gols. No fim, vitória por 3 a 2 e liderança do Grupo A da Copa Sul-Americana.







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O que levar da bagagem de volta para o Rio de Janeiro? O copo meio cheio, com mais um topo em uma classificação - o time também é líder do Campeonato Brasileiro - com uma boa atuação; ou o copo meio vazio, com os reservas sofrendo nos últimos 45 minutos e a trave salvando o Alvinegro de levar o empate?


É preciso ter equilíbrio para analisar, mas o fato, independentemente da escolha, é um: o Botafogo volta para casa com a missão cumprida: o time é líder e depende apenas de si para conseguir a vaga direta para as oitavas da Sul-Americana. A equipe ainda enfrenta a LDU na altitude e, pela vantagem, pode empatar para, então, decidir contra o Magallanes em casa.


Em campo, a equipe comandada por Luís Castro 'passou o trator' no adversário na etapa inicial. Com o time principal, o meio-campo dominou as ações e não deu chance para o César Vallejo respirar. Quando tinha a bola, a posse era acionada para Victor Sá, que, em noite inspirada, fez um gol e deu uma assistência aproveitando as dificuldades dos peruanos no lado esquerdo.


A lição de superar um time tecnicamente abaixo foi feita com maestria, com um 3 a 0 construído de forma natural. O primeiro gol saiu em jogada de ligação direta, outro em bola parada e o último em trama trabalhada com toques de primeira até a finalização de Gustavo Sauer. Um Botafogo 'camaleão' com várias formas de atacar.




Botafogo na partida contra o César Vallejo pela Sul-Americana — Foto: Vítor Silva/Botafogo


As várias substituições no intervalo eram naturais pelo contexto. Três gols de vantagem, viagem longa e calendário pesado. Não há como culpar Luís Castro por isso. Os jogadores que entraram em campo, contudo, vieram em outra rotatividade. Philipe Sampaio, Luis Segovia e Raí foram mal e o time perdeu em intensidade, permitindo o crescimento do César Vallejo.


A equipe de Loco Abreu foi, aos poucos, aparecendo no campo ofensivo. Com bolas alçadas na área e jogadas em velocidade nos lados do campo, os peruanos assustaram, mas a trave salvou o Botafogo aos 50 do segundo tempo.


Susto, show, drama... Seja qual for o modo escolhido para falar sobre a atuação do Botafogo no Peru, um fato é absoluto e precisa ser ressaltado: o Alvinegro é líder do Grupo A da Copa Sul-Americana.




"Botafogo foi uma montanha-russa de emoções", diz Pedro Dep | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/botafogo-foi-uma-montanha-russa-de-emocoes-diz-pedro-dep-a-voz-da-torcida-11648454.ghtml)


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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro

Atuações do Botafogo: Victor Sá é o melhor em vitória na Sul-Americana



Veja quem se destacou e quem foi mal contra o Universidad César Vallejo




Lucas Perri [GOL]: não teve culpa no primeiro gol e fez algumas intervenções, mas poderia ter feito melhor no lance do segundo gol do César Vallejo. Nota: 5,5.


Di Plácido [LAD]: sofreu para marcar os pontas do time peruano nos duelos individuais e em velocidade. O segundo gol do César Vallejo, marcado por Noronha, nasce justamente em lance em 1x1 contra o lateral. Nota: 5,0.


Adryelson [ZAG]: impecável no alto. Levou a melhor sobre os atacantes e ainda teve bom posicionamento para marcar um gol. Nota: 7,5.


Cuesta [ZAG]: passou batido - no bom sentido. Não comprometeu e foi sólido na defesa. Nota: 6,5.


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Marçal [LAE]: caiu um pouco na pilha dos jogadores do César Vallejo no começo do jogo, mas se recuperou no decorrer e foi importante. Deu a assistência para o gol de Adryelson em boa cobrança de falta. Nota: 6,5.


Marlon Freitas [VOL]: deu a assistência para o gol de Victor Sá com lançamento primoroso, mas cansou no segundo tempo e deu muito espaço para o César Vallejo avançar. Nota: 6,5.


Tchê Tchê [VOL]: não comprometeu no ataque e na defesa. Foi substituído no intervalo após uma atuação ok. Nota: 6,0.


Eduardo [MEI]: muito intenso no meio-campo. Deu opção, correu para recompor e foi responsável por ligar o time da defesa ao ataque. Ainda iniciou a jogada do terceiro gol com um lindo toque de calcanhar. Nota: 7,0.





Victor Sá - César Vallejo x Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Gustavo Sauer [ATA]: mostrou disposição e correu bastante. Fez um gol em bonita jogada e foi participativo. Nota: 7,0.


Tiquinho Soares [ATA]: sumido em campo na maior parte do tempo. Até participou no começo e fez alguns pivôs, mas cansou na etapa complementar e pouco apareceu. Nota: 5,0.


Victor Sá [ATA]: melhor do jogo. Marcou gol, deu assistência e foi a principal válvula de escape do Botafogo em campo. Importante para quebrar a defesa e conseguir dribles. Nota: 8,0.


Entraram

Luís Segovia [ZAG]: entrou mal. Teve dificuldade para sentir o ritmo de jogo do César Vallejo e passou sufoco para marcar os pontas adversários na velocidade. Nota: 4,5.


Philipe Sampaio [ZAG]: entrou fora de ritmo. Falhou no gol do César Vallejo e perdeu o tempo de marcação, permitindo que Mena subisse sozinho. Além do lance, sofreu em outras oportunidades. Nota: 3,5


Raí [MEI]: teve um chute perigoso, mas não entrou no mesmo ritmo do meio-campo no primeiro tempo, fazendo com que o time perdesse em intensidade. Nota: 5,0.


JP Galvão [VOL]: ajudou mais no sentido de dar combate, mas foi mal nos passes quando teve a bola no pé. Nota: 5,5.


Júnior Santos [ATA]: entrou no fim do jogo. Sem nota.


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Fonte: Por Redação do ge — Trujillo, Peru