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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Botafogo treina com Cuesta e Carli, mas sem Victor Sá para enfrentar o Corinthians



Zagueiros argentinos estavam no departamento médico




O Botafogo treinou na manhã desta quinta (28) com dois "reforços": as presenças de Victor Cuesta e Joel Carli, que estavam no departamento médico se recuperando, respectivamente, de fratura na face e desgaste muscular.




Victor Cuesta treina no Botafogo após fratura na face (https://ge.globo.com/video/victor-cuesta-treina-no-botafogo-apos-fratura-na-face-10798845.ghtml)



Cuesta ainda tem de treinar com um boné para proteger a cicatriz da cirurgia para inserção de uma placa de metal na face, após fratura em choque com Lucas Piazon no confronto com o Ceará. Ele ainda não faz trabalhos com contato, o que coloca em dúvida suas condições de jogo para enfrentar o Corinthians no sábado, pelo Brasileirão.


Já a presença de Joel Carli em São Paulo é mais provável. O zagueiro calçava chuteiras - o que indica que ele tem condições de treinar, algo que geralmente não acontece quando os jogadores vão a campo calçando tênis.




Cuesta aparece de costas, à esquerda do grupo do Botafogo, vestindo boné para proteger cicatriz na face — Foto: Renata de Medeiros


Victor Sá, por sua vez, não estava no gramado no tempo em que a imprensa teve acesso à atividade. Os jornalistas podem acompanhar os primeiros 15 minutos, quando o treino é comandado, principalmente, pelo preparador físico alvinegro, Betinho, e os auxiliares de Castro, João Brandão e Vítor Severino.


O atacante está no estágio final da transição entre o departamento médico e os trabalhos com bola. Ou seja: participa de treinos, mas ainda tem de realizar atividades específicas para se recuperar de lesão, que não foi informada pelo clube.


O Botafogo ainda treina na sexta para se preparar para o confronto com o Corinthians. Após o treino, a delegação viaja para São Paulo.O Botafogo


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Mezenga ressurge após trombose e queda para time B do Botafogo



Jovem zagueiro foi titular na última rodada do Brasileirão


Em um temporada que começou com um diagnóstico de trombose e continuou com uma queda para o time B, nem o jovem Lucas Mezenga acreditava que seria titular do Botafogo no Brasileirão tão rápido. O zagueiro ganhou lugar na equipe na última rodada, na vitória sobre o Athletico-PR, como prêmio de superação na carreira e na vida pessoal.

- Nem eu esperava (voltar ao time). Passei por um momento muito difícil, não estava mentalmente bem. Tentei não deixar abalar tanto, continuei trabalhando sério. Meu trabalho foi para voltar ao time principal e recuperar o espaço. Tive que voltar do zero, porque saí do elenco principal. Tive a oportunidade e tentei dar o meu melhor - resumiu o garoto de 20 anos.


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Em março, Mezenga foi diagnosticado com trombose venosa no braço direito e precisou passar por uma programação particular de treinos. Afastado do grupo de jogadores sem prazo de retorno, o defensor teve que ser acompanhado de perto pela equipe de médicos e preparadores físicos.




Lucas Mezenga em campo contra o Athletico-PR — Foto: Vitor Silva/Botafogo


- Foi muito difícil, estava em campeonato e me sentindo bem. Surgiu de uma forma que eu não esperava, foi muito difícil. Perdi o restante da competição, comecei a treinar longe do grupo. Não fiquei com a cabeça boa, fiquei abalado com isso tudo. Foi muito difícil lidar - lembrou.


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A recuperação demorou alguns meses. Nesse período, um novo treinador foi contratado, o Campeonato Carioca terminou e o Brasileirão começou. Mezenga voltou para o final da fila e desceu para o recém-criado time B. Só voltou ao elenco principal para a 13ª rodada rodada, em junho, quando conseguiu um espaço no grupo de cima.


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Ele agradou nos treinos e continuou entre os relacionados nas partidas seguintes, à espera dos primeiros minutos com Luís Castro. O primeiro jogo desde o problema médico foi contra o Atlético-MG, em 17 de julho. Uma semana depois, o jogador foi titular e deixou no banco Kanu, um dos capitães do time.



Marçal comenta sobre a volta ao futebol brasileiro e a ida para o Botafogo (https://ge.globo.com/video/marcal-comenta-sobre-a-volta-ao-futebol-brasileiro-e-a-ida-para-o-botafogo-10796762.ghtml)





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- Foram os primeiros contatos com o professor Luís e achei diferente. É outra cultura. Tive que pegar rápido no começo, tentei não ficar perdido. Estou aprendendo muito. Ele tem o espírito vencedor, passa isso nas falas, no olhar. É muito bom perceber isso. Vou tentar aproveitar esse tempo com ele - explicou.


Bate-bola com Mezenga

Como conseguiu trabalhar na recuperação da trombose?


Foi um trabalho todo separado do grupo. Quero agradecer aos preparadores físicos e a todo o departamento médico. Foi um trabalho individual para poder tratar e voltar bem, tive que ser monitorado de perto. Só depois de um tempo, com tudo certinho, eu pude voltar ao dia a dia.


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O que Luís Castro mais pede para os jogadores de defesa?


Ele cobra muito da linha defensiva a posição corporal. Não ficar reto, com os dois pés de frente. Ficar sempre na diagonal, ter atenção na bola aérea, nas linhas. E ter coragem para jogar, ir firme em todas as jogadas. São alguns dos detalhes que ele e a comissão insistem com a gente.




Lucas Mezenga no vestiário do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


A concorrência é pesada no seu setor. Reforços, capitães do time... Mas, para quem tem 20 anos, também é chance de aprender?

São muitos caras experientes na minha posição. Eu encaro como positivo, tenho que aproveitar. É sempre uma disputa sadia, e todos se ajudam pelo bem do Botafogo. Chegou mais um reforço que veio para somar.


Sampaio revelou conversas legais com você antes do jogo. Dentro de campo a parceria também funcionou?

O Sampaio é muito gente boa. Não só no dia do jogo, mas antes ele também falou muito comigo, deu vários toques. Falou o que ele já passou, que já esteve nesse momento. No dia do jogo, funcionou como motivação. Senti esse apoio dele também durante o jogo. É um cara muito experiente.


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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro