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domingo, 20 de novembro de 2022

Chegada de Luís Castro freia dança das cadeiras no Botafogo



Rotatividade no comando técnico do clube é a menor dos últimos cinco anos



A chegada da SAF e de Luís Castro deu uma estabilidade que o comando técnico do Botafogo não tinha há cinco anos. A contratação do treinador português freou a dança das cadeiras que movimentou o clube desde 2018, quando o trabalho longo de Jair Ventura que foi interrompido.


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Luís Castro em treino do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


Desde então, nada menos que 12 treinadores diferentes comandaram o elenco alvinegro. Dois deles foram demitidos e recontratados algum tempo depois, casos de Alberto Valentim e Eduardo Barroca. O rotatividade dos técnicos, levantamento do ge, traz os detalhes (clique e confira).



Técnicos do Botafogo desde 2018


2022: Enderson Moreira e Luís Castro

2021: Eduardo Barroca, Marcelo Chamusca e Enderson Moreira

2020: Alberto Valentim, Paulo Autuori, Bruno Lazaroni, Ramon Díaz e Eduardo Barroca

2019: Zé Ricardo, Eduardo Barroca e Alberto Valentim

2018: Felipe Tigrão, Alberto Valentim, Marcos Paquetá e Zé Ricardo


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Com o fim desta temporada, Castro completou oito meses de Botafogo. Nesse período, só Paulo Autuori, em 2020, teve tempo parecido. Só que, naquele ano, os jogadores foram comandados por nada menos que cinco treinadores diferentes. O resultado foi o rebaixamento para a Série B.




Rizek revela conversa da diretoria do Botafogo sobre futuro de Jeffinho (https://ge.globo.com/sportv/programas/selecao-sportv/video/rizek-revela-conversa-da-diretoria-do-botafogo-sobre-futuro-de-jeffinho-11117958.ghtml)




Clube resistiu a pressão


Neste ano, a caminhada teve turbulências. Nas redes sociais, alvinegros pediram a cabeça de Luís Castro algumas vezes, principalmente no momento do Brasileirão em que a equipe se aproximou da zona de rebaixamento. Apesar do barulho, o empresário John Textor não cedeu à pressão que costuma convencer a cartolagem brasileira.


Sócio majoritário da SAF, o americano sempre tratou o treinador como parceiro de um projeto de médio e longo prazo. O que fez o clube voltar a uma estabilidade no comando que começou com o acesso de 2015 e se perdeu temporadas depois.


Da chegada de Ricardo Gomes, ainda durante a Série B, até a saída de Jair Ventura, foram quase dois anos com apenas dois treinadores e quase uma continuidade de trabalho, já que Jair foi promovido após ser auxiliar técnico do clube. Foi o período de melhores resultados dos últimos tempos, com direito a G-5 do Brasileirão e chegada às quartas de final da Copa Libertadores.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro